Poemas que falam da tristeza e da dor de maneira poética

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Admiro quem passa pela arte das palavras
Toda a angústia sentida.
Toda a intensidade do amor.
Toda a alegria existente.
Toda a dor escondida.
Todo o afeto preenchido.

Eu não sei me expressar tão bem nas palavras como eu me expresso com a dança.
Se eu fosse definir o que sinto agora, seria: Tango. Um sentimento triste que se baila.

Odeio Saudade

Eu não gosto de sentir saudade.
Saudade é falta. É ausência. É algo ou alguém que se foi.
Eu odeio saudade.
Saudade é perda. É tristeza. É lamentação.
Saudade. Quem nunca a teve em seus braços?
Quem nunca por ela recebeu afago?

Eu odeio saudade.
É única em nossa língua.
É algo que mina.
Mas se é ausência, algo que se foi, como pode trazer tanta dor?
É o vácuo de nós mesmos, refletidos em alguém ou alguma coisa.

Saudade que tenho agora é da boca.
Saudade da mão. Dos olhos. Dos ouvidos.
Saudade de ser íntimo.
Saudade que não é passageira e sim piloto do meu ser.

Eu odeio tanto a saudade que só não a odeio mais por ela me lembrar em todo meu vazio e dor o que já fui e senti.
Eu odeio odiar a saudade.

Se eu te culpo por ter ido embora? De maneira alguma, eu também deixaria todo esse caos que sou eu, se pudesse.
Não te culpo por ter me deixado quando o que eu mais queria era ter você por perto. Não te culpo por ter ido embora, quando até mesmo você, queria ficar.
Se eu me culpo por você ter ido embora? Menos ainda.
Se tem uma coisa boa nisso de você ter ido embora, é que eu aprendi a ser um pouco mais mulher, um pouco mais madura, sabe? Aquele papo de "só dá valor, quando perde" acho que é meio isso mesmo que aconteceu, mas no meu caso, eu dei valor pra mim quando perdi você. Aliás, eu perdi você? Ou eu apenas nunca tive você de verdade? Não sei, se souber, me avisa, por favor.

"Quem te conhece bem; sabe até a diferença de um "BOM DIA", um sorriso seu quando é sincero e um "adeus" quando não se consegue derramar uma lágrima, mais que doí até a alma está tristeza de uma despedida, a quem tanto queremos que permaneça por perto."

—By Coelhinha

Um segundo, e todo seu mundo despenca em queda livre em um abismo revestido por estiletes!
Cortes se multiplicam e o sangue se mistura as lagrimas...
Fantasmas dançam ao som dos meus medos
Nesse dia todos os planos se esvaíram!
Toda a segurança e confiança se reverteram em pó!
Só restou a angústia que sufoca e a dor que me consome sem dó!

Espero o impacto final da queda, mas esse abismo não tem fim!
Sinto estar caindo por meses!
As lâminas estão ficando maiores e mais afiadas e já quase não resta carne para se dilacerar
Das primeiras feridas já sai pus! E a escuridão e a solidão escutam inertes meus gritos de desespero!
Sinto a vida passar e escorrer entre meus dedos!
Tais olhos que um dia trouxeram o conforto jamais conhecido
Hoje refletem o pior pesadelo! Destruindo-me, não vejo saída e nada tem graça!
Depois que do amor somente veio minha maior desgraça!

O trem

Morreu o que um dia foi,
Pra viver uma saudade morta.
Sentiu o que um dia foi
a vida que hoje é a oposta.
- Foi descarrilamento! - Disse o transeunte.
O amor não sobrevive sem direção.

Igor Improtta Figueredo

É difícil tirar da cabeça
alguém que tanto amei.
Mas, aos poucos,
estou colocando outra
pessoa em meu coração.

