Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu
"Com a morte no horizonte ela começa a chegar, e trazendo com ela o brilho do luar."
ordnael skelsi
Na dança intricada entre o efêmero e o eterno, a morte não é apenas um fim, mas um eco que ressoa na eternidade da beleza que deixa para trás em um toque celestial ao ato final...
A morte..A vida..O Déja vu..
O Eterno Retorno
"O termo francês déjà vusignifica “já visto” e diz respeito à sensação subjetiva mas intensa de já se ter presenciado ou vivenciado algo, apesar de sabermos que é a primeira vez que acontece."
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.
Não é a primeira vez que acontece...
E se estarmos em constante ciclo, nascemos e morremos diversas vezes.
E vivemos, mais e mais vezes, a mesma vida que hoje estamos a viver, com algumas pequenas "oportunidades" de mudança, a chance de evitar algo ou algum arrependimento, sem se lembrar exatamente do que é..
Por isso.. diversas vezes, nos conectamos com pessoas com aparências e traços já "conhecidos", mas que nunca antes(pelo menos nesta vida) estivessem se encontrado..
E temos "Déjà vu" de pequenos detalhes, objetos, coisas que até o momento seriam insignificantes, ou com pessoas que até o momento não são conhecidas...
(...)
"Bons homens..."
Bons homens não querem violência.
Bons homens não querem a morte.
Homens bons não querem guerra.
Mas os homens bons se tornarão a ira de Deus se for necessário.
Aqui tem força, mas tem percepção e honra!
A morte não respeita projetos, nem planos, nem idade, nem status.
A morte não respeita riquezas, nem posses, nem poderosos ou reis.
A morte não respeitou nem mesmo a pessoa de Cristo, a diferença é que a morte não sabia que havia alguém maior do ela, e foi assim que Jesus ressuscitou triunfando sobre a morte, afim de nos garantir N'Ele a vida eterna. PORTANTO, só existe uma saída para aqueles que temem a morte de si mesmo ou de outrem, a saber: ENTREGUE ESSA VIDA NAS MÃOS DO SENHOR JESUS, pois está escrito, e foi Jesus quem disse:" Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. (João.11:25)
morte sem vestígios
parti em silêncio incontáveis vezes,
ninguém notou a minha partida,
nenhuma gota de sangue escorreu,
apenas um dilúvio de lágrimas vertidas.
parece denso, eu sei. proponho deixar para trás.
-
pois a vida, fugaz e breve,
merece ser abraçada intensamente,
cada instante, um tesouro,
como se fosse o derradeiro presente.
e, assim, convido, proponho evoluir.
-
vamos sorrir,
vamos nutrir o amor,
e vivenciar intensamente,
cada batida do coração, fervor.
viver! proponho a felicidade eterna.
-
pois a vida é uma preciosidade,
que merece nossa reverência,
cada segundo é um tesouro,
que merece toda nossa consciência
saudade é a busca pela saída que só encontramos
Na morte
E busca as infinitas possibilidades
E se permitir errar
E a fonte do conhecimento ,da sabedoria
E a razão de acordamos e o desejo de viver
Eu prefiro a morte e não aceitei morrer,
Pois as pessoas precisam de mim.
Pois, embora seja nobre viver pelos outros,
É injusto para mim,
Deveria desejar a vida para mim,
Não para o outro.
Enquanto
persistirem os homens
em buscar na morte soluções
para a vida, serão os moralmente
mortos decidindo o destino
daqueles que indefesos, clamam
pelo direito denascer
e viver!
Hora luto pela vida
Hora quero minha morte
Hora espero pela vinda
Hora espero pela sorte
Talvez a vida nunca vença
Talvez a morte ainda demore
Talvez a vinda nunca chegue
Talvez a sorte ainda me note
Uma hora talvez
Pensamento!
A única certeza que temos na vida é a morte, e a única maneira de sabermos se vencemos na vida, é após morte!
Tempo.....tempo....tempo.....advento!
Triste.....perdeu a vida se a espera foi passiva! Mas nos braços estará se teve uma vida construtiva!
"O medo continuado da morte inviabiliza a preparação para a morte, chamada pelos escolásticos de 'ars bene moriendi' (a arte de morrer bem).
Pensar na morte como destino inexorável é refletir sobre o sentido da vida. A isto alguns místicos deram o nome de 'contemplação da morte'.
Morre mal quem na morte só enxerga o fim da vida, e não a necessidade de ordenar-se moral e espiritualmente para viver bem, enquanto não recebe a visita da Indesejada das Gentes.
A morte da pessoa anticontemplativa, de mente obnubilada, é estúpida; e triste parece ser o destino de sua alma".
Seria o universo fruto de um ciclo infinito de nascimento e morte? Ninguém é realmente digno de inveja, e todos são dignos de pena.
_______Sim__
(❤)
Direitos nunca tiveram a ter direitos
O ciclo da morte não parou,
Riem e zombam deles o tempo todo.
Infernizam sem sentido e sem parar,
Outros zombam só por zombar,
A tragédia não tem mais como calar:
Os bombardeios estão a estourar.
