Poemas que falam da tristeza e da dor de maneira poética
A Sua Partida
Você vai embora
E eu não posso fazer nada a respeito
Não tenho esse direito
Sou obrigada a vê-lo partir
Não importa o quanto eu o ame
O quanto queira que fique
O quanto eu sinta saudade
Nada disso importa
Tenho que ser forte
E deixá-lo ir
Para que seja feliz
ás vezes penso que minhas tristezas são ilusões, criadas pelo fato de meu cérebro sempre se auto sabotar. como pode a dor da perda de alguém, insuficiência, saudade, entre outras, é capaz de doer como a dor física. A diferença é que quando você corta o dedo, e alguém começar a fazer piadas para te distrair, não vai anestesiar a dor. uma dor psicológica aparece quando você lembra dela, como se seus sentimentos fossem manipuláveis, e uma dor psicológica não pode ser igual para todos, digamos que duas pessoas brigaram com seus amigos, a primeira pode sofrer muito com isso, passar dias se martirizando, enquanto a segunda fica triste, mas depois de dois dias ela já seguiu a vida, a dor foi pela mesma raiz, mas uma sentiu diferente da outra. e não! o segredo não é parar de dar importâncias para as coisas, não é ficar buscando vídeos na internet sobre "como ser mais confiante", em vez disso pare e se pergunte "oque vale toda essa merda?", se você achar motivos que faça do seu sofrimento válido, então chore, grite, chame todos os palavrões que tiver vontade, e em todas as línguas. Agora se você percebeu que não faz tanta diferença na sua fatídica vida, então faça oque quiser, seja ficar deitado no sofá o dia todo, ou se inscrever em um curso de pular de paraquedas.
Não deixe outras pessoas determinarem oque você sente, quais os seus medos, se sua dor é válida, ou oque você deve fazer para superar como esse texto anterior faz.
ás vezes penso que minhas tristezas são ilusões....
Ausência
Hoje é um domingo de chuva
E meu coração continua frio
O mundo lá fora parece ruir
E aqui dentro tudo segue inerte e vazio
Colmei-me da esperança de que um dia você pudesse voltar
E chorei com a certeza de que nada nesse mundo
Jamais tomaria o teu lugar
Fui à janela lateral
Fumei meu cigarro enquanto olhava a chuva cair
O mundo lá fora parecia apático
Mas chovia torrencialmente aqui
Eu tossia em meio às lágrimas
O vento assanhava meus cabelos
A chuva me roubava as palavras e transbordava todos os meus medos
Me lembrava daquela noite fria
Em que juntos cruzamos a cidade
Nos amamos sem pudor
E eu sei que te fiz esquecer a vaidade
Pois ao menos naquele instante você me amava
Eu sentia.
O ar ameno adentrava as janelas do carro
E fazia minha pele arrepiar
Eu gritava porque estava viva e sabia
Você pisava no acelerador e sorria
Tão lindo, tão leve
Que poderia facilmente flutuar
Acontece que perdi-me na penumbra dessa escuridão
Perdi-me tentando freneticamente encontrar você
Me martirizei ao pensar em tudo que podia ser
Mas pra nós não há outro final nesta dimensão
Você que sempre disse odiar meus vícios
Se tornou o maior e pior deles
Diariamente dilacera meu coração
Com tua ausência e prepotência
Sequer parece ter dito que me ama tantas vezes
Eu senti um enorme pesar quando o nosso amor morreu
E jurei não mais te amar
Mas se não falhasse, não seria eu
Nunca fui fã de inícios
Menos ainda de finais
Mas se chuva apaga a chama
Você fala que me ama
E eu te digo nunca mais.
Abraço a racionalidade
Ponderando os prós e os contras em que nossa história se deteve
Assumo a responsabilidade
Aceitando que é impossível perder aquilo que nunca se teve.
Thaylla Ferreira Cavalcante
Dias amargos
Ligeireza.
Total falta de destreza.
Em meio ao mais completo caos…
Uma aceleração jamais interrompida.
Pausa.
Medo o futuro nos causa.
Limbo…
Um esperançoso aguardo…
Não quero mais dias amargos.
Pauso.
Recomeço.
Desfacelamento.
Viver é um eterno tormento.
Por que quando eu procuro por você, você foge no escuro?
