Poemas de Ternura
VERSOS DE CETIM
Talvez por seres, para mim, a paixão
uma ternura mor, então, sê bem vinda
ó emoção! És mais do que sensação
és carinho, o sentido, abrigo, e ainda,
trazes o cheiro envolto em recordação
sobre como é bom conter, a tão linda
poética, acolhida na sonora entoação
que sente n’alma, e no agrado brinda
Conduzes o soneto, em um cântico
a eterna afeição, o sentimento hurra
invade, e que na poesia, assim, tece
cada cuidado, cada afinidade, enfim,
nos braços do amor o amor sussurra
e o coração rimando versos de cetim.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24 junho 2024, 20’58” – Araguari, MG
LEDO SONETO
Ó harmonioso soneto, que gorjeia
O amor vibrante e cândida ternura
Cheio de entusiasmo que murmura
E, por entre sensações serpenteia
Encanta e canta, enredado na teia
Verseja, beija, de doce formosura
Jura, numa poética emotiva e pura
Emoção ímpar e, na paixão ondeia
São versos com a vontade sincera
Olhar tão lobrigo e sentido perdido
Que inebriada magia na alma gera
A rima, rima com meu bem, e digo:
- no coração o sentimento impera
E, assim, nesta quimera prossigo.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 agosto 2024, 15’50” – Araguari, MG
BOA SORTE
Não infama ao ler esse soneto de ternura
é um cântico, sim, cântico de um amador
nele há mais do que só emoção, há jura:
pulsa um coração com o mais puro ardor
É o versar cheio duma ritmada partitura
em tons sensíveis e, apaixonado louvor
do criador pra criatura, em uma mistura
de olhar, toque, sensação, graça e pudor
Com o qual partilha toda emotiva certeza
e nas rimas o desejo com a dócil presteza
criando está narrativa de um enamorado
Ó paixão! Este verso traz d’alma o aporte
declamando na tua poesia o terno amor
da ventura de quem tê-lo terá boa sorte.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/11/2024, 14’07” – Araguari, MG
Um amante
Num soneto feliz e ímpar, a ternura
Rimando o prazer com uma lucidez
Num sentimento com doce ventura
Que envolve a alma, com parvulez
Enquanto o canto alastra formosura
Em uma poética que a emoção fez
No âmago, o amor, figura brandura
Enchendo de agrado e de solidez
Pela primeira vez, a poesia amada
Uma rosa, um toque, apaixonada
Sensação. Versado o beijo galante
E, o soneto saciado, rico e querido
Outrora pícaro, agora com sentido
Rascunha versos para um amante.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17 janeiro, 2024, 18’38” – Araguari, MG
Vem, agrado, vem!
Que siga essa alegria com devoção
Trazendo a sua poética com ternura
Vem diversão, leve a cruel amargura
Me dê sentido, com sede de emoção
Possa o prazer ter uma maior paixão
Purificando aquela sensação escura
Que tudo isso, à alma, renda infusão
Culminando em sonho, doce candura
Quero toque, olhar, mais que só estar
Que a flecha no coração seja sentida
Atinja mais, e então, poder mais amar
Permuta o alivio com a ilusão perdida
Põe na minha poesia versos a cantar
Vem, agrado, dá-me valia nessa vida!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02, março, 2024, 15’07” – Araguari, MG
SONETO CHOROSO
Choroso soneto, meu, tão chorado
Sem leveza, sem arte, sem ternura
Traçados pela sorte em desventura
Em vagidos manhosos desentoado
É tristura na trova, e desesperado
O estro. No papel cheio de ranhura
Sem condição de uma doce leitura
Afrontando o coração desgraçado
E nesta tal tirania de infeliz criatura
Ditosos algozes. No peito abafado
Surgindo da sepultura da amargura
Ó sátira mordaz, de sentido perverso
Deixe o teu jugo imóvel e silenciado
Guie só fausta melodia ao meu verso
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
REVERÊNCIA
minha tristura
saúda a lágrima
e nesta usura
a vida é estima
na ternura
se em baixa ou em cima
saúdo a loucura...
no silêncio, um covil
solidão
tudo é funil
só amor é coração
e possível
com emoção...
O resto falível!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
panorama...
meio a secura
o ipê com flor na rama
maravilha, perfumada ternura
pelo cinza, pontos amarelos
num matiz em mistura
grifadas em prelos...
queimada
nuveada de fumaça
e a estrada dourada
traçado cheio de chalaça
o cerrado. Vida enleada!
Visto pela vidraça!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
21 de setembro de 2019
São Paulo, SP (Guaianases)
Sonho Louco
Dormindo provei de um doce beijo teu,
Tocando teus lábios numa cena de ternura
Como se estivéssemos num palco de loucura,
Depois de encontrar num sonho meu!
Sentindo tua face límpida e pura,
Meu olhar sereno estremeceu
Depois que tua pele cheirosa amoleceu
O semblante de minha fisionomia dura!
