Poemas sobre o Silêncio
Na minha paz,
No meu silêncio,
Na minha dor,
Na tempestade que sacode o meu ser,
Na luta por me fazer vencer.
Vencer o medo do sentimento de posse.
Tenha calma! A calma me faz esperar E o amor. O amor faz crescer.
Mesmo que estejamos em silêncio, existe o Tempo da Reflexão.
Pensamentos e corações adornados de sentimentos.
No caminho que se escolhe, quem ama te acolhe, e de mãos dadas podemos caminhar.
Feito laços de ternura, entrelaçam vidas, empatia e não desilusão.
Carregados pelo Tempo, meu respeito e devoção...
Quero envolver-te em meus braços e com amor beijar-lhe as mãos.
Porque Só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande Amor...
Apenas sonhando
Às vezes, só o silêncio me basta.
E foi lá, em meio ao verde das montanhas,
Numa longa e silenciosa caminhada,
Ouvindo o canto dos pássaros,
Onde mergulhei e meditei...
Por fim, reencontrei meu eu interior.
Vagava meio trôpego,
Perdido em constantes devaneios.
Nem ébrio nem sóbrio...
-apenas sonhando-
Silêncio
O ruído ensurdecedor
afeta meus ouvidos
bagunçam meus sentidos
O barulho tão comum
oculta minha voz
sou mais um
O som, doce harmonia
outrora trouxeram alegria
hoje, esse silêncio
já não acalma
fere a alma.
Silenciar para ouvir
"...e quando nos sentimos sós...
naquele instante em que tudo silencia...
...conseguimos ouvir o pulsar no peito!
Ouvimos nossa respiração ritmada...
Ouvimos o debate de ideias dentro de nós!
Ouvimos nossos próprios sentimentos...
E a voz da razão a indicar o melhor caminho!
Basta silenciar para poder se ouvir!
Basta seguir o caminho indicado nos sons do silêncio!"
Mesmo na razão, infinitas vezes...
nosso silêncio é predominante,
as atitudes que gostaríamos de tomar
seria dentro do teu ambiente
incomodo ao outro nos costumes.
Poesia Silênciosa...
Nesta manhã fria
onde o silêncio é poesia.
Meu estado de espírito,
sereno e manso... voa
perante o suave deslizar
deste rio tão belo e puro.
Sonhando acordado,
pergunto às suas águas
como pode o belo, ser tão belo !?
A resposta vem silênciosa, a quem sabe ouvir...
-- josecerejeirafontes
‘’Belas melodias são feitas de silêncio e som-
Notas que surgem e desaparecem nos momentos certos;
Assim também são as pessoas que sabem a hora certa de falar e de calar’’
Silêncio espiritual.
As mais altas realizações espirituais;
são as mais fáceis de encontrar;
E você se desgastou;
Porque acha que está indo bem;
Vou lhe dizer algo:
Toda oração e súplica deve ser no espírito,
a glória é resultado de uma oração verdadeira,
oração silenciosa,
ou seja, no espírito; me torno tão quieto que perco a noção do que está acontecendo perto de mim,
esqueço que estou no culto.
O silêncio de Deus é uma voz,
voz que não tem som, nem barulho,
que testemunha no espírito,
voz conhecida no coração
e não nos ouvidos.
O silêncio se torna sua presença;
E sua presença; se torna o silêncio.
Silêncio
Nasci do silêncio
Cresci nele
Calei-me diante dele
Me vi nele
Deparei-me com as amarguras
Sorri para ela
Fingiu não me ver
Silencioso sussurrei
Porque não me enxerga
Tú ainda não aprendeu
Silêncio fala
Silêncio sente
Só você não vê
Se calou sempre
Diante das adversidades
Sobreviveu holocaustos
Nem gemeu, dor existiu
Seu coração sentiu
Corpo não padeceu
É no silêncio que você aprendeu
Não implores
Nem sucumbe
Fortes é tú
És o reino do infinito
Que silencia dentro de você
Acredito que o mistério
e o silêncio,
moram na mesma casa
e descansam na mesma cama da cumplicidade.🤐&🤐
Ah, os poemas...
essas imagens
atravessadas
de infinitos
que se encontram
na tênue esquina
do silêncio
com o tempo
pintando assim
respingos
de eternidades
nas tortuosas curvas
das palavras que
não vêm em vão.
A VOZ DO SILÊNCIO
Os degraus são da dor e do sofrer,
Só os calam as vozes da virtude,
Mas o lodo da vil vicissitude
Faz o tolo, de início, esmorecer.
Quem se prende a esta lama sem saber,
Gasta muita beleza e juventude,
E, depois da total decrepitude,
Se despede da vida sem viver.
O brotar dos sagrados germes n’alma
Do andarilho, na dor e paz, o acalma
Entre os juncos do ser que é sua senda.
Cada vício é o riso de uma hiena,
E a virtude é a voz meiga e serena
De quem forja na queda a própria lenda.
Não minimize vossa dor de forma que ela possa ainda retornar, suporte-a o quanto puder e a elimine para sempre.
Kaab
Melhor que aprender é aprender o novo, aprender o novo diferente, ninguém é presa quando lê, aprende.
Kaab
Não há luz.
Há ausência. Sombreando meus desejos, tentando ensinar meu coração a aceitar que não há mais você.
Há uma pausa, um hiato; uma possível falta, a suposta ausência, talvez uma certa ofensa condensada no silêncio que tanto se faz perceber.
Atos falhos, omitidos, sem sentido.
Obrigo-me a pensar. Ponderar o sujeito oculto em orações.
As preces sussurradas para que eu volte a sentir você.
E de tanto pedir... você se foi.
Uma ausência hostil e ostensiva, que cria rumores e mal humores dentro de mim.
Revolto-me, inquieto fico.
Amanhece. Já não se pode ver as estrelas de teus olhos.
Busco em meio aos escombros e pedaços interiores alguma explicação.
Vasculho os retalhos do meu coração e não encontro nenhuma resposta.
Não há luz. Há somente a poeira imóvel de algo adormecido e estagnado.
Busco atento palavra tua, um verbo velado, um brilho longínquo, mesmo que opaco. Em vão, pois não há você.
Converso com o silêncio e faço dele meu amigo.
Travo discursos ferrenhos com a quietude.
Então, sozinho, tento embalar-me entre meus próprios braços.
E, enfim, descubro que não há resposta quando o silencio insiste em responder.