Poemas de Saudades de quem Morreu
“Thomas Shelby” part 2
O meu irmão morreu
E minha esposa também não sobreviveu
Tanta tristeza domina o meu coração agora
Podia até chorar mas homem não chora
Flores brotadas ao chão
Posso até ser tão cruel mas tenho um belo coração
Inverno e verão
Tanta confusão entre temperatura e estação
E se hoje for o fim
Eu irei morrer como o Jhon e a Grace
Tão forte é meu corpo
E tão fraco é meu coração
Não consigo os ver
E mesmo assim sinto a presença deles em mim
Se a morte é o fim
Preferia nunca ter nascido
Últimopensador
E quem é aquele que perdoa se não o senhor Jesus?
É aquele que por mim e você morreu na cruz.
Exaltado seja o nome do senhor Jesus
Sou uma rosa que se esqueceu
que a Primavera volta todos os anos
e morreu entre a solidão para voltar
a florir no teu coração
VERSO TRISTE
Estou em luto, a poesia morreu.
Morreu nas frágeis mãos de quem a escreveu.
Porque o amor foi para longe, tais quais os monges
que se fecham em antigas catedrais.
E não voltará! Nunca! Nunca mais!
É como a alma sem vestes na noite invernal...
“Nu eu vim do pó e a ele regressarei.”
Sem tema de amor, histórias de rainha ou rei.
E partirei... Cantando ou chorando
os versos que compus para o amor...
O amor que se perdeu e amei tanto!
Mas minha alma purificada,
deixará no chão as folhas orvalhadas
de versos tristes, rabiscadas.
SEXTA FEIRA SANTA
Não existe paixão mais intensa e honesta que a de Cristo que sofreu e morreu para nos salvar, então tenhamos um amor genuíno por ele, nosso Senhor, nosso Salvador.
Sábado Santo -
(... de Aleluias)
Sábado Santo! Dia de silêncio ...
Jesus morreu por nós! Meditemos ...
Tudo está fechado em redor - ao redor
de cada um!
Foi traido pelo mundo.
Negaram-lhe uma estrela.
Mais longe foi seu grito d'infinito ...
Os tumulos estão fechados!
Os mortos em suspenso!
Tudo parado à meia luz ...
E onde está Jesus?! Onde?!
Eu não gosto de Sábados!
Sabem a despedida ...
Porque lhe chamam santo se nele
somos impotentes?!
Já não sei a quem rezar!
Não há gaivotas nem marés ...
Jesus mandou-nos esperar.
A espera é tranquila, porém, triste.
Não lhe vejo ter um fim ...
De que valia dizer-lhe que não fosse,
era seu, o destino de ter que ir ...
Não gosto deste Sábado!
Quero um amanhã mais cheio de poesia
sem morte nem silêncio.
Porque esta é a noite em que a vida gera
Vida!
A morte é decepada ...
O negro cortejo de sombras desvanece ...
Aleluia! Vai-se a noite, virá o dia ...
Mais uma vez o dia nasceu
e o sol na janela me dizia:
Não vês que a noite morreu?
Levanta e vem saudar o dia!
Pra quê levantar, se não tenho ela?
Se em mim é noite por dentro e por fora?
Me deixa, sol, sai da minha janela!
Me deixa no escuro, fecha a janela e vai embora!
as lembranças
as memórias
o silêncio
o amor morreu
tua voz
perdi a hora da vida
o luto do sentimento.
Por que você inventou morrer?
Partir assim de repente, sem avisar.
Por que você morreu?
Mania de ser do contra.
Só pra deixar saudade.
Pra deixar esse buraco no peito.
Pra deixar vazio o lugar na mesa.
Pra viver só nos sonhos
que insistem em deixá-lo vivo
todas as noites.
Inventou essa besteira de morrer.
quebrando o combinado
abandonando todos os seus projetos,
seus pensamentos, sua voz...
E nunca mais voltar...
Do pó, ergueu-se o sonho,
Crescendo, brilhando, pulsando,
Até que o brilho morreu,
E as rachaduras dançaram no silêncio.
Do alto, a pirâmide observava,
Fragmentos caíam como sementes,
Gerando novas formas, estranhas,
Num ciclo que ninguém interrompe.
