Poemas de Sol
Sonhe, mesmo que as manhãs sejam nubladas, as tardes sem pôr-do-sol e as noites sem estrelas.
Sonhe, mesmo que não exista possibilidade alguma de sonhar.
Sonhe, mesmo que hoje só existam crises existenciais, necessidades não supridas, conflitos interno, confrontos externo, decepções, perdas, dores, medo, fracassos, investimentos incertos, indefinições no viver e incertezas do que será do amanhã.
Sonhe, mesmo que hoje só exista impossíveis. Sonhe, pois até aqui o amanhã nunca deixou de existir, por mais incerto e auspicioso que seja.
Sonhe, amplie teus horizontes.
Ouse ir além...
LUIZ SOUZA TNT
Já tentei em praia estar e gostar,
bronzeei no sol e árdua fiquei,
não me encaixo no mar
somente em amar,
minha pele avermelhada ficou.
Gosto de mato de sombra e água fresca,
aprazível é estar no lugar e gostar.
É o verde é o barro
é onde eu me encaixo
e quero sempre morar.
bioma
me encanta o reino do cerrado
onde cresce o diverso na diversidade
o pôr do sol que é encantado
num pique esconde na luminosidade
(no horizonte)
e nesta magia viva de vivacidade
és dourado, é ponte, é fonte, é cerrado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Se a gente se casar domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave Maria, sei que há
Uma história pra sonhar
SEXTA FEIRA SEIS
Á essa altura, O sol nasce
Já é hora de ir..
Não há seguranças ?
Desce elevador !
oito menos cinco
Se despedir
Sem infrações
Lembrarei desse nome
Sentir á essência
E sorrir pela memória
Suspiro á minha omissão
Do ser ingênuo
Quem crê nessa trama?
Da mais linda do hotel
A garota das tulipas douradas
Anônima
Você que tem uma conversa de enlouquecer
mais bela que o por do sol
e a lua amanhecer
tem um olhar penetrante
é tão fácil te amar
é alguém tão interessante
é tão fácil te amar
Seu sorriso é tão lindo
que não paro de pensar
que até os deuses do olimpo
param para olhar
é tão meiga e gentil
que até o universo
te olhou
e sorriu
Mente focada
Deu uma olhada
Lá fora e sorriu
Viu que enfrentar todos os escuros
Do sol do meio dia era parte
Saiu de si mesma
Pra ver que o trocar de passos
Era parte do dilema
Seu mundo girava
Enquanto pisava
Passos altos incalculados
Olhou a janela
Do canteiro central
Pensando se aquilo era real
Entendeu que sim
Mas que não definia
Todo o seu momento
De dor e alegria
Sorriu outrora e percebeu
Que rótulos não descrevem
Criou a coragem de acelerar os passos
E viu que mesmo não sendo certa no espaço
Passo alto, salto baixo
Da consciência do que era si
E do que era interferência
Com o nascer do sol novas chances afloram para se findar os males teoricamente irremediáveis.
Dorzinha loquaz no coração, que não se aquieta um segundo só. Que mesmo procurando em rostos e trejeitos similares aos que a mente mantém, não se diminui o vazio.
Passam anos nessa funesta solidão e mais uma vez o sol nasce soberano, contrapondo o desespero da face humana. O dia segue, no café morno o sentimento de derrota trazido pela dependência afetiva, de um "amor" obsoleto e danoso.
Foi com um nascer do sol que ele partiu, me deixou apenas na companhia inócua solar. Há certo altruísmo em sua última ação, por não né deixar totalmente só já que ainda me resta a estrela luminosa, só ela me resta.
Sua estadia me atiçou a curiosidade do desconhecido, e voei em direção ao abismo do seu falso amor.
Em meu paraíso utópico abriu-se a caixa de Pandora e lançou seus males em meus planos e sonhos.
Sorte intrigante de ainda encontrar nessa incessante procura, uma tênue fagulha de esperança mitológica, posta nessa mesma caixa. Que nesse caso se apresenta com mais um desabrochar do meu amigo sol, que em meio a tal ambivalência me abraça forte e trás calmaria ao que antes era caos
Bolero de inverno no cerrado
No cerrado, seco, o sol da manhã
Nos tortos galhos, o ipê, a cortesã
De um inverno, em uma festa pagã
Desperta o capricho do deus tupã
Degustando a aurora tal um leviatã
E numa angústia, o orvalho, num afã
Do céu azul, num infinito, de malsã
Craquela o dia no seu tão árido divã
Do duro fado, tão pouco gentleman
E tão árido, tal uma agridoce romã
E vem o alvor, com o frígido de hortelã
Bafejando poeira cheia de balangandã
Tintando a flora em um rubro poncã
Zunindo o vento tal um som de tantã
Num bolero ávido por um outro amanhã...
