Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu

Não concordo com uma palavra que você disse, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las.

“A morte não é tudo. Não é o final. Eu apenas passei para a sala seguinte. Nada aconteceu. Tudo permanece exatamente como foi. Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos permanece intocada, imutável. O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos. Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira que sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor. Ria como sempre fizemos das piadas que desfrutamos juntos. Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim. Deixe que o meu nome seja uma palavra comum em casa, como foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem fantasma ou sombra. A vida continua a ter o significado que sempre teve. Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. O que é esta morte senão um acidente desprezível? Porque ficarei esquecido se estiver fora do alcance da visão? Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo, bem próximo, na outra esquina. Está tudo bem!”

Percebo que se fosse estável, prudente e estático, viveria na morte. Portanto, aceito a confusão, a incerteza, o medo e os altos e baixos emocionais, porque esse é o preço que estou disposto a pagar por uma vida fluida, rica e excitante.

Você nunca vai saber o quanto acredita em algo até que seja uma questão de vida ou morte.

Ele registra a morte com fidelidade. Você morre no meio da vida, no meio de uma frase.

John Green
GREEN, J. A Culpa é das Estrelas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012

Jogue-me no oceano com meus antepassados que pularam dos navios, porque sabiam que a morte era melhor do que a escravidão.

Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é... A morte termina. Isso... Pode continuar para sempre.

Achei que me convinha mais correr perigo com o que era justo, que, por medo da morte e do cárcere, concordar com o injusto.

A morte de alguém querido é tão difícil de aceitar. Nós nos convencemos de que eles não poderiam morrer.

Não é a morte que me importa, porque ela é um fato. O que me importa é o que eu faço da minha vida enquanto minha morte não acontece, para que essa vida não seja banal, superficial, fútil, pequena.

Quando descobrires todos os mistérios da vida, ansiareis pela morte, pois ela não é senão um outro mistério da vida.

O amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável). O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade.

Cartas comoventes que comprovam: o verdadeiro amor pode nascer ao acaso e vencer a morte!

Sempre odiei a necessidade de sono tanto como a morte, ele derruba até os homens mais poderosos.

Eu não devo ter medo. Medo é o assassino da mente. Medo é a pequena morte que leva à aniquilação total. Eu enfrentarei meu medo. Permitirei que passe por cima e me atravesse. E, quando tiver passado, voltarei o olho interior para ver seu rastro. Onde o medo não estiver mais, nada haverá. Somente eu permanecerei.

"Se ele arrancar meus braços, eu o chutarei até a morte. Se ele arrancar minhas pernas, eu o morderei até a morte. Se ele arrancar minha cabeça, eu o encararei até a morte. Se ele arrancar meus olhos, eu o amaldiçoarei até a morte."

A vida é um grande nascer do sol. Não vejo por que a morte não deve ser uma coisa ainda maior.

Vocês só dão importância a si mesmo. Acham que podem adiar a morte. Vocês se iludem com essa frívola paz. Quando se mata alguém, você assina sua própria sentença de morte. O ódio é a corrente que liga vocês.

Nunca acuse a morte por ter levado alguém que você ama embora. Nem a vida por te fazer sofrer com a partida de alguém. Mas acuse a si mesmo por não saber aceitar nenhum dos lados.

A Morte é terrivelmente final, ao passo que a vida está cheia de possibilidades.

Tyrion Lannister
As Crônicas de Gelo e Fogo. Livro 1, pg. 69