Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu
Morte culpada e inocente!
Morte nunca culpada, mas sempre presente, seja em tragédias ou no curso natural evolutivo da vida. Morreu de que? Pergunta frequente em todas as situações de “morte”, ninguém responde morreu de morte ou a morte matou, sempre existe uma justificada mesmo que inebriada de dor a morte logo e absolvida, morreu pela idade, por alguma doença ou morreu de um acidente, mas morreu de "morte" nunca é dito.
O medo da morte a raiva à sensação de impotência diante dela será certo ou errado ela não mata, mas exerce um papel fundamental nesta enigmática existência que é a vida, a morte em culturas antigas e comparada com um barqueiro que tem a função de transportar as almas.
A morte faz um papel que ninguém gostaria ou quer fazer, um papel necessário de acompanhar as almas, ao contrário do que se diz ou que já foi escrito ela não é o ceifeiro da vida, pois a cada morte existe uma justificativa nunca “morreu de morte morrida”, mesmo que incompreendida a morte é, e sempre será culpada, nunca será inocente.
Como em todo conto sempre existirá um herói e um vilão um não sobrevive sem o outro, a vida só faz sentido pela existência da morte, mesmo que trágico e cruel viver é um ato de ação e reação, de fatos e atos, eterna interpretação e incompreensão, uma viajem com várias paradas no qual o destino final de cada passageiro é a estação de nome morte.
O que se deve saber, que cada ser vivo que existe neste grande mundo tem uma missão e quando sua missão já foi realizada sua alma “espirito” evolui para outro plano, e não somos nós mortais em nossas limitações que iremos questionar o plano do Grande Mestre “Deus” e seu fraterno amor pelos seus filhos.
Já nascemos com passagem comprada para a morte.
Cada dia a mais é um dia a menos.
Depois dos 40 anos percebemos o quanto mais próximos do fim estamos. É só a partir daí é que começamos a considerar a inexorabilidade da morte: Não somos eternos.
Acho que passei a ser uma pessoa melhor a partir dessa consciência. Talvez por isso eu não valorize tanto as coisas materiais e também eu não me obrigue a ter que conviver com pessoas hipócritas e que só maquinam o mal, mesmo sabendo que "elas um dia passarão e eu... passarinho." (diria M. Quintana)
Caminhamos
Lado a lado
Com a onipotente morte –
Simples, pura e real...
Deusa dispersiva, ignorada
E desconhecida por leigos
E doutos capitalistas;
Inobstantemente,
Ovacionamos a vida –
Complexa, falsa e fictícia...
Onde
Um câncer terminal,
Sua fragilidade,
Justifica...
Quem é e onde está o falso e
Perecível criador desta vida?!
"" Fiasco tempo da vida
Um flash no infinito
Maldita morte soberana
Irmana o continuar depois
Assim que se for
Tudo passado, levado pelo tempo
E as pedras do mar?
Quando irão navegar?
Ouro de tolo nas mãos de magnatas
que compram um (belo) caixão
Adornado com fitas de cetim
Marfim,
E dai podridão?
Teu cheiro não é legal
Teu suor ahhh
Inaceitável revolta de querer continuar
Como se o mundo pudesse
Dar marcha ré... ""
A morte de Bento Rodrigues
O que eu posso fazer é um poema,
Já que o meu dilema
Ninguém vai escutar.
A lama lambeu Mariana
E numa atitude insana
Passou também a vomitar.
Ficou tudo dejetado
Que até o meu compadre
Veio a se afogar...
Pobre de Bento Rodrigues
Que morreu soterrado
Na Barragem do Fundão.
O culpado, segundo atestado
Foi um tal de Samarco
Que fazia a exploração...
Agora ficou complicado
Pois até em Espírito Santo
Essa lama chegou.
Tudo foi contaminado
Pelo pior dos pecados
Que é a ganância
Desse povo explorador.
Leandro Flores
BH, 09/11/2015
*Em solidariedade as vítimas no desastre ambiental em Mariana-MG.
Deixe morrer
Morte ao que te segura,
Morte à frase bonita na sepultura.
Deixe morrer...
Morte ao falso amor,
Morte para tudo que nos causa dor.
Deixe morrer...
Morte a ele, a ela, a vós.
