Poemas de Sol
A carruagem
Tomou para si
Num intrépido frio gelado
Em meio ao sol do verão
E que só se sente na alma
Devolvemos a matéria
De um pedaço de nós
Perdemos o abraço
Do menino do sorriso largo
Agitador de várias paradas
Levado, mas sempre educado
Fez a gente perder a linha
E passar a noite acordado
Deixou-lhe o sopro da vida
No berço dos excluídos
Onde a mãe chora e a vó que ora
Vê seu mundo perdido
O fel amargo da perda
Estampa em cada rosto
A dor e o desgosto
De despedir-se do menino Léo
Mente, minha pior inimiga.
Pensava que a ansiedade só dominava-me de madrugada,
Mas na luz do sol, minha mente se estraçalhava,
Minha dor não passava, sem querer me afastava,
Percebi que tinha controle de absolutamente nada.
Fingindo ser forte, minha alma se suicidava,
Mais atímico ficava, nas ruinas obscura me encontrava,
Sem rumo, sem remo, sem nada, percebi que meu barco afundava,
E afundou, grande oceano para este pequeno nadador.
Vitor Soares
RESTOS DE TARDE
Cerram-se,
lentamente,
as cortinas
do dia;
do sol -
o fogo
já
não
arde!
Enquanto
lavro
um
poema,
a angústia
se distrai
mascando
os restos
da tarde!...
Ciranda da vida
Ontem o sol raiou,
O dia passou.
Alguém por ai morreu,
Outro nasceu.
Ontem o dia raiou,
O sol passou.
Alguém por ai nasceu,
Outro morreu.
Ontem o sol nasceu,
O dia morreu.
Alguém por ai raiou,
Outro passou.
Há muito, meu amor nasceu,
Ontem morreu.
Um novo, em alguém, raiou,
Em outro... Passou.
"Há tempos que não falo o que realmente penso
Há tempo que nem mesmo o sol pode aquecer esse gélido mar senil
Pode encorajar minha trépida vontade de fugir, de fugir, de fugir"
"Hoje realmente eu gostaria de ver o sol feliz
Esse sol me persegue, me entorpece, me alimenta, me faz atriz
Mas como num faroeste eu percebo uma mira está em mim
Eu não sei se miro ou conto as palavras que me trouxeram o fim"
Sou nordestino!
Minha terra é aquecida
pelo sol e o vento norte
nossa beleza é sortida
e a cultura é nosso forte
mesmo na seca atrevida
sou nordestino na vida
e serei também na morte.
São tantos.
Os encantos do mar.
Mas nem um deles se compara a ti
Nem mesmo o por do sol que se põe aqui
Nada se compara
a tua graça e beleza
Fico a observar a tua natureza
Um requinte, exagerado.
soberania ao desfilar.
E pobre mortal que sou
Sonho com os beijos que não serão meus
Mas se tenho a delicia de te olhar
O que é o encanto do mar
Sem eu a te admirar
Sem eu com este meu desejo
Sem eu...
a te ver passar...
ouvir a dor dos outros nos faz enxergar o horizonte com o sol brilhando e céu azul .
sentir o que outro sente é Deus nos colocando a prova.
não entendo por que tantas lanças sao atiradas contra mim ,algumas me ferem mas não matam .
creio que o caminho apesar de escuro e deserto algum dia terá um facho de luz a guiar meus passos ,ou haverá uma mão estendida na escuridão
a tempestade não pode durar eternidades é apenas um momento transitório
manter o olhar firme na estrada e as mãos a tatear procurando uma saída
quem me ouvirá? haverá alguém do outro lado a esperar por mim ou estaremos sós sempre ao nascer e ao morrer?
Mais brilhante que o sol
Um raio atinge seu coração
Um choque percorrendo todo o corpo
Como se fosse um show de mágica
Quando as luzes se apagam
Continuamos a brilhar
Pois devemos aprender
O carrossel nunca para de girar
( A noite quer se por
Como o sol quer nascer outra vez)
"Quando vieres me ver
Traga teu bom humor
Quero sorrir com você
Esquecer de que as vezes a vida é labor...
