Poemas sobre o Silêncio
Noite
No silêncio, a noite avança com um frio penetrante
O sono se aproxima lentamente, mas é corrompido por pensamentos dançantes
O corpo treme e busca abrigo, se emaranhando em tecidos que aqueçam sua alma
O corpo acalma, mas a mente é insana
A brisa fria é cintilante e o pensamento, que faz curvas coloridas, começa a encontrar
seu caminho
As cores se perdem, a palidez predomina
Nuances de cinza, mesclados de preto, uma tela borrada e confusa
Ele chegou
O silencioso invisível.
As poucas pessoas que me conhecem (ou acho que me conhecem), deveriam saber que a única coisa que me basta, me supre e que me acalma é o ínfimo prazer do silêncio.
Quando as nuvens negras se aproximam de mim e tentam me devorar, os barulhos dos trovões me alimentam de raiva e fúria.
A energia do barulho é corrosiva...
Nosso mundo está inverso, o talento de ouvir está escasso e as palavras vagas ganharam espaço.
Fala-se, fala-se e não se fala nada. E os que estão distantes, por hora se torna tão próximos, aqueles que habitam ao seu lado parecem estranhos.
O principezinho já dizia: "Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos".
Você já reparou no poder do invisível? Tudo o que é invisível me supre...
Tim Maia dizia: "Não quero dinheiro, eu só quero amar."
Meu estágio é outro, não me importo com o amor, não preciso ser amada e nem amar alguém. Eu não preciso de tribos...
Algumas pessoas evoluem para si, outras evoluem para os outros, alguns evoluem para Deus e outros evoluem para suas crenças internas.
E aqueles que já sentem que não precisam de mais nada? Que sentem que sua saciedade já chegou ao fim...?
Esses morreram ou evoluiram?
As perguntas são barulhentas, hoje acho que não gosto mais de tantas perguntas assim...
Quero apenas me sentir como uma folha, uma folha pequenina, leve e que o vento leva.
Sem precisar fazer escolhas, sem precisar escolher o destino.
Apenas deixar o vento silencioso e invisível me guiar.
Qual a sua ruína?
Essa ruína que lhe rói.
Ruína que lhe rumina,
Que caos você guarda?
Essa ruína que silencia,
Qual [quem] é a sua ruína?
Não tenho medo da solidão.
Ser só em meio à multidão, sempre me trouxe um certo alivio. Nunca gostei de fazer parte das massas. Minha singularidade me permite ser o que eu quero.
Deus me livre desses olhares que julgam, condenam e crucificam.
O medo
Ele não chega, ele não vai...
Ele já está aqui, e quando notar ele não sai...
Não sai mais...
Não se encontra mais a paz,
Nem o silêncio.
Apenas o tormento... De milhões de pensamentos...
Milhares de aflições... Lembranças de situações que deviam cair no esquecimento...
Mas aqui elas ficaram... Mais vivas se tornaram... Deixaram um desconforto...
medo é natural... Só tem medo quem esta vivo...
Mas se for pra sucumbir a ele...
Prefira mil vezes estar morto...
Você não é dele... Ele que é seu...
Se for de outra forma...
Meus profundos pesares, pois você já morreu!!
Nos corredores da escola, meu olhar te segue,
Como uma sombra tímida que ao longe se esconde.
Teu sorriso é sol, minha alma se apega,
Mas o medo me cala, e o silêncio responde.
Te vejo na fila, no intervalo, na quadra,
E meu coração bate acelerado,
Mas quando tento falar, as palavras se perdem,
Como um eco distante, num espaço calado.
Penso que você talvez nunca perceba,
Que meu mundo gira ao som do teu nome.
Na verdade, me assusta imaginar,
Que em teu olhar, eu não seja mais que um homem comum.
Será que existe um lugar no teu pensamento,
Onde eu possa habitar, nem que seja por um instante?
Ou será que sou só um reflexo, um pensamento,
Que jamais tocará teu coração distante?
E então, fico aqui, guardando o segredo,
Dessa paixão que cresce em meu peito,
Mas que nunca sai, nunca se revela,
Porque tenho medo que meu amor seja só um defeito.
Hoje Eu Gritei
(Verso 1)
Hoje eu gritei comigo,
a raiva em cada palavra,
ódio como um castigo,
amor que só desaba.
(Verso 2)
Hoje eu gritei com ele,
em desespero e frustração,
por um pouco de atenção,
mas só ouvi silêncio e desilusão.
(Refrão)
Hoje eu gritei com a gente,
promessas que se quebraram,
sonhos que se perderam,
de um "nós" que nunca chegaram.
(Ponte)
Hoje não achei meus sapatos,
não reguei minhas flores,
no espelho não há mais fatos,
a dor me engole em dores.
(Refrão)
Porque me deixaram gritar?
Minhas vozes na tempestade,
cada grito a me cortar,
consumido pela saudade.
(Verso 3)
Hoje eu gritei comigo,
no fim, o grito calou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais encontrou.
(Refrão Final)
Hoje eu gritei com a gente,
promessas que se quebraram,
sonhos que se perderam,
de um "nós" que nunca chegaram.
Por que eu griteei?
Por que eu gritei!
Por que eu griteeeei?
Por que eu gritei!
Por que griiteei?
Por que eu gritei!!!!
Hoje eu gritei,
no fim, o grito me silenciou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais entendeu,
a dor que restou.