Morte para todos aqueles que nos deixaram sós.
Deixe morrer...
Para que, finalmente,
você possa
viver.
A MORTE DO RIO DOCE
Lamentavelmente,
o Rio Doce
não será mais
aquele rio fértil
que saciava
a sede
de muita gente
e das plantações ....
Foi mutilado,
estuprado,
atrozmente
infectado...
Por muitos anos
em suas águas
se ouvirá
o lamento
sombrio
dos seres vivos
que o tinham
como fonte
de sobrevivência ...
Suas águas,
lágrimas
amargas,
sofridas,
estéreis,
sem vida...
mel - ((*_*))
14/11/15
Opera...
Tenores da morte
coração sonhador
perplexidade de todos atos.
impuro doce gosto de solidão,
formidável, fugaz terror,
abonável, seja o sonho de um tolo,
paixão, sedução paranoica
de um coração doente pelo teu amor.
LAMAÇAL DA HUMANIDADE
Envoltos em lama
Na dor da tragédia
Miséria humana
A morte no rio
De nome Rio Doce
Vida por um fio
Como se não fosse
Poder piorar
Depois da secura
Represas, rejeitos,
Lama quem segura?
Arrasta e destrói
Arrasa famílias
Mata pais e filhas
E enterra na lama
Prenúncio de gente
Há muito enterrada
Em meio ao suplício
Não só em Mariana
Mas em todo mundo
Brasil e na França
Em pesar profundo
Pelas explosões
De bombas e vidas
Gatilho das ilusões
E do extremismo
Da fé assassina
Que encontra otimismo
Na carnificina
Matando em nome
De um deus sanguinário
Ou imaginário
De um povo vazio
E cheio de ódio
Muito intolerante
Com o diferente
Pequenos relances
De uma dor latente
Que afeta a vida
E mancha a moral
Ou só evidencia
Que é imoral
E não se preocupa
Com o ser humano
Apenas se ocupa
Em provocar dano
Usando a tragédia
Em seu benefício
Amando o suplício
Para ter vantagem
Querendo que todos
Fiquem agarrados
Na lama, atolados
Ou que se explodam.
15/11/2015 (18h30)
Beto Costa
A morte de um doce
"Quando a noite cai
a lagrima se liberta da prisão do dia
Quando a dor é maior que a força que o mantém ativo, o sono te liberta do sofrimento da dor
No céu nenhuma estrela
No mar nenhum peixe
Os olhos deixaram de ver toda a beleza da natureza e já não se pode mais banhar-se com o brilho da lua
O sol já não emite o seu calor já não se sente mais dor
Já não se sente mais amor..
nos caminhos da morte sonho com a vida
tudo está num passado de sangue e dor,
olho profundamente em seus olhos me lembro
do amor que consumiu minha alma.
Não sei por que esta tal de morte
Adão e Eva se equivocaram e nos maltrataram
Se os justos pagam pelos pecadores
Pagamos caro neste incógnito agouro
Nem sei por que fico martelando este calvário
Pedra que tanto bate um dia espatifa
Eternidade só pós-morte !
Mesmo assim ainda há risco.
Se rejeitado...
Será para sempre executado
A morte arranca de nos pessoas que amamos. Quando acontece uma morte,uma família feliz pode ser vencida pela tristeza.
A morte e inimiga tão poderosa que nenhum humano pode vence-la. (1corintios 15:26)
Mas existe esperança?
Sim!Observe o que Jesus já fez:Diante do túmulo, Jesus clamou: Lázaro vem para fora! O homem que estivera morto a quatro dias passou a viver novamente!( João 11:38-44)
Esse relato mostra que Deus e capaz de trazer de volta a vida os que adormecem na morte.Não foi Deus, quem causou sua tristeza, entende sua dor e os danos bem a tristeza e os danos que a morte causa.
Veja o que Jesus prometeu: João 5:28-29
"Vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais, ouvirão a sua voz e sairão". Sim todos os que estão na memória de Deus voltarão a viver.Todo sofrimento que a vida te deu, em breve desaparecerá. "Não haverá mais lágrima, nem morte,nem dor.."As coisas anteriores já passaram". Apocalipse 21:4
Passagem
Não quero lembrar o meu
Leito de morte, das dores
Perdida no tempo da escravidão
que se encontrava o meu ser.
