Poemas de Sorte
Vazio
Ao te ver de mim partir
e ir para um outro canto,
sinto o vazio da morte,
o céu nublado e o coração
perdido.
Busco algo que não mais
existe, fico largado e solto
a própria sorte.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista (Aclac)
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Membro da ACILBRAS
"Talvez eu goste do 07"
Talvez por conta que passei 07 meses internado...
Talvez porque foram 07 segundos sem batimentos cardíacos, entre o céu(ou Hell) e a terra...
Talvez por que minha maca tinha o número 07 estampado.
Talvez porque foram 07 vezes que eu lembro que disse
"Eu te amo" a alguém...
Talvez seja 07, talvez seja 08, talvez seja 09... mas a certeza que tenho é que Deus, me deu mais de 07 oportunidades de viver novamente!
Talvez 07 seja meu número da sorte... talvez...
E eu passo, tão calado como a Morte,
Nesta velha cidade tão sombria
Chorando aflitamente a minha sorte
Um dia a gente se esbarra por aí
Depois de uma noite de insônia
Em mais um daqueles dias loucos e corridos
Que a gente levanta da cama
Contando com a sorte
Caroline Sória
Copyright © 2019
A UM TRISTE (soneto)
O meu destino é talvez a do azar
Jurando as venturas... de maneira
Que com o acaso se possa sonhar.
Vidas de má sorte várias, herdeira!
Outros êxitos talvez já pude gastar
Fui, um aventureiro na tranqueira
Do fado. E infausto agora a chorar
Ou pesado no sortilégio, na beira...
É brado num temor sem tamanho
Num luto da felicidade: permitidos
Mártir na dor, um desígnio estranho
Por isso, lamento aflição e pranto
Sentimentos dos heróis vencidos.
E com a alma cartada no recanto...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
picadeiro
estou num picadeiro
na arena sou mágico
trapezista, Brasileiro (até no sobrenome)
de compasso trágico
poeta por inteiro...
eu sou equilibrista
no desequilíbrio...
nas horas vagas pipoqueiro
dum circo de ludíbrio
corriqueiro!
sobrevivente!
paralelamente um sonhador
na arte dum eterno amador
vivo num suspense
neste bio circense!
© Luciano Segantini Brasileiro Spagnol
poeta do cerrado
26 de setembro de 2019
quinta feita, 05’55”
Araguari, Triângulo Mineiro
O Bem e o Mal
Vibre o bem, por que quando ele ressoa, não há mal capaz de frear o teu ímpeto. Vibre sempre na dimensão do bem, por que conheço intimamente o mal e todo o seu potencial destruidor e reconheço também a sua força sobre as pessoas quando e se elas abrem a guarda. A vibração positiva emanada de consciências positivas atrai para si o melhor das pessoas e quase sempre o melhor e o pior das pessoas está na energia com que as relações sociais são evidenciadas ao se desenrolarem. O mal está em nós tão intrinsecamente impregnado quanto o bem e compõe indistintamente apenas mais uma das tantas faces que nos torna bicho ou homem.
Canção à Inoportuna
Morte e Vida se encontram
em trechos convergentes de uma mesma história,
eu te amo e te odeio vida,
eu te amo e te odeio morte.
Com sorte é a paz que encontrarás
nas lembranças que nos acalentam a alma.
Há de haver esperança
nessa trama que se desvela a vida,
enquanto vagueia a mente perdida,
sopra sombrio o vento que nos conforma a sorte.
Um adeus aos entes queridos que se foram,
que se vão de forma inesperada todos os dias.
As vezes de forma trágica, morna e ou inoportuna ( uma paixão não correspondida, uma vida cheia do mais absurdo vazio, uma queda da própria altura...).
Há de haver luz que robustença as nossas memórias,
há de haver conforto
nessas tão insuportáveis horas.
Eu te odeio e te amo vida,
eu te odeio e te amo morte,
e apesar de tanta ira em teus olhos,
aguardo-te ansioso inoportuna sorte.
