Poemas de Saudades de quem Morreu

Cerca de 7823 poemas de Saudades de quem Morreu

Esperança é a última que morre.
E a minha morreu.
Mas não pense que foi por falta dela,
E sim porque a perdi.

Inserida por EleenM

O poeta não morreu
Foi ao inferno e voltou
Conheceu os jardins do Éden
E nos contou...

Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo
Com seus moinhos de vento...

Inserida por passeador

Morreu. Fedeu!
Lembro-me do nem tão velho avô Pacheco, que morreu nos anos 60.
Filho de portugueses, com um grande coração de homem rude, quando ouvia o comentário de que alguém havia morrido logo soltava a perola. Morreu fedeu.
Sei lá porque cargas d’água, quando eu almoçava na casa dele ele sempre perguntava:- Mais um bife? E eu educadamente agradecia. –Não obrigado. E ele retrucava: - Mais fica.
Como se vê, ficaram essas lembranças que com a aparência de rudes explicavam ao neto, as verdades da vida com poucas palavras.
Morreu. Fedeu!

Inserida por marinhoguzman

Irineu e a Inveja


Irineu nasceu com defeito.

Nasceu invejoso.

Por conta disso morreu rápido.

Por não ter a capacidade de evoluir.

Morreu sufocado em sua maldita inveja.

Inserida por PoetaUrbano

Ah, o José morreu;quanta dor!
Um dia cinzento, a tristeza da família.Por demais os prantos da despedida.Flores,coroas,e tudo fica aqui.
Que felicidade, hein José?!

Inserida por edditavares

Final

Aconteceu,
A água escorreu,
O lírio morreu
O cão adormeceu.

Acabou,
O sono da noite
A festa na boate,
E a erva do mate.

Encerrou,
O canto do galo
O miado do gato,
A orquestra do maestro.

Ao fim chegou,
Aquele parágrafo
Os comprimidos do calmante
E, esta poesia.

Inserida por FredCoosta

O Romance das Ferramentas

A Mulher do MACHADO...

FOICE...

morreu ENCHADA...

quem mandou ela casar com PICARETA.

Inserida por Tavares88

ADEUS

Hoje abro meus olhos e percebo que meu amor morreu...
Morreu tão rápido que nem tive tempo de ir ao seu enterro.
Mas sua morte não apaga nada do que vivemos.
Terei sempre em minha memória todos os bons momentos.
Lembrarei sempre de nossos apelidos carinhosos.
Das flores inesperadas, das declarações sem data especial.
Ainda sinto o calor do teu peito.
Mas a morte venceu.
Vai em paz meu amor!
Que agora morto para mim, você possa viver para seus sonhos.
Sei que a morte de um amor é apenas algo passageiro.
Mas o luto é real.
Neste momento de luto, encontrarei forças para amar novamente.
Não você meu amor, pois já é passado.
Amarei o futuro, o que ainda virá, o que desconheço.
Porque o amor é o Dom maior, é impossível viver sem amar.
Seja feliz meu amor que morreu.

Inserida por tamygomes

Parte de Mim que Morreu


Há uma parte de mim,
um mistério, impropério em mim
que me flui como água,
onde o teu corpo nada
e acaba se misturando ao meu.

Há um bocado de mim,
multidão, uma confusão em mim
protestando pelas praças,
deixando um eco por onde passa;
por causa do teu adeus.

E não há sentido maior;
não há covardia maior.
do que se esconder em palavras,
mas quando os gestos viram farsas
não há nada mais vivo que o amor que morreu.

Inserida por moisesbentes

A vida me morreu já faz tempo
nem me deixou ir ao enterro
estava tão zangada comigo
mas não me disse o motivo

a morte da minha vida
foi agressivamente agressiva
ela foi assassinada
e morreu tendo-me como culpada

não fui eu
não fui eu que lhe tirei a vida
como posso se ela também me deu
embora dura, mas dava pra ser vivida

a morte da minha vida
não tem explicação
mas ainda que o tente fazer
somente tempo irei perder.

Inserida por Wandy-Cassoma

Já faz alguns anos que o "MEU MUNDO" morreu.
Então, se o mundo inteiro acabar em 2012 não vai fazer a minima diferença na minha vida, Aliás.
Nem quando a minha vida era viva fazia a diferença, pois eu era cego e quando passei a ver com claresa a minha volta, quis voltar para a escuridão e não queria mais enchergar.
Acabei morrendo aos poucos, e hoje eu sou esse saco de sentimentos.
Que só se lamenta, e não tem a minima coragem de mudar o seu redor.