Minhas orações só vão aumentar,
As nossas queixas ninguém vai calar,
Respostas do destino hão de crescer,
Amanhã a História pode se repetir.
Podem até tentar nos arrefecer,
A reação do destino será maior,
Liberdade e a lei existem para todos:
Errado é quem se acha o melhor.
Sem paz acham que vão dominar
Todo o mundo que já sabe de tudo,
Inventam e reinventam mentiras,
Não há ninguém que mais aguente
Aturar esta tragédia imparável.
Ver tudo isso e sem poder nada fazer,
Aumenta diariamente a minha
Indignação existencial com o poder.
Sem alma e sem coração,
Esse domínio há de acabar,
Resistir é obrigação a invocar,
Liberdade é direito a se cultivar
E ninguém jamais pode nos furtar!
MORTE REDENTORA
Ter o amar é dar-se em sofrimento
É tolerar a agonia por estar doído
Sem clamor vão, sem um gemido
No suspiro doloroso e mais cruento
É ser condenado, do pecado isento
Pôr a palavra naquele sumo sentido
Ser sugerido, e da ideia esquecido
Sem fazer do teu pesar um fomento
É vir da simplicidade e ter podido
Filho de carpinteiro, bem amado
Do suplício não se fazer perdido
Viver enfado e ter a firmeza ao lado
Sem valia, e por moedas, vendido
Sendo amor, pastor, foi crucificado!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 março, 2024, 15’00” – Araguari, MG
*paráfrase José Albano
Capela
Maldita capela
Das coisas das quais odeio
A morte é a pior delas
Chorro descontrolado
Olhar desanimado
Pessoas das quais amo
E odeio
Estaram reunidas aqui
Olharam para o cachão
Com dor no coração
Não aguento os chorros
E me odeio por não chorrar
Rostos tristes
E falecidos
Me perdoem
peso
é pesado ou você que é fraco?
se esforce pra ser forte.
era isso oque eu pensava
a morte pesa, pensar na morte me deixa exausto
sofrer pesa? você realmente sofre?
suas costas que doem todo santo dia doem?
compre ou faça algo para minimizar a dor.
é isso oque você pensa não?
suas frustações pesam? suas falhas tem algum peso?
oque você faz? pra minimizar essa dor? esse peso? mente pra si mesmo?
vamos me diga qual pesa mais?
seu corpo ou sua mente?
Sábado de Aleluia
O sábado santo é o primeiro dia após a crucificação e morte de Jesus. Nesse dia celebra-se o repouso de Jesus no sepulcro, bem como sua descida ao mundo da morte, onde ele anuncia a libertação dos grilhões da morte a todos que esperavam pelo momento em que as portas do céu deviam se abrir, como ensina o apóstolo Pedro (1Pd 3,19-20; 4,6).
O segundo dia do tríduo pascal é marcado pela Vigília Pascal - uma preparação para a ressurreição de Jesus Cristo. Nessa ocasião os fiéis cristãos se reúnem em constantes orações durante toda a madrugada que antecede o Domingo de Páscoa. No Sábado Santo ou de Aleluia também é o dia em que se acende o Círio Pascal, uma grande vela que simboliza a Luz de Cristo, que ilumina o mundo.
Na vela, estão gravadas as letras gregas Alfa e Ômega, que querem dizer "Deus é o princípio e o fim de tudo”.
Outra tradição desse dia é a Malhação de Judas (ou Queima de Judas), representando a morte de Judas Iscariotes, discípulo que teria traído Jesus Cristo.
Que seja um dia de silêncio, de oração, de continuação do jejum, de recolhimento na paz e na espera pela ressurreição do nosso Salvador Jesus Cristo. Louvado seja esse dia que nos uniu no amor de Cristo!
Eu já morri tantas vezes que a morte não me amedronta mais.
Não temo mais o escuro véu que me separa do estar aqui, ou em outro lado.
Eu já morri tantas vezes que já não sinto temor, tremor e nem a sombra que apaga meus olhos e os deixam sem alma.
Eu já morri tantas vezes que a morte essa amiga estranha não me leva mais na hora que bem entende.
Agora, nesse momento exato, já sou eu quem diz se quer ou não morrer.
Vivo!
Viva!
Nildinha Freitas
Numa noite em Bhopal, o silencio da morte,
O grito do desastre, as vítimas a sorte.
Nas entranhas da fábrica, negligência em teia, a dor das vítimas, humanidade alheia.
Homens de poder, cifrões em mão,
Prioridades distorcidas, sem coração e razão.
Em gastos de guerra, fortunas se vão,
Enquanto em Bhopal, nenhum tostão.
Não é só a tragédia que devasta,
É a falta de humanidade que a decadas nos arrasta.
Líderes em vez de cuidar, preferem guerrear,
E as lágrimas de Bhopal, o mundo ignora ao tempo passar.
Que estas palavras sejam um eco a soar,
Para lembrar que a nossa humanidade devemos preservar.
Que em meio às sombras, uma luz possa brilhar, e em Bhopal, justiça e dignidade novamente possam reinar.
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