Na derradeira hora venha me buscar cerimoniosa e, não se atrase.
Também não precisa acelerar demais!
Quero ouvir-te chegando lentamente,
passo a passo pisando o chão duro que me servirá de leito na noite mais escura.
Mas vá com calma!
Por que a minha alma está encomendada ao universo e o meu corpo já nem é lá grande coisa.
PEDACINHO
Cada pedacinho teu
Te torna único e especial
Um amor que vem de encontro ao meu
Sem explicação
Meu coração te escolheu
De um jeito tão natural
Minh'alma te reconheceu
Fez essa canção
Esqueceu o não
Eu amo a tua paz que me acalma
Eu amo o teu olhar que me vê como eu sou
Eu amo a tua luz que me ascende
Me faz despertar no amor
O silêncio vai falar
Palavras já não podem expressar
O encanto da conexão
Nossa perfeição
As almas querem se encontrar
Andar livres de mãos dadas
Que sorte, vem, vamos voar
Pela imensidão
Em outra dimensão
Eu amo a tua paz que me acalma
Eu amo o teu olhar que me vê como eu sou
Eu amo a tua luz que me ascende
Me faz despertar no amor
Eu amo a tua paz que me acalma
Eu amo o teu olhar que me vê como eu sou
Eu amo a tua voz poesia
Me faz despertar no amor
Ah se tu soubesse quão belos são os olhos teus.....
Ah se pudesse se ver como veem os olhos meus.
Dia é águia, dia é colibrí
Como é bonito o dia quando você sorri.
Entre juras de amor, às vezes ameaça de morte
Mas tê-la em minha vida,
É muito mais do que sorte.
ORÁCULO
Horas breves da ventura em portento
E tão vazias no empenhar se as tinha
Que na ilusão se demoliu tão asinha
Atando acaso ao rumoroso tormento
Aqueles anseios que fundei ao vento
Que a sorte levou, que mas sustinha
Do incoerente que restou, é minha
Causa, pois, não predispus provento
Juízo, que bom se prudência tivesse
Tudo é possível, e não só brandura
Aparece e logo adiante desaparece
Ó oráculo pesado, ó acre amargura
Serventia sem valia, e sem benesse
Tudo é fugaz, voraz, e pouco dura!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/11/2020, 07’24” – Triângulo Mineiro
paráfrase Diogo Bernardes
Olhos Negros
Senhora de olhos negros.
Negros também, são teus cabelos.
Corpo de deusa, seios de sonho.
Fiquei parado, e apaixonado ao
vê-los.
Flor morena, cuja existência eu
não sabia.
Por sorte te vi risonha e suave ,
figura de mulher de mim não mais
saístes.
Tenho-te à minha frente,
com esse olhar calmo, doce, os cabelos
lisos, soltos, tua voz suave e quente.
És linda. ser teu por toda vida, gostaria,
mas existem normas, e sómente, em meu
pensamento vives.
Á mim és impossível, de outra forma.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
"Não tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas me faz sonhar."
(Vincent van Gogh)
Dia após dia,
aguento isto só para te ver de novo,
e me dar esperança
de que ainda posso sonhar;
Noite após noite,
eu te espero, sem olhar a previsão do tempo,
pedindo a sorte e o destino,
para nos reunir de novo;
A única escuridão da quão não tenho medo.
Certo dia, um anjo foi incumbido de presentar a menina mais linda de todo o universo.
Era uma missão muito difícil, pois tudo que o anjo pensava, a garota havia recebido de presente.
Já sei, dou um patinete, ela já tem.
Vou conceder, uma linda boneca, porém em meio a centenas, ela não vai perceber.
Já sei, vou levar uma bicicleta, assim ela vai poder andar pelo mundo todo. Mas ainda é muito pequena, apenas 4 anos está a fazer.
