Poemas de Sol
"País do futebol,
samba e muito sol,
arrasta multidões..
Jogador,ganha milhões..
esse caminho tá contrario..
pobre,trampa e trampa,
pra ganha um só salário"..
Hoje o sol não nasceu e me sinto tão submissa ao meu prazer
Que minha inocência se perdeu por entre os desejos de mulher...
Mas não há lamentações, mas sim vontade de viver...
Tudo que preciso é de um banho de lua brilhante e me secar no horizonte.
Me queimar num sol do deserto daqueles escaldantes.
E depois resfriar num pólo frio bem distante.
O mar será meu próximo desafio , aquele mar dos amantes .
Vai meu filho !
Autor: Ricky Henry.
É de manhã....
O sol ñ vem....
Vamos caminha , no calçadão
O mar agitado, areia úmida ...
Mais pra ele é fato...
Aproveitar o mormaço...
Deixar ele brincar, correr descalço..
É pureza na natureza,
Lhe faz tão bem....
.
Refrão:
Vai... Meu filho pode correr...
Vai... Que o pai tá atrás de vc .....
Escreva na areia, assina seu nome.
Deixa o mar apagar...
Ele tá com inveja...
Da gente brincado... A beira do mar...
Ele fica agitado de ver amor havera .
.
Marejados meus olhos.
De ver alegria e liberdade..
Correr na areia se lambuza...
De calção sem camisa...
De braços aberto ele corre e grita...
Esse é o melhor dia da minha vida...
Fico feliz por ver um pedacinho de mim....
Feliz assim....
.
Vai... Meu filho pode correr...
Vai... Que o pai ta atrás de vc .....
Escreva na areia, assina seu nome.
Deixa o mar apagar...
Ele tá com inveja...
Da gente brincando...
A beira do mar.
Ele fica agitado de ver o amor havera.
TORTURA FRIA
Vivo assim, um tanto desesperado.
Busco a sombra do sol na noite fria...
Por queimar-me a pele a luz do dia
Onde me pus o coração desprezado!
Vivo, assim, sob o mantéu enfeitado.
A devorar a minha vultosa nostalgia...
Vê-me a lua: sou a estrela fugidia
Que o deste o clarão tetro sufocado!
Sim, eu sou o Poeta que te enfeitas,
Que não quer no mundo a tua dor.
Sou quem tu vês, no leito que deitas!
Sim, que seja em mim o teu langor...
Por devorar-te a noite que rejeitas,
Por queimar-me a pele o teu amor!
O MEU CONFORTO
Sol poente... noite fria! Cá estou! Sou eu.
Eleva-me à fragrância da flor morta...
Que do dia, me restou a vossa porta
Por voltar à luz bendita que morreu!
Sou do teu conforto de saudade
O teu grito erguido em trevas de infinito...
Prega-me à cruz da insanidade
Que sou de ti a história curta de um mito!
Sou eu! Cá estou! Abra-me seus espaços,
Minha cruz, onde morre a minha dor,
Que já breve volta à luz os meus cansaços...
Noite fria... solidão! Oh, meu amor!
Dá-me o conforto dos teus braços...
A ilusão dos meus instantes de primor...
A MINHA PROVA
Dados os meus dias de orgulho e de sol
Por Aquele que vence o desalento e a dor.
Fez-me um rei com beleza de arrebol,
Fez-me um anjo d’asas brancas e de amor.
Dados em mim os cânticos do rouxinol
Por os arcanjos das noites e do esplendor.
Fizeram-me alto, um bendito, um escol
Entre os mortais de paixão e de primor.
O mau? O que me interessa se no mundo
Todo o amor foi me dado, e se profundo,
Eu vivo por compor um ente idolatrado?
Eis o meu império de orgulho e de raça...
Minha ação, meus sonhos, minha desgraça
Vence-me à vida o Deus do meu curvado!
PAGÃO
A vida segue-me andando
Sem que o destino possa-me compor...
Qual sol? Qual luar? Ando
Sem saber onde encontrar o amor...
Qual chorar? Qual mágoa? Pecando
As sombras desse caminho... Nem dor
A mimh’alma desdenhando
Possa-me servir qualquer vigor...
Lágrimas encontram-me à cadência...
Qual sofrer? S’em nada pensa
A esse falsando que ninguém viu...
A essa vida, eu respondo:
Vai andando... e cantando... compondo
A encontrar quem lhe sorriu!...
Falaremos do tempo, se chove ou se faz sol
Falaremos sobre a impermanência, nascer e morrer
Falaremos da alta dos preços, o fantasma da inflação
Falaremos sobre se é mais gostoso lasanha ou macarrão
Falaremos das doenças que assolam nossa frágil constituição
Falaremos dos artistas da televisão, o filme do momento, aquela superprodução
Mas, por mais que nossa mente grite e nossa alma clame pra falar de nós...disso não falaremos
OBRIGADO...
Por vez que me foste o sol
na sua expressão modesta e pura,
da qual devoraste em amor
as minhas carências compassadas,
que sem claridade, sem noite, sem nada,
me brilhou como lua inteira
os teus próprios olhos de luz.
