Poemas de Viagem
A viagem
Venho de longe muito longe,
Do mais profundo espaço,
Muito antes existia
Me encontrei no teu abraço;
Agora mesmo estou aqui,
Daqui a pouco não estou mais,
Tenho as marcas do passado
No sofrer que não me apraz;
Tudo passa e fica os rastros,
No caminho das estrelas,
No proscritos até dos astros.
O senhor do meu destino
Achou melhor que seja assim
Na trajetória do caminho
O escolho é por mim;
De saber que é mais profundo
Do começo até o fim.
Sua beleza é adorável
E a morte inexorável,
Sua luz alva e pura,
Que o tempo não segura
Venho de longe muito, muito longe
Reviver pra te ver
Hoje te encontrei,
Amanhã de novo partirei,
Nada se perde nada se cria,
Tudo se transforma,
Mas na hora da partida,
Quero você na plataforma.
O internauta é como o astronauta
Que viajar sem sair do lugar
Só que a viagem que ele faz é sem graça
Porque ele sabe de tudo o que se passa
E o astronauta gosta é da Lua
Porque ele gosta é de ficar na sua
Pégaso da tela
Há apenas uma imagem:
Que transcende o momento.
Procura em uma viagem,
Mais rápida do que o pensamento!
Momento de o cosmo criar
Na tela, pinturas indecifráveis,
Escritas com o sabor do amar
Dos sábios poetas notáveis.
Procurando a cada hora superar
Seus limites em traço encontrar.
Não vejo a hora de o sonho realizar,
A hora que meu pégaso da tela voar!
Voando sempre pela eternidade,
Dos versos tranquilos da casualidade.
Destilam em cada palavra a verdade,
Vislumbre majestoso da ...saudade!
MEA-CULPA
Quando eu enfim
desembarcar desta viagem -
pelo andar da carruagem,
bem sei, não tardo -
eis meu pesado fardo
de pesares
culpas
remorsos
arrependimentos:
não ter aprendido
a dirigir, nadar, dançar
tocar um instrumento
não deixar herdeiros
nem legado
(além de um punhado
de poemas inacabados
planos frustrados
sonhos interrompidos)
ter magoado fulana, que não merecia
ter ofendido beltrano, e não me desculpado
ter amado sicrana, sem ter sido amado…
Mas deveras
hei de partir de coração partido
só por te haver jurado
amor eterno, e não cumprido.
TEUS OLHOS
Teus olhos me incendeiam
E em momentos da viagem me fazem ver o infinito
Infinito, não o do mundo
Infinito de "nós dois"
Teus olhos me fazem querer esse infinito
Por eles surgem palavras no meu coração
Surgem paz nas minhas palavras
Por teus olhos surgem a loucura em mim
Loucura?! Não sei se é loucura
Mas é estranho ver um novo mundo por meio de teus olhos
Teus olhos de Índia
Teus olhos de Inglesa
Não se de quem descende teus olhos
Sei apenas que estão aqui e agora
A me olhar,
A me comover;
A me inspirar.
Eu não pergunto pra onde vou,
não me interessa como vai ser a viagem,
nem se vou pagar caro ou não,
se vai ser indolor ou tenebroso.
Eu só quero ir embora daqui.
O amor é um calendário perpétuo, de janeiro a janeiro, ele é uma eterna viagem, encantamento; refletindo nuances de fidelidade entre almas, parceiros de cumplicidades, intermináveis segredos.
A luz nunca declina na sombra da infidelidade.
Oh, morte, em mistério és temida,
Te chamam de viagem, sono e descanso
Mas já te chamaram de solução.
Desconheces justiça, és bandida,
Deixas o violento e levas o manso
Não vês nem dinheiro e nem coração.
vagando
Vago pra bem longe, onde a dor possa repudiar o meu corpo, onde os sentidos viagem pra bem longe do meu ser, onde as lagrimas não possam escorrer pela minha face tão gélida, tão marcada e solitária e que os prazeres da carne não me invadam, não delirem, não se apoderem da minha massa fraca.
Meu abstrato dói, meu corpo queima na mesma fogueira que antes me esquentava como um cobertor felpudo, antes macio, antes gostoso, agora derrete minha pele e faz minha alma chorar .
Viagem ao centro de mim mesmo
O desbravar de minha dor lancinante
grito agudo e profundo
intempestiva derrota
lágrima que voa e a mim regressa novamente
loucura, simpática loucura
coberta de cores de primavera
ó como estou só – que solidão errante
nesse desconforto de me resumir
alheio a filosofias, ao céu, ao mundo – a tudo.
A maça do Éden
À medida que avançamos em uma viagem...
para um horizonte distante onde as estradas estão ausentes...
Ele segue o caminho de seu coração para...finalmente, saborear a felicidade.
A queda que implorou tanto tempo e nunca preenchida...
ele viaja o coração dela e saboreando cada margem.
Tempestade em um céu brilhante...outrora estes cruzaram outras vezes...em outros corações....tormento no banco de velho amantes.
Doçura Saline transbordando esses olhos tão impressionado com sua bondade.