Quando o anjo já estava esgotando todas a possibilidades, observou uma plantinha, muito rara, que tinha quatro folhas. Um trevo.
Ficou empolgado com a sugestão. Seria algo, não apenas material, tinha um significado. Muito além da SORTE.
Começou a dá nomes a cada pétala, essa vou chamar de *FÉ*. Para que ela possa sempre acreditar que é capaz de superar todos os obstáculos.
Essa será *ESPERANÇA* para que possa acreditar que mesmo nos dias difíceis é preciso lutar e esperançar em dias melhores.
E continuou, pegando a terceira pétala e chamando ela de *PAZ*, um pedaço da vida que é fundamental, para que possamos ter o nosso equilíbrio interior e exterior.
E por fim, ficou muito tempo pensando na última pétala. E não encontrou outro nome que fosse tão imenso quanto o *AMOR*. Ele é o maior de todos os sentimentos e ela nunca esquecerá o quanto é amada e especial na vida de todos. Assim, o anjo desceu a Terra, trouxe um trevo de quatro folhas, repleto de sentimentos, que não caberia apenas nos quatro anos da pequena menina que tem um sorriso que é símbolo de *FÉ, ESPERANÇA, PAZ E AMOR.
É muito agradável te conhecer,
transparente como águas cristalinas
com um jeito espontâneo de ser,
certamente, uma das minhas experiênciasmais lindas,
Fostes pela vida lapidada,
algumas situações sofridas,
mas tua essência foi preservada
fazendo de ti, uma mulher bela,
valiosa e forte
como pedra Esmeralda
graças a Deus e não sorte.
Olhar focado nos seus objetivos,
de quem não se deixa abater
pelos os enganos e imprevistos,
ciente que são necessários
para amadurecer,
que o caminho a se percorrer
não será sem obstáculos,
mas a cada um superado,
ficará mais forte,
ganhará mais aprendizado,
continuará seguindo
o norte dos seus sonhos
e se Deus quiser,
todo o esforço será compensado.
Se puder parafrasear com grande significado
Ofuscando algo inesperado
Tentando e relutando
Por algo planejado
No confuso
Inconsciente
O intruso
Toma conta da gente
Nada
Pode comprimir
O dever de imprimir
Sua própria vontade
Aprendi a me contentar com o quê tenho.
Na certeza que muitos têm menos
E que outros desejam ter o que tenho.
Três coisas são armadilhas:
Lastimar a minha sorte,
Exagerar o bem do outro,
Amaldiçoar o meu percurso...
A gratidão faz os gestos relevantes
E os pequenos feitos grandiosos.
O Amor;síntese
Amor, se sente.
Amor se vive.
Amor torna tudo diferente.
O amor surge, e assume.
Amor, traz alegrias, dores
e ciúmes.
Para o amor vivermos.
Com ele transformações faremos,
momentos difíceis serão vencidos,
vidas serão salvas.
O amor presente se faz, em tudo.
Quem ama, tem o espirito puro,
não julga, faz.
Quem ama é um ser de sorte,
vive a vida, nada teme, vence a morte.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Nossas vidas são como estar em Las Vegas...
Tudo é um jogo...
Você... E...
O sentido das coisas são as fichas...
E no caminho... De apostas... Você as fichas... São indivisíveis...
Você aposta e sente... Vive uma fração de euforia... Ganhar ou perder...
Em quanto tem fichas você aposta...
De rua em rua, de estabelecimento em estabelecimento...
Só muda o endereço...
Cada um mais convidativo que o outro...
Alguns as experiência são magníficas... Abrilhantam os olhos...
Entorpece-te... E você deposita mais fichas do que realmente quer apostar, ou se quer tem...
Você nem sabe as vazes como é jogar Poker...
Mas aprende a blefar...
Quando você ganha... Você se pergunta... Sé é sorte? Mero acaso? Ou era para ser como está sendo?
Mas... Quando você perde tudo...
E o que restou for só você...
Quanto você vale? Em fichas?
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