Poemas de Sol

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Como esquecer?
Como esquecer os dias cinzentos
Se são eles que me trazem o brilho do sol?
Como esquecer as derrotas
Se são elas que me proporcionam vitórias?
Como esquecer os erros
Se são eles que me dão lições?
Como esquecer a solidão
Se foi ela que me trouxe os amigos?
Como esquecer as tristezas
Se elas é que fizeram a minha sorte mudar?
Como esquecer os planos fracassados
Se só o fracasso pode me dar a ventura de sonhar?

Todo mundo tem dias de tempestades e quando você luta, você ganha dias de sol...

Não lamente pelo pôr do sol que tu não verás. Alegra-te por todos os dias em que podes ver o sol nascer!

Tudo é possível debaixo do sol, – e a mesma coisa sucederá acima dele, – Deus sabe.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

Somos um planeta vivo, Sofia! Somos um grande barco navegando ao redor de um sol incandescente no universo. Mas cada um de nós é um barco em si mesmo, um barco carregado de genes navegando pela vida. Se conseguirmos levar esta carga ao porto mais próximo, nossa vida não terá sido em vão.

Correto é considerar solares a luz e a vista, mas não se deve identificá-las com o sol. Assim também a ciência e a verdade podem ser consideradas muito afins ao bem, mas nem uma nem outra idênticas a ele.

"(...) Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. (...)"

Se não quiser participar, tudo bem fique na sua: na sua casa, no seu canto, na sua respeitável solidão. Melhor uma ausência honesta do que uma presença desaforada.

A abolição é a aurora da liberdade; esperemos o sol; emancipado o preto, resta emancipar o branco.

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

Hoje sou luxúria. Espero mãos pesadas, ópio na veia, sol de giz riscado no chão. Quero dividir meus erros, arranhar minha loucura.

E aí eu só olhei pra bem longe, muito além daquele Sol, e todo o meu passado se pôs junto com ele. E eu senti a alma clarear enquanto o dia escurecia.

Quem quer o brilho do Sol tem de adquirir habilidade para superar as tempestades, tem de ser resiliente para atravessar o breu da soturna noite. Não há milagres. A vida é uma grande aventura onde noites e dias se alternam.

Quando o sol estava se tornando insuportável — porque sempre chega um momento em que até o bom se torna insuportável.

Que suas mãos se dediquem a abençoar. Que o brilho dos seus olhos, como o sol, aqueça o frio de uma alma. E que seus lábios ao falar, profiram orações disfarçadas de meros cumprimentos. Que hoje a felicidade não precise bater à sua porta, por já estar habitando em ti...

Pedi tão pouco à vida e esse mesmo pouco a vida me negou. Uma réstia de parte do sol, um campo, um bocado de sossego com um bocado de pão, não me pesar muito o conhecer que existo, e não exigir nada dos outros nem exigirem eles nada de mim. Isto mesmo me foi negado, como quem nega a esmola não por falta de boa alma, mas para não ter que desabotoar o casaco.

Por mais longe o sol esteja ele nunca deixou de brilhar, por mais que o tempo passe eu nunca vou deixar de te amar.

Foi numa dessas manhãs sem sol que percebi o quanto já estava dentro do que não suspeitava.

Se você estiver comigo não me importo se estivermos na chuva, no sol muito quente, granizo ou neve.

Um raio de sol horizontal iluminava o rosto de Cosette, que dormia com a boca ligeiramente aberta, tendo o aspecto de um anjo a beber luz.

Se quer ser a luz que guia os outros, imite o exemplo do sol, mostre a mesma face para todos.