Poemas Desconhecidos
Minha moradia é o vácuo, em minha essência habita o desconhecido e meus desejos estão voltados apenas para o agora. Todas as noites o único som que eu ouço é o da solidão me chamando e me oferecendo seu beijo amargo!
Não descobrimos num doente mental nada de desconhecido ou novo. Encontramos neste doente as bases de nossa própria natureza.
E aquele olhar admirado, de quem contempla o "desconhecido", me fez ver que mesmo vivendo mil anos, a gente ainda consegue se surpreender porque a vida vai sempre trazer algo novo todo dia pela manhã.
Dizer não ao preconceito, é abrir portas para o desconhecido, significa receber milhares de imigrantes, abraçar cada, e prestigiar o sorriso no rosto de cada um. O mundo pertence a todos, que abram as fronteiras, quem sabe a questão não seja de cor, e sim de origem, de onde a pessoa vem, quem sabe por uma questão de ódio, de discordância política, devido a interesses pessoais entre governos...
O que é o amor? Sempre dar significado a algo abstrato e desconhecido. Não seria isso o amor verdadeiro?
O grau de inflamabilidade moral é desconhecido. - do fato de termos tido ou não certas visões ou impressões abaladoras, por exemplo, um pai injustamente condenado, morto ou martirizado, uma mulher infiel, um cruel ataque inimigo, depende que as nossas paixões atinjam a incandescência e dirijam ou não a nossa vida inteira.
Ninguém sabe a que podem levar os acontecimentos, a compaixão, a indignação, ninguém conhece o seu grau de inflamabilidade. Pequenas circunstâncias miseráveis tonam miserável; geralmente não é a qualidade, mas a quantidade das vivências que termina o homem baixo ou elevado, no bem e no mal
Af. 72
Quem é este ser que questiona seus medos na felicidade,se move ao desconhecido e permite-se mergulhar em um mar denso?
Ela está dançando no mar denso.
- Ela?
O Problema é que não ir atrás é o problema.
- Porquê?
Ela não ama o que têm vida,o amante mais próximo são seus medos,ela os ama e os alimenta.
- Quão triste!
Para ela a única doença é a felicidade que tem validade porém ninguém avisa,e ela se tocou sobre isso o mais depressa possível.
- Então fugiu?
Ela fugiu dela mesma dos outros não e foi embora para uma temporada no inferno,aquele rosto doce se perdeu para dar vida aos seus demônios,para que eles mostrassem sua verdadeira intenção;tornar parte de seu espirito e explicar dessa existência miserável,é triste estar sozinho num mar de gente afogada.
Eu caminhei no desconhecido
Como se em outras vidas tivesse vivido
Mas como as deixei fluir
Nunca me arrependi de telas nascido
Ao Deus Desconhecido
Antes de prosseguir no meu caminho
E lançar o meu olhar para frente
Uma vez mais elevo, só, minhas mãos a Ti,
Na direção de quem eu fujo.
A Ti, das profundezas do meu coração,
Tenho dedicado altares festivos,
Para que em cada momento
Tua voz me possa chamar.
Sobre esses altares está gravada em fogo
Esta palavra: “ao Deus desconhecido”
Eu sou teu, embora até o presente
Me tenha associado aos sacrílegos.
Eu sou teu, não obstante os laços
Me puxarem para o abismo.
Mesmo querendo fugir
Sinto-me forçado a servir-Te.
Eu quero Te conhecer, ó Desconhecido!
Tu que que me penetras a alma
E qual turbilhão invades minha vida.
Tu, o Incompreensível, meu Semelhante.
Quero Te conhecer e a Ti servir.
DETALHES
Carrego coisas que muitos já teriam abandonado em uma esquina de um bairro desconhecido ou tão somente deixadas esquecidas numa prateleira qualquer de uma estante distante. Mas não eu, faço da gota o meu oceano e nele navego. Carrego pequenos detalhes com grande atenção e na relatividade de tudo nunca deixei que passassem sem os convidar a entrar para tomar um copo de água em meu mundo. Carrego-os para onde quer que eu vá, eles fazem parte de mim, ajudam-me a ser quem sou, lembrar de quem eu era, projetar o que não quero e tudo mais que preciso, mas carrego somente o necessário, sem grande bagagem, aliviando o peso do percurso.
São os milésimos, os milímetros, as miligramas que compõem o meu mundo, um mundo só meu, com suas próprias cores e cheio de detalhes.
Conhecimento
Mantemos reserva para com o desconhecido,
esquecendo que não nos conhecemos a nós mesmos.
