Poemas de um Solitário
"O homem é um lobo solitário que precisa aprender a amar,
Exstem os que seduzem por prazer e não se importam em decepcionar, E existem os que nasceram apenas para desprezar para não se afeiçoar..."
Por mais estranho e solitário que fosse o mundo lá fora, os livros sempre me faziam lembrar de casa.
Eu estava no meu canto, solitário, incerto e caótico mundo. Mas estava bem, bem ao meu jeito, fugindo de pessoas e ignorando possíveis amores, Estava certa de que tudo não passaria do quase; quase fui, quase amei, quase liguei. Baseada em teorias pessimistas, pois era mais fácil se surpreender com o simples do que se decepcionar com uma possível mudança. Mas a dias eu me perdi deste caos, não me encontro na bagunça e neste transtorno sentimental. Vejo as estrelas e sinto o chão mudar, as coisas estão passando rápido, sentimentos estão aflorados, e como tudo isso começou? uma besteira em responder aquele amigável oi, uma besteira que transformou o meu mundo, que suavizou as possíveis dores que me atormentavam, uma besteira incrível. Agora neste furacão me sobra amor, paz, tranquilidade, e uma enorme vontade de não deixar nada disso mudar. Desejo de ter todas as borboletas, de iluminar o céu com todos os vagalumes, de transformar toda a vida em uma felicidade, uma verdade. Talvez este arbítrio não seria provável se eu não tivesse encontrado em seu abraço o maior afago do mundo, o qual me tornou a respirar.
Vem sozinho e voltamos juntos, pra quê viver solitário se podemos caminhar de mãos dadas, acredite no poder de um amor amigo pois a vida se torna bela quando abrimos um sorriso para ela.
Se um dia se sentir solitário ou vazio por dentro, lembre-se que você tem a pessoa mais querida do mundo do seu lado, Deus.
Sou um solitário convencido de que esta é a melhor maneira de ser feliz solidarizando com a solidez da solidão de um só.
O inverno sem você é solitário demais,o frio vem e eu mais uma vez tenho que usar o cobertor em vez do seu corpo,minhas noites são cada vez mais banais,é banais sim,porque minha vida sem você se torna estreita e vazia,e não venham me rotular como só mais uma garota idiota apaixonada,eu não obriguei você a me acostumar com seus mimos,com todos os seus afetos,você simplesmente vem e me enche de elogios bobo que eu tanto gosto de escutar,com suas palavras doces que sempre me rouba um sorriso,e o seu beijo; há o seu beijo é coisa de cinema,você chega de mansinho e coloca sua mão em meu pescoço me beija de uma forma extremamente carinhosa e devagarinho, e me abraça a todo instante e diz que me ama o tempo todo,me manda mensagens quase todos os dias,parece tão melancólico mas não para quem ama,as vezes me pergunto se você faz isso de propósito,está tão fácil de me ganhar,está tão fácil de mexer com o meu subconsciente,bem que eu poderia procurar outros programas finais de semana ao invés de ficar te esperando,só para eu não me apegar tanto,mas já é tarde demais,gosto tanto de você que as vezes quero fugir de você é fugir de você,por me apegar tanto tenho medo de te perder,vai que você se encha de mim,não quero correr esse risco pois o inverno sem você ia ser solitário demais.
Noite chuvosa e fria, coração triste e tão solitário. Submergido numa teia de pensamentos e reflexões, numa busca incansável de compreender e aceitar a realidade que me circunda. Onde minhas lágrimas de desabafo é apenas uma tentativa de afugentar esse frio habitante da alma que me aponta tantas incertezas."
Roseane Rodrigues
É como se nossas vidas fossem engrenagens de um grande sonho de um sonhador solitário no qual todos os personagens também estão sonhando.
Oh vida miserável, daquele homem solitário. Leva os dias vivendo paixões não correspondidas. Faz locuras pelas mulheres, mas elas, não o ama, só se aproveitam, daquele pobre homem, de uma vida seca de amor.