ORIGEM-SANTA
Sol altivo e quente. Bondade invulgar,
Imensidão de promessas, vida-além:
O anjo da luz, no primeiro luminar,
Em que habita ao mundo... — O harém!
Esperança e conforto. O amor e o luar:
Idólatras que dispersam o mal, o vivem
Aos jardins de sorriso, o despertar
Dos sepulcros dos sonhos... Amém!
...Que desejos fossem de astro-claridade,
Do mar azul a pureza e a verdade,
Ao sol o dispersar da ilusão e do medo!
Sangue e paixão: amplitude e afeto,
Que ensinaste ao coração o homem-reto;
O fulgor da eternidade... — O segredo!
POLITEÍSMO
Andantes pagãos, vis, enfeitiçados
Em visões complexas, de ouro coberto;
Sol destro, aos olhos fechados;
Visão sem luz, de tempo incerto...
Que murmuram nefário, que dialeto?
Se nada esconde os pecados!
Em fulgores se estendem em afeto,
O astro que nasce, os corpos dourados...
De nada se vê o mundo, que bondade?
Se aberto em fleuma é saudade,
Se de treva em agrado é tortura...
Que erguidas aos céus fossem as mãos,
E enlevar fosse a Deus os pagãos...
Que eterna fosse à luz que vos dura!
INSÔNIA
O dia se faz frio sob o sol intenso,
A noite sobre a luz branca se faz casta.
Tudo esplêndido, mas nada me basta,
Nada me é na alma tão imenso!
A minha sede inda é maior, insana...
Tudo me é morto, a minha lua é extinta!
O meu desejo é d’uma luz profana,
Que digna a me clarear... Não minta!
Eu amo como ninguém tem amado,
Como um maldito ser endoidado
Que tão pequeno se sente no mundo...
Quero anoitecer no calor aberto do dia,
Mas nada me faz queimar! Imensa agonia,
Esfria-me a alma num sono profundo!
Fica comigo só mais uma noite,
Fica comigo enquanto o sol não acorda,
Fica comigo enquanto as estrelas deslumbram esse amor,
e quando acordar levanta em silêncio,
diga calmamente até logo,
pois a cada dia que nasce,
A esperança de ser eterno... se renova
IRREFLETIDA
O sol já nasceu faz tempo, acorde menina!
Olhe aquelas pessoas silenciosas, você consegue visualizá-las, elas não. Vivem de tal modo, que acreditam viver. Enganam-se!
Psiu, repare na moça de casaquinho cinza, sentada só naquele imenso corredor.
O que será que ela acha que é?
Todos os dias ela se apóia ao mesmo lugar, senta-se no canto, sozinha, quase sempre.
Repare na forma como ela olha, ela parece ter medo de tudo, de todos. Parece conviver com medos internos.
Vá até lá, conheça-a.
Os mistérios que ela trás consigo responderia as suas inquietações.
Engraçado é perceber que a moça do canto, só, misteriosa, era eu através do espelho. Estranho é não reconhecer o meu reflexo e ainda assim viver.
No Dó,Ré, Mi da vida muitas voltas dá o coração,
Fá, Sol, Lá, Si, Dó toca em paz essa canção,
Musica, letra, poesia, uma vogal de “anunciação”…
Na minha noite longa
Já escuto pássaros cantando
Logo o sol nasce
Minha mente calma
Meus olhos nunca cansados
Fortalecem minha cumplicidade
Com minha fiel companheira madrugada.
Momentos em tons
Deixei minhas tristezas para Lá (menor)
E minha alegria está no Sol (maior)
Si (maior) te encontrar será uma alegria
A perda de bons momentos dá Dó (menor)
Mi (maior) chama
Não de Ré (menor) em seus pensamentos
Brindaremos a vida em Fá maior!
Sim, eu gosto do simples. Bom humor, carinho, céu azul, sorrisos, beijo, por-do-sol, pudim de leite condensado, abraço, lua cheia, casa de amiga, cantiga de viola, praia, colo de mae, broa de fubá, borboletas, mensasgem no celular, tarde de domingo, aconchego do marido, sopro do vento, farra com os filhos, coca cola, saia curta.
Tenho manias. Twitter, perfeição, bolsas, conferir emails, observar crianças, ler blogs, admirar paisagens, celular, lençóis limpos, pizza, comprar lingire, shoping, conhecer novos lugares, cinema, MPB, ironia, alcançar metas, vestido.
Não gosto. Inveja ( na verdade, abomino) gente sem noção, chuva, preguiça, futilidade, injustiça, funk, dor de cabeça, pirraça, jiló, preconceito.
Admito, sou viciada. Livros, danete, sapatos, jujuba.
Maior defeito? Impulsividade. Se tiver que escolher minha melhor qualidade: bondade.
Admiro. Determinação, ousadia, elegância do comportamento, gente que faz o que fala.
Muita fé em Deus.
Estilo próprio, coragem na mochila e um amor incondicional pela vida!