Poemas de Sol
As estrelas devem desaparecer, o próprio sol
Escurecer com a idade, e a Natureza afundar em anos;
Mas tu, Jesus, florescerás na juventude imortal,
Ileso em meio à guerra de elementos,
O naufrágio da matéria, e o esmagamento de mundos.
Contam os livros antigos uma lenda que fala do amor de uma estrela pelo sol - a lenda do girassol.
Dizem que existia no céu uma estrelinha tão apaixonada pelo sol que era a primeira a aparecer de tardinha, no céu, antes que o sol se escondesse. E toda vez que o sol se punha ela chorava lágrimas de chuva.
A lua falava com a estrelinha que assim não podia ser, que estrela nasceu para brilhar de noite, para acompanhar a lua pelo céu, e que não tinha sentido este amor tão desmedido! Mas a estrelinha amava cada raio do sol como se fosse a única luz da sua vida, esquecia até a sua própria luzinha.
Um dia ela foi falar com o rei dos ventos para pedir a sua ajuda, pois queria ficar olhando o sol, sentindo o seu calor, eternamente, por todos os séculos.
O rei do vento, cheio de brisas, disse à estrelinha que o seu sonho era impossível, a não ser que ela abandonasse o céu e fosse morar na Terra, deixando de ser estrela.
A estrelinha não pensou duas vezes: virou estrela cadente e caiu na terra, em forma de uma semente.
O rei dos ventos plantou esta sementinha com todo o carinho, numa terra bem macia. E regou com as mais lindas chuvas da sua vida.
A sementinha virou planta. Cresceu sempre procurando ficar perto do sol. As suas pétalas foram se abrindo, girando devagarzinho, seguindo o giro do sol no céu. E, assim, ficaram pintadas de dourado, da cor do sol.
É por isso que os girassóis até hoje explodem o seu amor em lindas pétalas amarelas, inventando verdadeiras estrelas de flores aqui na Terra.
A beleza do entardecer
Como é lindo o entardecer,
O por do sol deixando seus rastros,
Entre as nuvens,
Desenhando imagens imaginárias,
Onde poucos têm a chance de observar a tua beleza,
Através das linhas ocultas traçadas pela natureza,
Ah, como seria bom se a melhor criação de Deus pudesse entender,
Que deveria cuidar e preservar o que foi feito pelo criador para ele viver,
Somos proprietários de algo que a nós foi dado de graça,
Infelizmente não somos capazes o suficiente, ara se quer manter inalterado,
O que se não fosse pelas nossas próprias mãos destruído,
Poderíamos chamar de
“ PARAISO” .
Du’Art 12/ 02/2013
O Lugar Onde Eu Vivo É Assim!!!
O lugar onde eu vivo
É tudo muito bonito
O nascer do sol pela manhã
Os passarinhos cantando..
Ao sair da escola vem o sol raiando...
Quando chega o fim de tarde
Vem o vento frio
As plantas balançando
E os passarinhos se alegrando
O fim de tarde e bem aconchegante
Quando chega a noite
Olho para o céu, e vejo ele bem azul
Cheio de estrelas, todo luminoso
E a lua com seu brilho, fica tudo muito lindo
O lugar onde eu vivo e assim!!!
Para todo o coração cansado existe um descanso...
Em um dia de chuva, pode aparecer o sol...
Em 1 hora, um segundo, pode fazer a diferença...
Então...
Que nosso final de semana seja de coração tranquilo, com muito sol o dia inteiro... horas completas, fazendo a diferença, e em todos os dias dele.
Vou me vestir
De sorrisos
E sair por aí... bordando em meus
Dias
Um sol de alegria
Pra você e pra mim.
JOSÉ BONIFÁCIO
De tantos olhos que o brilhante lume
Viram do sol amortecer no ocaso,
Quantos verão nas orlas do horizonte
Resplandecer a aurora?
Inúmeras, no mar da eternidade,
As gerações humanas vão caindo;
Sobre elas vai lançando o esquecimento
A pesada mortalha.
Da agitação estéril em que as forças
Consumiram da vida, raro apenas
Um eco chega aos séculos remotos,
E o mesmo tempo o apaga.
