Poemas sobre o Silêncio
O silencio tem sido minha companhia diaria..
confesso, tenho gostado demais..
eu sempre precisei dessa ausencia de barulho..
dessa paz que emana do nada ..
No silêncio da noite,...
Já madrugada,...
Essa insônia maldita me faz virar de um lado pra outro na cama,...
Então acendo a luz,...
Sento à beira da cama,...
Tenso, irritado,...
Então penso em você,...
Vejo seu álbum,...
Suas fotos lindíssimas,...
Então meu pensamento vagueia,...
Fico louco, louco, louco,...
E quando não quero mais ter sono,...
O maldito vem,...
Pra tirar você do meu pensamento.
No silêncio desta noite...
Quando o amor bateu-me à porta
Não respondi.....
Fingi-me de morta....seca sem vida
Senti... as palavras a querem fugir
Para o papel rasgado ao vento
Espinhos trocados na alma.....
Delírios de um sonho, feitos em desilusão
Confusão de tantas dores....
Entre os amores...
Lágrimas sentidas....tardes floridas
Emoções guardadas das minhas emoções
Pedaços de mim, voam para ti....
No quadro que pintamos da forma que gostamos....
Lágrimas sentidas......tardes floridas...
Por do sol.....como inspiração....
suspiro forte...desejo intenso....
Emoção irreal ....transformada em ilusão
Preciso de ti na minha loucura ....
Quando fico...sem chão.....
Quando a solidão chama-me pelo nome..
A lucidez escapa-me...no silêncio desta noite...
Quando o amor bateu-me à porta..
não respondi......fingi-me de morta....
No final não resisti a dor da solidão.!!!
"Na vastidão do silencio
Existem muitas vozes
Gritando seu nome muito
além do que se possa ser
ouvido na plena consciência
de seus sentidos
Solidão do silêncio
Uma chuva mansa cai sobre o telhado
Um friozinho gostoso na alma
Convite para as lembranças de um passado
E uma gotinha de nostalgia
Faz os sentimentos ressoar
A saudade que mora no coração.
Tempos remotos
Sorrisos largos
Palavras doces
Que se emudeceram
Mas, que fazem ecoar na mente
Mesmo, distante
Mesmo ausente.
É a solidão de um silêncio
Que outrora foi tão reluzente
Tão eloquente
Abraços que afagaram
Proporcionando um calor
Que foi o amor
Sentido por dois seres
Feitos um do outro
Mas que vivem separados
Pelo acaso do destino
Que os separou de modo repentino.
Zacarias ficou um silêncio por um longo momento. Depois sua voz, gentil em sua mente, disse: "o mapa lhe diz que seu filho ainda está vivo. Se o der para a Clave, não acho que irá ajudá-los muito, além de mostras que ele está viajando rápido e é impossível de ser rastreado. Eles já sabem disso. Guarde o mapa. Eu não irei falar sobre isso por enquanto.
Maryse olhou para ele impressionada."
— Mas... você é um servente da Clave...
"Como você, fui um Caçador de Sombras uma vez. Como você, vivi. E como você, havia aqueles que eu amava o bastante para colocar o bem-estar deles antes de qualquer outra coisa – qualquer juramento, qualquer débito."
— Você... — Maryse hesitou. — Você alguma vez teve filhos?
"Não. Sem filhos."
— Sinto muito.
"Não sinta. E tente não deixar o medo por de Jace devorar. Ele é um Herondale, e eles são sobreviventes…"
Esqueça o óbvio
Interfira no estranho
Seja rude com o silêncio
Agarre a destruição
Ria das leias
De vida a mutação
— Você sabe muito sobre os Herondale. E, de todos os Irmãos do Silêncio, você parece o mais humano. A maioria deles nunca demonstra qualquer emoção. São como estátuas. Mas parece que você sente as coisas. Se lembra de sua vida.
"Ser um Irmão do Silêncio é ter vida, Clary Fray. Mas se você quer dizer que eu me lembro da minha vida antes da Irmandade, sim, eu me lembro."
Clary tomou uma respiração profunda.
— Você já amou? Antes da Irmandade? Havia alguém por quem você teria morrido?
