Poemas dia da árvore
(A mentalidade e o condicionamento cultural)
Quando chove o Gado se junta debaixo de uma árvore, provando que necessitam de abrigos. Milhares de Animais já morrem com raios e mesmo assim até hoje acham que Gados vivem à céu aberto e não precisam de abrigos.
Conflito
A nuvem escura tapou o sol!
Mas a luz, já estava na terra.
O vento pôs a árvore na terra mole.
Depois derrubou as árvores da serra.
O mar ameaçou toda a terra...
com suas ondas muito fortes.
Foi declarado ao lírio guerra,
por os ventos, dos bosques!
Mas a terra ajudou a árvore,
que não teve nada de grave.
A árvore no chão teve vida!
A árvore deu o seu fruto...
mesmo no chão caída!
E o sol deu sua luz, sobre tudo!
Cristo, Árvore da Vida, que mantém vivo o Corpo em que estou!
Por favor, perdoe-me por viver separado de ti durante muito tempo e deixa alimentar-me de ti!
Para que eu, em união contigo, cumpra o verdadeiro propósito da minha existência!
No teu tempo de bonança, planta e rega o amor,
a frondosa árvore da eternidade.
Em seu tronco te agarrarás, no teu tempo de tempestade.
É certo que sou uma selva e uma noite de escuras árvores; Mas aquele que não temer a minha obscuridade encontrará sob os meus ciprestes sendas de rosas.
Descobri que, às vezes, momentos marcam nosso corpo. Eles estão ali, alojados sobre a pele como sementes pintadas de surpresa, tristeza ou medo. E se você virar para um lado ou cair, uma delas pode se soltar, pode se dissolver no sangue ou fizer surgir uma árvore inteira. Às vezes, quando uma se solta, todas começam a se soltar.
«O Reino do Céu é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E se torna uma árvore, de modo que os pássaros do céu vêm e fazem ninhos em seus ramos.»
Amor é o sol que não cobra por seus raios. É o ar que preenche todos os recipientes por dentro e por fora. É o oceano que aceita todos os tipos de rios sem questionar suas origens. É a árvore que não se vangloria ao dar sombra e abrigo e curva-se para oferecer seus frutos. É a água do mar que dissolve as rochas da arrogância inflexível. É a água doce do rio que mata a sede de todos que vêm na sua praia. É o chamado do sábio que ama o que sabe e sabe o que ama."
A vida é assustadora, e é assustadora por uma razão, e a razão é que não importa qual ramo de uma vida a gente vive, somos sempre a mesma árvore podre.
- Fim sem Início
Do fim ao Inicio
poemas que levam ao vício ,
Quedas da vida mais um início ,
Levantar sem ser Oprimido ,
Opressores não se expressão falam
Falam asneiras e se acham em vantagem ,
A vida de uma pessoas não passa de uma mera miragem ?
Você levanta e nada disso aconteceu
Somente sua mente mente pra você .
NUM CAMPO DE GIRASSÓIS
e... juntos, caminharíamos
pelos campos de girassóis.
Conversaríamos à beira de
um rio e à sombra de uma
árvore nos beijaríamos.
Na relva suave nossos corpos
ansiosos se deitariam a ouvir
uma suave melodia vinda
de longe, bem distante,
onde o sol beija o horizonte.
Em delicada coreografia nos
amaríamos e depois exaustos
pelo amor, ao lado de Eros
a nos sorrir, descansaríamos!
Num lindo campo de girassóis!
Verluci Almeida
06/02/2006
Uma pessoa sem amigos!
É o mesmo olhar, que uma casa sem jardim
É o mesmo olhar, que um mar sem peixes
É o mesmo olhar, que um céu sem estrelas
É o mesmo olhar, que uma árvore sem frutos
É o mesmo olhar, que um filho sem mãe
É o mesmo olhar, que um domingo sem sol
É o mesmo olhar, que um mundo sem poesia
É o mesmo olhar, que Adão sem Eva.
SONETO DO IPÊ
O cerrado se prepara para a primavera
No chão cascalhado, a florada anuncia
Os ipês amarelos ornando de luz o dia
E o horizonte se vestindo de quimera
Sai o inverno, setembro, vem a ventania
E mal surgia, e caem sem assim quisera
Em implacável jornada, acatando a era
Atapetando o chão de matizada magia
E neste, veste e despe, a beleza gera
Espanto da sina acirrada em tirania
Do ipê ser algoz na sua pouco espera
No processo que penaliza a flor fugidia
Em ser uma desgarrada na atmosfera
Faz-se o prosseguir a vida em romaria
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano
MANACÁ DA SERRA NO CERRADO (soneto)
Plantei um manacá no cerrado
Para o chão ressecado florescer
Em flores bicolores, a irromper
Matizando o árido cascalhado
Já não me sinto só, o alvorecer
Tem um doce aroma de agrado
Com jeito de bafejo tão airado
Que abraçam todo o meu ser
O manacá da serra no cerrado
Trova com o vento um verter
Poético, se fazendo admirado
Árvore em flor, a transcender
O vazio num ato contemplado
Balsamizando os dias de prazer
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto, de 2016
Cerrado goiano
O amor é uma planta
É semente a germinar
A raiz finca na terra
Pra poder ramificar
Caule vai desenvolver
E depois vai florescer
E também frutificar
Todo silêncio é importante quando vai tomar decisões.
Fuja do barulho quando precisar pensar.
Se sentar no quintal vendo o vento na árvore balançar, pode ajudar!
Enquanto o mundo se move,
e no relógio o tempo passa,
neste espaço sem você,
apenas a saudade me abraça.