São gemidos, uivos, sofreguidão
Correndo pelo sulco do cascalhado chão
Emergindo desse pântano, ressequida solidão.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 27 julho 2018
Brasília, DF
"Melodia da vida
Neste dia esplêndido de sol brilhante, de brisa doce e de mar sereno, te vejo sorrindo, radiante de felicidade e a vida lá fora a pulsar.
A vida é encantadora e só percebe quem está sob as notas musicais, na melodia em perfeita harmonia com o Arquiteto do Universo.
Nasce o sol majestoso a cada dia iluminando a nossa alma, rasgando o céu e tocando os nossos corações.
A fé do teu olhar me traz a certeza de que o amor floresce a cada dia e que a luz do sol da vida que brilha em nós a cada minuto e a cada amanhecer aumenta o nosso amor.".
Subi na cama e virei-me para olhá-lo, avermelhado e magnifico à luz do pôr do sol. Era belamente esculpido, como uma estátua grega, o nariz longo e reto, as maçãs do rosto proeminentes como um perfil em uma moeda romana. A boca larga, macia, fixara-se num sorriso sonhador e os olhos rasgados exibiam um olhar distante.
A libélula no âmbar
EU E O MAR...
Sol , mar , praia
Tudo é silêncio
Espaço vazio
areia quente ,
mar a me chamar
Prefiro ficar
debaixo do guarda sol
a sós com minha água de coco
Saboreando aquele momento
toque do vento
murmúrio do mar...
Deus a me espreitar
Eu a louvar ..
edite lima , Novembro/2019.
Não importa o silêncio lá fora ou o barulho aí dentro de ti. Não importa a chuva, o sol, o calor, a preguiça, o ânimo redobrado. Não importa o quê os outros pensem ou digam sobre seus sonhos, seus objetivos. Não importa se é difícil ou fácil demais. Se é complexo ou simples.
Simplesmente, não importa!
É que quando a vontade real de conquistar algo chega, nada importa. A gente simplesmente enche o peito da energia necessária e faz o que é preciso e apesar de qualquer circunstância adversa. Quando é um BEM QUERER, não ha nada que possa nos deter.
E mesmo nos dias
sem sol,
que a luz da fé
e da esperança nos ilumine
por dentro
para que nunca nos falte o
sol interior.
MAGNÍFICO DEUS
Entardeceu
O sol vai se escondendo
Detrás dos montes
No céu mil cores se misturam
Um lindo arco íris
Une terra e céu
Suave vento doce brisa
Afaga o meu rosto
A beira do mar
Estou a meditar
Quanta grandeza, tão bela natureza
O paraíso que Deus criou
Olho para o céu
Imagino Deus sorrindo
Estrelas colorindo
Sua luz sobre nós refletindo
Magnífico Deus
Grandioso é o seu poder
É primavera
Pássaros cantam
Para a alma encantos
Aroma de flores
Espalham-se pelo ar
Um lindo arco íris
Une terra e céu
Suave vento doce brisa
Acaricia o meu rosto
Ela disse pra mim que inícios são melhores que o fim
ela falava sobre o nascer sol
enquanto a minha vida toda passava como um filme na cabeça
lembrei dos fins que foram recomeços
e te trouxeram pra mim
me fazendo perceber que
talvez eles não sejam tão ruins assim
eu nem sei se a gente vai dar certo
mas me sinto bem quando tu está por perto
e se amanhã a gente não mais se ver
vou chover saudade
até virar sol outra vez.
Pedi ao Sol um quente abraço
Pedi ao tempo que parasse
e olhasse um pouco pra gente
Tentei escrever uma canção
Que falasse da lua nova
Quando míngua pra crescente
Saí à rua pra fazer
Alguma coisa que eu há muito não faço
e esperei o Sol nascente
Saí ao mundo pra fazer
Quem sabe, o que nunca fiz
Te convidei pra vir dançar na chuva
Meti minhas mãos num arco-íris
Qual se ele fosse um par de luvas
Te perguntei se era feliz
Pedi ao vento uma resposta
Falei com os companheiros
Que me cercaram a vida inteira
Agradecendo aos rios
Não chutei, nem desviei-me
das pedras do caminho
Cantei canções para o mar
Depois eu dei um abraço no ar
Coisas que fiz a vida inteira
Por cada irmão que me cercasse
e antes que o dia acabasse
Voltei pra casa e fiz algo
Que desde há muito eu não fazia:
Sorri meu melhor sorriso pra noite
e desejei bom dia ao dia
Mas não me senti satisfeito
O Sol no céu
Águas no mar
O rio no leito
A chuva que cai neste canto do mundo
Num pranto profundo e na mesma cadência
Então eu perguntei à lágrima
O porquê da tua ausência.
Edson Ricardo Paiva.