Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu

⁠À Morte de Maria Flávia de Monsaraz -

Silêncio todos os povos,
silêncio todas as raças,
todos os Credos,
todas as gentes!

Façam silêncio todas as
Almas ...

O Céu parou!
Calou-se a voz dos Astros,
as Estrelas não cintilam,
a noite cobriu os horizontes.
Em tudo há algo que doeu.

Por toda a Terra há um eco
de saudade:
" - Ficámos órfãos das Estrelas ...
... a Maria Flávia morreu!"

Os Anjos, em cortejo, a vieram
abraçar ...
E assim partiu: imutável, eterna!
Além de todas as palavras ...
Esférica, etérica, ampliada.
Na evidência Sagrada da Essência
do Ser ...

Inserida por Eliot

⁠O amor é o posto a morte, e a morte é parte da vida e a vida é transcendental.
A morte é vida transpassada a outra dimensão,
Se na natureza nada se perde e tudo se transforma, a morte obedece às mesmas leis.

Inserida por Mahuku

⁠Palavra.
Palavra é vida, é morte,
É azar, é sorte,
É frágil é forte,
É guerra é paz,
É incapaz, é capaz,
É rapariga, é rapaz,
Hoffff!!!! Palavra.

Inserida por Mahuku

oh oh morte ,aonde estás agora?
Oh morte agora que te procuro aonde estás?
Quando tudo se findar sem mais esperança oh morte aonde está você?
Te procurei incansavelmente,te quis absurdamente,oh morte aonde estás.
Agora não te procuro mais ,pois você já me achou.

Inserida por adrianodesouza1506

Para Deus nada é impossível, não conhecemos os desígnios de sua obra e a morte não nos conduz ao fim.

do livro Admiráveis Vidas Abstratas

Inserida por juliodsn

⁠A morte é certa, inevitável e dura
Não se pode fugir, nem apressar sua chegada pura.
Ela vem para todos, sem distinção
Para ricos, pobres, fortes ou fracos
Não importa a condição e status
Por mais que doa, precisamos aceitar
Compreender que a morte irá chegar
E que a vida é breve e passageira
Mas que ainda assim pode ser bela e inteira
A morte não é o fim, mas parte da jornada
E nos mostra que a vida não é só sobre nada
Nos faz valorizar cada momento
E viver intensamente cada sentimento
Devemos lembrar dos que partiram
E honrar a vida que construíram
Celebrar as memórias que deixaram
E continuar seus legados, por eles inspirados.
Aceitar a morte é um processo difícil
Nessário e também sofrível
Para seguir em frente, encontrar a paz
E sempre lembrar que o amor nunca se desfaz.

Inserida por MetaforaViva

A ausência

Não temer a morte,
tão pouco o flagelo
e açoites, nada disso o incomodava, chegar no ápice da dor e ainda assim orar ao pai para não abandoná-lo, isso nos ensina que a presença de Deus é vida e sem ela a morte nos toma pra si!

Inserida por jefferson_monteiro

⁠mas qual o sentido de viver uma via sob submissão de outras pessoas se na pós morte eu tenho controle do meu próprio ser.

-william

Inserida por william_vinicius

⁠Não há culpa
O tempo erra
e a vida segue

O que choramos
não é a morte,
talvez a dor

Jeito de não ser;
Águas
sem rio,
Humanos sem brios.

Inserida por Moapoesias

⁠A vida
É uma expressão de arte
Que merece ser vivida
Até a nossa morte

Inserida por m_m4th

⁠O fogo, esse elemento que traz vida e morte, cria e destrói, é um símbolo da natureza e do próprio ser humano. Tanto Clarice Lispector quanto Fernando Pessoa enxergavam no fogo uma metáfora para a vida, e suas diferentes facetas.

Mas hoje, em tempos de incêndios florestais, a relação com o fogo se torna mais complexa e trágica. O Brasil, em especial, tem sofrido com a destruição de seus biomas, como o Cerrado, pela ação do homem. Incêndios criminosos são cada vez mais frequentes, e as consequências são devastadoras: perda de biodiversidade, deslocamento de animais, destruição de ecossistemas inteiros e impactos na qualidade do ar e da água.

Nesse contexto, a preservação do meio ambiente se torna ainda mais urgente. E é nessa preservação que Clarice e Pessoa encontram uma conexão entre o fogo, a natureza e a vida. Para ambos, a natureza é algo sagrado, e sua preservação é essencial para a sobrevivência do planeta e de todos os seres vivos que o habitam.

