Poemas de Tristeza Profunda
Na superação da agonia de uma dor
Há um triste cemitério
Ou um amor invertido
O desprezo é o esquecimento
Vai até as trevas mais profundas.
Uma noite longa, profunda, vazia e pensativa
Nelas os pensamentos mais insanos,
Barulhentos e caóticos atormentam.
Um misto de passado, futuro e incerteza
Se reúnem para atormentar
A solidão busca conforto
E esses pensamentos insanos em que
A loucura se aproxima da genialidade.
A escuridão toma conta de tudo
E o mundo pega fogo.
Gostaria muito de escrever textos alegres,
Mas essa tristeza do inferno me persegue.
Vários dias sou mais forte, faço ela sumir
Mas quando ela chega, em pouco tempo começa a me destruir.
Me destruir de uma forma veloz até de mais,
Parece que sair desse poço eu nem sou mais capaz.
Vou te dizer uma coisa agora
Qualquer coisa simples que ocorre meu cérebro já fala "vai lá, chora".
Mas chorar adianta ?
Sim, independente de adulto ou de ser criança.
Chorar alivia a dor e lava a alma,
Mas não chore exageradamente, Calma!
Mais um último recado, conquiste suas coisas e não as implore.
Não se reprima,Chore!
Fiz da solidão meu refugio,
Namorei meus desejos mais profundos
Cavalguei nos vales de minhas aflições,
Percebi que do veneno do mundo
Eu também sou oriundo
E o mal de minhas ações,
É o que me deixa imundo.
E se por ventura alguém corretamente me dosar,
Dizem que veneno vira remédio,
E eu, que hoje mato, talvez possa te curar.
Pensar me cansa, as palavras me tomam.
As vezes fico assim... sei lá, desse jeito.
Tão profundo, me afogo!
Tão longe, me perco!
Tão alto, tonteio!
As vezes fico assim... assim, quando estou só em mim mesmo.
Profunda solidão
No silêncio aperta meu coração
Silêncio de luto, silêncio de indecisão
Silêncio de dor, silêncio sem perdão
Silêncio esse que parte meu coração
Desde daquela triste noite de sábado
O abraço, o adeus
O perdão pelas falhas
O fim de laços os quais jamais serão refeitos
E no silêncio da milha verde
Eu caminho devagar
Sem um ombro amigo
Sem alguém para amar
Somente lembrar
Daquele passado de ardor
De sentimento e de calor
E a vida só irá clarear
Quando o sentimento na alma findar
E daquela noite melancólica
Adquiro a minha eterna solidão
Pois nunca a ela retornarei então.
Momentos complexos da vida
Não existem palavras para descrever.
Graves ferimentos na alma
Profundo desejo de morrer!
#E #LÁ #VOU #EU
Ouvi, por vezes, em meio ao azul infinito...
Que as coisas profundas devem ser ditas em poucas palavras...
E com o coração sentido...
Sinto o dia todo aqui e ali...
Todo esse sentimento...
E escrevo meus poemas...
Para dizer que estou aqui...
Posto que nunca estou só...
Nem mesmo quando me abraça o silêncio...
Tudo é na eternidade um pequeno momento...
Sou verso de começos...
Sem princípio, sem fim, sem medida...
Escrevo o que sinto...
Coisas simples, da vida...
Porém, nunca a verdade me deixou...
Simplesmente fantasiar...
Bordando minhas letras...
Sempre posso mais sonhar...
Esse instante existe...
E minha vida por si mesmo se completa...
Não sou alegre...
Não sou triste...
Sou um solitário poeta...
Não tenho vergonha de dizer que estou triste...
Não tenho vergonha de dizer que estou alegre...
Apenas sinto dentro de mim...
E sigo fazendo assim...
Me deixo perder...
Para me procurar...
Pois é me perdendo...
Que sei que vou me encontrar...
E quando necessário...
Enlouqueço como for...
É o meu jeito...
Assim eu sou...
Dizem que os sonhos estão fora de moda...
Cavaram um buraco bem fundo e entraram...
Mas lá vou eu...
Nunca vou deixar de sonhar...
Nunca vou deixar de amar...
Se no meu amanhã o que eu sonhei...
Não acontecer...
Tiro um arco-íris da cartola...
Sem nada temer...
E nisso, sim, acredito...
Maior que todos os ventos contrários...
