Poemas de William Shakespeare
O amor só é amor se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar.
Se eu pudesse descrever a beleza dos teus olhos e enumerar teus atributos em épocas vindouras... diriam: o poeta mente! A Terra jamais foi acariciada por tal toque divino.
O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade. Eu estaria pouco feliz se pudesse dizer o quanto.
Eis minha dama. Oh, sim! É o meu amor. Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que és mais formosa que ela!
Os ciumentos não precisam de motivo para ter ciúme. São ciumentos porque são. O ciúme é um monstro que a si mesmo se gera e de si mesmo nasce.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Chorar velhos amigos que perdemos não é tão proveitoso e saudável como nos alegrarmos pelas novas aquisições de amigos.
Se a música é o alimento do amor não parem de tocar. Dêem-me música em excesso; tanta que, depois de saciar, mate de náusea o apetite.
A sabedoria e a ignorância se transmitem como doenças; daí a necessidade de se saber escolher as companhias.
Pois vê só quão pouca consideração tens por mim: estás querendo tocar-me, como instrumento, conhecer os meus registros, do mais alto ao mais baixo. Há muita música boa; aqui dentro, e mesmo assim não sabes como tirá-la deste pequeno órgão. Estás pensando, por Deus, que eu seja mais fácil de ser manuseado que um pífaro? Podes dedilhar-me á vontade, não tirarás nota alguma de mim! - Hamlet, lll ato, cena 2.
“Se eu precisar de alguma coisa material para lembrar de você é porque eu estou admitindo a hipótese de que, em algum momento, eu possa te esquecer”