Poemas de William Shakespeare

Cerca de 373 poemas de William Shakespeare

O amor só é amor se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar.

Se eu pudesse descrever a beleza dos teus olhos e enumerar teus atributos em épocas vindouras... diriam: o poeta mente! A Terra jamais foi acariciada por tal toque divino.

O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade. Eu estaria pouco feliz se pudesse dizer o quanto.

William Shakespeare
Muito barulho por nada (1623).

As palavras estão cheias de falsidade ou de arte; o olhar é a linguagem do coração.

Tarde demais a conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-la, amei-a profundamente. [Adaptado]

Eis minha dama. Oh, sim! É o meu amor. Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que és mais formosa que ela!

Os ciumentos não precisam de motivo para ter ciúme. São ciumentos porque são. O ciúme é um monstro que a si mesmo se gera e de si mesmo nasce.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Atiramos o passado ao abismo, mas não nos inclinamos para ver se está bem morto.

Chorar velhos amigos que perdemos não é tão proveitoso e saudável como nos alegrarmos pelas novas aquisições de amigos.

Se a música é o alimento do amor não parem de tocar. Dêem-me música em excesso; tanta que, depois de saciar, mate de náusea o apetite.

A sabedoria e a ignorância se transmitem como doenças; daí a necessidade de se saber escolher as companhias.

William Shakespeare
Henrique IV - 2.ª parte - Ato V - Cena I: Falstaff

Meus olhos viraram pintores, e com isso esboçaram a beleza de tuas formas nas telas do meu coração.

Nunca reveles com facilidade o teu pensamento, nem executes nunca o que bem não tenhas ponderado.

Só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama.

Oh amor poderoso! Que às vezes faz de uma besta um homem, e outras, de um homem uma besta.

Pois vê só quão pouca consideração tens por mim: estás querendo tocar-me, como instrumento, conhecer os meus registros, do mais alto ao mais baixo. Há muita música boa; aqui dentro, e mesmo assim não sabes como tirá-la deste pequeno órgão. Estás pensando, por Deus, que eu seja mais fácil de ser manuseado que um pífaro? Podes dedilhar-me á vontade, não tirarás nota alguma de mim! - Hamlet, lll ato, cena 2.

Os verdadeiros amigos não só enxugam suas lágrimas, mas também perguntam o por quê delas.

Mesmo sendo casto como gelo e puro como a neve, ninguém está livre da calúnia.

“Se eu precisar de alguma coisa material para lembrar de você é porque eu estou admitindo a hipótese de que, em algum momento, eu possa te esquecer”