Poemas Despedida Morte
seus lábios minha morte
teu desejo meu amor,
perdição por acaso
sois o amor,
entre o tempo...
lagrimas que morre
em teu corpo,
ermos a solitude
de sabores atenuantes,
ao julgo por assim minha paixão,
desconheço teu veneno,
embora minha morte seja um sonho,
profundo em teu amor.
Quem fica cara a cara com a morte, pensa.
Segundos cara a cara com a morte, e repensa.
Milésimos de segundos, e uma vida inteira suspensa.
Quem olha a morte de perto, muda.
Se muda.
Se muda para algum lugar onde só quem esteve tão próximo dela sabe que existe.
Um lugar no qual se respeita tudo.
Vivos e mortos.
Mortos, vivos, a vida e ela.
Bom dia!
Dai-nos Senhor Deus, Vossa sabedoria e entendimento da vida, da morte, de Seus desígnios e daquilo que é esperado e confiado a cada um de nos.
Dai-nos a plena consciência de cada momento de nossas vidas, de forma que possamos aproveitar a cada segundo com bons pensamentos...de amor e crescimento espiritual, libertos do passado e abertos para o presente, com ATITUDES coerentes e consistentes com nossos pensamentos e nossa fé, em nosso benefício e de todos aqueles com os quais amamos e convivemos!
Ariel 8/2/17 - 7:35h
A vida e tão breve
Quanto a um dia
A noite tão tardia
Quanto à morte
A morte tão curta
Quanto a um sonho
Mas vem o amanhecer
Para o despertar
Repleto de luz
Pleno em vida
...eterno...
sou o nada para o além,
das magoas sou o deserto...
ardente com pesar da morte
te encontro em outros patamares,
onde a lua da tua vida afunda
em desejo de tantos cadáveres...
vegetam numa vala de olhos perdidos,
sobre o que se salva apenas com amor,
se defina passo a passo com sede,
nada a mata só alimenta a cada momento,
que se expressa minha vida.
Réquiem 2
Para falar da morte
Tem que se falar da vida
E o que nela é contida
Tendo o amor de estandarte
Alegrias e dores também fazem parte
Em suma vontades sem sentido
Faz da razão um bandido
Tornando a vida uma arte
Sem certo ou errado
Onde nada é proibido
Para um coração inspirado
Na pratica um pecado
Por conta da libido
Então o amor é desferido
QUASE LA (DONA MORTE)
Linda como ninguém jamais a viu,
- Como foi seu dia, hoje você sorriu?
E quem a viu, não vê mais.
Ela vem quando você não será mais capaz,
Doce como um beijo apaixonado,
Um tiro no alvo, tente não ficar desesperado,
Morre um, morre dois...
Morre agora ou morre depois?
Parece ser a única saída,
Pois bem, antes da morte vem a vida.
E olha só, quem diria,
Um espacinho pra Dona Morte em minhas poesias.
Aviso prévio ao senhor ALÉM DO TÚMULO
Que garantias tem que não existe nada após a morte?
Senhor sábio , dono da verdade absoluta , você já morreu?
Se já, estaria contradizendo ao negar informações do ALÉM, agora , se não; não possui evidências concretas para negar nada pós morte
Sou afilhado da Morte
Vizinho do desalento
Filho do cansaço
Enteado da solidão ...
Fui criado pela poesia
Rejeitado pelo amor
E sou pássaro sem ninho
Sou pedinte sem pão ...
E estas dores?!
Porque as tenho?!
Porque mas dão?! ...
As pessoas não têm medo da morte...
Quem realmente sabe o que é a morte não precisa temê-la, pois sabe que Jesus morreu a sua morte. Então a morte não vai afetá-la de jeito nenhum.
Quem não sabe o que é a morte não tem medo da morte, pois não tem a mínima ideia do que é a morte (ficou meio enrolado?).
Eu só acho que, se a vida aqui só se resume na vida aqui, não há por que temer a morte mesmo... Viva bem aqui! Sonhe! Faça tudo o que faz bem!!! Viva! Viva! E viva!
Porque depois que a vida passou, passou... acabou.
Só acho isso.