Efeito miragem

Eu queria congelar o tempo
Bem naquele momento
Em que você olhava para mim
Eu queria não sentir
Esse misto de sentimentos que me vem
Quando toco em ti

Você me perde e me ganha
Com a mesma intensidade
E eu tenho a mesma saudade
Desse teu poder de barganha

Juro por teu desempenho premiado
Juro pelo nó de tua gravata
Eu juro pela turbulência transpassada
Que não sei como me desvincular de teu passado

Eu olhava pro céu
E a estrada nos abençoava
E a noite, embalava
Como crianças largadas ao léu

Seu olhar brilhava
Como esmeraldas na luz
Oscilantes, porque fizestes jus
À fama que te acompanhava

Teu olhar irônico
Que só me fazia enxergar além
Meu sorriso atônito
Mostrando que nem sempre o ouro que reluz
É o que convém

Eu olhava pro infinito e pra você
Juro pelas intermináveis faixas amarelas da estrada
Que minha vontade tão bem guardada
Era só poder te dizer

Que você é incrível
Que teu passado não tem que nos ser inquilino
Porque enquanto a noite caía,
Eu só te desejava
Cada vez mais perto

E que não seja certo
Eu sempre gostei de arriscar
Só te peço pra ficar
Seja meu maior pecado
Mas esteja perto
Esteja,
Deixe estar

Se tudo me disser que é errado
Eu escolho a inconsequência
Seguro tua mão e imploro
Tira-me da abstinência
Que o vício do teu corpo me trás encarnado

São números e letras,
Maiores que sentimentos menores
Troquei o vício em você por outros 20 piores
Permaneço incrédula sobre o que vem atrás

Vá pro raio que o parta e me leve junto com você
Por tudo que acontece
E eu não consigo não dizer
Que sinto sua falta

Porque estar contigo é como andar de montanha-russa
Não se pode prever o que vem a acontecer
Resta-me apenas aceitar
Antes do dia amanhecer
Te chamo para brindar
À mais uma manhã confusa e sem saber e sem você.

Thaylla Ferreira Cavalcante {Amor, meu grande amor.}

O amor é estranho assim mesmo?
Pensei que amar fosse mais fácil… mas não é, não é nada fácil amar.
Talvez a gente possa viver sem o amor, se nos concentrarmos no que é mais importante do que isso, só não sei ainda o que seria mais importante que o amor…
Mas amar é praticamente impossível. Queria nunca ter amado! Que coisa chata é o amor!
Gruda igual chiclete e não sai mais esse vestígio de nós. É uma tortura saber como é e não poder tê-lo novamente.
Queria não amar.
Queria não sofrer.
Queria não querer.
Eu realmente cheguei a pensar na possibilidade de aceitar essa decepção futura e ser livre, cheguei a pensar que agora seria o momento perfeito… mas não foi, não é?! E a culpa é sempre do outro e não das nossas expectativas.
Expectativa mata a gente, sabia? Pois é!
Acreditar em algo impossível não o torna realidade. Isso é balela inventada para conter as pessoas.
Fui! E continuarei com esperança, afinal, eu faço parte dos contidos.

Amava sua voz,
mas o tempo a apagou
nem um traço restou...
Sua doce voz
a me encantar,
a me animar...
a continuar...
sumiu no ar.

Amava a simplicidade,
a doçura e a paz
da sua voz...
Mas o tempo tudo transformou
só não deixou tristeza e dor pra trás...

Amava a sua voz...
e tudo o que ela
fazer em mim era capaz.

Flor de cemitério ( conto)


Era uma noite gélida e sem lua quando um botão de rosa nasceu na sepultura de Amanda, Uma jovem que havia morrido de tristeza, definhado apos perder o único amor de sua vida para a morte, Jason havia morrido em batalha na guerra pelo seu pais.
Aquele botão de rosa que nascia era o sinal que ela havia encontrado seu amor em outra vida, que agora Amanda e Jason podiam fiar juntos por toda eternidade.

O vento uivando como um demônio tentando com toda fúria destruir a futura flor. Corujas e Morcegos contemplavam sua luta, rindo em deboche ao seu esforço inútil pela vida…

- Pra que lutar pela vida quando ela sera vivida neste lodaçal o inferno onde não existe alegria so morte e dor?
-Ela sera apenas uma rosa escura e sem beleza!
-Ela vai morrer antes mesmo do raiar do sol.

A flor ouvia a conversa e ao invés de murchar de tristeza, ela encontrou forças na fraqueza ergueu seu caule, ainda era uma inocente, não havia abertos seus olhos para a podridão do mundo que a cercava, ela tinha fé que seria belo seu futuro. E assim resistiu a flor a um dos mais furiosos vendavais.
Quando os primeiros raios de sol brilharam no horizonte e foi tornamo claro o céu, alguns pássaros cantavam brindando o novo dia. O botão de rosa abriu-se e sua cor tão linda jamais havia sido vista naquele lugar tão escuro era um magenta vibrante, em cada pétala o sol batia e refletia um novo tom de rosa.

