Poemas de Sol
Vendo a face manchada pelo sol constante e ardente.
Cai-se então uma lágrima de um sonho antigo, tanto quanto quem o sonha.
E a cada cortar da enxada, um sorriso salgado, misturado com o suor e a esperança de um amanhecer melhor.
Ame tudo...
Ame tudo que há de bom o nascer e o por do sol ,a beleza e o perfume de uma flor ...
Ame tudo, tudo que há de bom a alegria sempre será maior que a dor...
Ame tudo que há de bom, ame a vida, viva sempre com amor ...
(Carlos...)
Vem , amor .
Vem dentro de mim
Vem pra ver o sol que está aqui.
Ele brilha & ele queima,
& tudo isso é só teu.
& quando ele se por ,
ele ainda estará aqui dentro
escondidinho,
brilhando do mesmo jeito, mas
ofuscado pela lua da saudade..
Mas quando você voltar,
ele retorna ao amanhecer,
pra brilhar novamente
Só para você !
O sol brilha, a lua brilha
tudo pode brilhar
mas não há nada mais brilhante do que o brilho das estrelas em uma noite onde a paixão brilhe...
Que os primeiros raios de sol te levem brilhos de alegria ao teu olhar,
cheio de amor e de boas energias!
Aproveita tudo que puderes a cada hora, a cada dia e a cada época da vida...
...assim poderás olhar para a frente com confiança e para trás sem ressentimentos!
Sé tu mesma e dá sempre o melhor d ti faz de ti um exemplo a seguir, ergue a cabeça e sorri...
Que a sua beleza não ofusque o brilho do sol,
Que a natureza não sinta inveja da sua beleza,
Que o Vento não tenha cíumes da sua beleza levando ela para longe,
Pois para mim voce é:
Como o sol que o brilho nunca se apaga,
Como a natureza maravilhosa,
E que o vento lhe leve todo o meu sentimento pra perto de ti para que nos momentos de solidão
Se sintas protegida pelo meu amor........
Saudades.......
A Música do mar
Naquele dia de sol
Quando as águas refulgiam
E não mais se viam
A cor do amanhecer,
Vi o mar chorar.
Nem pude mais ver
As gaivotas em seu voo
Mas junto ao mar entoo
A música do olhar
De um menino solidão
Que ouviu com o coração
A música e os sons do mar.
Esse menino sonhou
Uma vida mais faceira
No entanto a fogueira
De um sol a queimar os sonhos
Deixa o menino tristonho
Com o sonho, que ali deixou.
Esquecer você
Quando o sol nascer,
E um novo dia começar,
Vou esquecer você,
Para nunca mais lembrar!
Esquecer seus olhos,
De olhares brilhantes;
Esquecer sua boca,
De beijos marcantes!
Esquecer seu abraço,
Forte e apertado;
Esquecer seu corpo,
Gostoso e bronzeado!
Esquecer seu sorriso,
Lindo e encantador;
Esquecer esse vício,
Que se tornou esse amor!
Esquecer os sonhos,
Que juntos sonhamos;
Esquecer os planos,
Que juntos planejamos!
Esquecer que um dia,
Você me deixou,
Levando a minha alegria,
Deixando apenas dor!
Esquecer a crueldade,
Que vi no teu olhar!
Esquecer a falsidade,
Que eu não queria acreditar!
Esquecer tudo,
Que me lembre você!
Ter um pouco de orgulho,
E nunca mais querer te ver!
Recordações
A rua clara,ás manhãs,tôda florida,
Cheia de vida, ao sol iluminada,
Acariciada palo ar de primavera,
Tõda amarela, de acácias enfeitada.
E essa rua risonha, pequenina,
me viu menina, correndo e brincando,
De pés desclços, à beira das calçadas,
despreocupada, a ciranda cantando.
Na casa branca, havia um portãozinho,
Todo verdinho, tal qual a esperança,
Onde, à terdinha, eu ficava a sonhar,
A imaginar histórias de crianças.
E eu cresci...aquêle mesmo portãozinho,
Ainda verdinho, viu me primeiro beijo,
Juras ardentes, repletas de carinho,
Bôcas medrosas, frementes de desejo....
Com que anseio, aguardava-lhe a chegada,
Apaixonada, sorrindo eternecida.
Quanta tristeza nas lágrimas de saudade
À claridade da lua, à despedida...
Foi numa tarde, abriu-se o portãozinho
Todo verdinho, da côr da esperança,
Vendo sair a noiva mais radiosa
A moça ditosa, que ele viu criança.
Foram-se os anos, o tempo foi passando
E desbotando o verde, a sua cor.
Outras meninas brincam na calçada...
Só continua igual, o meu amor...