Eu amei você mais do que você jamais saberá,
Uma parte de mim morreu quando eu deixar você ir...
=|
18/12/2009
PRISIONEIRO DA VIDA.
Morreu ou libertou-se? Qual será o crime que tivera cometido, que lhe trouxe à essa prisão? Não sei...
Mas alguns, cumprem logo a pena, e então se vão. Outros demoram. E outros ainda, partem sem cumpri-lá.
Não sei de seus delitos, mas ninguém é merecedor desse cárcere cheio de promessas.Promessas que nunca se cumprem.
Sozinho
Foi um dia longo no fundo do monte,
Ela morreu com o coração partido
Ela me disse que eu estava vivendo do passado,
Bebendo num copo quebrado.
Eu estou sozinho (eu nunca quero estar sozinho),
Agora eu (agora eu) volto para encarar o frio.
Eu estou sozinho (eu nunca quero estar sozinho),
Agora eu (agora eu) volto a viajar para casa.
Eu caminhei para o outro fim do dia
Apenas para pegar aquelas últimas ondas
Eu estendi minha mão e lentamente acenei adeus
Eu volto agora meus olhos para o céu.
Eu estou sozinho (eu nunca quero estar sozinho),
Agora eu (agora eu) volto para enfrentar o frio.
Eu estou sozinho (eu nunca quero estar sozinho),
Agora eu (agora eu) volto a viajar para casa.
Ela voltará para mim (Ela voltará para mim).
Ela voltará para mim (Ela voltará para mim).
Totalmente sozinho nesta miséria.
Ela voltará para mim
Eu estendi minhas mãos para a luz e a assisti morrer
Eu sei que eu tinha um papel a fazer
Meu deus, minha hora de morrer
Nunca quis passar a vida sozinho
Eu estou sozinho (eu nunca quero estar sozinho),
Agora eu (agora eu) volto para enfrentar o frio.
Eu estou sozinho (eu nunca quero estar sozinho),
Agora eu (agora eu) volto a viajar para casa.
Pra mim vc morreu
esta morto e enterrado
seus ossos ja estao deteriorados
virarao zinzas
poeira e estao no vento
vc nao existe mais
MERCEDES: GRACIAS A LA VIDA!
Morreu Mercedes Sosa, a voz das veias abertas da América morena.
Cantora que fez os corpos de tantos amedrontados se mobilizarem para resistência.
Nos pesados anos de chumbo, os que optaram pela força do fuzil entenderam, e com razão, que suas músicas lhes eram mais perigosas que a luta armada. Por isso, trataram de prendê-la , e deportá-la.
Erraram ao perceber que ela se tornaria ícone de “una Hermana mas hermosa que se chama liberdade”
Erraram também ao não imaginarem que quanto mais as botas pesadas lhe espezinhasse, tanto mais forte ela deixava sair de sua voz e de seu bumbo-engajado, os versos e a alma do poeta :
“Os poderosos podem matar uma, duas ou três flores, mas não podem impedir a chega da primavera”.
Assisti “ la Negra” no teatro Guaíra, quando ela voltava de seu exílio em Paris e Madri. Período de redemocratização do Brasil. Período que estavam voltando as flores. O teatro veio abaixo quando ela cantou
Yo tengo tantos hermanos
Que no los puedo contar
En el valle en la montaña
En la pampa y en el mar
Cada cual con sus trabajos
Con sus sueños cada cual
Con la esperanza delante
Con los recuerdos detrás
Yo tengo tantos hermanos
Que no los puedo contar
Morreu Mercedes Sosa nessa primavera. Sua voz está mais florida que nunca!
Algumas de suas utopias se concretizaram. Outras ainda nascerão de suas canções pois estas não podem morrer jamais.
Eu que um dia a vi esta guerreira ao vivo, continuo ouvindo-a quando empunho meu violão para cantar a canção que traduz o nome de Mercedes: “Gracias a la vida que me há dado tanto...”!
"Ah,o que eu mais temia aconteceu...