Vivos transmite a popular memória
O gênio criador e a sã virtude,
Os que o pátrio torrão honrar souberam,
E honrar a espécie humana.
Vivo irás tu, egrégio e nobre Andrada!
Tu, cujo nome, entre os que à pátria deram
O batismo da amada independência,
Perpetuamente fulge.
O engenho, as forças, o saber, a vida
Tu votaste à liberdade nossa,
Que a teus olhos nasceu, e que teus olhos
Inconcussa deixaram.
Nunca interesse vil manchou teu nome,
Nem abjetas paixões; teu peito ilustre
Na viva chama ardeu que os homens leva
Ao sacrifício honrado.
Se teus restos há muito que repousam
No pó comum das gerações extintas,
A pátria livre que legaste aos netos
E te venera e ama,
Nem a face mortal consente à morte
Que te roube, e no bronze redivivo
O austero vulto restitui aos olhos
Das vindouras idades.
“Vede (lhes diz) o cidadão que teve
Larga parte no largo monumento
Da liberdade, a cujo seio os povos
Do Brasil te acolheram.
Pode o tempo varrer, um dia, ao longe,
A fábrica robusta; mas os nomes
Dos que o fundaram viverão eternos,
E viverás, Andrada!”
Eu quero a delicadeza colhida nos primeiros raios de sol.
Quero a delícia de poder me apaixonar por uma bobagem qualquer.
Dessas que dão significado aos dias e fazem minha alma dançar...
Minha singela homenagem aos guerreiros trabalhadores do campo que, incansavelmente, de sol a sol, alimentam o progresso e a população desse nosso Brasil abençoado por Deus.
Meu Sertão Sertanejo
Sou um caboclo da roça,
Sou um pacato roceiro,
Vivo na minha palhoça,
Trabalho o dia inteiro.
Por mais cansaço que eu tenha,
De sol a sol eu trabalho,
E cada dia que venha,
Com o primeiro cantar do galo.
De manhã tem café quente,
Do velho fogão de lenha,
Para que o peito eu esquente,
Pra começar a ordenha.
Jogo milho no quintal,
E ração lá no chiqueiro,
E recolho no curral,
O meu gadinho leiteiro.
Aqui o tempo é sagrado,
Não dá moleza a quem possa,
Quando não está cuidando do gado,
Está cuidando da roça.
Não tenho hora marcada,
É uma só correria,
Pra realizar a jornada,
Em tempo, no fim do dia.
Eu me orgulho do que faço,
Com muita satisfação,
Não sinto qualquer cansaço,
Dessa minha profissão.
Sou matuto, sou roceiro,
Caboclo sem muito estudo,
Nesse sertão, vivo e cuido,
Desse meu chão brasileiro.
Aqui é muito legal,
Aqui, respiro felicidade,
Não troco a vida rural,
Pelo conforto da cidade.
Tudo aqui é beleza,
Tem canto da passarada,
Encantos da natureza,
Aqui é a minha morada.
Agradeço a Deus por isso tudo,
É nesse rincão, meu pedacinho de mundo,
Que eu quero permanecer,
No meu cantinho e meu chão,
Pois é nesse meu doce sertão,
Que nasci e quero morrer.
Hoje,
Hoje eu queria sumir... sumir ou me esconder...
contemplar o nascer do sol ao longe, esquecer tudo de ruim que aconteceu, lembrar dos bons momentos como um presente, queria levantar a cabeça, mas ainda dói, porém ha a certeza que foi muito melhor assim... Muitas lágrimas, muito lamento, meu coração ainda está dilacerado, é uma dor inexplicavel... Mas isso vai passar, o tempo será aliado... com o tempo as coisas voltarão ao normal.