Do mundo parado na solidão
Profunda do mar envenenado
onde as lágrimas que rolavam dos meus olhos
descarregava toda a dor do meu ser.
não quero lembrar o sofrimento agudo de
quando apago as luzes do meu quarto,
E chorando às vezes da lembrança
Que motivou essa eterna solidão,
Quebrada apenas pela passagem
Sublime da ternura do ser da fotografia.
Passagem de uma vida que busca
Na esperança, em que o tempo
Passa-se na embreagem do viver.
A solidão busca espaço contradizendo
O coração que esta querendo esquecer
o ser da fotografia, que insiste em permanecer,
No caminho do meu viver.
Mais tão contrario é o caminho
Dos que buscam acalentar o vazio
Do coração... E assim, querendo apagar
Da memória a inspiração que me fez
Sonhar, desenhar, pintar,
O conto de fada que não se
Realizou... E o amor... Ainda existe,
Apesar da dor... Dor... Do desconhecido... Há coração
Que conheces a dor... Dor da rejeição... Da luta, por
Um pouquinho desse amor que vive na passagem
do tempo de um coração sonhador.
Passagem talvez comprada no sonho
Naquela rodoviária onde os corações
Esperançosos fazem parada.
Um lugar do passado onde
Encontram-se belos motivos
Para não parar de sonhar.
E a lembrança do ser inspirador
Retratado com zelo e esplendor,
Surge por entre as estrelas na noite
Invernada nas montanhas desertas
Do coração que apela por um
Pouco do seu amor.
Juras de morte
O amor bebe em minha taça.
Senta à minha mesa.
Não antes de adocicar minha bebida
Predileta
E temperar minha comida
Com pimenta malagueta.
Que arrebenta em ardor
De fogo que acalora tudo em volta
De mim.
Meu corpo e minha alma
E brinda à minha medida
De alegria. Enorme.
Esquenta a minha voz
Quando canto solto fagulhas e
Brasas incandescentes.
E fico nesse êxtase por que
Não me dá trégua.
Refugia-se em meu leito
Refestela-se em minha cesta
Tem nome e sobrenome
Impressos na página da minha vida
Em letras garrafais.
Fiz pacto de sangue
E juras de morte com o amor
Assim:
Ir embora daqui quando ele se for
De mim.
NEM AS ALMAS E NEM AS ARMAS
Não parece mais aquele
De sorrisos destemidos
Que a morte calhou bem
Nem as almas e nem as armas!
Não tem corte nem navalha
Que apareça e ampara...
É que a morte lhe cai bem
Nem as almas e nem as armas!
Não teve dó nem piedade
Ficou sem cor mas com coragem
E foi com a mesma vaidade
Que tinha horas atrás...
Nem as almas e nem as armas!
Um gatilho à sua direita
Foi com ele resumindo
O que não amava mais
Nem as almas e nem as armas!
E com a cara e a coragem
Fez da morte seu presente
E assim louco e sorridente
Um estalo, a mão quente
Neste mundo aqui jaz.
Nem as almas e nem as armas!
(NUNO BAUHALLS, pseudônimo de Fernando Santos)
A todo momento vemos pessoas sofrendo
Morte e tragédias são ocorrências diárias
Momentos felizes são quase malárias
Poderiam se espalhar com facilidade
Pena que não é assim
Nosso cotidiano é uma competição
Um querendo vencer o outro
Sem querer ver a felicidade
A todo instante somos forçados a esse tipo de situação
Corrupção gera infelicidade
Dinheiro gera qualidade
Violência gera genocídio
Gentileza gera gentileza
E felicidade gera espiritualidade
Morte
O mundo mudou, com medo e muda/
Escondi-me na despensa atolada/
Da minha alma covarde e reclusa/
Cheia de entulhos e assombrada.//
Estendi minha mão para segurar a flor/
Que despontava envergonhada/
Do meu débil e frágil amor/
Qual cadela faminta e enxotada.//
Vaguei desnorteada pelos caminhos/
Tédio e dor me acompanharam pela estrada/
Feriram-me sem trégua os espinhos/
E eu morri antes de ser purificada
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