Poemas de uma Linda Moça
Um GOLPE de ar tenta adoecer a democracia.
Um GOLPE, 1964 vezes insano, calou a moça.
Um GOLPE de insensatez beirando a loucura.
Um GOLPE de arma branca levando ao breu.
Será que a terra plana, o negacionismo climático, o ASSÉDIO MORAL escancarado e a NORMALIZAÇÃO do ATO, serão capazes de ENVENENAR a CONSCIÊNCIA?
A Cor da Saudade
Moça olhe para aquele monte!
Onde o horizonte tende a se firmar,
Lá tem o sol que se despede,
Rendido pelo o tempo que estais a passar;
Durante todo o dia ele foi testemunha,
Do sofrimento que a saudade trouxe,
Em cada momento que me lembrei de você,
Regando com lágrimas o meu caminhar;
Novamente prisioneiro desse amor,
Engasgado com o choro que guardava,
Quase não me permitia respirar,
“Desritmando” o coração ao ponto de parar;
A lâmina desembainhada afiada,
Uma hora foi atraente como cura,
De uma dor insuportável que me acometia,
Onde quase desistindo ia me condenar;
Como um milagre, delirei vendo você,
Fixadamente bem a minha frente,
Onde o brilho do seu sorriso,
Fizera desistir dos meus tristes planos;
Teu perfume me consumiu imediatamente,
Fazendo tornar a vida de verdade,
Dando-me forças para continuar,
Restando somente “A Cor da Saudade”.
Deutes Rocha Oliveira (19-06-22)
Amor,
Vamos voltar a morar na fazenda? Sou moça simples, não do interior, da roça mesmo.
Cheguei nessa cidade, tanta gente estranha, falando o que não sabe, fofoca da vida alheia que você sabe não ser verdade.
Viche, num guento não.
Lá era bem mió, meu bem.
Só era nós dois e a lua, que se tava cheia enxergava o céu mais claro.
Independente da fase da lua, vc sempre sabia os nossos caminhos para a felicidade.
Desliga o celular, rede?
Só a de pescar.
Vida? Só interessa a nossa.
Pra que televisão? Se você me faz viajar nos teus braços.
Pra que tanta gente? Se queremos sempre ficar só nós dois.
Pra que tanto vizinho? Se o que a gente quer é gritar de prazer.
Ninguém precisa saber que eu disse sim para o homem da minha vida e vou ser feliz pra sempre,
Vivemos um conto de fadas, porque a gente vive, a gente não precisa que ninguém mais veja ou acredite.
A gente vive, a gente dorme e acorda com um bicho veroz no nosso peito.
Eu te amo, eu te amo, eu te amo.
Segue mesmo, moça
mantém os passos conscientes
firme, esperta e forte
com seus ritmos resistentes.
cê é chama que incendeia a noite
cê ensina tanto sobre a gente
apesar de tudo, apesar do que sente
quer ser livre por direito
sempre ergue essa bandeira,
liberdade tão sua e minha
ontem, hoje, a vida inteira
Menina moça
Menina moça
Jeito de mulher
Sempre me laça
Quando bem quiser.
Suas mãos me afagam
És o meu bem-querer
Elas nunca me acusam
Querendo o meu bem ver.
Enquanto eu puder
A seu lado quero estar
Grande menina-moça
Vou sempre te amar.
Moça, a tristeza tem um gosto amargo demais para tirar o doce dos teus lindos lábios.
Sorria! Amanhã será um novo dia...
SONETO #3
ESTETICISTA FACIAL
Moça bela, secretária me atendendo
Na sua mesa, logo de manhã bem cedo
Antes de tudo, maquiagem completa
Seu nome é Marcela bela, lábios violeta.
Ninfa das plumas rosas e sutis regalias
Me inspirei olhando a ti que me avalias
Meus documentos, minha três por quatro
Tua singularidade feito lua deixa rastro.
Marcela, esmeralda desejada por Brás
Cubas, luxuosa no brilho e com batom.
Modelo da estética artística, que trás
A arte como um soneto agudo semitom
Nos azulejos da moda, fugaz nas letras
Feita escansão para se admirar o bom.
