Poemas sobre o Silêncio
Seja breve ao falar
Um resumo é suficiente.
Cuide da sua energia
Invista na sua paz.
Não deixe entrar
Tormentos em sua mente
O seu tempo é sagrado.
Olhe-se primeiro no espelho
Fácil de apontar os defeitos de outra pessoa.
E esconder o seu com desculpas.
Nossas atitudes ignorantes
Deixa células infectadas.
E o resultado é um corpo e uma mente
Recheado de dor desnecessária.
Capacidade VOCÊ tem.
Respeite-se, pare de ACEITAR
ÍNDOLES que não representam VOCÊ.
Tendo paz, VOCÊ terá
Independência EMOCIONAL.
Caiu, levanta, NÃO desista!
A VIDA não espera VOCÊ ficar bem.
Aos versos mudos
que cutucam a
minha existência
Às palavras estrondosas
que implodem os
meus raros silêncios
Aos poemas voláteis
que estruturam o
meu corpo ereto:
gratidão
ao que descontrola
o meu controle.
Domingo à vista:
De manhã
cheiro de café
De tarde
gosto de saudade
De noite
toque de insônia
De madrugada
silêncio ensurdecedor
E sinto a segunda-feira
se aproximando com
uma segunda chance.
Quando você começa a escutar, não é o mundo que para, é o você primordial que está aflorando e silenciando o ego.
Kairo Nunes 05/04/2024.
“Verdade absoluta!
Silencie sua vida aos ouvidos de qualquer pessoa. Silêncio é sabedoria”
#bysissym
Longe nos observamos sempre
Impossível não sentir o vínculo.
As diferenças físicas não existem és
Meu porto seguro de tantas vezes
Em desespero procurei o seu amor.
Um homem, sentado em quietude, trava uma batalha interna. Seus pensamentos se entrelaçam,
ora em sofrimento, ora em fortaleza, buscando o caminho para te proteger.
Engano pensar que o silêncio é sinal de egoísmo. Muitas vezes, ele se revela como a mais
pura e genuína forma de amor. É nesse espaço de introspecção que o indivíduo se conecta
consigo mesmo, buscando a força e a sabedoria necessárias para oferecer o melhor aos que
ama.
Prefiro a melodia do mar.
Abraça o meu silêncio,
Faz dele um poema,
Sem ser preciso explicar.
© Ana Cachide
Preço da chamada.
Muitos são chamados e poucos são escolhidos..
Chamados todos nós somos quando aceitamos a Cristo.
Chamado começa no levantar das mãos, chamado começa no dia do batismo.
Chamado começa naquele momento de renuncia ao pecado, chamado começa no momento que vc começa a ter a necessidade de estar na presença Dele.
Nesse momento Deus começa a confirmar uma promessa e quando nós aceitamos a missão Dele sem olhar para os desejos antigos da carne e assumimos a posição na presença Dele, nos tornamos escolhidos Dele, porém saiba que nesse momento, no momento dessa decisão, no momento dessa renuncia ao mundo, eu e vc não teremos mais escolhas, nesse momento temos que intender que escolhido não tem escolha.
Silêncio...
Silêncio, música da alma,
Que tudo une e tudo separa,
Que traz a paz na noite calma,
E acalma a mente que dispara.
É uma presença notável
Que muitas vezes é ignorado.
Anda por todo o lugar
Mas é raramente escutado.
Prefiro o silêncio calmo
Ao silêncio ensurdecedor
Pode ser um refúgio da agitação,
Ou uma fonte de pavor.
Silêncio, verdade que revela,
Que tudo explica e tudo oculta,
Que tudo perdoa e nos leva,
A um lugar onde o amor resulta.
Há algo além dessa tarde?
o vento derrubou o retrato
e desconstruiu a imagem que tanto criei,
em mar de silêncio, mergulhei.
Sou, num alto de monte...
Onde bate o luar em noite triste…
Aquele que murmura nas horas mortas...
O desejo de uma vida nova...
Negra sorte...
Vivendo dia após dia...
Sobrevivendo a própria morte...
Imagens de saudades...
Varrida por temporais...
Oculto entre as brumas...
