Poemas de William Shakespeare

Cerca de 373 poemas de William Shakespeare

Em condiçoes de sofrimento, medo da perda. Te faz um aliado da política. Hoje onde nós vivemos as coisas que sentimos prazer pode ser um grande buraco na sua mente.

Inserida por ReenMPDLM

Ofélia para Laertes: “Encerrarei no peito, como guardas, essas sábias lições. Mas, caro irmão, não faças como alguns desses pastores que aconselham aos outros o caminho do céu, cheio de abrolhos, enquanto eles seguem ledos a estrada dos prazeres, sem dos próprios conselhos se lembrarem”.
(Hamlet)

Inserida por OswaldoWendell

ANTÔNIO - Conheceis-me mui bem; por isso mesmo perdeis tempo apelando desse modo para a minha afeição. Além de tudo, pondo em dúvida o meu devotamento, muito mais me ofendeis do que se houvésseis malbaratado tudo o que possuo. Basta dizerdes-me o que é necessário que eu faça, o que julgardes que só pode ser por mim realizado, e eis-me disposto para tudo fazer. Falai, portanto.

Inserida por pandavonteese

Se ele me desprezar, perdoar-lhe-ei, porque ainda que me amasse até à loucura, jamais poderia retribuir-lhe o amor.

Inserida por pandavonteese

O que há de errado em um nome, o que chamamos de rosa teria ooo mesmo cheiro com outro nome

Inserida por AnnyLopes

Para mim própria não seria ambiciosa em meus desejos de querer ser muito melhor em tudo. Mas triplicar quisera vinte vezes, para vós, o que sou, ser mais formosa mil vezes, dez mil vezes mais senhora de um rico patrimônio. Para em vosso conceito ser mais alta, desejara ter conta incalculável de virtudes, belezas, bens e amigos; suas a soma total de quanto valho é soma negativa, que define, grosso modo, uma jovem sem preparo, talentos e experiência, que se julga feliz apenas por não ser tão velha que não possa aprender, e venturosa por não ser tão obtusa de nascença que aprender não consiga coisa alguma. Mas a suma ventura nisto tudo consiste em poder ela inteiramente vos confiar o espírito maleável, para que a dirijais, na qualidade de arido, senhor e soberano. Eu, com tudo o que tenho, desde agora passo a ser toda vossa. Até há momentos, era eu senhora desta bela casa, dona dos meus criados, soberana de mim própria; mas desde este momento a casa, a famulagem, minha própria pessoa, meu senhor, a vós pertence. Tudo vos dou com este anel. Se acaso vos separardes dele, ou se o perderdes, ou se presente a alguém dele fizerdes indício certo isso será da morte de nosso amor e causa de queixar-me.

Inserida por pandavonteese

⁠Eis a sublime estupidez do mundo; quando nossa fortuna está abalada – muitas vezes pelos excessos de nossos próprios atos – culpamos o sol, a lua e as estrelas pelos nossos desastres; como se fôssemos canalhas por necessidade, idiotas por influência celeste; escroques, ladrões e traidores por comando do zodíaco; bêbados, mentirosos e adúlteros por forçada obediência a determinações dos planetas; como se toda a perversidade que há em nós fosse pura instigação divina. É a admirável desculpa do homem devasso – responsabiliza uma estrela por sua devassidão.

William Shakespeare
O rei Lear. Porto Alegre: L&PM Editores, 1997.
Inserida por ZeBarros

Sou firme como a Estrela do Norte, cuja essência constante e inabalável não encontra paralelo no vasto firmamento

Inserida por TaciaO

A vida é uma sobra que passa... é um pobre ator que se pavoneia e se aflige sobre o palco e depois não é mais ouvido. É uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria e vazia de significado.

Inserida por AlexandreRAlonso

⁠Para o teu próprio eu, seja verdadeiro; E deve seguir-se, como a noite ao dia. Tu não podes então ser falso com nenhum.

William Shakespeare
Hamlet (1603).
Inserida por tpiardi

A infâmia sempre reaparece ao olhar humano,
mesmo que a afoguem no fundo do oceano.

William Shakespeare
Hamlet.

Nota: Tradução de Millôr Fernandes.

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Inserida por pensador

⁠Vê como este anel acenta neste dedo, assim como o meu coração cabe dentro do peito. Usa os dois, porque ambos são teus, e se for lícito a este teu pobre e dedicado servo implorar um favor à tua graciosa mão, para todo o sempre assim confirmarias a sua felicidade.

William Shakespeare
Ricardo III (1597).
Inserida por dorgival_andrade

"Esses atores eram todos espíritos e dissiparam-se no ar, sim, no ar impalpável. Um dia, tal e qual a base ilusória desta visão, as altas torres envoltas em nuvens, os palácios, os templos solenes, e todo este imenso globo hão de sumir-se no ar como se deu com esse tênue espetáculo. Somos feitos da mesma substância dos sonhos e, entre um sono e outro, decorre a nossa curta existência." ( A Tempestade )