Brasília, cidade onde Clarice viveu por muitos anos, é um exemplo de como o fogo pode ser utilizado de forma consciente e benéfica. Na capital brasileira, a queima controlada do Cerrado é uma prática antiga e necessária, que ajuda a manter a biodiversidade e a fertilidade do solo.

Mas quando o fogo se torna sinônimo de destruição e irresponsabilidade, é preciso tomar medidas urgentes para proteger o meio ambiente. E isso só será possível com a conscientização da população, com a implementação de políticas públicas eficientes e com o engajamento de todos na preservação do nosso planeta.

Afinal, como bem disse Clarice Lispector: "Tudo é importante. Até o fogo que só serve para destruir pode ter o seu lado positivo". Cabe a nós encontrarmos esse lado positivo e utilizarmos o fogo de forma consciente e responsável, em benefício do meio ambiente e da vida como um todo.

Inserida por romeufelix

⁠O fogo, elemento da natureza,
Que em suas chamas tão intensas,
Pode trazer a vida ou a morte,
Dependendo do seu uso e da sorte.

É um poder que nos foi dado,
Mas também um grande desafio,
De saber controlar sua chama,
Para preservar o meio ambiente, nosso lar.

Pois quando o fogo não é domado,
E se espalha descontroladamente,
Devasta florestas, animais e pessoas,
E deixa a natureza ferida e carente.

A preservação é a nossa responsabilidade,
De cuidar da fauna e da flora,
De proteger os ecossistemas e as reservas,
E garantir que tudo continue em harmonia e concordância.

Pois a beleza da natureza é frágil,
E pode ser facilmente destruída,
Se não tomarmos as medidas necessárias,
E agirmos com responsabilidade e consciência.

Que possamos aprender a preservar o fogo,
E usá-lo com sabedoria e parcimônia,
Para que a natureza continue a brilhar,
E a vida siga em sua plenitude e harmonia.

Inserida por romeufelix

Fortaleza

Apesar dos problemas da vida…
Apesar dos dilemas da morte…
Apesar dessa dor tão doída…
Eu me sinto cada vez mais forte.

Inserida por MarcoARCoura

⁠A outra Face da Vida -

A Morte não existe,
somos Seres Imortais ...
Estamos vivos desde Sempre
e viveremos para sempre!

Fazemos parte de um Sistema Vivo
que Eternamente se Recicla ...
Somos Seres Reencarnantes,
a parte Humana de Deus
que habita a Eternidade.

A Consciência de "não-Morte"
é a percepção de que a Morte
é a outra Face da Vida.

Somos Almas e não corpos!

Inserida por Eliot

O Engano da morte -

⁠Certa vez,
aprouve à morte dizer por aí,
ainda sem morte ser,
que sem morte a Vida seria
sem Sentido!

E quando Deus assim o quis,
chamou a Vida e a morte
para lhes dar suas tarefas ...
A Criação estava prestes a Nascer!!!
E quando eleitos foram seus cargos,
a morte que antes de ser morte
já vinha de Escorpião,
do submundo de Plutão,
aceitou o cargo com uma condição.

E falou:

"Aceitarei tal tarefa
se fizerdes que o meu acto
traga sempre um motivo!"

E assim foi, a morte aceitou ser morte
por trazer sempre arreigada uma desculpa,
um mote!

Mas Deus, Omnisciente,
incutiu uma clausula
que ninguém viu:

"Não há Vida sem morte,
porém, não haverá morte
sem Nova Vida!"

E assim, a Vida prevaleceu sobre a morte!
E a morte, eternamente "condenada"
a Renascer numa Nova Vida ...

Inserida por Eliot

⁠Morte das Ilusões -

Silêncio! Calem-se as vozes!
Perfilem vossos corpos
façam silêncio ... "chora" a ilusão!

"Acendam cirios que passa a minha dor!"

Dor-de-Amor nascida de esperanças vãs
num bulício de esperas infinitas!
Ilusão que gera ilusões de ilusões
prisioneiras na teia obliqua
de um Coração "frio".

Projecção limite sem limite
de um "vazio" interior...

Teia solitária, ofensiva, defensiva,
precária ... nascida do efémero,
iludida no Eterno, reduzida ao banal.
Teia por mim tecida onde a "presa mortal"
sou Eu. Assim é a dor que "promove" a morte
das ilusões.