Sonhando e sonhando sempre mais...
Fugitiva deste mundo...
Se fez minha alegria...
Às noites eu amo...
E tudo finda no raiar do dia...
Lágrimas dos meus olhos são flores...
Que as semeio pelo chão...
Alumiado de sombras e luz...
Permanece meu coração...
Num íntimo pudor vou envelhecendo...
Ninguém me deseja apaixonado...
E na dor do silêncio...
Em demência me perco...
E já nem sei quem sou...
Sandro Paschoal Nogueira
A luz que faz o nascer, numa voz de canto
Numa voz de espanto, ao desconhecido
Um caixão nos espera, ou uma coroa, acorda!
Meus versos estão dormindo, acorda!
(...)
Esse sono inibe a beleza que está lá fora,
Agora, a luz desta manhã é oferta de gratidão
Em vestidos novos, se despiu para o mundo
Azul-celeste, brilhaste a este céu
(...)
Caminhante! Eis o caminho e a viagem!
Abra os olhos, veja as alas dos ventos
Fujam das cobiças dos homens
Torna o teu nome, uma casa de paz
(...)
Para aonde levará esse teu caminho?
O que dirá a teu favor a sua linguagem?
A casa vernacular é uma cova fecunda
Cada homem, espalha-se em sua eira
(...)
Sozinho em lama, resta-lhe o silêncio;
Em terras profundas deságua,
Acorda! É tardia as histórias
Sobre ti, há um rio de memórias
(...)
Ei o tempo perdido, recupere-o de logo
Nutre a aurora que espalhastes
Apreende o caminho ao caminhar
Não volte! Nunca mais a está aqui
Ande! Avance! Acorde.
§
in: TORVIC, Allam. O viajante iluminado. São Paulo: 2023
DE(EUS) PARA DEUS
O encontro se dá a partir da fagulha ora evocada. Muitas chamas acesas em prol da emissão de luzes que brilhará cada vez mais à medida que forem se conectando à outras chamas. As sombras são os reflexos dessas luzes. Há intensas rajadas de labaredas ateando fogo no interior ainda não habitado. De mansinho, sussurrando como o soprar do vento, consigo vislumbrar o brilho de uma dessas chamas. Não a conhecia ainda, ela se mostrou a mim assim como o nascer do sol: pouco ao pouco foi surgindo e me enlaçando com o seu brilho encantador. Muitas labaredas bailavam no ar, cada uma com o seu jeito de ser, com uma história para contar, com uma situação fortuita, com desejos e vontades, com muitos sonhos de brilhar cada vez mais em cada escuridão que se fizer presente. Cada sombra dizia algo, que carecia de luz. Cada sombra era um eu inexplorado, um eu não habitado, um eu não vivido, um eu que ainda não brilhou, que não foi luz. A sombra vai tomando forma à medida que ela se expõe a luz das chamas. Junta-se os eu(s) e, por conseguinte, a luz maior contempla tudo de longe e em silêncio. O silêncio permite que as chamas aumentem cada vez mais e, com isso, a luz torna-se cada vez mais reluzente. A luz maior é Deus me mostrando cada eu que está ali na penumbra do fogo, da luz. Como fagulha, eu nasci; cresci e fogo me tornei. Como fogo, consigo iluminar outras sombras, consigo produzir o reflexo que brilhará nos escuros que pairam em outros eu(s), nos outros eu(s). Deus não precisa falar nada quando Ele está em silêncio me dando o poder para ser luz, para brilhar. O meu brilho, é o brilho de Deus, é a chama que me foi dada para ser luz por onde eu passar. Pelo escuro, eu trilho e, por fim, eu brilho como nunca!
Fala comigo o silêncio
Enquanto acordado
Eu sonho
Com um amanhã iluminado
Diferente das noites escuras...
E dos dias passados.
A vida não é só sorrir
A vida é também chorar
A vida não é só cair
na risada
A vida é também gritar
de dor
Desentalar o que está entalado
Desapertar o que está apertado
Sempre é preciso ter voz
Para não morrer sufocado.
Os silêncios
Não é possível amizade quando dois silêncios não se combinam.