Poemas Despedida
O ADEUS NA DESPEDIDA
Fremente amargura ao ver à tanta partida,
Que tanto sufoca o meu frangível coração,
São os reveses de uma vida já tão sofrida,
Amores fatíloquos de uma difícil aceitação.
Sente a minh’alma o adeus na despedida,
Por isto peço: Não me veja com compaixão!
Ao sair feche a porta, minta estar distraída!
Não olhe para traz, trazer-me-á comoção.
Minha estrutura emocional já corrompida,
É o fruto da mais iníqua e desdita desilusão;
Que digam que a minha existência renhida,
Foi um musical de talentosa orquestração,
Mas os ais que me levaram a sentir a ida,
Foram as déias que me fizeram ingratidão.
Rivadávia Leite
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O Adeus
usado em despedida
sofrido e definitivo
o que não volta atrás a não ser para os arrependidos
o mais que tchau, o que passa e fica
sentido com lágrima ou raiva
ferido , corrosivo e solitário
esquecido, desvinculado e até mesmo insiguinificativo
dito em estação, desilusão, final da vida
dissimulado ou inesperado,mas enfim consumado
cedo ou tarde, nunca se sabe
chegue até o fim e que se acabe
Amor
Lua em Despedida
Lua em silêncio,
Me encontro aqui mais uma vez,
Palavras não explicam a dor sentida,
Minha ausência te comoda,
Amor com paixão sangrando em desejo,
Meu sangue em sua Alma,
É para teu amor que é meu desejo sangrento,
Minha vida hoje é de limpeza,
Eu tenho que jogar fora velho Amor,
Um coração que se mata para dar amor a outro,
Não conhece este coração?
Um coração que bate por você,
Não terá despedidas em nosso Amor,
Para teu Amor... Eu só tenho eternidade,
Amor que me ilumina minha Alma,
Uma lua, um arco-íris,
E tenho também amor e paixão sangrando,
Um coração de amor de verdade,
Universo e à Mente,
O escudo de que conhece é o coração,
Por isso,
Eu te quero tanto que não sei como explicar,
Sinto á Paz,
Porque tua dor é minha dor,
E não há dúvidas.. Alma senti,
Eu te quero com Alma e coração,
Te venero,
Mesmo que o tempo ainda não nós ajude,
Levarei você em meu pensamento!
O sol anuncia um novo dia,
Agora tua Lua partirar,
Sinto seu coração Pulsar,
Pulsa
Puls
Pul
Pu
P
souMárcia
Publicado no Recanto das Letras em 08/02/2009
Código do texto: T1428329
“Palavras que não devem ser faladas”
Adeus...
...a despedida já é maculada por uma profunda dor, quem diz adeus perde um amor, o sorriso que murcha a flor, estandarte de horror, caminhos que representam extremo torpor.
Te odeio...
...um coração a beira da morte, sei que minhas palavras não estão escondidas em um sacrário, mas odiar alguém é muito forte, brisa leviana que acompanha a morte.
Não te amo...
...teu amor pode não ser perfeito, só não tente magoar quem ama inocentemente, trabalho árduo é fazer crescer um amor dormente, nunca diga algo capital, martírio carente.
Perdão...
...se tuas palavras se limitam a apenas perdão, desculpe, mas você perdeu parte de seu coração, perdoar é divino, não pertence a você, ame com juízo, não pretenda entender.
Amar é
Com uma breve despedida
O meu amado disse-me adeus
Chorei, fiquei triste,
Mas conformei-me.
Foi um rápido adeus
Sentirei a tua ausência,
Mas a tua presença
No meu coração será permanente,
E ele baterá a cada lembrança tua
E se alegrará, pois amar é:
Ter em quem pensar
E pensarei somente em você
E farei desse amor
Uma eterna lembrança
Porque amar é
Acima de tudo amar a Deus
Ele é amor
Amar é amar você
sol pereira
No Momento de Ir
...E quando o momento da despedida chegar, não me traga flores, que apesar do perfume não será o momento oportuno.
...Melhor que a beleza das rosas, traga-me folhas em branco, tinta e pincel, estes
Serão para relembrar os respingos da minha existência.
dedicatória em primeira Antologia ALB
para um ser humano "incrível" R.V.L.
DESPEDIDA DE UM HERÓI ABALROADO
Na rua desvairada o carro vem em alta velocidade
Ameaça me abalroar, pois me encontro no meio dela.
Dela não saio, quero impor respeito ao valor que meu bairro merece.
Dente de tigre olho de sabre.
Revoltam entre si.
Se revoltam entre os dissociados.
Cambaleia de agonia.
A pancada foi forte, mas nada como deixar
De ir pro inferno sabendo que lá estarei calmo
ao lado do senhor satanás.
Quem de mim sorriu, não sorrirá mais.
O inferno festeja minha chegada!
A vossa desgrassensa que à mim pertencia,
hoje chora.
Foi quase em uma velocidade de 250 quilômetros
que me atingiu.
Meu corpo alem do inferno foi parar 100 metros depois.
Morria ali, na presença de casas, valas, pedestres, veículos, crianças.
sobre o sol que de tão quente fritou minha mente naquele pincho ardente.
Morria no não morrer!
A minha morte não foi o suficiente para mudar nada no bairro
foi apenas o começo de uma grande guerra sem fim próximo.
No cair da chuva e no deslizar das águas nas corredeiras de valas a céu aberto
meu bairro se despedia.
Vivia a reivindicar.
Morri ao protestar.