Sol e Lua
A lua de luz vestiu-se
E gritou ao amado
Que morreria por ele se preciso fosse
Que deixaria de brilhar para o ver nascer
O sol suplicou que não o fizesse
Que se a noite não desse
Daria o dia para a amada
Suas faces todas mostrar
Nem a um nem a outro
O destino brindou
O grande amor separou
Os fez morrer
Por séculos sem fim
Dizendo que um dia conhecer-se-iam
E na esperança do encontro milenar
É que ambos têm forças
Para ressurgir, e brilhar
E reacender o calor dos corpos
E trazer a chama da paixão aos corações
Já que se vêm de tempos em tempos
Vivem de fazer do dia... dia
E da noite... noite
E de nós expectadores de grandes espetáculos
Obras vivas, que não podemos dominar
Eis o mistério
Eis o encanto de tais grandes astros!
Ai esta o exemplo de dois corações que se tem amado!
Meu amor por você,
Faz o sol morrer,
Faz a chuva enfraquecer,
Faz o vitorioso perder,
Mas nunca ira fazer eu te esquecer.
E me senti hoje, sentada ao sol, como a um espelho do nosso amor...
Que reflete a minha frente, minha insignificância atual...
E projeta em minha sombra, a magnitude do que já fui...
É só hoje
Não tem importância, é só hoje;
Amanhã o Sol vai brilhar e aquecer,
Enquanto esta agonia de mim foge,
Prometo que não voltarei a entristecer.
Sim, é só hoje que cai neve.
Amanhã o Sol brilhará com fulgor
Iluminando nossas almas ao de leve
Como se fosse a abertura duma flor.
É só hoje, e vai passar depressa
Este frio danado que nos fere a alma.
Esperemos que o vento não se esqueça
De mudar para o quadrante da calma.
Hoje cai chuva, e bem grossa.
Amanhã soprará uma brisa morna
Para compensar esta amargura bem nossa
Que este Inverno bem malditos nos torna.
Sim! amanhã, amanhã será o dia
Em que o Sol vai brilhar e aquecer,
Suave, o perfume das flores irradia
Nestas encostas e vales, quando o Sol nascer.
Amanhã é o dia reservado ao Amor,
E a fragrância das flores confunde-se na maresia.
Amemo-nos pois, e com todo o ardor.
Que felizes seremos, sim amanhã é o Dia.
...EM QUE HAVERÁ MAIS CALOR...
ÉS TU MORENA
És tu morena, flor açucena
O sol surgindo quando vem de clarear
A natureza, águas e matas
Luar tão belo e uma onça a espiar.
És tu, morena, rio vertente
A cachoeira que a seca não faz parar
És a colina, és a campina
Cheiro da terra quando a chuva vem molhar.
És tu, morena, o beijo eterno
Desse namoro da rosa com o beija-flor,
O sincopado do chico preto,
Pombo correio, mensageiro do amor.
Não é só isso, bem mais tu és
És os acordes das canções dos imortais
Na lira branca, no violão
Dos passarinhos que cantam nestes quintais.
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naeno*comreservas
CONTIGO
Qualquer dia, qualquer,
Que seja coberto de nuvem,
Ou que o sol se alastre na terra,
Ai, amor, contigo eu gosto.
Qualquer pranto, qualquer,
Que seja gerado em teus olhos,
Por esta paixão que se vê,
Ai, amor, a vida entorna.
Como ficam lúbricos,
Meus olhos quando te vêem,
Quero chorar mais ainda,
Quero chorar, vida inteira.
Como são de vida,
Sinais que vem dos teus olhos,
Hei de viver muito ainda,
O amor de Rosane, me consola.
naeno
Qualquer dia, qualquer,
Que seja coberto de nuvem,
Ou que o sol se alastre na terra,
Ai, amor, contigo eu gosto.
FULGOR
Inquestionavelmente tu
Rosa sobre as outras rosas,
Que sol e vento beijam primeiro
Que à minha boca bate certeira
E os meus olhos, ainda longe,
Avistam-te fulgurosamente
Desta beleza soberba.
Quando te abocanho
Não vejo espinhos
Mas eles já estão mordendo a minha carne.
Trabalho de nada, coisa feita à toa,
De saborear teus lábios
Jamais me cansaria,
Que assim a vida fica boa.
Fico mais, como quem ficasse
Rente a esta imagem linda,
Cativo teu.
De tocá-la enlevam-se minhas mãos
E te colho, lançando dentro de mim
Uma profusão de amor.
Hoje é um belo dia triste
Aonde as nuvens cobrem o sol
Olho para rua
Posso ver o leve cair da chuva
Da para sentir o gosto que o frio me trás
Misturado com esse nevoeiro que me inspira ainda mais
FLORES
Uma flor na sua cor possível
Abre a mão e colhe o sol
E aí se vê nascida
E sua cor. É amarela.
E suas pétalas são longas
E seu galho é marrom,
E o seu perfume desejável.
Uma flor de cor impossível
Combina matizes
Lançando umas sobre as outras
E fica o sol a insistir
Amarelo.
E suas pétalas são longas
E seu galho verde jurema
E o seu perfume é perceptível.
Uma flor que se arranca
Para limpar o lugar das outras
Abre-se e o sol a acolhe
E dá-lhe um amor voluntário
E a leva num relicário
Para enfeitar seu plantio
E muitas delas planta.