Por que você cobre seus ouvidos quando eu ligo?
E por que, mesmo depois, você sorri do outro lado da rua quando me vê na janela?
Em dias frios, tomo uma xícara de poesia para aquecer
Nas longas noites, um poema que converse, que seja prece, leve
Quando a chuva bate à janela, um poeminha que seja molhado, triste. Que me faça gotejar
Já quando penso em você, daí não há muito que fazer.
Tomo um porre de poesia para sobreviver.
"Que tal, esse dia está lindo para o amor;
Mas desprovido de qualquer fulgor;
Me entrego nos deleites do meu interior;
Cansado do stress exterior;
Sigo me isolando desse odor;
Proveniente desse viperino mundo de terror."
ouça antes que eu vá
.
“Me leve para o telhado” foi a última coisa que pedi a você, eu só queria ver o mundo mais uma vez, antes que o ar abandonasse meus pulmões. Tu sempre soube que eu amava ver o azul do céu se tornando cada vez mais escuro. Queria ouvir as coisas que só você sabe dizer, vamos “Diga-me que o amor é infinito”. Não seja tão pretensioso, mesmo que te queira aqui, sei que vai me deixar, como sempre faz.
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Mas se precisar de mim, se ainda quiser me ver mais uma vez, por favor, é melhor se apressar. Já arrumei tudo, pois em breve irei embora. Não se culpe, não há como me salvar agora, nem eu sei como fazer isso. Estou aqui no telhado, olhando o céu sozinha, sem outra saída a não ser cair.
.
Conheço bem o gosto dessas lágrimas que molham minhas bochechas, “é isso que uma dor de cabeça de um ano faz com uma pessoa”. Não estou no meu melhor momento, me sinto fora de mim a maior parte do tempo. Evite dizer que eu sou tudo que importa quando você vai me deixar sozinha no telhado, já vi isso antes. Se for falar algo, apenas diga a todos que sentirei saudades, que os amo, mas já arrumei todas as minhas coisas. Escute isso enquanto estou caindo, ouça isso antes que eu vá.
A saudade é bicho mal,
Ela aperta nosso peito,
Não tem como aliviar,
Infarto que não dá jeito.
Uma ponte de safena
Pra tornar a dor amena
E fazer algum efeito.
_ Eu quero ir embora...
_ Embora de casa?
_ Não.
_ Da cidade?
_ Não.
_ Deste estado?
_ Não.
_ Do país?
_ Não!
_ Então... Do continente?
_ Não!
_ Então não tem pra onde ir! Vai ir embora do planeta?
_ Talvez... Talvez eu encontre uma constelação longe disso tudo.
Fiz de tudo, acendi vela, fiz promessa, torci para que tudo desse certo, mas deu errado, doeu e ainda dói, porém com menos intensidade.
Julho/2020
Presa em uma caixa de vidro
A água está subindo
Você consegue me ouvir gritar?
Estou começando a me afogar
Ela continua subindo
Não consigo fazer parar
Não tenho controle de mim mesma
Alguém me salve
Está ficando difícil respirar
Estou sozinha me afogando em pensamentos, traumas, tristeza e dor
Não vejo mais vantagem em tentar
Esse é o meu fim?
Eu desisti de resistir
Aos poucos paro de lutar
Já não sinto mais o ar e permito me afogar.
Humanos depressivos, como pensam?
Chegamos ao limite, não sabemos onde estamos, nos... seres imperfeitos que buscam o inalcançável, não encontramos a saída, fomos derrotados, atropelados, é o fim.
Nossos corpos não suportam mais toda dor, estão todos cheios de remorsos que não se cabe em um único peito. Seguir adiante ?! Impossível, nos resta fechar os punhos e gritar com todas as energias restantes... Porém, sem um único barulho.
Esgotados fomos corroídos, dilacerados, convencidos e doutrinados de que não se vale a pena viver.
Lhes apresento o nosso maior inimigo, Tristeza, ao lado da sua mais confiável e poderosa guerreira, depressão. Se vocês sabem a saída nos ajudem, chegamos ao esplendor da dor humana.
Socorro.
Reflexões sobre o ocaso II
O que me espera ao final da caminhada?
Os aplausos acompanharão o meu cortejo
Ou será a alegria dos inimigos com suas vaias?