Há alguns dias, conheci uma moça incrível,
que adora azul marinho,
azul marinho, a cor deste vasto oceano,
e desse céu urbano.
Azul marinho, a cor daquela cadeira,
azul marinho, a cor que te deixa faceira,
azul marinho é a cor da harmonia,
e, também representa essa noite fria.
Azul marinho é a cor do cem,
aquele mesmo, que alguns vivem sem.
Essa moça que adora azul marinho,
não deve ser daquelas que são tímidas e falam baixinho,
essa moça é daquelas bem decididas,
e deve ter um jeito de amiga.
Azul marinho,
cor da caneta, das paredes e até da marinha.
MARFIM
A moça desceu os degraus com o robe
monografado no peito: L. M. sobre o coração.
Vamos iniciar outra Correspondência, ela
propôs. Você já amou alguém verdadeiramente?
Os limites do romance realista. Os caminhos do
conhecer. A imitação da rosa. As aparências
desenganam. Estou desenganada. Não reconheço
você, que é tão quieta, nessa história. Liga
amanhã outra vez sem falta. Não posso
interromper o trabalho agora. Gente falando por
todos os lados. Palavra que não mexe mais no
barril de pólvora plantado sobre a torre de
marfim.
Moça, vá se jogar
Nas mais gélidas águas
Numa cachoeira qualquer
Gostas de andar descalço
Sentindo o mato fresco
Massagear seus pés
Moça, vá sentir o sol
Ele toca a sua pele,
Deixando uma tatuagem
Um desenho natural
Por toda a sua mansidão
Tua beleza seduz corações
Moça, volte para casa
Volte para o dia a dia
Mas sempre terás na alma
As imagens daquele lugar
Cada detalhe, cada momento
Gravado no coração
(21/05/2019)
ego
em uma noite de uma semana cansativa, recebo uma mensagem de uma encantadora moça conhecida, na mensagem não havia bons comentários, mas não me entrelacei e deixei quieto.
Ate q tempos depois recebo outra mensagem de outra moça me cobrando por coisas que talvez aconteceram. Me vejo frustada e como estava cansada e de cabeça quente, resolvo fazer as coisas do meu jeito.
No entanto, discussão pra lá e para cá, palavras que abriram feridas irreversíveis, até que cada uma se foi, uma para o lado e outra pro outro.
Incrível como as palavras erradas no momento errado fazem que nos distancie de quem gostamos e nos fazem nos afundarmos cada vez mais.
CAJUÍNA-MENINA
(Ode à cidade de Teresina)
Diante de mim, a cajuína-menina
do campo, Moça meiga e valente.
À beira do Poti, a estátua imponente
do Cabeça de Cuia. Hora vespertina.
Mas o Riso de anjo da pequenina
atravessava a ponte, águas correntes;
e o Rio Parnaíba, à minha frente,
cortava a cidade-luz, Teresina.
E enquanto eu declamava Torquato
e Costa e Silva, rio abaixo, rio arriba,
quando nem havia ponte estaiada,
o Sol fulgurante, no artesanato,
vinha alçar-se, no céu, lá em riba,
brilhando no rosto de minha amada.
#AFOGADA
Coitada da moça...
Na esperança de não morrer afogada....
Com tanta gente...
Se dizendo sábia e letrada...
Mas escrevendo...
De tanta forma errada...
Com certeza vai aparecer...
Gente abaixo para criticar...
Sem eu pedir opinião...
Vão dar...
Querem lacrar...
Talvez eu não seja...
Bem compreendido...
Pelos filósofos de plantão...
Tão sabidos...
Não vou nem responder...
Não quero me estender...
Cuidem da suas vidas vocês...
Da minha cuido eu...
Gosto cada um tem o seu...
Falar errado é perdoável...
Já escrever ...
Não acho...
Passar bem...
Obrigado...
Eiieiii dona moça tudo bem?
Bom, iria te enviar uma carta dessas no seu aniversário, porém pensei que iria incomodar, não que agora não incomode né, mas enfim..
Sinto saudades ainda, sua presença ainda faz uma enorme diferença , mas depois do afastamento percebi que na época nem eu mesmo estava preparado pra tudo aquilo que planejei, não tinha muita maturidade, errei em algumas partes, principalmente nas que eu me afastava, sendo que o apoio que poderia ter, estava ali ao meu lado.