"Na luz que se ausenta
Sou o som do silêncio
Sua presença me alimenta
E ilumina o que penso
A tristeza até tenta
me dominar por dentro
Meu corpo se levanta e senta
Acordado pelos pensamentos"
O SILÊNCIO NÃO TE DIZ
Não digo tudo que penso
Não digo tudo que sinto
Não consigo remendar o passado
Não consigo te encaixar no futuro
Dói você não fazer parte do meu mundo
Quando o vazio me invade
A saudade aumenta e me esmaga!
Te sinto tão perto e ao mesmo tempo tão longe
Meus olhos correm as tuas fotos e a frustração me consome
Em silêncio grito seu nome
Você não me escuta, não responde
Em silêncio eu sigo calado
O silêncio nada diz, nada muda
Não há respostas que me satisfaça
Te procuro sempre em pensamento
Meus pensamentos que te tocam ficam frios, ausentes, gelados
Já não te sinto no presente, já me esqueço de você no passado
Somente sinto esse vazio que preenche o teu lugar
Que tomou conta do meu peito e me faz resmungar sem nada falar
Já me vejo fugindo em busca de voz
De carinho, de presença, de amor
De perspectivas, de recomeços, de alegrias, sem nada de dor.
Vilson Alves -Paranaíba-MS- 26 de junho 2020, 19:00 horas.
A voz do silêncio
Com o tempo nos damos conta
Da efemeridade de um sentimento
Que se silencia, que se esvaire aos poucos
Que se esvazia de sua completude e existência
Deixando esquecido para trás
O silêncio das palavras não ditas
A solidão dos abraços não dados
A ausência dos sentimentos não demonstrados
A incerteza da transparência não declarada
A angústia na espera não correspondida.
#CAFÉ #NA #TARDE ☕☕☕☕
Com que adoço o coração e embalo o pensamento...
Um sopro espalha ao vento...
Os bons sentimentos...
Deixe que a tarde corra...
Coroada em dourados...
Um café bem quentinho...
Já passado...coado...
Sorrisos leves...
Bom papo...
Tomara que você volte depressa...
De carinhos...
Nunca se despeça...
A coisa mais bonita desse mundo é viver...
Cada segundo como nunca mais...
Os amigos que eu encontro...
Vão seguindo comigo...
Então prossigo...
Vou definitivamente ao encontro de um mundo...
Guardando bem no fundo...
Lembranças de milhões de segundos...
Tudo o que aqui escrevo é forjado no meu silêncio...
Num sopro de vida...
Num lampejo...
O que não consigo falar...
Ponho-me a escrever...
Só assim...
Sei ser...
A vida não passa de uma oportunidade de encontro...
Com o tudo ou vazio...
Questão de olhar...
Sábio é aquele...
Que tudo sabe apreciar...
Tão difícil dizer, é tão difícil falar...
Como traduzir o profundo?
É difícil contar...
Não havíamos marcado hora...
Mas havíamos marcado lugar.
E deu-se o encontro...
Da tarde a se alegrar...
O verdadeiro sentido ao encontro é a busca...
Sem necessidade de alguma bússola...
Deixo a outros a ordem e a medida...
Para mim...
Assim é a vida...
A cada novo dia...
A cada momento...
Precisamos apenas...
Estarmos atentos...
Sandro Paschoal Nogueira
SILÊNCIO, ENERGIA DOS FORTES
O silêncio é um artifício poderosíssimo. Ele possue uma resposta brilhante aos desprovidos de conhecimento que querem te inflamar através de suas argumentações maldosas. Com ele, demonstras, com propriedade, aos desinformados, o princípio do reflexo; Que todas aquelas falácias inflamadas pertencem aos seus mundos inferiores.
Entre a liberdade do grito
E a proteção do silêncio
Confesso que ainda busco
A terceira via, onde talvez
Os dois se cruzem
Nosso verdadeiro chamado supõe a escuta de Deus, é no pensamento criador que jaz nosso ser verdadeiro e nosso eu na forma autêntica, essa é a verdade de nossa eternidade, que domina nosso presente e prevê nosso por vir, é-nos revelada tão somente no silêncio da alma, silêncio dos vãos pensamentos que levam ao "divertimento" pueril e dissipador ; silêncio dos barulhos de chamada que as paixões desordenadas não se cansam de fazer-nos escutar
'Enjoy your silence and your loneliness'
Tentamos preencher o silêncio da boca assim como os vazios no corpo.
Buracos completos que cabem tantas coisas!
Muita angustia sai da boca, assim como, muita entra também.
Assim é.
Teu coração já fraco e cansado de duras emoções
Tem chegado só notícias de derrotas e desilusões
Parece até que Deus te esqueceu
Não enxerga mais a luz no fim do túnel
Mas quero te dizer que o silêncio do Senhor
Não é sinal que Ele te deixou
No silêncio, Ele prova tua fé
No silêncio, saiba que contigo é
No silêncio, Ele vai agir
No silêncio, Ele vai te sustentar
No silêncio, o teu pranto vai cessar
No silêncio, tem que adorar
Pro teu milagre chegar
Rastros
O silêncio é o som mais barulhento
É um rastro ensurdecedor
Restou apenas um sentimento esquecido no alento
Coberto pelo sereno aborrecedor
Em suas palavras houve uma paixão intensa
Que criou Inteferências nesta frequência
Transformando tudo em ilusão para uma última sentença
Seus vestígios contaminando a minha essência
Algo tão intenso que perdeu o sentido
Sem direção me perdi com as placas
E me pergunto com o coração partido
Será que também deixei marcas?
No meio de tantos momentos
Espero ter deixado alguns rastros
Mesmo que no fim sejam apenas fragmentos
Espero que lembre-se de mim quando olhar os astros