Houve um longo silêncio. Então: "Duas pessoas," disse Irmão Zacarias. "Há memórias que o tempo não apaga, Clarissa. Pergunte ao seu amigo Magnus Bane, se você não acredita em mim. A eternidade não faz o pesar ser esquecido, apenas o torna suportável."
Um tiro feriu o silêncio
de pedra;
o homem caiu aos pés do capim
tingido agora de rubro
O sol no horizonte definhou…
de repente
encobriu-se sem nuvens no céu
O vento deixou de se ouvir…
nem sequer aquela brisa
breve
suave
que às vezes nos trazia de longe
o cheiro da catinga
denunciando-nos o inimigo
De repente tudo escureceu…
o sol morreu
e o homem deixou de o ver
para sempre
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Nas Minhas Ruas
E nas ruas desertas da minha cidade
No silêncio rompido somente por alguns pássaros
Eu danço e pulo com a liberdade
E me contento com a felicidade pássara
Deixar voar, cantar
Nas ruas da minha cidade
A felicidade vem pra durar
Essa é a sua ambigüidade.
Não há idade nem necessidade
Não há mais paz,
Não nas ruas desta minha cidade
As pessoas acordaram, e essa é a realidade.
As ruas não são mais desertas,
E já não ouvimos mais os pássaros
As pessoas se acham espertas
Mas nunca conhecerão a minha felicidade pássara.
☾.•°*”˜˜”*°•.✫
Aceito somente o silêncio de um olhar seguido de um
breve sorriso nos lábios✫ . ¸ ¸ . • ´ ¯ ` » Paulo Ursaia
AMOR TRANCADO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
O silêncio se rende aos teus passos lá fora;
eu me atenho às caladas desta sala escura;
fantasio, desejo, percebo de ouvidos,
que vieste segura, e porcerto estás bem...
Quero abrir essa porta para o corredor
e mirar o teu porte, fazer gentileza,
ver a cor do vestido com que foste hoje,
mas me vem a certeza de não ser prudente...
É preciso estancar este quase rompante,
pra manter meu instante, meu culto secreto
e sonhar com a chance que jamais terei...
Logo escuto ruídos da chave que fecha
tua porta pra minha, teu mundo pro meu;
o museu de miragens deste coração...
O silêncio de Deus não representa estática Dele em relação a você. Não quer dizer que Ele não te ouça, que Ele não vê sua aflição, mas que mesmo diante de qualquer acontecimento Ele trabalha... Ele é tão cauteloso, detalhista e cuidadoso, que as obras de suas mãos não são barulhentas para que todos percebam que Ele esta fazendo, mas é tão suave e sutil que quando acontece surpreende não só a você mas aqueles que te cercam.
Alessandra Gonçalves
Advinha-me e conquista-me,
e em silêncio traze-me gestos suaves,
porque não preciso de palavras,
como preciso dos teus abraços,
do teu carinho, da tua atenção...
Viaja pelos meus pensamentos,
ler meus sentimentos,
deixe que a minha insegurança
repouse no teu colo,
preciso de você agora,
precisei ontem,
e precisarei sempre,
enchendo-me de felicidade,
para que no teu repouso,
repouse minha ansiedade...
O instante é breve, não me apresse.
Urgente agora, é só esse meu silêncio,
essa alegria de rir por dentro,
esse flutuar em felicidade.
Vera Queiroz
Um grito silencioso
O êxtase da dor...
Silêncio que mata,
silêncio que alto sussurra,
Entalado no interior, ele ata,
o nó da dor e da amargura.
Entorpecendo a alma,
dilacerando o coração.
Como um temporal que não se acalma,
transborda tristeza e decepção.
Do profundo vem o clamor,
elevo a Deus esse silencioso grito.
Entretanto ouço do Criador
um silêncio constante e maldito.
Perturbadora é essa mudez,
tal que as palavras não expressam.
Redijo esse poema outra vez,
falando de feridas que não se fecham.
Com as lágrimas encalacradas
e um grito silente,
minh‘alma está a gemer.
E por trás das gargalhadas
e uma expressão sorridente,
escondo de todos o meu sofrer.
No silêncio de dois corações
que batem em sintonia
opera o Amor que nos eleva
em enlevos de fantasia
edificando os momentos
de suave harmonia