Inserida por glicose

Nunca o conheci, ninguém nunca o conheceu...
Pois sozinho viveu... e sozinho assim, morreu
Sabíamos muito sobre ele, ouvíamos falar
De como era forte, ninguém queria o enfrentar
Ele vivia em uma casa conotativa... Que ninguém via
Ele a chamava de “Metáfora”, também chamava assim sua vida
Segundo ele, todos tinham a chance de ser felizes, e de tudo querer
Menos ele. Ele tinha muito saber, muito querer, mas nunca teve o que quis
Seu erro foi viver de sonhos, querer encontros, ignorar seus olhos, e abraçar seus medos
Seus erros o levaram ao maior dos erros, que foi deixar de amar, amar a deus, amar a vida
Nada inebria, nada brilha, nada existia, apenas a bebida...
Se pudesse, bêbado estaria, todo dia
E podia, e gostava, mas nem isso conseguia
Por se sentir tão baixo, por se achar tão fraco
Não defendia nem seus sonhos, nunca cometeu seus próprios atos
Deixou a inteligência de lado, preferiu viver de trapos
E deixava suas mulheres serem seus carrascos
Nunca realmente soubemos quem era esse homem
Não soubemos se ele tinha nome
Ele se intitulava sozinho, solidão, ou qualquer coisa parecida
Depois pedia mais cerveja, e pagava sempre a vista
Tinha seu dinheiro, tinha sua vida
Mas nunca conheceu, muito menos teve o que mais queria...
A liberdade de voar sobre os campos lindos e esplendidos do amor
Pois suas azas foram cortadas logo cedo, e ele era triste demais pra recolocá-las
Escrevia cartas, escrevia em praças, em bares, mas vivia nada
Sabia tudo, mas não era nada
Olhava tudo, mas não via nada
Queria o mundo, mas não teve nada
Senhor Solitude, hoje bebo da sua mesma água
Compartilho a mesma cachaça
E mesmo morto, mesmo esquecido
Ainda bebo contigo, e compartilho de todos os seus vícios
Vi em você eu, e eu tropecei e caí
Só quero estar bêbado demais pra não lembrar daqui
Pois, Senhor Solitude, hoje eu te entendo, sei por que não agüentou isso aqui.

Inserida por gabrielsolia

Ela Morreu de amor, e eu de que?

Parece-me que vou morrer de amor, quais sentimentos abatem-me desde já.
Procuro dentro e fora a razão obvia do amor matar.
Morrer de amor!
O Amor também mata.
O Amor parte... O amor criou a dor indelével
Queu não queria amar você assim, com esse nó, e essa prece sem fé, como a noite que rouba a cidade do dia com sua imensa escuridão, como quem pernas usam, correndo do medo do nada da imaginação, como quem dorme sem sono pro corpo sonhar, como quem usa o inusavel pra chamar atenção, como quem rir na aflição pra não chorar.

Parece-me que vou morrer
De amor
O amor vai me matar. e sempre será o amor e nunca deixará de ser amor, mesmo se o amor me matar, eu vou amar-lo.

Inserida por RENATOlima

1968, o ano que não terminou
morreu um pensador
quando do céu caiu uma estrela;

morre um escritor
quando o Ai-5 causou tristeza;

morre um inventor
quando o mundo perdia sua grandeza;

morre um sonhador
o escritor Manuel Bandeira

* Homenagem ao escritor Manuel Bandeira falecido no ano de 1968, tal ano conhecido como " O ano que não terminou" pelos sucessivos acontecimentos que arrolou.

Inserida por gnpoesia

O meu passado: já morreu;
O meu presente: quem faz sou eu;
O meu futuro: está nas mãos de Deeus...

Que Deeus abençõee você..

Inserida por DaiianeCF

- Sacolas Voadoras

Conta a história milenar
Que o homem imortal morreu de amor,
E aquele que nunca chorou por se ferir
Chora ao ver da vida a grande dor.

Deus fez o homem
Pensando em fazer anjos sem asas
E quis nos dar liberdade e opção;
Mas voar nos faz tanta vontade
Que compensamos nossa realidade
Com a ganância e a ambição.

O desejo de voar sem asas nos fez diferentes,
Nascemos como sacolas voadoras, somente.
Levadas por ventos que não conhecemos
Nós próprios não sabemos onde estamos
Tão pouco sabemos o que queremos.
Não sabemos nossos fins,
- Sacolas Voadoras

Nem mesmo se chegaremos;
Somos sacolas voadoras
Inconseqüentes e sonhadoras.

Somente quando a ultima árvore for derrubada,
Somente quando o ultimo animal perder seu nome,
Somente quando a ultima maçã da ultima macieira for comida
O homem entenderá que o dinheiro não se come.

Inserida por Otaviomsilva

A morte
O amor que nasceu no olhar, morreu nele mesmo. Por que ele nem se criou, só destruiu o que tinha se iniciado a aparecer.
Este amor que morreu, renasceu novamente, mas com um nome; ódio.
Ele se tornou mais forte, pois agora ele não precisaria chorar por mais ninguém. Agora ele fazia as pessoas chorarem.
O olhar ficou no mesmo lugar onde estava, pois ficou traumatizado com a dor que sentiu quando o amor foi destruído.
Ai por isso deve se dar para concluir, que o amor não serve pára alegrar, serve somente para fazer sofrer.
Pois quem ama de mais, so cria uma ilusão caótica e uma expectativa inútil de achar que o amor e bom. O tempo vai passando e as pessoas vão percebendo que cultivando ele dentro de si, estão criando algo muito mais poderoso que o amor; que e o ódio.

Inserida por robert-lemes

‎"Ah,o que eu mais temia aconteceu...
Um pouco de mim se foi
Um pouco de mim morreu
Quero a companhia do Sol
Da Lua e das Estrelas
Para não pensar na solidão
Quero sumir por entre as pessoas na rua
Misturar-me, esquecer-me na multidão
Quero não acreditar no que a vida me impôs e não perceber que muita coisa agora faz sentido,
Quero conversa com todos que encontro conhecidos e estranhos, crianças e adultos até parar de pensar
Quero um abraço
um abrigo
um amigo
um alívio para minha dor
Ninguém saberá a frustração, agora, permanente
Minha voz ausente...
Alguns dizem que errei
Ao que respondo:
-Eu não errei, eu só amei."

Inserida por CarlaMonteiro

"Algo essencial em mim se perdeu, está bem escondido ou morreu. E não foi o meu amor."

http://osdiassemele.wordpress.com/

Inserida por osdiassemele

"Se a esperança é a última que morre, porque diabos ela morreu antes do meu amor ?"

http://osdiassemele.wordpress.com/

Inserida por osdiassemele