Dor que "arrefece" a paixão que projecta
no outro uma ilusão de absoluto.
Não é Amor, é desejo, isso que manipula!
O desejo não Ama, possui!
Desejar o Amor e não Amar o desejo
é a percepção final da dor-de-"desamor"
nascida da ilusão precária de querer "agarrar"
alguém a quem se "perde".

Alguém que vai e não vem,
alguém que vai e não torna!

Apaguem os cirios! A ilusão morreu!
A dor já não é dor, é Consciência ...
E a Consciência de "desamor" é a percepção final
de que o Amor Renasce na iluminação de cada dor!

Inserida por Eliot

⁠Soneto à Morte do Conde Orgaz -

Lá longe, mais além, onde não vejo ninguém,
existe um préstito funéreo
a que minh'Alma se prende, porque contém,
um profundo olhar etéreo ...

Vão muitos a sepultar, entre lúgubres caminhos,
D. Gonzallo de Tolledo, Senhor da Vila de Orgaz.
"Óh morte, quando é que também me vestes...?" Assim diz, o Poeta-Conde, Senhor da vila de Monsaraz!

E em hora derradeira ouve-se uma voz sem Paz:
Não há ninguém que me conforte,
oiço ainda o Vento chorar trágico e forte!

E tanta gente se vê nos funebres chorões do seu caminho
a abrir com lágrimas de morte, um qualquer destino,
para aquele que foi outrora o Conde de Orgaz!



(Soneto que nasce da belissima Tela do Pintor El Greco em que o tema principal é a morte e enterro do Conde Orgaz.)

Inserida por Eliot

⁠Pranto à Morte de Cristo -

Não haverá quem chore
dor mais funda ou maior
do que as contas do Rozário
choradas por Maria
a caminho do Calvário!

Vêde, ó gente inclemente,
gente pobre que não sente
esta Alma Divina,
ela arrasta por Terra
o que só o Amor ensina.

Olhai a mantilha de Maria
e vêde vós o que eu não via,
o branco já não é branco,
é vermelho cor-de-sangue,
tanta dor, amargura e agonia.

Onde'ides pecadores?!
Segui Cristo sem pudores,
segui Maria com ternura
nesta dura caminhada
onde cada passo é desventura.

Ó Senhor que tormentos
que dura caminhada:

Mais pura que o Cristal
é a vossa Santa Face
que na mão dos Judeus
foi como se quebrasse!

E o vosso olhar Divino
raso de lágrimas amargas,
são as lágrimas do Mundo
que carregas como Chagas!

É o peso da Cruz
aos meus pequenos ombros
é o peso do mundo
que me atira aos escombros!

E aquela mulher, que pena!
Quem é ela que tanto chora?!
Não é Maria tua Mãe?
Não, é Maria Madalena.

E essa outra da toalha
que vos foi a limpar?!
Ela correu para vós
ao ver-vos a chorar!

Guardiã da minha Face
é a jovem do Sudário,
deixo-lha estampada
a caminho do Calvário!

E lá vai Cristo ensanguentado,
cuspido, caido e julgado
pela Rua d'amargura!
Ó Homens que maldade,
não tendes ternura?
Senti a dor desses Passos,
tende Piedade!

E quando Deus rompeu o Céu
o Templo rasgou o véu,
nasceu o Graal!
E da veste dos Fariseus
coberta de sangue
nasceu este Pranto
no Seio de Portugal!!!


Inserida por Eliot

⁠Vida mais Além -

Quando a morte chegou,
impávida, serena ... gelou-se-me
o sangue nas veias ...

E na eternidade desse instante,
mais alto que todos os instantes,
mais profundo que todas as dores,
peguei-te na mão,
não deixei que partisses!

Chorei nesse instante, chorei de loucura!
Chorei ... chorei ... chorei perdidamente
porque pequei!

Mas tu partiste como quem sente
que a Vida é mais além!

Inserida por Eliot

⁠Na hora da morte as pessoas lamentam apenas as coisas que deixaram de fazer.
O arrependimento e a culpa resultantes de oportunidades perdidas tendem a nos atormentar por mais tempo que aquele qual seria gasto no cumprimento das responsabilidades, e com isto se perde um tempo que poderia ter sido investido em algo significativo.
Derrota este inimigo, assim será capaz de realizar o potencial que a vida lhe oferece.

Inserida por majorado