( In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)
Oração ao Cadáver desconhecido
“Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente. Tu que tivestes o teu corpo perturbado em seu repouso profundo pelas nossas mãos ávidas de saber, o nosso respeito e agradecimento.
(Des)conhecido
Há pessoas que só conhecemos realmente
Quando paramos de conviver com elas
E deixamos de ser importantes a elas
De modo que sejamos substituíveis
O amigo de outrora agora já não é mais
Tornou-se vagamente outro conhecido
Na falta de classificação adequada
Para preencher um espaço vazio
Quando os sentimentos não vêm à mente
Notamos que não adiantam chorumelas
E é natural que a vida feche janelas
Ainda que existam seres incríveis
Se tratando de tempo, pouco vira demais
Basta pensarmos em um mal-entendido
Que sem possuir uma decisão acertada
Tem a sua conclusão de um jeito frio.
Desconhecido
Sei que não te conheço,
Nem você a mim.
Algumas pessoas até arriscam,
Dizem coisas para melhor entendê-lo.
NÃO sei...
Se um dia talvez...
Tomasse coragem e falasse com você...
Até quem sabe viria a compreender,
Quem és de verdade.
E só então neste momento
Poderia dizer:
O quanto te quero
E se te espero...
É por que...
Não sei dizer...
Quem sabe com o tempo
Hei de compreender.
Eu Sou um Artista.
Eu sou um artista desconhecido
Que lança suas frases ao vento,
Que faz de sua vida um abrigo
A encarar as forças do tempo.
Eu sou um artista oprimido
Que caminha só com a alma
Tendo ao lado somente a sombra,
Papel e caneta e um pouco de calma.
Eu sou um artista completo
Da música, dos poemas, das noites de inverno
Que conta sua vida em textos, em versos,
Que some no alto do palco da minha ilusão.
Eu sou um artista verdadeiro
Escondido entre as nuvens nubladas
Que vive um eterno “conto de fadas”
A espera de um reconhecimento da platéia.
Eu sou um artista muito sincero
Que reconhece o que tenho e o que quero
No caminho escolhido pelo livre arbítrio
Esperando, quem sabe um dia...
Cumprimentar o público...
Extasiado pelos aplausos.
Procuro algo desconhecido, uma felicidade que não sei onde encontrar. Por mais que tenha momentos felizes, são apenas momentos. Alguma coisa me falta, talvez alguém, mas esse alguém nunca preencheria o vazio dentro de mim, pois busco algo impossível, a perfeição, o inexistente.
Às vezes não sei quem sou o que estou fazendo aqui, quem ou o que me falta. Talvez precise estar mais perto de Deus ou ter mais amigos. Ainda assim, não seria completamente feliz. Sinto-me sozinha mesmo estando no meio de multidões.
Quando estou com vontade de chorar, trago um sorriso do fundo da minha alma e digo pra mim mesma: não você não pode chorar agora, amanhã será um dia melhor. Então tento me alegrar, sei que é uma alegria falsa, pois minha alma está triste e meu coração bate sem sentido, apenas por bater. Pode ser que esteja doente, não de uma doença qualquer, mas de uma tristeza profunda que me corrói por dentro.
A cura desse mal pode estar em um coração apaixonado que preciso encontrar para alegrar minha alma, e dar-me um motivo para sorrir, pois o amor tudo cura.
Acho que chegou a hora do desconhecido se tornar conhecido.
Mas, como conhecido se eu mesma o desconheço?
Sentimentos antagônicos tomam conta de mim...
Amor - ódio
Paz - revolta
compreensão - e uma vontade de gritar!!!!
No fim... acho melhor deixar pra lá ... o tempo é curto...
estou contando as horas para o meu grito de LIBERDADE!!!
Meus grandes amôres, venham me buscar!!!!!
Autor Conhecido (por mim).
"Alegre desconhecido"
Apenas a beleza me conduz
E como provérbio grego:
"coisa difícil é o belo!"
Me amparo no calor e no frio,
na busca do que sei nunca encontrar!
Sempre na dor, na cor, nos confins de todo começo.
Aqui se torna mais longe o meu retorno
Porque em choro silencioso escondo lágrimas.
Tormentos em faces de alegrias!
Enquanto dormem, faço versos!
Sempre na dor, na cor, nos confins de todo começo.
Busco lugares, destroços, e rios!
Pinto todos de cores pálidas e depois rasgo!
Caminho entre o tempo e escorrego pelo espaço.
E encontro o desolar da solidão.
Sempre na dor, na cor, nos confins de todo começo.