Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu

Quer loucura maior do acreditar que morte e o fim de tudo, mas na realidade não é, levar a Vida a sério demais e uma insanidade mental, saiba que a pior loucura é morrer sem desfrutar a loucura de estar vivo...
Um grande beijo em seu coração.
Perazza.'.

Inserida por fernando_perazza

Com a morte
De toda esperança
De te amar de novo
Resta-me
Como consolo
A saudade...

Inserida por zatonio

NOCTURNA LUZ

Nocturna luz que me faz esquecer
No desuso eterno da morte
Sombra na alma em lágrimas
Na solidão da velhice anunciada
Num caminho sem sonhos ou direcção
Passagem de tantas fragas no céu
Que sorvem as nuvens de afagos
Sopros na profundidade do monte
Nocturno nevoeiro que morre na serra
E escava os olhos da loucura sentida
Numa luz nocturna em livre pensamento
Que esmaga as flores pelo atalho entre a poeira
Pregada palavra que se afunda em silêncio
Nocturna luz que me anuncia a morte
Nas lágrimas de um pobre poema em poesia

Inserida por Sentimentos-Poeticos

“Muitas feridas e enfermidades possuem curas, mas a maldade do coração gera morte.”

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

“De certo já ouviu a palavra de morte, enterre a e viva te.”

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

"A morte do pensamento
sangra mais
que os noticiários
dos jornais!"

Pensamentos do Barão

Morrer é o maior dos esquecimentos. Depois da morte, nem medo da morte teremos mais.

Inserida por zatonio

Lentamente

E todos os dias eu me mato
Aos poucos
Em uma morte
Que permanece viva
Talvez até mais
Que o meu próprio viver.

Inserida por Anerafaela

Se a morte é iminente,
Porque matar antes,
Deixe o amor falar
Das verdades dos sentimentos.
By Joy.

Inserida por rosa_brasil

Não...

Eu não sou uma árvore velha e seca...


Cuja morte me ronda...

Cerca e cumprimenta...


Posso não ter mais a beleza de outrora ...

Posso não mais ter o vigor de antigamente...


Porém, tenho comigo a vitória dos anos vividos...

Felizes...

Sofridos...

Histórias para contar...

Tanto para compartilhar...

Se assim desejar...


Muito disse sim...

Sem vontade de dizer...

Foi quando mais sofri...

Mais me anulei...

Em favor de alguém...


Quando aprendi a dizer não...

Incompreendido me tornei...

Desprezado...

Odiado...

Me calei...

Porém assim tem que ser...


Amar é doar...

Mas também é negar...


Tantas lágrimas caíram...

Tantas outras escondi...

Tantas, e muitas, ainda escondo...

Nem contigo...

Nem com ninguém...

Posso dividir...


Não me julgue...

Se pouco, ou nada, me compreende...

Aceite...

Meu jeito de ser...

Um pouco diferente...

De muita gente...

Que se vê por aí...




Sandro Paschoal Nogueira

A morte também existe
para nos fazer refletir
sobre a efemeridade da vida
e sobre a necessidade,
urgente, de corrigirmos
o nosso modo de viver.

Inserida por Antonio_Costta

FRÁGEIS ASAS ★

A poesia é um estilo
A vida é essencial
A morte é irremediável
A solidão é inútil
A mão suporta o tempo
Os ombros o mundo
Que a nossa revolta
Seja uma cascata dourada
E o caminho uma memória curta
Pois que frágeis são as asas
E nós que nem sabemos voar
Neste poema de vida
Da minha, da tua ou nossa existência
Onde a saudade deixa marcas de felicidade
Nas frágeis asas que nos deixam voar em sonhos

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Uma das coisas que mais me abalou, foi a morte dos meus dois irmãos, foi uma dor que não consigo expressar, nesse dia eu chorei como uma criança.

Durante meses, e até hoje em dia eu sofro com isso, dói saber que você perdeu uma parte de você, sangue do seu sangue.

É por isso que digo que sou uma criança, porque eles não tiveram a oportunidade de brincar, de se jogar na lama, de ir ao parquinho, de ser criança!.