Noite chuvosa, coração solitario. Aterrorizado numa teia de pensamentos e reflexões. Pensamentos obscuros e frágeis. Quero de ti noite apenas a tranquilidade de um sono. Traga um pouco de sua magia para mim,pois há horas que só a noite consegue calar o tormento de minha alma. Nuvens passeiam devagar,
insistindo em esconder, mesmo que por pouco tempo, a luz das estrelas. Numa busca incansável de compreender e aceitar a realidade que me circunda . Boa noite
Pense nisso: Van gogh era um gênio incompreendido. Alguém solitário, vazio, considerado louco e estranho por muitos, invisível; jamais entendiam sua arte. Vendeu apenas um quadro em sua carreira vivo e hoje, seus quadros valem milhões de dólares. Às vezes, as melhores coisas são as mais invisíveis.
O verdadeiro eu é inabalável, o verdadeiro eu é solitário. Mesmo que minha vida seja o pôr do sol, viverei meu próprio esplendor.
Soneto de um solitário
Permanece como réu, imoto
a respiração sem equação
em silêncio o ego e emoção
como em oração fiel devoto
O lamento que acolhido na mão
chora suor do quesito remoto
a lágrima se imerge num arroto
dos soluços surdos do coração
Como centro de tudo, a solidão
que desorienta e se faz ignoto
o olhar, largado na escuridão
Seja breve e renovado broto
que renasça após a oblação
o abraço que se fez semoto
(traga convívio pro ermitão)
Luciano Spagnol
Na noite solitário já chorei
Naquela música emocionei
Na solidão eu já fui peão
Da dor eu fui escravidão
Tentei no vasto e no pouco
Odiei um momento ou outro
Já fui magoado e magoei
Amei, fui amado, e não amei...
Dominador Solitário
Ela tão viciante, sentir
Tudo em mim implorava, pensei
Aguardei por dias não ligou
A companhia da sala muda
Nunca mais tocou, silêncio
Nada disso queria, angustiava
Quanta impotência, medo
Tão linda sem mim, perfeita
Era o que escreveu num papel
Onde embrulhou sua indiferença
Quando acordei, atordoado
Apenas o chicote me esperava
Relatou da minha insensatez
Descreveu com exatidão
Disse-me que ela implorou
Gritou a safe, não foi respeitada
Amarrada não pôde se defender
Que gemia não pela dor
Pelo desprezo sem explicação
Pela falta de segurança
Nem mesmo era humilhação
Não era uma punição
Ela na última chicotada sorriu
Que depois de desamarrada partiu
Calçando seu salto Chanel
Desfilando sua bolsa sexy Prada
Dizendo que nunca voltaria
Recompondo sua liberdade
O largou prostrado no piso
Altiva escrava foi embora
Agora ele era o escravo
Da vergonha que passou
Como um filme de cinema
Viu o chicote sorrir
Apesar de ser dia, acordou na escuridão
Leopardo Dom
O cavaleiro pobre
(Pouchkine)
Ninguém soube quem era o Cavaleiro Pobre,
Que viveu solitário, e morreu sem falar:
Era simples e sóbrio, era valente e nobre,
E pálido como o luar.
Antes de se entregar às fadigas da guerra,
Dizem que um dia viu qualquer cousa do céu:
E achou tudo vazio... e pareceu-lhe a terra
Um vasto e inútil mausoléu.
Desde então, uma atroz devoradora chama
Calcinou-lhe o desejo, e o reduziu a pó.
E nunca mais o Pobre olhou uma só dama,
- Nem uma só! nem uma só!
Conservou, desde então, a viseira abaixada:
E, fiel à Visão, e ao seu amor fiel,
Trazia uma inscrição de três letras, gravada
A fogo e sangue no broquel.
Foi aos prélios da Fé. Na Palestina, quando,
No ardor do seu guerreiro e piedoso mister,
Cada filho da Cruz se batia, invocando
Um nome caro de mulher,
Ela rouco, brandindo o pique no ar, clamava:
“Lumen coeli Regina!” e, ao clamor dessa voz,
Nas hostes dos incréus como uma tromba entrava,
Irresistível e feroz.
Mil vezes sem morrer viu a morte de perto,
E negou-lhe o destino outra vida melhor:
Foi viver no deserto... E era imenso o deserto!
Mas o seu Sonho era maior!
E um dia, a se estorcer, aos saltos, desgrenhado,
Louco, velho, feroz, - naquela solidão
Morreu: - mudo, rilhando os dentes, devorado
Pelo seu próprio coração.