Poemas de Terror
Suponho que a maneira como você perde é um indicador muito melhor para o caráter do que a forma como vence.
Pouco importa, não é? Porque quando você decide algo, não quer ver, não quer ouvir, nem pensar.
SERÁ QUE VOCÊ TEM ALGUMA DÚVIDA?
Mas claro que tinha. Descobriu de repente que tinha uma quantidade enorme de perguntas a fazer. A única coisa que havia, no entanto, era que não queria ouvir as respostas. //Livro: Cão Raivoso
não havia lógica no mundo que conseguisse de fazer diminuir a sua sensação de fracasso. Talvez só o tempo viesse eu conseguir tudo aquilo, mas mesmo assim esse esquecimento nunca seria completo. // Livro: o Cão Raivoso
Se te julgam e não te dão valor,liga não, é sinal de mal odor.
Afaste se antes que sua vida vire um terror.
Ficar no escuro com pessoas mortas não assustava. Só os vivos representavam perigo. // Livro: Intensidade.
Os veículos, agentes, células e plataformas do terrorismo internacional do século XX permanecem na mesma frequência e sintonia.
As ações são direcionadas para um único alvo e objetivo. Cada célula é autônoma, independente e desconhece uma a outra. Os principais meios de ataque se valem da inocência, da fragilidade e da comoção social desorganizadora pois sabem bem, que assim nunca ninguém e nenhum local estará efetivamente preparado para o infortúnio.
Joguei minhas esperanças da janela do quarto andar, pois fazia tempo que ficava ali, a te esperar. Fechei todas as janelas, pois já não me importava mais com você. Oh meu amor! Cansei de te querer!
Cuida-se em manter imagens tão assustadoras à morte para que homens não declinem frente aos rotineiros embates travados contra os demônios encarnados entre os de sua própria espécie.
“Ouve-se então gritos, e dos gritos, o estilhaçamento de ossos como galhos pisados. Da coragem ao medo, do rosado ao branco, sorriam por disfarce o terror que corriam até os dedos, e alguns sorrisos só serviam prantos.
(Extraído do conto: "O Sobrevivente: Menino Lobo. 2016. Klaine, Kelvi.)”
Foram beijos com amor, com o veneno do sabor de alguém que podia com seu sorriso me aterrorizar. Era tão linda a moça do sentimento puro que mostrou-me o quão uma lágrima pode despertar a fobia em um coração. Sinto por não ser a alteza que a bela acreditara, entretanto agradeço a vós, pois sua beleza interior é tão endrômina que me fez conseguir alforriar-me de vc.
Não posso negar que em determinado momento eu acreditei. Acreditei que existiria alguém transbordando dentre tantas pessoas rasas. Alguém que não desistiria quando tudo parecesse aterrorizante e impossível. Alguém que realmente se importaria. Mas acabou a espera. Diante de meus inúmeros fracassos percebi que a esperança é um fardo monumental para carregar.
Outro dia, chamei alguns meninos e meninas do bairro, para uma tarde de recorte e colagem em fanzines. Queria saber o que é ser criança no contexto onde moramos. Como é soltar pipa na rua ou brincar na beira do córrego já que as quadras e pracinhas da vila ficam a mercê da juventude que bebem e fumam seus baseados. Em vielas, becos e escadões também não é possível brincar, pois correm o risco de atrapalhar o comércio local das drogas ilícitas. E as motocas barulhentas que sobem e descem o morro? Ora com perseguições e aborgadens mal sucedidas da Polícia que rodam a favela de noite e de dia. Este é o olhar dos meninos, porque as meninas não podem sair de casa. Suas mamães não deixam e dizem que menina têm que aprender os afazeres de casa para se tornar uma mocinha. O dia-a-dia da criança na periferia é assim: De manhã, trancada em casa sendo cuidada pela avó e a televisão, e a tarde, na escola pública cercada de grade. Mas tem aqueles que não estudam, pois não vêem graça no ensino educacional. Estes, preferem a rua. E aprendem o quê ela têm a oferecer.
Vi o sol se esconder, vi a lua pairar sobre esse planeta tenebroso, vi a lua brilhar em minha fúria a se revelar, a fera incontrolável que habita dentro d'mim, uma ira incurável de ódio e fúria, o caos é meu alento.
Ele entra na sua cabeça como um vírus! Alguns ele leva. Outros ele enlouquece. Depois de vê-lo, você não consegue esquecer.
As pessoas acham que os escritores escrevem para os leitores. Elas não se dão conta de como é terapêutico vomitar as memórias, sonhos e ideias fixadas em nossos subconscientes.