[Sim, sei!!i O inferno agora tem paz]
Ensaio minha despedida em palavras um tanto indecisas que me fazem duvidar que pudesse me ir embora;
Jurava que o problema que nós passávamos era meu para que você tivesse tempo de me amar com todo o seu querer;
Sempre te exaltei com minhas doces palavras para que você pudesse entender o quanto você tinha valor para mim;
Chorava as taças de vinho deixada sozinha com amores que nunca ouvia o tom da felicidade, mas que nunca havia esperado que se magoasse;
Despedida
No descompasso do meu passo apressado,
do jeito,
sem jeito que sou.
Procurando teu abraço,
mais uma vez me perdi,
ao te pedir o teu amor.
Nem choro ,
nem vela,
nem fita amarela....
De nós nada restou.
Na poesia emocionada,
na saudade declarada...
Tudo o que eu tinha pra te dizer,
mas você não escutou.
Shalimar
Estamos conjugando verbos em tempos e modos diferentes, rastejando uma despedida que até pode nem ser o que queremos. Olha bem pra mim e decide que música pretendes dançar. Pode ser que eu tope. Pode ser que não, mas pelo menos saberei o o ritmo antes de decidir apertar o 'play' ou o 'eject'.
AílaSampaio
Meus versos nunca foram tão decorados em uma pré-despedida na qual não te faça arrepender-se ou desistir de ir para nunca mais voltar;
Não parta sem antes perceber os pedaços que me deixa ou não espere os meus lamentos para com os seus deboches poucos significantes;
Porém saiba bem que não te procurarei em qual quer esquina que me dê motivos incabíveis para tentar te trazer de volta;
Espero que algum dia você me veja com a imensa felicidade que outro coração tenha me dado, um belo sorriso no rosto e sensações inexplicáveis;
Na hora de nossa despedida...
Eu chorava e sorria ao mesmo tempo...
Quero que lembre de mim dessa forma: "Uma Lagrima e um Sorriso"
Não era uma simples despedida, ali havia amor.
-Luci, você vai ficar bem?
-Sim (olhos cheios d'água)
-Boa sorte pra você, torço para dar tudo certo.
-Obrigada! Bem... Ton, eu queria te dizer, que, pode me visitar quando quiser.
-Irei só se você quiser.
-Então se eu pedir você vai me visitar?
-Sim.
-Por que você não vai junto comigo? Assim não precisarei te ligar amanhã pedindo pra que vá me vê.
-Era isso que eu queria ouvir... (ela o interrompe)
-Mas você não viu isso em meus olhos?
-Vi, mas queria ter certeza, antes de largar tudo pra ficar com você. Eu te amo Luci.
-Eu te amo Ton.
Deixou de ser uma despedida pra ser uma decisão de amor.
Carinhos.
Carinho é consolo. Carinho é abraço de despedida. É afago, aperto, dores nos ombros. Carinho é pedir dengo sem abrir a boca.
Um toque, uma fala mansa, um olhar de lado...espelho de acarinhar. Coragem de abraçar sem pedidos. Disfarce de mão no corpo do outro.
É imaginação. É sonho. É tolice na hora da briga. Carinho é bom dia sincero. É tropeço sem queda.
Frase mal feita - porque toda frase mal feita é a verdadeira face da verdade -. Carinho só aborrece quando vem do desconhecido.
Só se derrama em bons lugares áquele que sabe acarinhar.
Ao voltar de Juiz de Fora,
sempre sou outra:
redescubro no olhar
o rosto da última despedida.
Não estar perto dos meus entes querido
me torna uma mulher forte, pois
posso aguardar nos meandros do tempo,
enquanto não os vejo; refaço
os contornos dos olhos de cada um
e espero a imagem se dissolver
e se recompor novamente.
E assim vou seguindo:
Com o relógio se detendo
sobre as horas vivas
quando colho o calor
e me aqueço em silêncio.
A-deus!
Ah! o abraço na despedida,
como o amo e odeio...
és o mais doce e mais amargo
minh'alma sempre escapa por ele
tentando não selar a partida ...
A despedida
Afinal tudo aconteceu como eu previa, só não podia acreditar. Aquela mesma história triste se repetiu. Bastou que eu fexasse os olhos por um único instante pra ver você partir assim tão fácil, da mesma forma como apareceu. Foi só eu soltar tuas mãos por um segundo pra ter que te ver caminhando em outra direção. Naquele dia eu ia te dizer como você era perfeito, mas não havia mais tempo. Não, eu não estou triste, eu sei que você também me quis, talvez não com tanta intensidade, mas quis. Eu queria te falar como as coisas passaram a ser tão claras depois que você surgiu, mas você não pôde me ouvir. Não se preocupe, todas as palavras que eu falei naquele dia com certeza serão esquecidas. E eu não estou falando de amnésia. Só vão restar as cicatrizes, estas nunca somem. Você não terá mais que ouvir minhas palavras, no final não vai restar mais nada. Eu só queria uma história diferente pra construir.
Solidão que desperta em cada despedida
Sentimento que corrói a alma
Triste e que deixa marcas
A dor da solidão machuca
As lágrimas descem pelo meu rosto
Sinto um vazio no meu coração
e tento suportar a dor da solidão
"...Esta é a despedida,
dura, fria, definitiva.
Nada resta...
Para nós ficou o resultado
daquilo que fomos:
duas nulidades que não se completaram..."
Penumbra da despedida
Dentre todos os amores
És tu, o belo
O causador de tal angustia
És tu, o curador d"mim alma
Que já adormecida padece
Que sofrida, árdua e insolente,
chora tua ausência
E relembra a penumbra da despedida
Regozijando sua partida
Donde sou? Não sei.
Sou tua, ou serei...
Cabe a ti o amanhecer
Cabe a ti minha vida
Cabe a ti a despedida, ou não.