Um pouco de mim se foi
Um pouco de mim morreu
Quero a companhia do Sol
Da Lua e das Estrelas
Para não pensar na solidão
Quero sumir por entre as pessoas na rua
Misturar-me, esquecer-me na multidão
Quero não acreditar no que a vida me impôs e não perceber que muita coisa agora faz sentido,
Quero conversa com todos que encontro conhecidos e estranhos, crianças e adultos até parar de pensar
Quero um abraço
um abrigo
um amigo
um alívio para minha dor
Ninguém saberá a frustração, agora, permanente
Minha voz ausente...
Alguns dizem que errei
Ao que respondo:
-Eu não errei, eu só amei."
Nunca o conheci, ninguém nunca o conheceu...
Pois sozinho viveu... e sozinho assim, morreu
Sabíamos muito sobre ele, ouvíamos falar
De como era forte, ninguém queria o enfrentar
Ele vivia em uma casa conotativa... Que ninguém via
Ele a chamava de “Metáfora”, também chamava assim sua vida
Segundo ele, todos tinham a chance de ser felizes, e de tudo querer
Menos ele. Ele tinha muito saber, muito querer, mas nunca teve o que quis
Seu erro foi viver de sonhos, querer encontros, ignorar seus olhos, e abraçar seus medos
Seus erros o levaram ao maior dos erros, que foi deixar de amar, amar a deus, amar a vida
Nada inebria, nada brilha, nada existia, apenas a bebida...
Se pudesse, bêbado estaria, todo dia
E podia, e gostava, mas nem isso conseguia
Por se sentir tão baixo, por se achar tão fraco
Não defendia nem seus sonhos, nunca cometeu seus próprios atos
Deixou a inteligência de lado, preferiu viver de trapos
E deixava suas mulheres serem seus carrascos
Nunca realmente soubemos quem era esse homem
Não soubemos se ele tinha nome
Ele se intitulava sozinho, solidão, ou qualquer coisa parecida
Depois pedia mais cerveja, e pagava sempre a vista
Tinha seu dinheiro, tinha sua vida
Mas nunca conheceu, muito menos teve o que mais queria...
A liberdade de voar sobre os campos lindos e esplendidos do amor
Pois suas azas foram cortadas logo cedo, e ele era triste demais pra recolocá-las
Escrevia cartas, escrevia em praças, em bares, mas vivia nada
Sabia tudo, mas não era nada
Olhava tudo, mas não via nada
Queria o mundo, mas não teve nada
Senhor Solitude, hoje bebo da sua mesma água
Compartilho a mesma cachaça
E mesmo morto, mesmo esquecido
Ainda bebo contigo, e compartilho de todos os seus vícios
Vi em você eu, e eu tropecei e caí
Só quero estar bêbado demais pra não lembrar daqui
Pois, Senhor Solitude, hoje eu te entendo, sei por que não agüentou isso aqui.
1968, o ano que não terminou
morreu um pensador
quando do céu caiu uma estrela;
morre um escritor
quando o Ai-5 causou tristeza;
morre um inventor
quando o mundo perdia sua grandeza;
morre um sonhador
o escritor Manuel Bandeira
* Homenagem ao escritor Manuel Bandeira falecido no ano de 1968, tal ano conhecido como " O ano que não terminou" pelos sucessivos acontecimentos que arrolou.
O meu passado: já morreu;
O meu presente: quem faz sou eu;
O meu futuro: está nas mãos de Deeus...
Que Deeus abençõee você..
Ela Morreu de amor, e eu de que?
Parece-me que vou morrer de amor, quais sentimentos abatem-me desde já.
Procuro dentro e fora a razão obvia do amor matar.
Morrer de amor!
O Amor também mata.
O Amor parte... O amor criou a dor indelével
Queu não queria amar você assim, com esse nó, e essa prece sem fé, como a noite que rouba a cidade do dia com sua imensa escuridão, como quem pernas usam, correndo do medo do nada da imaginação, como quem dorme sem sono pro corpo sonhar, como quem usa o inusavel pra chamar atenção, como quem rir na aflição pra não chorar.
Parece-me que vou morrer
De amor
O amor vai me matar. e sempre será o amor e nunca deixará de ser amor, mesmo se o amor me matar, eu vou amar-lo.