Poemas de Sorte

Cerca de 4089 poemas de Sorte

Emoções e realidade

Com alguma conversa e um pouco de sorte, um homem conquista uma mulher e descobre seu corpo.
Mas se ilude, se pensar que a conhece intimamente, porque conhecer-lhe o corpo, não é invadir sua alma, nem as suas emoções.
Para conhecê-la é preciso muito mais que desejo ou paixão, é necessário compartilhar sentimentos e emoções, é preciso ouvir, respeitar e abraçar com tanta força que espante os receios e os medos.
Conhecer é ouvir mais que falar, abraçar mais que possuir, sentir e retribuir emoções.
Nossas emoções se transformam em ações, por isso temos que afastar nossos medos, desconfianças, inseguranças e conflitos.
Todos somos vulneráveis e temos que aprender a confiar, para nos entregarmos sem temer um fracasso, para não transformar essa emoção negativa em realidade. O mesmo vale para qualquer bagagem de outros relacionamentos.

Inserida por luizguglielmetti

A despedida

Joguei minha sorte ao vento
E duvidei que eu era pra você
Agora eu me arrependo
De tanta dor por ver
A tua felicidade ao entardecer
É tão triste e tão óbvio
Mas eu me iludir
Com a forma com que ela me trata
Com carinho e dedicação
Mas sem cumplicidade
E sem atração
Enfim sei que a vida são feitas de escolhas
E eu sigo aqui levando
A minha
Por benefício próprio
E pelo orgulho
De se sentir superior
A teu ser
Hoje estou a beira do mais
Entediado relacionamento
Que dura até ela querer
Porque coisas sagradas
Não podem ser interrompidas
De qualquer jeito
Hoje também ainda não compreendo
a tua forma de prever os fatos
Tudo é tão estranho
Mas sei o quanto você é especial
E é por isso que o teu caminho vai ser o mais lindo
e mais puro que possa existir nesta vida.
Boa sorte, e se cuida!

Inserida por RosaV

⁠Te desejo todo amor do mundo.
Toda sorte do mundo.
Todo bem que possa te alcançar.
Te desejo sorte, paz e luz.
Te desejo que o bem te encontre e te abrace.
Te desejo amor e tudo que couber de bom no meu desejar.

Inserida por bebelia2000

⁠Ter sorte
é acertar na cagada;
insana loteria da vida.
Vida, estrambólica vida.

Inserida por Vogelfrei

⁠Sem perrengue na estrada, tudo é risada,
O pneu não furou, a sorte foi dada!
No motorhome, com calma, nem nada enrolada,
Só vento no rosto e a vida sossegada.
Sem perrengue na estrada, só paz na jornada,
A comida não queima, tá tudo na pegada!
O GPS não erra, a curva é ajeitada,
E o dia termina com vista animada!
Sem perrengue na estrada, cadê a diversão?
Se não atolou, não tem emoção!
Motorhome liso, tudo arrumadinho,
Mas sem um sufoco, cadê o chorinho?
Sem perrengue na estrada, tá fácil demais,
Se não deu pane, nem tem bons sinais!
Chuva sem goteira? Não, nem acredito,
Cadê o drama pra dar mais um grito?
SÓ QUEM TEM MOTORHOME SABE…

Inserida por Simbik4

Gravidade Newtoniana⁠


De repente
Por sorte

Um vírus é vida
Não é morte

Inserida por samuelfortes

⁠A felicidade não é atemporal, nem um ato esporádico sistematicamente fruto da sorte.

210822IV

Inserida por J6NEMG

⁠O início de uma grande carreira nem sempre pode ser atrelada à capacidade intectual, sorte ou azar. Muito menos poderá ser atribuído como o auxílio de DEUS pró alguém, em detrimento de outrem. A predisposição ao poder de concentração, e o controle emocional são os vieses para o êxito. Definitivamente; fato é que todo ciclo iniciado, depende diretamente da quebra de outro.

280123II

Inserida por J6NEMG

⁠Sabe- se que isso já ocorrera desde os primórdios. A qualificação, a quantificação, a sorte, a atenção, o cuidado, o reconhecimento, a gratidão e a humildade, são ingredientes fundamentais para o composto da felicidade!

310123

Inserida por J6NEMG

⁠Recordo vagamente de uma frase onde afirma que tudo é uma questão de sorte. A recíproca não é verdadeira. As coisas se concretizam através da estratégia.
Não existe essa questão de sorte ou azar, o negócio é planejar e executar para que possa alcançar as bênçãos divina.

