Poemas Despedida Morte

Cerca de 14807 poemas Despedida Morte

Através desse poema vou me descrever,
Sou um ser soberano e muitos ainda hão de me conhecer
As tragédias que estão acontecendo, não foram nada,
muito ainda irá acontecer.
Fique atento, pois a próxima tragédia pode estar perto de você.
Eu posso tirar, colocar, roubar, matar, causar.
Também posso temporariamente lhe agradar,
Vou deixar de “arrodeio” e logo me mostrar,
Sou a conhecida e apelidada morte.
Aquela que muitos ainda minha mão irá apertar.
Vou lhe buscar onde quer que esteja, disso num duvide não,
Vou lhe buscar mesmo se estiver no chão, num carro ou em um avião.

Inserida por EduardoPaixao

Gostaria de pensar que minha vida é algo além do que eu posso imaginar, como o cosmo hoje em dia - um universo infinito, cheio de surpresas- mas não, não sou capaz de imaginar algo tão complexo, e talvez essa seja a ilusão que me prende dos meus desejos, conceitos e até mesmo ao afeto por pessoas mais proximas. Como dever do ser humano, eu devia pelo menos tentar quebrar essa barreira, me livrando dessa prisão para que ele seja abranjida por todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza, mas sinto que não alcançarei completamente esse desafio, porem talvez se eu lutar pela sua realização me liberte.
Pode ser que um dia nos afastemos, e se esse dia chegar por favor me perdoe, a primeira coisa a fazer é permitir-se dizer adeus. Muitas vezes temos medo de finais, e assim não deixamos um adeus... Os adeus são temporários porque ninguém realmente sai, e se você se lembrar dessas duas coisas: que as pessoas estão sempre conosco porque estão dentro dos corações e em nossa memória, e a única coisa em que podemos depender é a mudança, talvez você me deixa ir.
Eu estou em guerra, e eu acho que a guerra é a coisa mais desprezível que existe. Prefiro deixar-me assassinar a participar dessa indignidade, amanho que não existe caminho para paz, talvez a paz seja o caminho, e por sinal, deve ser um um caminho cheio de espinhos e obstaculos.

Inserida por MarlosPezzin

<Chiquinho (Sexta-feira treze)>

Quando a morte nos abraça e segue caminhando a nosso lado, falando baixinho em nossos ouvidos os seus segredos mais bem guardados,
ela parece querer que ninguém desconfie que seus intentos são engenhosos:

- Uma queda da própria altura, um tropeção imbecil
e a cabeça explode em uma quina qualquer...
Quando a morte nos abraça pelo caminho
é o nosso descaminho que ela quer.

Não foi a cachaça maldita
nem esse bendito calor
caminhando pela rua do bairro, esquivou-se pra despedida
veio a morte enxerida e com um abraço apertado o golpeou.

Tentaram reavivá-lo... Não teve jeito!
Já estava confortável em seu leito chão.
Todos diziam que ele era um bom sujeito
mas agora caído, morto, duro e frio o que dirão?

Chamavam incessantes por seu nome:
- Chico! - Chico! - Chico! - Chico...
Tentavam reavivá-lo, faziam massagem em seu coração,
respiração artificial, preces a Nossa Senhora Aparecida...

Mas ele já estava confortavelmente acomodado em seu leito chão.
Descansava da vida
da sua nada mole vida
em vida.

Todos perplexos já haviam entendido
encerrara-se mais uma vida, secara mais uma flor
e aquele corpo duro e frio contorcido na avenida
padeceu feito outros tantos todos os dias, o motivo: - desamor.

Inserida por JotaW

⁠Eu tenho certeza de que o que nos enche de vida hoje é justamente a
morte. É o medo do fim, do desconhecido. É isso que nos dá a certeza
de que temos que viver.


"Trecho do livro "O livro das virtudes para geração Z e Alpha"

Inserida por RuiMiguel

A morte
A mortalidade pra mim é conflitante, pois acho que somos eternos.
Logo não vejo a morte como fim, mas uma etapa cumprida.
Cabe a cada um analisar muito bem as nossas atitudes, os relacionamentos, as energias que emitimos agora, neste exato momento!
Portando, seja gentil, paciente, tolerante, perdoe sempre e principalmente, ame incondicionamente.

