Poemas sobre o Silêncio
Silêncio dor!
Mesmo lhe implorando tendes em me atormentar!
Por que?
Por que me imerge em seu antro de tristeza e aflição?
Tristeza que você me faz.
Tristeza que o mundo me faz.
Tristeza que eu faço do mundo.
IMAGINÁVEL
Quando os nossos corpos
Se unirem sem dizerem uma palavra
Ouvirás o silêncio, na tua alma e no teu coração
Sentirás a delicia do meu corpo
Com a ponta da tua língua sem pudores
No imoral e imperfeito da tua boca
Estremece-me nesta cama, fazendo o inimaginável
No meu ser sem hora marcada para acontecer
Noite imaginável contigo amor.
"Há coisas que só se responde
com resposta nenhuma".
Então ofereço o meu silêncio
ao que fere a alma
e tenta me roubar a paz e a alegria!
Cika Parolin
Sou a lagrima incontida
Molhando teu rosto cansado
Sou o silencio que grita.
Alma e coração.
Sou o por do sol no entardecer
A brisa,o vento,o tempo...
A palavra de amor
Um sim ,um não,um talvez
O amor em sentimento
Embalando os versos
Os versos do nosso amor.
FERVIDAS TRAVESSIAS
Deixa-me chamar-te no silêncio desta noite
Nos cálidos, monótonos, ventos do meu alento
Despe os meus olhos no salgado manto de algas
Entre as pávidas sensações de um viver intenso
Nas fervidas travessias de estáticas calmarias
Veste-me de um sorriso quando o silêncio chegar
Onde anoitece de leves suspiros de amargas atrações
Adormece a mágoa, a dor, a saudade do meu corpo
No desapego, castigos, amarras na embaraçosa voz
Ser desprendido pela vida, apto a um amor verdadeiro
Abordagem alcançada de todos os desejos entre as folhas
Tatuadas amarradas no pulso em que o poema aparece
Nas horas que não existem, no inverno que perdura, que gela
Os sonhos da eternidade mesmo que não tocasse com as mãos
Na chegada de uma andorinha, verão numa noite cheia de estrelas
Deixa-me respirar, tu és o meu ar, nas fervidas travessias do mar.
"As vezes vejo o silêncio com devoção".
Foi em meio um grande barulho,de sirenes falações questionamentos humanos.
Onde fechei meus olhos e pensei está difícil para mim e para eles,agora sei tu vai agir.
Se eu tive a resposta?.... "Bem ainda estou aqui"...
Tenho medo do claro
Deixo sempre a porta aberto, mas não nego quando a fecham.
Amo o silêncio,
Mas não vivo sem os meus mundos.
Música, letra e pensamento.
Tenho problemas, paixões, dilemas.
As coisas.. Ô as coisas...
Vibro até com os elementos.
Mas o costume é criado com uma primeira vez
Que má sorte a minha.
Podendo evitar, coloquei gente na minha vida.
Ganhei vidas e perdi a sensatez.
Absorve, transborda, não entendo.
O que acontece com meus pensamentos.
Perdidos, obscuros, iludidos.
Amando, vivendo sorrindo.
Chorando, sofrendo, pedindo.
Mantendo o controle perdido.
Uma vez
"" Escuta teu silêncio
Se não puder retrucá-lo
Aceita
É melhor que gritar a esmo
E ser o louco de si mesmo
Na busca de algo que já se foi...""
Oração da natureza
Ivone Boechat
Senhor, no silêncio da alvorada,
venho pedir-te um favor:
que os homens,
respeitem meu ninho,
minha eterna morada,
dá-lhes um pouco mais de amor,
só um pouquinho,
Senhor,
quase nada.
Amanhecer 4ª.edição 2014 RJ
""Quando a saudade apertar
Rompa do silêncio o laço
Num longo abraço
Deixe que eu encaixo em seu coração
Se os olhos pedirem pra ver
No entardecer
Chegarei com flores
Assim será nossa paixão
A noite, amor sem fim
Vinho nos lábios
Perfume carmim
pra amanhecermos repletos de nós...""
Por que deixamos para depois!?
inumeráveis homenagem são mantidas em silêncio porque só transparece valor em circunstâncias especiais. Como um quebra cabeça as boas homenagens só se encaixam em nossas presunções favoráveis...
Ironicamente vivemos assim, como se a normalidade ganhasse função perpétua ou como se o imprevisível fosse um fator inexistente..
Expressar a importância de quem caminha ao nosso lado deveria ser uma qualidade imediatista em cada ser humano porque o amanhã é uma incógnita com probabilidades positivas e negativas..
Portanto, o título de covardia está naturalmente exposto no rosto de quem perdeu a doce oportunidade de homenagear quem ainda estava podendo sentir e ouvir...
