Poemas Desconhecidos
As sombras do desconhecido nos assustam na mesma proporção que despertam a nossa curiosidade. E embora ansiemos explorá-lo, o medo nos trava e impede de descobri-lo da forma que gostaríamos.
Esse é um exemplo de o que é a vida. Uma estrada incerta, cheia de caminhos que podem nos levar ao nada, ou ao encontro de coisas fantásticas.
O medo – ou incerteza – sobre qual o caminho certo, qual a melhor decisão, nos fazem prisioneiros de nossos demônios, e então permanecemos na monotonia, da qual reclamamos ou reclamaremos.
Quando arriscamos, abre-se finalmente o portal que nos dá o vislumbre para a cachoeira de oportunidades que é a vida: Uma cascata inesgotável de caminhos que nos darão os alicerces para receber os ganhos e as perdas no decorrer de cada experiência vivida.
Quem com medo já conheceu a felicidade verdadeira? Talvez alguém que teve inspiração suficiente para criar sua ideia de mundo impecável. Mas convenhamos: Se existiu, deve ter sido a forma mais solitária de felicidade.
Era quase um ritual de solidão
onde meu corpo e minha alma
seguiam livres rumo ao desconhecido.
do meu poema - Minha doce solidão
não entregues teu tesouro maior a um desconhecido
antes que te levem tudo sem que tenhas percebido
não te atenha a palavra doce
seria muito salutar se verdadeira fosse
hoje é frágil como vidro quem foi forte como touro
pois não prestou atenção que
nem tudo que reluz é ouro
nasceste para ser livre
tua alma deves viajar
se há algo que comprometa isso
longe de tal deves ficar
pois o tesouro maior é a chave da nossa vida
conserve-o sempre mesmo com suas feridas
e essa lição deveis saber de cor
apenas tu saberá cuidá-lo melhor
Amar o desconhecido,é esquecer do politicamente correto, é se liberta das amarras da normalidade, é não saber quando engravido desta emoção,é ficar quieta sem questionar, permitir só permitir.
É nunca parir. Privilegio de ter aquecido no coração nas entranhas...
candida O.S.
A MAGIA...
É o caminho para o desconhecido,
Um desafio para a renúncia ao medo e ao fracasso.
Bênçãos Plenas
Você é a canção doce de um amanhecer
Desconhecido -
É o lamento dos pássaros
Que cantam sinalizando
Em meu coração descompassado, o amor
Amo-te assim
Neste silêncio contemplativo,
Quase que impassível,
Um tanto cálido
Como o chão quente
De quem pisa e sente
Esse menino espevitado
De sobrenome diligência,
Escala os troncos
Das veias do corpo
E, tenaz,
Na cavidade do peito
Desembuça presença
Agita tudo por dentro
Na incoerência
Que desfaz a razão
Ora, paz,
Ora, torrente,
Dias que me deixa dormente,
Sem mente
Para naufragar em outros barcos
Soltos no mar
Ávida por chegar
Aos braços do nada,
Desmancho-me, ancorada,
Entre fios de água
Que formam contas
de terço,
Difundem-se
Em fé,
Correm pelas bocas castas
Como ladainha de beatas
E rogam
Como quem pede a santos
Ateando-me nos braços da esperança
Que vai de encontro à serenidade do seu corpo
E, assim,
Por fim,
Reencontro-me na lucidez do seu gosto
E no chão firme da sua alma.
A PERDA DE UM GRANDE AMOR
Sinto -me como um náufrago,
Navegando em mar desconhecido.
Uma grande tormenta passou por mim.
As águas estão turvas demais, pois todos os elementos da profundezas vieram a tona.
Navego agora com o que me resta do meu frágil barco.
Olho para o horizonte e não vejo terra firme.
Não há porto seguro, somente medo.
No meu entorno, brumas hialinas me envolvem no terror da incerteza.
Se o sol brilhar, me queimará,
Se a chuva cair, me inundará,
Se o vento soprar, me desabrigará.
E quando o mar se acalmar, inimigos vorazes irão tentar me tragar.
Mas seu AMOR me salvará.
Seja você mesmo. Todas as outras personalidades já têm dono. -- Desconhecido
As vezes você lê um livro, as vezes ele lê você.
Não chame de destino as Consequências de suas Próprias escolhas.
Eu não tinha nada e agora tenho vida e uma nova história escrita pelo dedo de Deus. -- Thalles
Eu devia ter lido os termos de uso da minha vida antes de aceita-lá.
MULHER
Um mundo complexo,
Segredos e mistério sem intenção;
Um mundo desconhecido, à vista,
Um mundo surpreendente.
Decidindo ser feliz, cria os meios;
Se quer mudar a historia, virá a página;
Tem argumentos, se diz inocente, a culpa é de outro;
Encontrá-la como esposa é como procurar tesouro.
Depois de amá-la profundamente,
Perde-la é deprimente, tristeza.
Mulher é flor de laranjeira...
É dama da noite, perfumes e arranjos...