A alma de criança e ele sente tudo embalando sua jornada para a borda do infinito...ou que ela enterrou e mantem viajar atraves dele.
Pulsando emoção ritmo que a sua alma representa incansavelmente ao longo do tempo de viagem e passagem.
Ele fixou residencia em seu jardim secreto...
que será o último fruto proibido.
ela inspira como a maçã do Éden.
" A viagem do amor"
"O amor é uma eterna viagem ao doce e ilusório desconhecido.
Você viaja com esse estranho chamado amor... viaja em sonhos e leva contigo todas as esperanças e ilusões de sua cabeça ate a última estância.
Sem juízo, sem medo, cheio de coragem e vida, sem noção do que pode haver no caminho. Quando você embarca nessa viagem louca, você só acredita e somente vê uma coisa... Encontrar a felicidade!
Se entrega nessa viagem, embarca com toda sua força porque acredita que tudo vai estar bem, porque você ama e acredita no amor. Não supondo que o retorno pode ser amargo como fel,que pode ferir como uma espada aguda, ao contrário de quando embarcou, numa viagem que era doce como favo de mel.
E corre para embarcar nessa viagem louca e sem fim, pra não perder esse amor. O sempre estranho e desconhecido pra nós... esse estranho que você viaja com ele. chamado amor.
Quisera eu poder viajar para sempre com o amor, e nunca mais voltar..
Mal terminamos de desembarcar de uma viagem desta e já esperamos e pensamos na próxima. Mesmo se algumas vezes falamos pra nós mesmo que nunca mais viajaremos, e basta um descuido, que já estaremos de malas prontas pra próxima viagem.
Porque mesmo sabendo dos riscos desta viagem, todos nós sonhamos e queremos estar nesta longa sonhadora e doce viagem ao desconhecido,o amor"
Viagem ao anonimato
Por que não se aventurar, sem rumo, viajar
Chegar muito longe sem intenção
Descobrir rapidamente para morrer lentamente
O que nos transforma, realiza
Quem não viaja, não mergulha, não imagina
Escravos da musica, da arte, dos sonhos
Anônimo somos nós, adaptáveis ao vento
Nascemos para sentir medo, guerreiros eternos
A ausência de um fim nos liberta, alimenta
Doce loucura essa viagem ao anonimato.
Viagem à terra do nunca
Numa noite sem igual
Acho que fiz aquilo por mal
Sentimentos eram defasados
Sonhos, então, desacreditados
O acerto de contas veio
Um tanto tarde, eu sei
Risos estranhos haviam
Todos friamente sorriam
O caminho da podridão
Cada vez mais perto de nós
Estava tudo errado lá
Agora já foi, tanto faz
Tal viagem foi longa
Cheia de perigos do destino
A viagem à terra do nunca
Reservava algo mítico
Cenas de um amor patético
Que jamais serão apagadas
Aquele meio de transporte
Ainda percorre as estradas.
História de carnaval
Quando os anos passarem e relembrar
Daquela viagem com amigos a beira-mar
Aos seus queridos netinhos iram contar
Suas aventuras e histórias daquele lugar.
Foram dias ensolarados no litoral
Quatro amigos explodiam de emoção
Com muita alegria pediram o aval
Para festejar a amizade com diversão.
Chegando a São Pedro da Aldeia
A grande festa contagiava o lugar
Com discrição pisaram na areia
E se emocionaram ao ver o mar.
Dois casais muito apaixonados
Brindaram o amor no litoral
Estavam felizes e encantados
Ao ver a magia do carnaval.
Estávamos no mesmo trem, fazendo a mesma viagem,
Mas em vagões separados...
Só que agora é mais linda a paisagem
Porque você está ao meu lado....
40 e 4
Viagem longa essa minha. Esses 40 minutos onde em torno de 40 estudantes de um ônibus fretado vão em busca de sonhos. Noite após noites incansáveis, de segunda a sexta, outros até seguem aos sábados. A vista no horizonte são as mesmas de todos os dias, mas não de cada segundo. Pois o tempo nunca é o certo. Meia viagem já se passou. Faltam muitos quilômetros à frente, um silêncio de pessoas cansadas, exaustas de tanto trabalhar o dia todo. Muitas deixam seus filhos, esposa, marido, pais, mães para o final de semana, quem sabe. Mas essas pessoas ainda arrumam 4 horas pra diversão. Diversão de sentar em uma cadeira dura, às vezes macia. Passar cada minuto, prestando atenção em seu futuro. Futuro que nem sempre tem intervalo pra um ‘lanchinho’ de 4 minutos.
Eu vi o arco íris no céu!
O meu eu se atrelou a Terra e minha forma etérea decolou numa viagem astral. Encontrei-me numa linda nave espacial. Viajores do tempo eu vi e também o lindo e incomensurável arco íris no céu. Então eu a avistei a Deusa Ísis que me disse: - Veio buscar o tesouro? Mas não vais encontrar, pois ele está incrustado nas encostas mais íngremes do teu subconsciente. Atrelagem num pouso rasante. Sonho que desperta!