Poemas Despedida Morte
"Ultimamente a morte vem me cercando...
Rondando a minha vida.
A dor, tristeza, angustia, problemas...
Tudo isso a minha volta.
Sinto-me como em um baile, antecipando o meu fim,
E nesse baile uma lamina é o ingresso que carrego em minhas mãos.
Hoje pretendo ficar com ela; a morte."
(Trecho de - A dama de preto - GustavoAleixo)
Findou-se a morte.
Poderá ela ter essa sorte?
Vidas foram ceifadas em sua rotina.
Poderá ela lamentar sua sina?
Nascer, viver, viver, viver...
Seu destino?... Enlouquecer!
Caminho eterno...
Esse é seu inferno.
Findou-se a morte.
Há quem se importe?
Desfaça-se esse engano.
Foi apenas um sonho insano.
Nada de compaixão.
Seu fim... A solidão.
Ares sobre luar do esquecimento profunda morte...
Relapsos seres doloridos, por tanto que clamei,
Foste se no que lembrei me, por lagrimas,
Repouso nos dizeres pois tudo que tive,
Nas arestas do tempo há poeira infinita,
Bem querer sob os teres do teu luar,
Bom do teu ser sois as profundezas...
Neste que o caos da escuridão espalha se...
Em tais sua voz espalha pelas estrelas,
Que conheço nesta vida entre outras
Palhas do sentimento, se doma
Nessa singularidade que passou a cada devaneio,
Espeço, meros tons de cinza,que se passam a...ilusão.
Desta, que a dor exclama o amor.
“Muito bem, muito bem. Sentença de morte.”
Ele continuou olhando fixamente para a ponta do nariz do juiz. Piscou os olhos. Um nariz justo. Fechou os olhos. Voltou a encarar. Cinquenta anos. Dois casamentos. Poucos acertos.
“Alguma coisa a declarar?”
Ele sentiu um formigamento e lembrou-se de como era estar sentado em uma quadra de vôlei e do segundo que antecede uma violenta bolada na nuca.
“Não, senhor.”
“Não teme a morte?”
“Não, senhor.”
“O que significa a morte para você?”
“Um grande salto no nada.”
“Tem noção do que ESTÁ ACONTECENDO?”
"Leio os jornais, senhor. Sem muito interesse. Abomino toda a ideia que me é indiferente.”
“Tem CIÊNCIA do que está em jogo?”
“Não acredito na ciência, senhor.”
“Não acredita na ciência? O que seria da humanidade sem a ciência?”
“Quase a mesma coisa, mas sem antibióticos e netflix, senhor.”
“Está bancando o espertinho?”
“A maior parte do tempo, senhor. No resto, tento ser escritor.”
“O que é ser um escritor?”
“Fracassar na ação.”
“E o que você escreveu?”
“Uma refuta aos argumentos de Emil Cioran, senhor.”
“E quais são eles?”
“Prozac e psicoterapia, senhor.”
Você é antes do nascimento e depois da morte, nossa vivência aqui é apenas um acréscimo.
Kairo Nunes 28/10/2017.
CONTRA MÃO
Essa trilha concretizada...
pinche, pedra, força motriz,
contem morte n'uma errada
enforca vida por um triz.
Facão e cutelada no ar...
Nessa afiada guilhotina
todo dia, carrega tristeza
dentre sua sina assassina.
Sangue pinta suas margens
norte, sul ao fim do mundo
racional, irracional visagem
em uma fração de segundo.
Ceifadeira de vida e órgão
banco de adeus e lagrima
vacilo intimo, um contra mão
e o preço alto se propaga.
Antonio Montes
boa noite...
diga sangrando cada momento
que lhe desejo
sobre a morte te amo...
diga-me por um estante que esteve viva,
enquanto ainda sonho com o amor.
A culpa da morte é a vida.
Primeiro veio a vida, ai ela viu que precisaria morrer para sobreviver.
Assim, à morte foi incumbida a manutenção da vida, até mesmo o simples ato de alimentar a vida --com morte-- foi dado à morte.
A vida é alimentada pela morte, com a morte.
A culpa da morte é a vida.
E os abutres não estão aí pela carniça, são atraídos pela crueldade imoral da vida com a vida.
Não deveria a morte ser temida, mas a vida, pois nela está todo o sofrimento, todo o maltrato, todo o estúpido humano.
E mesmo assim a vida sempre será, "la vie en rose".