Ah! Acho também que a vida é muito mais do que um tempo neste planeta com um ponto final
A MORTE DOS SONHOS
Há nos escombros de sua pobre mente
Um bicho papão que devora todo o amor
Tudo o que um dia fora doce, desmente...!
Fermenta ali: A raiva. O medo. O rancor...
Fica preso às paredes úmidas de su'alma
Busca o momento propício para a loucura
Até a poesia perde o rumo. A luz. A calma
Rasteja na memória. Sem alento. Sem cura.
Há os que falam dela nos perfis das ruas
A chamam moléstia. Bruxa. Amaldiçoada
Mas só ela sabe. As lembranças são suas...!
De tempos que buscara a face da fantasia
E crera numa carícia de tez branca e alada
Seus sonhos? Jazem, já. Numa lápide fria.
flores tem gosto da morte em teus lábios,
destino frio sem maldade de nossos sonhos,
vertem o sangue que esta derramado pelo amor,
palavras ferem com profundeza do gosto de nos sonhos.
para todos um feliz momento, adeus torna se convidativo...
nesta escuridão somos o tudo e sentimento
some quando vejo as luzes do além em teus olhos
um pouco a mais de mim morre...
e todos vem um mundo de tantas cores numa agonia sem fim.
sou uma maquina em meus sonhos,
o mundo não passa de informações,
a morte um presente para poucos,
seus beijos são mágicos,
para o céus abrem janelas,
aonde a morte ri de suas lagrimas...
o mundo ganha novas atualizações,
estamos perdidos pelo fruto da morte,
cores ganham seu dever,
com seu coração fechado,
lagrimas escorre de uma alma...
mais um sonho terminou sem sentido.
A RÉGUA
Lá vem a morte...
Em seu trem forte, não atrasa
com sopapo, com seu choque
vem moendo, vem morrendo
foiçando de sul ao norte,
não tem asas, mas arrasa.
Lá vem a morte...
Pelos campos pelas casas
arranca caretas, arranca lagrimas
espalha dor entre amores
seca espinhos , seca flores
espalha ausência e arrasa.
Mesmo sem asa ela voa
voa até a pessoa má
voa até a pessoa boa.
A morte é incerta
a na certa infecta
até mesmo a mais leve garoa.
Eu sou forte, vou lutar
mas tenho medo da morte, me levar.
Antonio Montes
Não existem palavras que definam a morte, neste momento de dor para família e amigos, o silêncio define a melhor atitude. Neste silêncio se observa a lágrima que rola pesada e dura e o leve balbuciar confuso; daqueles que procuram respostas para perguntas sem sentido na esperança de abrandar a dor.
A morte cala até o melhor orador, e nem o maior escritor consegue em palavras expressar tamanha angústia. Só uma breve oração faz com que o desespero e aflição sejam abrandado com a certeza de que DEUS ELE sabe a hora da chegada e da partida e o consolo vem do seu acalento.
Deus console à todos vcs de forma grandiosa
O nascimento na verdade é a primeira morte interna pois recebemos a lapidação externa, sofremos assim uma cirurgia de natureza psicológica de certa forma "dantesca"...
Acredito que ninguém é livre até jogar fora o veneno da endoculturação...
Nas palavras de Nietzsche deixo-te um conselho: "Torna-te quem tu és"....
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Meu coração de terno preto,
chorando a morte da expectativa
do vazio que via no espelho
contando a sorte de alguma cura
quando olhar pra traz e tiver certeza
de todo bem que você não me fez
vou respirar, deixar de procurar beleza
juntar frações do que sobrou de mim
Do abismo vejo ao longe
Um horizonte
No meu cárcere sou livre
Nesse globo da morte, vivo
Num dia lagarta
Noutro com asa
Vou, voo
Quem sou
Ora fada
Ora sereia
No ar
No mar
Nem tente me encontrar
Sou certa aos loucos
Sou louca aos certos
Não vim para agradar
Deixe-me voar!
O mundo é belo, menos o meu país, educação de qualidade foi o que eu sempre quis.
Morte alienação em massa.
Aqui no meu pais, de graca só a desgraça.