Poemas Despedida Morte
A morte.... O que seria a morte? Será que o começo de uma jornada, onde todos um dia terá de trilhar?!
A morte é vida?!
A morte é o recomeço?!
A morte é o início e o fim?!
A morte é a saída da problematização onde muitos se encontram sufocados, exauridos, trêmulos, sem saber o que fazer ou pra onde ir?
A morte é a chave, o caminho? O será que é mais uma das minhas projeções?.... Acho que nunca saberei.
A vida tem tantos significados
e nenhum sentido...
apenas viver por viver,
até a morte nos separe...
na tristeza e na doença
seja apenas um instante
do bem querer sempre seja o querer
veja a pratica da monotonia
mais um gole de sobriedade.
Sobre o que parte antes da hora
O sangue é a vida e a morte
Perca-o, e você se perde
Encontre-o, e alguém você perdeu
- Todas as noites eu dormia com medo de ter te perdido na manhã seguinte
E o mau cheiro de um defunto.
Defunto és morte.
E a morte é por causa do pecado.
Então toda essa carniça pertence ao pecado.
O pecado fede, e muito!
- Entre a vida e a morte
Você já parou para pensar que você pode morrer a qualquer momento?
Isso é verdade, cada minuto pode ser o seu último.
Tenho um pensamento que diz que não estamos vivendo, cada hora que passa, estamos morrendo; tentando “sobreviver”.
Então preste atenção: você está morrendo “agora”, e o que “você” está fazendo?
Faça o seu melhor, para deixar o melhor que jamais morrerá!
vivemos e morremos!
não tenha medo da morte, tenha medo de não viver bem!
O inferno pode ser sua própria vida, se você não souber viver!
nunca é um fim, mas sim um recomeço!
viva o bastante, pra falar pros seus aliados que se você morresse hoje morreria feliz!
NÃO... apenas não exista, mas sim VIVA !
Momentos que quero esquecer está vida.
e a linha da vida é profunda até mesmo na morte...
tudo vive se em interrupta virtude...
em orgias que perturbam a solitude...
SOBRE O NÃO SOBREMORRER
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Descobri que não tenho temor da morte. Meu medo é de não viver, apesar de vivo... ou de não morrer simplesmente por já estar morto.
Que o destino me livre de ser não sendo. Ir não indo. Estacionar no cais do nada; no porto inseguro do comodismo existencial. Da satisfação de crer que basta esperar o que já chegou e passou pelo meu fim. Chegar ao fim do fim e não conseguir fechar a conta.
Morrerei, certamente. Mas quero morrer vivendo; não morrer já estando (in)devida e veladamente morto.
Seja bem vinda a escuridão...
tenhas a morte o desfrute...
para o terror do amanhecer,
que amor é este...?
na escuridão do seu quarto
te amor até o ultimo suspiro...
a vida é um perfume
o chero da morte exala
os meno cresce no crime
desce direto pra vala
morre trocando na fronteira
vende lança usa bala
troca tiro com os homi
atira ou morre vive ou mata
Vivo no tempo
Borboletas sem cor
Vivo na mente de um sonhador
Borboletas da morte
Nunca tive a sorte
Vê o amarelo num céu azulado
Vivo e me mato na vida azarado
Cair em plena vida
Sou apenas um morto feliz
Seja bem vinda
Sou um aprendiz
Quem sabe a vida deixou de me guiar
A morte veio me buscar
Sou tudo que falei
Apenas tudo
E ainda nada serei.
Posso te amar um pouco mais...
mesmo que morte deseje tanto,
vejo a noite chegar num sonho,
nunca sonhei... e de repente
paira pela minha vida...
estou curtindo suas aparições...
até quando chove perde a importância...
o frio queima como fogo do seu corpo,
em chamas, devora minha alma.
Àqueles que vivem à beira da morte realmente entendem o significado da expressão "hoje pode ser o seu último dia!"
Aprendi que a vida é feita de ciclos que invariavelmente acabam encontrando seu desfecho.
Eu acordo de manhã e faço questão de me despedir do dia, pois sinto constantemente que quando a noite enfim chegar, fecharei os olhos para nunca mais acordar.
A morte não é fácil nem mesmo para àqueles que, assim como eu, veem nela a única esperança!
Jesus disse algo assim: "Para vencer à morte é preciso perder a vida!". Assim, no meu entendimento, este é o ensinamento que me conduz ao desfecho!
Nunca ousarei dizer que estou pronto para morrer, mas como sabiamente pensou Jung: "a morte começa antes do suicídio".
Portanto, não sei dizer se essas serão minhas últimas palavras ou se amanhã ainda estarei aqui atormentado pela minha própria existência.
Acabou-se o que eu era, e o que serei certamente serão só lembranças e um tumulo quase vazio.
Paz e bem a todos!
"A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
"A morte do corpo desembaraça o Espírito do laço que o prendia à Terra e o fazia sofrer; e uma vez libertado desse fardo, não lhe resta mais que o seu corpo etéreo, que lhe permite percorrer o espaço e transpor as distâncias com a rapidez do pensamento."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
Saldo das operações do exercito nas favelas,
Mortes de moradores, casas invadidas, morte de soldados de patente baixa, tiros, material bélico queimado com cidadão brasileiro, terror, prisões indevidas, crianças traumatizadas, sem aulas, mais terror...
E SABE O QUE MUDOU???
Nada,
ABSOLUTAMENTE NADA!!!
Morte lenta!
Estou sufocado, algo me deixa esmagado e preso,
Quero fugir dessa prisão...
Quero parar de sentir tanta solidão...
Ser melhor não me torna feliz!
Estou sobre a degradação lenta de homens sem sentimentos
Prefiro morrer sentindo a dor, pois sei que ela me torna diferente
Falam tanto, mas nada os difere, todos iguais...
Quero entender meus pensamentos, mas não estou aprovado para entra na minha própria cabeça!
Perdi a vontade, quero voltar a sorrir sem motivo...
Quero correr sem entender o motivo...
Gritar meu motivo...
Porém sofro e me desmotivo...
Morte lenta me afronta,
Deixo o tempo passar,
Deixo o tempo chegar,
Viver também é chorar!
NÃO HÁ CURA PARA A MORTE
(Bartolomeu Assis Souza)
Somente duas datas definem o homem.
Sua chegada ao mundo: nascimento.
Sua partida desse mundo: morte.
O que é a vida então?
Somente a jornada, a caminhada...
Esse é o nosso tempo: agora.
Não há cura para a morte...
Apenas o caminhar da estrada
de cada dia...
Viva a vida!
Viva a morte!
INTERVALO
(Bartolomeu Assis Souza)
Para o nascimento só há uma cura: viver.
Para a morte não há cura, nem remédio.
A vida é o intervalo entre ambas.
morte em tantas madrugadas,
sonso afio em tuas mortalhas,
morre quando dia parece ser único,
balelas sono profundo que decompõem...
musica chorosa que ilude e magoa,
o frio do teu corpo, deixa me viajar
tão zonzo em beira de mar,
morte estivadores de livros queimados,
sórdidos sejam por pernoitar,
lábios roxos embora morta
respira o sonhos dos deuses,
noite a fora sendo forasteiro,
bem com gargalho de corvos
que revoam teu corpo inerte...
ao mel que escorre sobre sua sombras
dando ao mármore um novo tom,
os cinquenta tons de cinza devastaram sua vida,
lhe deram motivos para amar...
embora seja cruel a realiza sempre te amei.