É lágrima de emoção, dor, saudades;
Usurpadora, dona de corações e invasora da alma.
Que eu não me deixe intimidar pelo medo do desconhecido, pela dúvida da escolha, pela dor inerente à mudança.
Pela paralisia daquele frio cortante que percorre nossa espinha de ponta a ponta até se alojar no cérebro ordenando aos neurônios toque de recolher.
Que eu me negue terminantemente a conjugar o verbo parar, antes mesmo de começar.
Que como um soldado desertor eu simplesmente siga, ignorando ordens que vão no sentido contrário do que eu acredito.
Seguir é minha palavra de ordem, sem olhar pra trás, sem parar.
Se é certo ou errado pouco importa. Eu quero apenas seguir. As imperfeições eu vou corrigindo no caminho.
"Podem me chamar de louco,
não me abalo,
sempre vou mergulhar no desconhecido,
porque sei que lá encontrarei vida.
Onde parece existir somente o nada
meus olhos enxergam muita esperança,
e onde parece ser totalmente inóspito,
creio haver muita vida."
Buona fortuna!
Que bons ventos o levem
rumo ao desconhecido
e esses mesmos ventos o tragam
de volta ao lar.
E que na sua volta esteja pleno em experiências
e sabedoria.
Que dos seus lábios apenas escape
aquele sorriso manso de quem viveu
o que havia para ser vivido.
E que embora singrando rotas onde vórtices
de espumas do inesperado retorcem
as entranhas mais viris,
o mar te devolva com os olhos
ainda mais brilhantes.
Reluzentes por ter voltado
e também para nos contar
o que desconhecemos.
Quando pensamos em entrar em território desconhecido sempre temos a ideia que estamos indo muito rápido. E em alguns pontos, isso é verdade. Mas antes de avançarmos, temos que olhar trás para entender o que estamos deixando.
Isso pode ser assustador, porque atrás de nós geralmente há pontos cegos, coisas que queremos ignorar, ou que não podemos ver, coisas que nos prendem. Mas só se você deixar.
Em alguma hora, você tem que deixar o passado, deixar de olhar para trás e abraçar o que vem à frente.
Não sei se sou capaz
de encarar o desconhecido
Mas a certeza que tenho
é que jamais conseguirei fugir.
Sinto-me caminhando pro desconhecido, pro inusitado...
Não tenho medo!
Não sei o que me espera...
Mas sei bem o que eu espero:
Espero mais, muito mais de tudo isso!
NO INÍCIO...
O medo do novo, do desconhecido, do incompreensível.
NO MEIO...
A descoberta, as possibilidades, as escolhas, a tomada de consciência, a quebra de paradigmas.
NO FIM...
Não existe um final, mas sim, o início de um novo ciclo que se renova a cada dia em função do processo de desenvolvimento proposto, e que caminha gradativamente rumo a novos patamares.
O desconhecido
mostra-se atraente —
ou inspira temor?
Olhar através
do breu,
traz consolo
ou traz desespero?
No fundo d’Alma,
importa não
permitir o breu,
ao que restou,
resta apreciar.
Revela-se encanto
até mesmo em momentos
onde não se pode
a luz vislumbrar.
Morte
Devemos abraçar o desconhecido,
E embarcar em uma viagem até o final;
Pode parecer mórbido, mas ouça-me,
o caminho para a morte pode ser divertido, sem dúvida;
Pois a vida é apenas um momento fugaz e a morte, seu final inevitável;
Portanto, vamos viver plenamente, sem nenhum lamento,
abrace cada momento e cada detalhe;
Vamos fazer memória, rir e amar,
Buscar aventura, viajar e explorar;
A morte pode vir, mas não tenhamos medo,
Pois temos vivido uma vida pela qual vale a pena morrer;
Vamos recebê-la de braços abertos, pois na morte, encontraremos a paz,
Enquanto nossas almas voam e encontram libertação;
Portanto, vamos seguir viagem com alegria e graça,
E se divertir com a beleza deste espaço fugaz;
Pois a vida é fugaz, mas a morte é certa,
Portanto, vamos viver corajosamente e sem nenhum ônus;
E quando chegar a nossa hora, vamos com um sorriso,
Ao embarcarmos em nossa milha final;
A morte pode parecer assustadora, mas não é o que parece, pois é apenas uma parte da vida e de seus misteriosos sonhos.
Segue!
Mesmo que machuque,
mesmo que tentem prender teus passos,
mesmo que temas o desconhecido!
Segue!
Mesmo quando o que passou foi belo;
mesmo quando soltar das mãos amadas te dilacere.
Mesmo querendo ficar, segue!
Cika Parolin
O seu amor é seletivo?
me desculpe, meu amigo
mas o amor, para você, ainda é desconhecido.
O amor, de modo algum, é restritivo
se assim o for, não o chame de amor
pois se trata apenas de um objeto afetivo.
O amor real é milagrosamente expansivo
crescer infinitamente
é o seu intrínseco e nobre objetivo.
Valéria Centenaro ©