Éramos a morte
Agora somos a vida um do outro
Ela é linda
Ela é gentil
Ela é meu centro
Meu eixo
O que me mantém centrado
E o que difere o certo e o errado
Ela é o fruto proibido que eu quero provar
Louco foi aquele que a perdeu
Seu coração, eu consigo senti-lo
Pulsante como o meu
Como são aqueles desafortunados, como eu era
Que tinham medo de rever o amor
Eu à amo
Eu à venero
E eu à protejo
E eu me sinto abençoado, com uma fé
Que ambos não tinham
Fé em nós, e em nosso futuro tão instável
O sempre parece muito tempo
Não acha amor?
Mas eu mudo minhas concepções por você
Como uma pintura
Me obrigou a conhecer novas cores
A abandonar o negro, o obscuro
De um jeito íntimo
Me mostrou suas cores
Eu te senti
Vibrante, pulsante
Excitada
Te vi com meus olhos assim como uma foto captura um movimento
Uma pintura tão linda e que por trás tão sombria
Eu te colori, te captei no ato
Te fiz ser meu presente
Futuro
Passado
O que tu queres? Instinto de vida ou de morte?
Queres me conhecer ou me matar?
Queres me conhecer ou me derrubar?
Queres me amar ou me odiar?
Queres construir comigo ou destruir tudo que construí?
Queres somar ou me diminuir?
Queres me erguer ou pisar em mim?
Queres acreditar em mim ou fazer eu desacreditar em mim?
Entre palavras expresso a condição:
Todos os dias a morte de mais um leão.
Todos os dias o nascimento de outro olhar
Para,
Todos os dias um novo viver encontrar
Fala,
Tudo que tem dentro de sua cabeça
Acha,
Um novo local, aquele que te mereça.
o amor é profundo sendo singular a morte.
na beira do abismo sinto teu amor,
no apse dessa existência sois uma ilusão
para exterior do mundo tudo perdeu o sentindo,
com beijo que expõem num mar que secou...
Bobo da corte
Morte ao Rei!
Morte ao Rei!
Gritava (já no cesto)
a cabeça guilhotinada
do bobo da corte.
Deixou de ser bobo
logo após a morte.
É... nunca é tarde
para deixar de ser covarde.
Morte
Morte, unica certeza humana, e um meio de libertaçao para alguns,
para outros um medo que esperam nuca enfrentar.
A morte pode te libertar das coisa ruins, como sofrimento e a tristeza,
mas pode te tirar as coisas boas, como felicidade e o prazer.
Tem pessoas que morrem todo o dia seja por tristeza ou solidão,
e tem pessoas que matam com palavras ou ações.
A morte e uma certeza triste porque todos iremos morrer,
mas morreremos sozinhos.
Seu ultimo suspiro, será o seu ultimo, de mais ninguém.
Assim deve viver todo poeta.
"Quanto a mim
já me livrei das garras da morte
tenho apenas os pés calejados
de esperança
que ainda caminham
rumo à eternidade da espera
... não sofro mais de ansiedades."
VIDA
A vida é uma passagem
Que pode durar uma vida inteira
A morte uma viagem
Por uma estrada bem ligeira
E o sonho mal vivido
Faz da vida passageira
E da morte companheira
Mas se justa e honesta
Mesmo um pouco sofrida
Apresentar-se verdadeira
Será plena e eterna
Para sempre e pra vida inteira!
O amor não perece pois a morte não tem poder sobre a vida, passamos por transformações onde entregamos o corpo à terra e a alma para Deus e resta em nós que ficamos as doces lembranças da convivência ensaiadas em seu exemplo de vida pois as estrelas ainda brilham e cada um de nós somos feitos de céus, não podemos temer, nunca!
"Quando eu for para eternidade, onde só Deus me alcança, eu não quero ser saudade, já me basta ser lembrança"
Eternaras lembranças Seu Geraldo Rocha, triste amplexo.
eu sou a escuridão
entre meus olhos
a morte em seus limiares
sigo até o amanhecer,
assim vejo o luar...
nas madrugas uivo para lua
sem medo da noite
cravo meus dente em sua alma
que sangra ate morrer,
desses momentos vou me lembrar.
no amanhecer de cada dia...
quero gritar e te amar para sempre.
eu sou a escuridão
entre meus olhos
a morte em seus limiares
sigo até o amanhecer,
assim vejo o luar...
nas madrugas uivo para lua
sem medo da noite
cravo meus dente em sua alma
que sangra ate morrer,
desses momentos vou me lembrar.
no amanhecer de cada dia...
quero gritar e te amar para sempre.