Mas isso me dá mais força, eles estão no meu coração, eu sempre vou os amar.

Inserida por halisson_satisfied

A morte…

Que pena, em seu haver, tal só ter matar;
Que pena, em tal matar, só ter morrer;
Que pena, pra nós é, seu mal fazer;
Que pena, pra nós é, tal provocar!

Que pena, a todo o viver, ir matar;
Que pena, haver pra tal, coisa tão má;
Que pena, ela não acabar, em nós cá;
Que pena, ela a ninguém, cá ir poupar!

Porque, por não haver cá, maior tristeza;
Que a nela havida, nesse a nós matar;
Teremos que a tal de nós afastar!...

Evitando em nós toda a malvadeza;
Que tão rápido faz, tal mal chegar;
Por de nós, tanto inocente; apanhar.

Com esperança;

Inserida por manuel_santos_1

CELEBREMOS A VIDA

Celebremos vida
pois, a morte é certa,
sua hora incerta...

Não deixemos pra depois
o que podemos fazer agora,
porque ninguém sabe
quando será a sua hora...

Vivamos intensamente
cada bom momento,
pois, o sofrimento
surge de repente...

Todo o instante é uma graça
e cada segundo é precioso demais.
Tudo é efêmero, tudo passa
e não voltará jamais...

Bryzza

Inserida por isabel_santos_1

QUANDO ACABAR O TEMPO

No jogo da vida contra a morte não há vencedor,
é uma batalha grandiosa no tempo da existência;
nem sempre vencem aqueles que por excelência
jogam muito bem e nem sempre há um perdedor.

Mas no jogo da grandeza e decadência há o azar,
mesmo que alguém possua uma favorável sorte,
no tempo poderá perder a vida ou achar a morte,
e alguém à beira da morte, a vida poderá ganhar.

Se o jogador num lance de sorte abdicar da festa,
porá o tempo a ganhar, mas se insistir na partida,
num lance de azar, colocará seu tempo a perder.

Contudo, quando acabar o tempo nada mais resta
na existência para se jogar, e isso ocorre na vida:
o jogador não precisará mais apostar e nem viver.

Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019

Inserida por Garfield789

A pequenez da mente humana nunca entenderá a necessidade da morte física. E mesmo sabendo que a alma existe, nunca a libertará a tempo.

Doctorstrangelove

Inserida por antonio_horta_marques

VELÓRIO (soneto)
Penso às vezes na minha morte, os tutores
Se dela estarei dormindo no meu cansaço
Penso nas instalações do eterno regaço
E se com dores choraram as dadas flores...

Penso no quão terei pêsames sofredores
Ou não. E se olhares ecoaram pelo espaço
Laços de adeus, ou simplesmente passo
Sem rezas, de quem perdeu seus valores

Penso se serei um dissabor, no que fiz
Me diz: ó Deus, nestes vacilos dispersos
Se vou deixar saudades, se assim condiz!

Penso nas conversas, os causos imersos
Se ali estarei descontente ou então feliz
Digo: a quem possa saber... - fui diversos.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/02/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Sozinho em seu caminho
A solidão é sua profissão
E se a morte acontecer
Não adianta se arrepender
Não vai adianta voltar atrás
Se o indivíduo encontrar a sua paz

Inserida por vinicius_granemann

15

Correndo risco constante
de absurdo e morte
toda vez que atua em cima
das cabeças da audiência
o poeta sobe pela rima
como um acrobata
para a corda elevada que ele inventa
e equilibrado nos olhares acesos
sobre um mar de rostos
abre em seus passos tIma via
para o outro lado do dia
fazendo além de entrechats
truques variados com os pés
e gestos teatrais da pesada
tudo sem jamais tomar uma
coisa qualquer
pelo que ela possa não ser
Pois ele é o super-realista
que tem de forçosamente notar
a verdade tensa
antes de ensaiar um passo ou postura
no seu avanço pressuposto
para o poleiro ainda mais alto
onde com gravidade a Beleza
espera para dar
seu salto mortal

E ele um pequeno
homem chapliniano
que poderá ou não pegar
aquela forma eterna e bela
projetada no ar
vazio da existência

Inserida por pensador