Poemas Despedida Morte

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O único consolo que sinto ao pensar na inevitabilidade da minha morte é o mesmo que se sente quando o barco está em perigo: encontramo-nos todos na mesma situação.

Quem alguma vez sobreviveu a um grande amor, é feliz até à morte, e infeliz porque dele se curou.

A ignorância, ou melhor, a demência humana é tão grande que alguns são levados à morte justamente pelo medo da morte.

O futebol não é uma questão de vida ou de morte. É muito mais importante que isso...

A morte de cada homem diminui-me, porque eu faço parte da humanidade; eis porque nunca pergunto por quem dobram os sinos: é por mim.

Não desprezes a morte; dá-lhe boa acolhida, como a uma das coisas que a Natureza quer.

Arrepender-se do passado, aborrecer-se no presente, temer o futuro: assim é a vida. Só a morte, a quem está confiada a renovação sagrada das coisas, me promete a paz.

A maior felicidade que pode acontecer a um grande homem é ele, cem anos após a sua morte, ainda ter inimigos.

O homem livre, no que pensa menos é na morte, e a sua sabedoria é uma meditação, não da morte, mas da vida.

A morte é sempre e em todas as circunstâncias uma tragédia, pois, se não o é, quer dizer que a própria vida passou a ser uma tragédia.

O samurai nasce para morrer. A morte não é uma maldição a evitar, senão o fim natural de toda vida.

Ninguém ousa dizer adeus aos seus próprios hábitos. Muitos suicidas detiveram-se no limiar da morte ao pensar no café onde vão todas as noites jogar a sua partida de dominó.

A morte de uma organização acontece quando os de baixo já não querem e os de cima já não podem.

Feliz serás e sábio terás sido se a morte, quando vier, não te puder tirar senão a vida.

A velhice é uma tirania que proíbe, sob pena de morte, todos os prazeres da juventude.

Para aplicar a pena de morte, a sociedade deveria ostentar a autoridade moral de não ter contribuído em nada para fabricar esse criminoso.

A discórdia almoça com a abundância, janta com a pobreza, ceia com a miséria e dorme com a morte.

O amor não mata a morte, a morte não mata o amor. No fundo, entendem-se muito bem. Cada um deles explica o outro.

A morte é o descanso das repercussões sensórias, do titerear dos impulsos, das divagações do intelecto e dos serviços à carne.

A morte é de certa maneira uma impossibilidade, que de repente se torna realidade.