Te observo de longe e vejo que anda conquistando algumas coisas legais, e fico extremamente feliz por isso, ver a felicidade no seu olhar ainda me fascina, andei sabendo que esta fazendo até academia agora, fiquei de boca aberta hah, ta se cuidando e isso é ótimo.
As vezes até passo por ti, mas para ser sincero, não tenho muita coragem de ir falar com você, nem eu sei o porque, as coisas mudaram tão de repente que nem entendi muito bem.
Eu batizei, e teve outros acontecidos bem legais aqui também, queria poder falar novamente com aquela encaracoladinha de antigamente que conseguia me alegrar apenas com abraços sinceros. Estou acompanhando da arquibancada pode não parecer mas se olhar bem, la no fundinho estarei eu torcendo e gritando por voce e o espetáculo de mulher que ainda vai se tornar.
De: Eu
Para: Poney
“Sabe o tempo, moça?
Você passou pelo tempo
e ele nem te percebeu, pois
o tempo por tão descuidado que é,
- Não passou pra você e te esqueceu...”
Pesar
A moça, cuja presença une céu e terra, não quis o abraço trazido de longe...
Sinto pena de mim, sufocado com as imagens divinas da moça-menina
Tenho pena do meu corpo dependente, cativo em terra ingrata
Tenho pena da minha mente, inundada por imagens dela
Tenho pena do meu coração, que soluça como criança na vã expectativa de tocar o dela
Tenho pena dos meus pés, que insistem em seguir em direção a ela
Tenho pena das minhas mãos, que não acariciam aquele corpo
Tenho pena das palavras, outrora usadas para expressar felicidade, agora, expressam a dor
Tenho pena desse poema imperfeito e inacabado, que resultou do silêncio.
O pássaro e o amor
Debruçada na janela, como fazia todos os dias, a moça apreciava o pássaro que ia bebericar água com açúcar, cuidadosamente trocada todos os dias, com a intenção de que ele retornasse.
Às vezes pensando em fazer o melhor e seguindo apenas a intuição, pessoas acabam prejudicando, pois o pássaro necessita de alimentação balanceada, não de açúcar refinado ao qual não está adaptado.
Se extasiava com a visão dele batendo as asas quase parado no ar, realmente era muito lindo de se ver.
Depois de vários dias ela achou que já se conheciam e que ele ia ali por amizade ou mesmo amor.
Ela sabia que pássaros reconhecem e identificam pelas roupas que vestem, pessoas perigosas ou inofensivas, assim usava sempre a mesma para que ele não se assustasse e deixasse de vir alegrá-la com aquele espetáculo.
Para tanto comprou roupas iguais uma para cada dia da semana.
Falava com ele, sabia que não há diferença entre o canto de alguns pássaros e a fala humana.
Muitas vezes pousava bem próximo ao seu braço no parapeito da janela. Parecia haver uma admiração mútua.
Um dia ficou triste, chorou ao pensar que ele poderia não aparecer mais.
Resolveu então colocar a bebida favorita do pássaro dentro de uma armadilha e num gesto de extrema crueldade o aprisionou, pensou que desta forma o teria para sempre.
Alimentado só com água açucarada começou a mudar seus hábitos, passou a ficar parado no fundo da gaiola com aparência enfraquecida, entristecida.
A moça resolveu então soltá-lo. Voou com certa dificuldade e nunca mais voltou.
Resumo: Não prenda ou sufoque quem você ama, pois seu amor pode reaprender a voar e nunca mais voltar.
aferi
SER MULHER.
Elas tem beleza por fora
por dentro é mais bela ainda
a menina a moça e a senhora
que a vida passa e não finda
porque toda mulher se reflora
e com tempo se torna mais linda.
Ei, moça...
de todos os males,
a falta de amor próprio é o que mais te derruba...
não aceite menos
que
ser
bem tratada...
nem
troque qualquer coisa
por alguma coisa...
é importante ser independente
e estar bem consigo,
para poder estar bem com os outros
e saber a hora de ir ou ficar.