A espuma da minha saliva pouca
Emudeceu toda a tua abóbada oca
Depois que toquei no teu íntimo céu...
Ouvindo o roufenho som "sabor de mel"
Eclodir baixinho da tua voz louca!
Sonhando te encontrei e beijei a tua boca!
Amor Vencido
Vício desse amor? Requinte de ternura
teatral no seio da vida instável,
Gíria fulcral da ânsia inesgotável,
Infâmia surreal ou sensível loucura?
Energia astral da emoção aceitável
Na mente de desejos, abstrato puro
Da indulgência ou deleite inseguro
Da intuição humana ao inexplicável?
Nobreza plantada no palco da fantasia
Sedutora ou rica colheita da cortesia
Indivisível do ser ao adaptável?
Éteros mortais! O que dirão da antropia
se temem o Obscuro? Quem responderia
À sua dor: ─ A Morte Vence esse amor insaciável??
O AMOR ENRABICHADO
Como acho enrabichado o meu amor
após tua ternura, afago tão prazeroso
os beijos no meu desejo tão amoroso
com lábios rubro, da paixão tem a cor
A sensação, perfumada, tal suave flor
tem tempero, sabor, tão maravilhoso
n’alma grudado aquele olhar perigoso
de sedução, deixando anseio e tremor
Cativante! Tem tudo e em tudo toca
faz do sentimento solidária emoção
caso, baralhando o sentido. Há troca!
Fantasio cada sussurro que me arrepia
acelera a batida entusiasta do coração
que pulsa em cada veia desta poesia!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 de abril de 2021 – Araguari, MG
A ESTE POEMA
A este poema padece a ternura
A este poema ranzinza a chorar
Tão triste, e aflitiva desventura
Suspira na prosa infeliz a poetar
Rima árdua, fria e a murmurar
Olhar em vão, amarga doçura
Que arde n’alma a despedaçar
Numa trova lastimosa e escura
Diz-me a onde estará este amor
Que tenho saudade e faz sofrer
Distante dos beijos, e teu fulgor
Esse vazio me faz solidão sentir
Diz-me onde está! Pra lhe falar
Do meu amor pro seu amor vir!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/09/2021, 16’58” – Araguari, MG
ESPERANÇA (soneto)
Saudades de ti, me vem com ternura
Teu nome, ao amor, não é indiferente
Entre o poetar, e nos versos murmura
Recordação, nos suspiros, de repente!
Longe de ti, o pranto, mísero, tortura
Essa solidão, que geme tristemente
Mas, as alegrias vividas, porventura
Abalança o tormento, tão presente
Nesse amargo sofrer, o teu nome
A florescer na secura do cerrado
No peito o saudosar, me consome
Ao evocá-lo... agridoce atmosfera
Que no desejo é mais que desejado
E, na inspiração... ainda te espera!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31/01/2020, 07’03” – Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Construindo ninho
Ela carrega ternura no olhar
Se banha na própria tempestade
Pode até ser impaciente
Mas supera com sua bondade
Ela sorri com os olhos
Ela conquista mesmo sem querer
Apesar das suas confusões
Perto dela qualquer um vai florescer
Ela é um dia ensolarado
Ilumina todo caminho
Um sorriso que enriquece
Um abraço que vira ninho
Ela tem suas imperfeições
Mas é transparente no que sente
É toda sensibilidade do mundo
Não sabe ser indiferente
Assim é essa mulher
Vive abrindo espaço no peito
Trata todo mundo bem
Ela merece todo respeito
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 05/10/2023 às 20:30 hrs
Manter créditos de autoria original Andrea Domingues
E pra hoje eu só quero que a ternura me abrace...
Que o amor me acolha...
Que a alegria me contagie...
Que a sabedoria me alcance...
Que a humildade permaneça ...
Que a paciência me acompanhe...
Que a fé prevaleça...
Que a paz permaneça...
Que a felicidade me agarre ...
E que tudo que for bom chegue forte e transborde...
#Andrea_Domingues
Gosto de coisas claras e simples
Gosto de ternura e de doce compreensão silenciosa
Gosto de Beleza e de Verdade ...
Gosto de escutar o canto amoroso da simplicidade
Gosto de refletir sobre a pureza da alma...
A inocência corre de mãos dadas com a sabedoria.
Com as lágrimas da vida
Com sorrisos
Com muita ternura
Tenho por habito
Limpar o coração
Das impurezas
Que nele tentam deixar
É sempre bom tempo
Para transformar
Tudo em amor
Não esperem
Veneno nele encontrar.
Quer ser feliz?
Cultive pensamentos bons: de ternura, gentileza, respeito, compreensão e carinho.
Ame, sorria e faça tudo aquilo que lhe proporciona momentos felizes.
Seu sorriso triste,
Me enche de ternura!
Então, venha cá que lhe darei um abraço.
E saiba que não existe,
Conjuntura ou censura,
Que fará deste abraço, embaraço.