Lá se vai mais um dia, o sol sorrateiramente vai se despedindo e abrindo espaço para a Lua iluminar a nossa noite. Deus na sua infinita bondade bordou um céu de estrelas para enfeitar nossos sonhos e ainda que as coisas hoje não tenham saido como eu planejei, eu digo amém e agradeço a Deus, porque as vezes, os desejos do meu coração não são os mesmos desejos que Ele tem para a minha vida, assim como, nem todos os meus projetos são dignos de realização. Por isso, confio em Deus e a cada amanhecer entrego o meu dia nas mãos d' Ele, entrego a minha vida, os meus desejos, os meus sonhos e assim farei por todos os dias. Senhor abençoa nossa noite, preenche nossos corações com seu amor, que nossas palavras sejam como o mel das abelhas, que nossas ações sejam como balsamo na vida daqueles que precisam e que nossa luz possa iluminar nossos caminhos e ser uma fonte de paz na vida da nossa familia, amigos e demais. Bom descanso e uma serena noite.
Priscilla Rodighiero
A vida é mesmo muito engraçada...
E injusta...
Para cada dia maravilhoso de sol e alegria...
Existe uma noite fria, envolta em mistérios...
E escuridão!
Céu de outono, azul bem claro.
Sol ameno, raios límpidos.
Campo aberto, cheio de flores.
Um grande rio a correr sem fim...
Pedras soltas, pérolas artificiais.
Paisagem perfeita, dentro dos olhos cansados que avistam, ao longe, pequenas borboletas, refratando as cores suaves de toda essa mágica natureza solar.
A borboleta voa,
Voa ao pôr do sol,
Sonhando,
Imaginando,
Feito girassol,
Ela é amarela listrada de branco.
Voando... voando...
E falando:
Como eu sou feliz.
Girassol
Mar e Sol
Gira, gira, gira
Gira, gira, gira, gira, girassol
Um girassol nos teus cabelos
Batom vermelho, girassol
Morena flor do desejo
Ah, teu cheiro em meu lençol!!!
Desço pra rua, sinto saudade
Gata selvagem, sou caçador
Morena flor do desejo
Ah, teu cheiro matador!!!
Mar e Sol
Gira, gira, gira
Gira, gira, gira, gira, girassol
Mar e Sol
Gira, gira, gira
Gira, gira, gira, gira, girassol
Eu lembro da moça bonita
Da praia de Boa Viagem
A moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul, era Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour
La Belle de Jour
Era a moça mais linda de toda a cidade
E foi justamente pra ela
Que eu escrevi meu primeiro blues
Mas Belle de Jour, no azul viajava
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour
Fazer da vida
O que melhor possa ser
Traçar um rumo novo
Em direção ao sol
Me sinto muito bem
Quando vejo o pôr do sol
Só pra fazer nascer a lua
Incondicional
Eu vou pedir ao Sol,
Pra iluminar nosso caminho.
E todas as estrelas,
Pra enfeitar nosso destino.
Me leve onde for, segure a minha mão,
Pois sei que você vai ser a minha direção.
A gente é assim, temos tanta coisa em comum,
Você tem marca em mim, e pra você não sou mais um.
Assim é o nosso amor
Tão forte como a noite
Perfeito como o dia.
Eu vou subir as nuvens,
Pra desenhar o teu sorriso.
E no azul do céu,
Vou ver os seus olhos brilhando.
Em meio às estrelas, fico flutuando
Em minhas digitais já tem um pouco de você.
Eu sigo seus sinais, assim nunca vou te perder.
É incondicional, você tem a forma exata pra me prender...
Em você!
Quando algum profeta vier lhe contar
Que o nosso sol tá prestes a se apagar
Mesmo que pareça que não há mais lugar
Vocês ainda têm
A velocidade da luz pra alcançar.
Eu e você
Eu e você
Eu e você somos a lua e o sol,
O cravo e a rosa,
O barco e o farol.
Eu e você somos a onda e o peixe,
A árvore e a semente.
Um ao outro no pensamento e na mente.
Banho de água gelada.
Abrir os olhos e ver que o sol já não ilumina a janela como outra vez, que as rosas não são mais tão galantes, que os tornozelos já não me amparam mais. Ver que as pimentas já não são mais tão picantes, nem mais tão vermelhas, que aquilo que fazia diferença parece estar me deixando para trás. Perceber que o ciúme é o inimigo dos mortais e que não vale à pena doar-se tanto por quaisquer amores.