010223

Inserida por J6NEMG

⁠DOR

Desbotada, à rima da poesia sombria
Sobre a agonia da sorte predestinada
Tal qual a lua na noite, esbranquiçada
O versar na prosa é de pálida melodia
E nesse tom lúrido e de sensação fria
A inspiração pela solidão é embalada
No silêncio das ideias, cheio de nada
Onde cada verso, de agrura se vestia

Chora o verso, e o verso vai chorando
Sofrença palpitando, as quimeras indo
Da imaginação. A tortura no comando
Não rias da poesia, ó vil dita, convindo
Pois, o versejar vela a tristura rimando:
Com muitas lágrimas no papel caindo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de maio, 2023, 15’55” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SOBRE A VIDA

Abri o meu sonho ao raiar do alvor
E ideei, veio a sorte, então, segui-a
Na ilusão, maciça de colorido vigor
E tão mais venturosa e, com poesia
Fui criando momentos e alquimia
Aos pés da emoção, no tom maior
Assim, no jogo do fado, robusto ia
No sentimento, caminho, no louvor

A gente é realidade, fantasia: lança
Avança, recua e vai na imensidade
Dentro da incerteza e da confiança
No viver tem uma vasta diversidade
Larga vitalidade, tão cheia de dança
Já o passado, uma estreita saudade...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
01/09/2024, 14’27” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠BOA SORTE

Não infama ao ler esse soneto de ternura
é um cântico, sim, cântico de um amador
nele há mais do que só emoção, há jura:
pulsa um coração com o mais puro ardor
É o versar cheio duma ritmada partitura
em tons sensíveis e, apaixonado louvor
do criador pra criatura, em uma mistura
de olhar, toque, sensação, graça e pudor

Com o qual partilha toda emotiva certeza
e nas rimas o desejo com a dócil presteza
criando está narrativa de um enamorado
Ó paixão! Este verso traz d’alma o aporte
declamando na tua poesia o terno amor
da ventura de quem tê-lo terá boa sorte.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/11/2024, 14’07” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Soneto de janeiro

Então, janeiro, primeiro do ano
E, assim, caminha dia pós dia
A sorte na sua inquieta valeria
Agridoce magia, de fatal plano
O destino palpita tão soprano
Num canto de tristura, alegria
E, seguindo, cheio de fantasia
Faz-se vida, e o tempo decano

Indo, que se vai, caminhando
Fatos, estórias, n’alma flamas
Com um horizonte passageiro
Sentido, então, vai passando
Fugaz, vigente, em chamas
Alvorecendo mais um janeiro...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21 janeiro, 2024, 14’12” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Vou no tempo na toada da sorte
Em cumprimento do indo, vindo
Chorando ou rindo. No suporte
O amor! Que busco ser provindo
Até encontrar a toada da morte...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

VIDA EM APRECIAÇÃO (soneto)

Lancei minha sorte aos ventos
Escrevi no reverso varia poesia
Tive amor, devaneios e fantasia
Nas aventuras, radicais eventos

Que nem sempre foram tirania
Ou tão universais sentimentos
E de cada um eu fiz momentos
Não soube lhe dar com vilania

E assim, nas ramas dos lamentos
No meu quintal plantei harmonia
Para alastrar somente portentos

Então, nesta hera de ter ousadia
Féis e fecundos foram os alentos
Na desventura, novo foi outro dia

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DA SORTE

Onde foi que eu errei, se errei
Quem pode responder, diga
Se pecado cometi, prossiga
Pois, na sorte os dados rolei

Já sofri, por tanta e tal intriga
Que no peito nem mais poderei
Ter vencedor ou vencido, freei
Agora quero palavra amiga...

Se perder é o destino, tolerarei
Mas, a injustiça não será viga
Nem tão pouco um fator de lei

Quero estar onde o amor abriga
No jogo da vida, ali então estarei
E quem me quer, então me siga...

Luciano Spagnol
agosto, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ENTRANHAS (soneto)

Então? Poucos estarão ao teu lado
Tua sorte vai até quando fores útil
O desprezo é porção do lado fútil
Lamentável, da ingratidão é aliado

De tão cego o afago se torna inútil
Vários hão ambição, pouco agrado
Onde o olhar se faz fragor calado
E o abraço repulsa num solo fértil

Afaze-te ao discernir denodado
Da injustiça encontrarás o covil
Da proteção o ferrolho trancado

Não te faças de amigo neste ardil
Nem formidável no vil acordado
A dor calejada, pode ser gentil!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

EU (soneto)

Existem vários eus no meu eu
E de tão perdido, anda sozinho
No sonho joga sorte, coitadinho
E assim, sem ter norte, é plebeu

Se sou mal interpretado, fulaninho
É do fado este fardo triste e forte
Tal ímã do azar que rêdea a morte
Bulha quem sou na fé e no caminho

E que destino este agre e de recorte
Da alma esfarrapada e sem colarinho
Que chora os porquês, sem ter porte

Porém, sou o que sou, além do mocinho
Alguém de coração que com amor importe
E que nesta tal vida, andeja de mansinho

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
05'55", cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Ontem eu me via sem sorte
Sem direção, amigo da morte
O destino queria somente o medo
As palavras desenhavam este enredo
Num coração vazio, escuro de ilusão
Tudo parecia enorme, uma imensidão
Queria desistir nesta circunstância
O horizonte estava sem fragrância
E neste sentimento de abandono e dor
Percebi que maior era o meu amor

Inserida por LucianoSpagnol