Linda perfeita e unica em um ambiente totalmente controverso a si, na terra ouvia-se o sussurro de novos brotos dizendo:
”Venham, venham ver esta flor de beleza jamais vista”
E a cada dia o cemitério ia ficando colorido pra mostrar que ate mesmo na morte existe beleza, se tivermos forças pra lutar.

Conto escrito por Annh Cavalcante em dezembro de 2011.

O meu sonho

É que o tempo passe ao contrário
As nuvens voltem para trás
Sentimentos esquecidos
E que me deixem em paz !

⁠Minha voz está estranha
Rouca
Falhada
Seca
Talvez seja meus gritos
Ou a falta de uso deles.
Tenho arame farpado na garganta
Pregos nos lábios
Você consegue ouvir meu pedido de socorro?
Consegue?

Minha Vida

"Minha vida não é bonita
Minha vida não é amada
Minha vida é fazer poesia
Do que sinto dia após dia
E expressar os sentimentos
Da forma mais linda"

⁠Hoje eu gritei

Hoje eu gritei comigo,
a raiva fervendo em cada palavra,
ódio espalhado como veneno,
amor não correspondido, uma ferida aberta.

Hoje eu gritei com ele,
em desespero e frustração,
implorando por um pouco de atenção,
mas só recebi silêncio, um eco vazio.

Hoje eu gritei com a gente,
lembranças rasgadas, promessas quebradas,
nossos sonhos desfeitos,
restos de um "nós" que nunca foi.

Hoje não encontrei os meus sapatos,
não consegui regar minhas flores,
não vejo meu reflexo no espelho,
porque a dor me cegou, me engoliu inteiro.

Porque me deixaram gritar?
Minhas vozes se perderam na tempestade,
cada grito uma lâmina cortando a alma,
até que deixei de existir, consumido pela dor.

Hoje eu gritei,
e no fim, o grito me silenciou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais vai entender,
a dor que ficou.

As vezes é um sintoma.

As vezes, só palavras não bastam.
As vezes, nem mesmo lágrimas são suficientes desabafos.
As vezes, nem o corte mais profundo é capaz de superar dores e tristezas.
As vezes, o único remédio que cura a minha vontade de ver o fim do mundo é:
-Uma dose de seu sorriso 1440 vezes por dia durante 365 dias por ano.
-Um beijo sempre que possível;
-Um abraço quando estiver próximos;
-Um "Eu te amo" enquanto for verdadeiro;
(Repetir isso até quando nosso amor durar)
Mas tudo isso é só "as vezes".

⁠Deixe-me ficar aqui rolando entre os meus lençóis até o entardecer
Não me sinto bem em respirar o ar da manhã, meu passado e minhas tristezas estão pesadas demais pra me deixar sair
Não quero ver a luz do dia, mas gostaria de morrer aos poucos nesta cama fria.
(Karla Charone)

O incerto sempre é certo
Não temos domínio do depois
A cada segundo vivemos um milagre
A insegurança bate forte
A pressão imposta
A necessidade do imediato
Tudo satura, desgasta
Só nos resta viver
Ou sobreviver
Um dia de cada vez
Pois é o que temos
Não há momento ideal
O amor não é um mar de rosas
Amizades podem ser passageiras
E nós, passageiros dessa vida
Onde um caminho certo não há
E nada, depende só de nós
Como dizem

O caos sempre aparece
Demorou mas veio
Apareceu me desestabilizando
Não sabia o que fazer
Até que vejo a luz no fim do tunel
Saio em direção a ela
Mas nunca é facil
Meu corpo dói
Meus pés calejados
Já não aguento mais andar
Até que vi você
Algo em mim surgiu
As forças se renovaram
E tive esperanças de ser resgatado
Ao me aproximar do fim
Os olhos doem com a luz
Perdi o costume
Mas se adaptam rapidamente
E percebo que as coisas mudaram
Voce era só uma alucinação
Mas obrigado!

Depois que o sol se põe eu tropeço
É tão estranho
Eu continuo seguindo em frente
Sozinho
Agora sou eu mesmo
Vivendo um monólogo
Ou qualquer outra coisa
Vai ficar tudo bem
Alguns dias são tão bons, outros, nem tanto
Então hoje, eu abro mão
Andando nas nuvens todo dia
Com os pés sangrando
Isso vai e volta, por que eu continuo voltando?