Diante das dificuldades...
Saberei sempre encontrar...
Minha felicidade...
Meu coração sangra
Não posso negar
Sinto a dor profunda
Não consigo explicar
Cada lágrima que cai
É como uma oração
Minha alma chora
Em silêncio e solidão
Palavras não podem expressar o que eu sinto aqui dentro
A tristeza me consome
O sorriso já não é mais meu alimento
Amar dói tanto
E só me faz sofrer
Minha alma chora
Esperando você entender
Lágrimas da alma
Que escorrem sem parar
Um oceano de tristeza
Me afogando no mar
Meu coração ferido
Busca por consolação
Minha alma chora
Em cada canção
Medita o bardo em silêncio profundo...
Na tarde cinza dum dia sem cor,
a alma chora seu revés sem rancor
mas, o coração se afoga em lago imundo!
Descem lágrimas em pingos de dor...
Cada suspiro é lamento rotundo
e, só a tristeza habita o seu mundo
desprovido da alegria do amor!
Sua alma é noite escura de agonia...
Porém, no fundo, uma luz a brilhar,
traz promessa de novo porvir, pois
a tristeza, embora possa durar,
é passageira como a ventania
que destrói, mas traz beleza depois!
Alfétena II - Ómma
"Os olhos, como janelas de um mistério profundo, desvelam a dança das estrelas perdidas, onde cada piscar é um sussurro do universo em sua forma mais íntima."
Eis a profunda tristeza que o tempo, sob sua forma melancólica, impõe a estes olhos envelhecidos e opacos: uma névoa opressiva e inexorável que encobre o caos primordial como uma cortina obscura. A cada instante, o vislumbre de outrora se desvanece, como um grito silenciado, perdido nas sombras abissais.
Diante de tal agonia, o silêncio é um testemunho desta calamidade que permeia os limites da existência, onde, por fim, também jaz, deixando muito pouco. Não restam vestígios, apenas a mera lembrança de um esplendor há muito extinto.
Assim, o tempo esvai-se, e o silêncio amarga seus segredos, como um abismo inerte.
Sussurros da Alma: Poesia de Encanto e Desgosto"
No mar profundo,
Dança do mundo.
Ondas em rodopio,
Mistério vazio.
O desgosto é amargo,
Fosco, estreito ou largo.
Sombras me machucam,
Olhares sem cor, sonham.
A doce brisa sopra,
Vejo a singela copa.
Os segredos ao vento,
O misterioso tormento.
No compasso, o destino,
Menino, tino, desatino.
A alma chora em silêncio,
Crença, censura, incêndio.
Nas trilhas do coração,
Paixão, ilusão, aflição.
Um sonho desfaz,
Paz, eterno se refaz.
O sorriso já não brilha,
A ilha, trilha, maravilha.
Amor que se tornou dor,
Flor, torpor, sem valor.
No amanhecer do dia,
Sorria, guia, alegria.
Nas asas da fantasia,
Harmonia, a poesia.
O amor é um canto,
No canto, encanto.
O coração, o pranto,
Santo, o meu manto.
A vida é um caminho,
Sozinho, o meu carinho.
Nos passos, o destino,
Animo, divino, ensino.
A esperança é um laço,
Na incerteza, um abraço,
Que enlaço, me enlaço.
Espaço, cansaço, traço.
Assim segue a canção,
Com a paz do coração,
União, emoção, perdão.
Paixão, canção, reflexão.
No céu azul e vasto,
Brilha, apaga o nefasto.
Um sabre de luz, o manto,
Um sol radiante, o santo.
Na noite escura, o desgosto,
O amor é um bom encosto.
Abraço terno, um doce canto,
Fosco véu que cobre o santo.
No desenho o meu olhar,
Segredos vêm se revelar.
Um sorriso, um suspirar,
Amor, clamor, ar respirar.
Sigo o meu caminhar,
Sem medo de arriscar.
Nesta arte, verso a verso,
Construo o meu universo.
Na poesia se entrelaça,
Superação se abraça.
O desgosto vira raça,
Na raiz, eu e a praça.
O desgosto, o gosto,
Fosco, oposto, o posto,
Na poesia, o encanto,
E no verso, o pranto.
A tristeza é a cruel fera,
Que espera, desespera.
Mas a alma se recupera,
Espera, hoje, primavera.