Os meus inimigos saberão o sabor
Do meu sangue e das minhas carnes?
Haverá choro na despedida?
Haverá ao menos uma flor para suavizar a partida?
Quem fará o meu epitáfio?
Haverá prazer ou dor ao fazê-lo?
E os anjos dirão ‘Amém’?
Reflexões sobre o ocaso III
O que dirão os futuros vermes
Que hão de comer minha matéria?
O que dirão a respeito do que lhes espera?
Ficarão satisfeitos com tanta podridão?
Eu estou longe de ser imaculado.
Eu ainda lembro do seu olha quando percebi que havia acabado
Dizem as portas do coração está nos olhos e é verdade o mundo não está acostumado a sentir o olhar
Desejar o olhar
Experimentar o olhar
Expandir o olhar
Mas eu não sou qualquer uma nesse mundo
A profundeza dos olhos me cativam e me atraem como imas
Dois pólos magnéticos, chamados de pólo norte e pólo sul.
Quando te olhei nos olhos naquele dia, eu sabia que era o nosso fim.
Seu abraço me disse: fica e deixa eu ser sua morada
Seus lábios disse: saudades
Mais seu malditos olhos bonitos diziam: adeus, eu não posso ficar.
As pessoas nos olharam e festejaram dizendo que o amor e a química estava no ar
Mas em silencio o meu olhar dizia: esse é o fim.
Eu queria ter insistido para que você ficasse ou me desse alguma explicação.
Mas meu orgulho dizia que era humilhação demais
Então fui embora
Com a única resposta
O adeus do seu olhar
E a decepção do meu.
- O nosso ciclo se encerrou, mas os sentimentos ainda vivem em mim
Habilitação da vida - livro
Muitas vezes fico pensando,
Em momentos felizes
e tristes também,
Porém, sigo caminhando,
Da mente sendo refém.
Refém de inseguranças,
Incertezas, ansiedades,
Que à outros olhos são bobeiras,
Porém, meras verdades.
Momentos como à noite
Sempre me fazem refletir,
Se devo continuar
Ou se é melhor desistir,
Mas mesmo em meio à dor
Estou tentando prosseguir.
Mas em uma tristeza profunda,
Cá estou aprisionado,
Mente cheia de flashbacks,
Com os monstros do passado,
Enfim, pensamentos escritos,
Porém, nunca falados.
Nos traços da missão da sua luta,
Dirige-se ao prélio o legionário;
Definem da coragem o seu erário
Suas linhas com face resoluta.
E galopa veloz cortando o Tempo,
Do dever sua lança o império vibra:
Densas formas desenham sua fibra,
Que os mares da batalha vai rompendo.
Com o fatal findar da resistência,
Desmonta-se o lanceiro em seu declínio
Nos seus rumos desfeitos de existência.
Em esboços se prostra o paladino:
Ei-la, cavalaria de imponência,
Quebrantada em areias do Destino.
Desvendo, introvertida e tão dolente,
Com o verso, que acorda e nada oculta,
A rosa cuja espada vil se sente
No arrebol das paixões da vida adulta.
Aos grilhões do encanto me condeno
A cultuar, honrado, suas formas,
Admirando da lâmina o veneno
E queimando na dor de suas normas.
Ainda que aflições tenha por lemas,
Manifesta-se a rosa com estima,
Que dos versos se adorna nos dilemas.
Se no segredo o amor rasga e se firma,
Deixe o mundo que fervam os poemas,
De onde revela o mal a triste rima!
Triste fim
Um dia vou jogar no mar minha vida.
É o mar minha única saída...
Tentei viver uma vida normal...
Mas estou tão imersa em minha dor
Que mato todo sinal de amor...
que de mim se aproxima.
Triste mesmo esta minha sina.
Tenho meus segredos.
Tenho meus planos.
Tento viver meu lado mais humano...
mas meus atos são sempre tão desumanos.
Hoje não está nada bem.
Trovões e solidão povoam meu coração.
Um dia eu mato essa dor.
quem não me conhece, talvez vá chorar...
vai pensar: 'por que será que ninguém fez nada pra ajudar?'
É... ninguém fez...
ou... fez sim...
quem podia ajudar me empurrou ainda mais para esse triste fim.
E fim!