Acordei com o silêncio,olhei para o lado, nada vi
Somente a quentura ainda estava ali
Levanto,com medo,sei lá eu porque
Era domingo ou feriado talvez
Caminho lentamente até avistar a sala
Três passos a mais e deslumbro uma cena
Jamais esquecerei tal cena
Ela fazendo-o rir com uma brincadeira boba
Era a criança mais feliz do mundo ali
Eu ainda observava
Observava aquela alegria
Observava aquela mulher sendo mãe
Os primeiros raios de sol já adentravam a grande janela da sala
O sol iluminava aquele cabelo bagunçado
Aquela criança linda
A minha vida fazia todo o sentido
Todo o sentido da minha vida estava ali
Não interrompo,e sentindo-se o homem mais feliz do universo volto pé por pé
Me deito na cama e ao deitar...
Acordo.
Feita lua se desfaz
... Triste o silêncio que me espreita detrás do portão,
ele se camufla no jardim - saudosa dor ao confim,
vens em minha mente, jogas juras de amor,
pois bem - que sejas, prostra-se a flor na mesa...
- Aquela que arranquei tem, mais conversa,
sobre os amores - límpida relva,
jugo é aquela minha palidez, do Sol que morreis,
na minha insistência ao medo - amor pranteou,
tua menina... postes naquele florzinha,
jazia sua pele branca feita uma neblina,
pois nesse lugarejo não nos falte memória,
por paixão que coração levas faltas sanguínea...
... Jaz aqui padecem, amantes do interpretar,
onde nada se calava, na bruma - doce amar,
os fogos que de arte se fizeram noite,
duras visitas do anjo no enluarar, vides profetizar...
Amor Eterno
E quando vem a noite fico em silêncio esperando você bater na porta e dizer amor eu cheguei
Fico na esperança de poder lhe abraçar como se abraça um amor eterno
Essa vontade de você, me afoga sem água me deixa sem ar em tanta angústia de não te ver
Eu vou ficar imaginado você pisando na escada
Chamando o meu nome
Vou estar aqui te esperando por muito tempo, não importa o que muda lá fora, meu amor por você é além do tempo.
Paradoxo
Silêncio que fala
Barulho que cala
Encontro tardio
Caminho que se separa
Quero ficar
Quero seguir
Quero entender
Quero fugir
Quero dormir...
Quero lembrar
Quero esquecer
Preciso aceitar
Preciso entender
Preciso acordar...
Mentira, verdade
Chegada, partida
Amor, ilusão
Fantasia, paixão
Ficar é sofrer
Ir é sentir dor
Aceitar é fugir de mim
O que fazer então
se só sei viver assim?
The Silence
O que faço eu?
Quanto para eles
O meu silêncio é perturbador
e o meu falar é devastador?
Existem coisas que faladas mudariam tudo,
E coisas que mantidas em silencio,
Podem mudar ainda mais.
Mas será que vale a pena o esforço do silencio,
Ou o desabafo pode ser cruel de mais.
NÃO SEI SE VIRÁS... MAS EU TE ESPERO!
Foram tantas as palavras trocadas durante o nosso silencio...!
Tu foste a historia que escrevi em versos durante toda a minha vida
Paginas e páginas escritas... Falando deste amor e desta dor...
Mas aprendi nas tuas ausências que cresci... Com essas lembranças...
E evolui com toda esta saudade que senti...
Descobri então que não sei se eram de ti ou de mim...
De como eu me amava o suficiente para não deixar que a paixão
Fosse maior que a minha vida!
Desisto de mim quando me envolves e esqueço-me da dor...
Morre em meus lábios uma lágrima de amor...
Fecho os olhos e o meu pensamento voa até ti
Aguardo-te...
E volto a te esperar...
Não sei se virás... Mas eu te espero!
No silêncio da poesia
Minhas palavras saem
Das lembranças sonoras
Tecendo os seus desejos
Aos meus sonhos...
O medo veio pelo horizonte
Me fez cair levantando
No desespero das palavras
Junto as recaídas tonais...
Mas as entrelinhas das pausas
Conseguiram se agrupar
Umas as outras
Todas no fervor das emoções
Congruentes como as sementes
Ressequidas e remanescentes
No carinho intenso
Batendo forte no coração...
Distinguindo dessa gente
Que semeia o prazer
Em paixões inaudíveis
Nos momentos de carência
E se esquecem das raízes frutíferas
Essencial em nossa vida:
O amor...
mais um por-do-sol,
o silencio doma meu ardo coração,
as pessoas titubeiam em tantos detalhes,
as observo com desdenho do infortúnio,
tudo torna - se o vacilo coração frio...
nessa imensidão recubro as atas da escuridão,
mesclo meus pensamentos,
numa arvoredo do mesmo jeito
a descrevo sem dor,
do fel escuro da morte,
a bebo um gole de vinho
o dia derruba uma fileira ao nada.