Eu queria que voce se apaixonasse
que se afogasse na profundeza dos meus olhos
nao to falando daqueles filmes de romance e sim de terror
que por um breve instante
voce nao sentisse nenhuma dor
mas tivesse medo
que eu partisse
que eu nao sorrisse
eu queria que voce se apaixonasse
que no frio da noite lembrasse do meu cabelo cor de sol
que nas musicas mais intensas lembrasse da minha voz
eu queria que voce se apaixonasse!
mas ainda soubesse que iria partir
e como as coisas mais bonitas da vida
sucumbir
eu queria que voce me visse como arte
mas todos os bons artistas so sao conhecidos depois de ir
Eu sou o melhor e o pior de mim.
Barulho e silêncio.
Piada errada as vezes certa.
Caio em tristeza profundas e levanto em alegrias transbordantes...
Sinto muito e muitas vezes nada.
Acredito, desconfiando e acreditando.
Vou para lugares em meio a conversas que ninguém suspeita.
Eu a conheci eu a amei, Eu a conheci e a amei. com toda a profundidade da minha alma, com a minha mais profunda raiz, a verdade é que eu tenho medo e sinto temor. temor deste sentimento: e o e oque tu temes? Eu temo: porque por todo esse tempo nunca me permiti que chegasse até aqui.
Eduardo Benedito Da Silva.
PAPAGAIOS
Sempre admirei muito os papagaios. Amava as cores vivas, seus olhares profundos, e a sua fiel inteligência. Ao contrário dos outros, ele diferia, era especial, sabia falar. Por muito tempo admirei somente a forma em que se expressava. Ele sempre ME dizia o que EU queria ouvir, repetia as minhas palavras exaltando MEU ego, chamava por MIM a todo instante. Com o tempo fui deixando a infância, e como consequência comecei a questionar as falas e o comportamento raivoso do meu papagaio; toda vez que lhe dizia, "Por que você está me tratando dessa forma?", ele repetia a mesma fala, mas eu era criança demais para entender, e sempre me culpava. O papagaio que muito admirei quando criança, para mim já não fora mais o mesmo, mas ele era, ele sempre foi assim.
ACORDANDO DE UM SONO PROFUNDO
Muitos exaltam a inteligência avassaladora dos escritores, tal inteligência que não é exclusiva, mas em demasia se estabelece na imaginação. As virtudes da vida também trazem consigo consequências dolorosas, assim me sinto, assim se faz. Em tantas ocasiões me vi ser esfaqueado pelas minhas próprias mãos, açoitado pela mente fértil, tendo eu acreditado nas minhas próprias ilusões de histórias nunca escritas.
Olhando pela janela,
Eu percebo a profundidade na sombra dela
Fica sempre na minha cabeça, não sai dos meus olhos
Eu sinto no vento toda hora que ela sai com seus fogos
Voando pra longe, como um pássaro
Escurecendo as minhas íris, fazendo-me lembrar do passado
Mesmo que eu tenha tentado ignorá-lo
Ele sempre vai estar ali, seja ou não o meu aliado
Então, eu irei sentir essa angústia
Sem saber como extinguir essa fúria
Esse peso horroroso, essa derrota
É um ciclo que se repete, com a mesma rota
E eu vou sentir isso de novo, esse vazio
Apenas por você, dona do meus rios
Você me odeia tanto e eu vejo o motivo
Eu não consegui sorrir o bastante? É o que eu tenho ouvido
Sempre tento voar, mas eu falho
E eu falho e falho.
Eu sempre cometo tantos erros
Que eu tenho vontade de dar tantos berros
Até a rouquidão da minha voz aparecer
Acho que assim vou poder merecer
O seu prestígio.
Amo-te e por amar-te tanto
assim posso mergulhar no
mais profundo do meu oceano;
só para te presentear com uma estrela do mar.
🐚
"Nunca permita que alguém corte suas asas.
Estreite seus horizontes.
Tire as estrelas do mar do seu céu."
🐚
" Entenda que quando a pessoa se ausenta, é porque ela não quer estar ali com você! Não fique indagando ou cobrando o porque daquela ausência, se sinta a vontade na sua própria presença."
Enquanto seu coração sangrar e doer não se preocupe, se preocupe quando todos seus sentimentos forem se esgotando e nem mesmo a dor te machucar, nesse dia seu coração estará negro e sua alma vazia.