Inserida por Acropolle

Morte
Por que nos gela a espinha tua presença diáfana? Senhora Morte, tu que és a mais presente companheira desta humana caminhada e ainda assim, sempre a mais estranhada.
Porque, não te ocultas sob o negro manto, antes nos confronta face a face, para que possamos nos ver refletidos em teus olhos, não como nos ideamos, mas como realmente somos. Nivelados sob o peso da inexorável foice, despidos das terrenas pretensões, sem arrogância, sem status.
Porque colhes sem critérios, não fazendo distinção entre bons e maus, jovens ou velhos, crédulos ou incrédulos.
O muito Ouro não te intimida, a sabedoria não te afasta, a inocência não te comove.
Lanças em nosso rosto, sem pudores, a verdadeira natureza de nossa existência, sem as cores da poesia, no tom cru e áspero das palavras que não ouvimos, mas que ecoam no mais profundo de nosso ser: Somos mortais, hoje aqui estamos, amanhã...
O que nos assombra de fato, não é que venhas cedo ou tarde, repentinamente ou anunciada. O que nos assombra é que quando enfim chegares certamente dirás :
- "Eu vim, como bem sabias que eu viria. Que fizeste tu neste tempo em que me aguardavas?"

(Elsa Maia)

Inserida por ElsaMaia

Se os fantasmas das pessoas podem assombrar uma casa, por quê os fantasmas das criaturas rotineiramente não retornam a onde moravam?

Acredito que a aparição dos fantasmas revelam mais de nós mesmos do que deles em sí, isso em todos os sentidos.

Inserida por Ancassuerd

A cada Cigarro
Sinto Minha morte,
a cada instante
Sinto Minha Morte,
A cada Momento
Sinto Minha Morte,
Como não sentir
Minha Morte,
Como não ouvir
Minha Morte
Se o sentido da vida
e a Morte.
Por que sinto Minha Morte.

Inserida por RodrigoSTeixeira

⁠Homens não morrem por algo de que duvidam.
Homens não vivem Cristo sem que deixem de viver.
Mas, pela fé no filho de Deus, já estão crucificados.

Inserida por PastorMaxwelAurelio

Uma "homenagem" à visitante mais indesejada que existe...
Mas ela é teimosamente insistente...E ainda por cima
traz "Covidados" indesejáveis...


MORTE À MORTE

Marcial Salaverry



A morte adoeceu,

e quase morreu...

Falta de sorte,

porque ainda a morte

anda por aí,

"covidando" alguém...

Por que não morre ela também?

Pode ser de pneumonia,

ou duma dessas viroses

que acontecem todo dia,

importadas da China...

Mandamos ela pro SUS,

e vai ser um Ai Jesus...

Médicos em greve,

plantonistas incompetentes,

e dão conta do recado...

Pode ser de gripe suina,

uma virose assassina,

ou quem sabe ela encontre uma bala perdida,

que lhe ponha fim à vida...

Seria de verdade muita sorte,

se acontecesse a morte da morte...

Apenas os coveiros lamentariam...

Inserida por Marcial1Salaverry

Não importa o tempo, a distância, nem o espaço de uma dimensão a outra. O que Importa é que o amor existe e nada o impede de ser expressado quando se ama de verdade.
Almas que se encontram jamais se esquecem ou se separam.
Estas se buscam entre a saudade e a esperança.
Cada uma cumprindo seu papel nesta vida ilusória.
Aprender e re-aprender.
Para enfim viver aquilo que é eterno e imortal.
Não existe morte onde á vida.
Não existe morte onde há Deus.
(Kasolares Karvallo)

Inserida por SementinhaDeLuz

A linguagem simbólica da crucificação é a morte do velho paradigma; ressurreição é um salto para toda uma nova maneira de pensar.

Uma revolução não é um mar de rosas. É uma luta de morte entre o futuro e o passado.

Até para ser flor precisa de sorte. Umas nasceram para enfeitar a vida, outras a morte.

Quem morre por amor à vida e quem morre por amor à morte? [...] Obviamente um suicida é o oposto de um mártir. Um mártir é um homem que se preocupa tanto com alguma coisa fora dele que se esquece de sua vida pessoal. Um suicida é um homem que se preocupa tão pouco com tudo o que está fora dele que ele quer ver o fim de tudo. Um quer que alguma coisa comece; o outro, que tudo acabe.

Mortos que mereciam viver não reviverão, então não julgue merecedores da morte os que estiverem vivos

Enquanto eu tiver um desejo, terei uma razão para viver. A satisfação é a morte.

George Bernard Shaw
Overruled (1916)

A morte tem dessas coisas: desperta o sentimental que há em nós. Diante de um túmulo vemos apenas o bom, ou o que queremos ver.

"Eu desaprovo o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo", era a sua atitude agora.

Evelyn Beatrice Hall
The Friends of Voltaire. Londres: Smith, 1906

Nota: Trecho da biografia que a autora escreveu sobre Voltaire, referindo-se à atitude deste, fazendo uma paráfrase de um trecho de "Essay on Tolerance" de Voltaire.

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Não tenho medo de fera,de homem...ou de amar novamente...o medo é o principio da morte e ainda não estou preparado para esta jornada.