Traga o Cd dos Beatles
E também do Bon jovi
Vem dançar comigo na Lua
Me mostra teu sorriso de criança..."
Ofuscas
Quando surges, ofuscas
a luz do sol. Acanhado
ele então entre as nuvens
se esconde envergonhado.
Sem que o saibas, iluminas
todos os caminhos.
Para mim és a luz que aquece,
e que me cobre de carinhos.
Flor mulher, doce encanto.
Tens ao meu lado se o
quiseres muito amor, mas
no entanto, passas e à sombra
tua eu fico como que esperando,
um faixo pequeno de teu brilho,
para que não viva na penumbra.
(Roldão Aires)
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Amanhecer!
O galo canta o enredo
o sol nascendo de novo
o levantar é bem cedo
na mesa não falta ovo
a enxada é o brinquedo
e o cuscuz é o segredo
do sucesso desse povo.
O VÉU NEGRO DA NOITE
Profª Lourdes Duarte
Morre o dia, o sol no horizonte desfalece,
Arrebol pinta o torso do céu, a noite estar por vir;
A meia luz do entardecer continua brilhando
Apenas raios, no céu do sol celeste
Dizemo-nos adeus silenciosamente.
Como na rotina do tilintar dos sinos,
Ouço a brisa passar soprando meus ouvidos
Similar a música de um hino que anuncia,
A noite profunda que cai, o dia que termina.
No céu, o sol fecha, por hoje, sua cortina,
Até que seus raios, na aurora venham brilhar
Esperançosa, olho para a colina,
Imaginando, os sonhos que irão descortinar!
E, como uma orquestração silente, misteriosa
A noite se prostra num olhar arcano e profundo
O véu negro da noite cai, a terra se veste
Coberta com o brilho das estrelas, bem ao longe!
Envolto no véu escuro da noite
Estrelas brilham em pura magia
Os dias e as noites nunca serão iguais
Mas haverá o encontro, da noite com a luz do dia.
Eis que o sol já adormece.
E a lua, ainda que singela, exibe sua beleza.
O dia que se foi, a noite que chegou.
As horas se passaram,
E a vida continua com seu lindo espetáculo...
E a lua? E essa lua?
Tão minha, mas de todos nós.
Tão pequena e singular,
Mas amplamente magnífica e esplendorosa.
Essa lua...
Na calmaria do amanhecer
o sol vem surgindo,
os pássaros em festa a gorjear,
os botões delicadamente
vão se abrindo exibindo
sua exuberante beleza,
O vento sorrateiro roubam
suas pétalas, espalhando
uma fragrância agradável
que fica no ar.
TANTO SOL ❤️❤️🌷.
Sabes quantas vezes
Eu já te amei
E tantas eu te esqueci
Nesta entrega total em que
Os nossos corpos se fundiram
Foram tantos quanto
O sol que em mim te escondi
Tantas vezes te amei
E outras chorei o meu sofrer
Na tua carne quando por ti
Eu oblitero-me elimino-me
Quantas tantas vezes fui o corpo
Apenas o teu desejo carnal
Deste meu eterno corpo junto a ti
De hoje e sempre
Quantas vezes eu já amei-te
Quantas eu esqueci-te
Foram tantas quantas as luas
Que amei-te sem pudor
Quantas vezes amei-te
Outras chorei o meu pesar
E sem pudor em ti instigo-te
Nos meus sonhos insanos
Quantas vezes eu já amei-te
E outras quantas eu desejei-te
Foram tantos quantos o sol
Aqueceu-me com loucura
Pois a nossa existência consiste
Nesta insana paixão
Eu na tua carne enquanto
Por ti oblitero-me totalmente.
❤️❤️
pela gravidade dos pensamentos tudo tem uma lei,
que replica entre as estrelas,
ate o sol e a lua seja apenas espectadores de atos insanos,
a virtude do mundo parece e ser,
nas intervenções o inverso se comprime ao momento olho em teus olhos.