Poemas de Saudades de quem Morreu
“Uma hora, a bebida acaba e a saudade aperta.
Uma hora, a mesa lotada, vai te deixar vazia e o que te fazia livre, se tornará sua cela.
Cada gole que dá, ao tentar afogar-me, só faz transbordar, a sua mazela.
Qualé o sentimento, que em seu peito impera?
Ódio, rancor, de amor, uma quirela?
Uma hora, a bebida acaba e a saudade aperta.
O seu abraço, por tantas vezes fora a minha paz, mas agora, parece-me, que o afeto é uma guerra.
Mas tudo bem, deixe estar, no fim são só palavras vazias, que o vento carrega.
A lágrima é fria e quando ela banha a minha face, não só o corpo, mas minh’alma gela.
O coração esfria, o tratamento muda, o carinho some e a indiferença impera.
E aquele amor, que um dia fora uma chama intensa, será somente cinzas, na fogueira dessa nossa novela.
O que tínhamos esfriou, nosso ardor era de causar inveja.
Eu sei que sente falta do abraço, diferente da bebida, a saudade não acaba, aquele abraço não existe, e o peito aperta…”
"As folhas dos ipês já esvaneciam, naquela manhã fria de inverno, as folhas, com suas cores num tom acinzentado, pareciam tentar dizer-me algo que, em meu peito, eu já predizia.
Aquele amor, em mim, morria; estava morrendo a cada minuto, a cada mês, a cada dia.
Aquela alameda, a rua dos ipês, muitas vezes era a nossa saída, era onde bailávamos ébrios pelo cheiro das flores, crentes que nossa paixão era infinita.
Hoje, meu amor, estou eu aqui, parado, naquela esquina, sob aquele ipê rosa, cujo as folhas e a cor, despertavam aquele seu jeito de menina.
Mesmo que eu velejasse por mil anos, em mares revoltosos, ainda faltar-me-ia a experiência para domar a mulher, que narro nessas linhas.
Estou indo pro cais, quem sabe eu não me afogue na marina, talvez eu consiga matar o resto de amor ou ódio que em mim germina.
Vou ir ver o velho pescador, talvez ele me convença a não ceifar a minha própria vida, talvez ele até me mostre como reconquistá-la, ensine-me como fazê-la minha.
Mas minhas esperanças esvanecem, como as folhas dos ipês, na nossa alameda, naquela manhã fria, naquela esquina..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, A Alameda dos Ipês.
"O jogo da indiferença , é uma guerra em que se perde ambos os lados.
Mas é melhor ser destruído, do que vencer, sendo humilhado.
Prefiro ter o seu sincero ódio, do que ser um falso amado.
Meu orgulho já foi pisoteado.
Abro mão dele, por qualquer minuto, ao seu lado.
Não têm adiantado.
Você, mulher, é um estranho mel, que quando quer, és me de um todo doce, mas também, tem um gosto amargo.
Cansei de rogar a Deus, talvez, por um beijo seu, eu barganhe a minha alma com o diabo.
Abro mão do paraíso divino, pra morar em um único segundo, do paraíso de seus lábios.
Eu sou um poeta de alma, um leitor de entrelinhas, um curador de lágrimas, o Famigerado.
Dizer-me-iam: '- És um louco, insano, desvairado!'.
Um trouxa, um tolo, um parvo.
Mas não sou; meu coração sim, a este falta ofensas, em nosso vocabulário.
Ele se resume a um lacaio.
As palavras vêm, me perco nessa insanidade, não sei mais onde essa insanidade, ou tolo poema, deveria ter parado.
Eu devia era nunca ter lhe desejado.
Ter lhe admirado.
O que faz um homem tolo, não são as palavras desprovidas de sabedoria, mas sim, os sonhos infundados.
Existe um jogo, o qual, eu sou viciado.
É o jogo da indiferença, que também é uma guerra, em que se perde ambos os lados..."
"Talvez, não deveria ter sido.
Deixe-a ir embora, como as ondas do mar, como as águas de um rio.
O que mais eu poderia ter oferecido?
Amor e paixão, foi tudo o que me restara e dei-lhe tudo o que sobrou comigo.
Se em seu peito, ousar me matar, peço-lhe que me enterre, na curva do seu sorriso.
Que minh'alma, pela eternidade, faça do seu abraço, um abrigo.
As vezes, me pego rogando aos céus, implorando pra que tudo seja apenas um delírio.
Amar-te é meu martírio.
Essa solidão é o meu calvário e não sou capaz de suportá-lo, invejo o próprio Cristo.
Hoje, já não existe mais eu, não existe mais nós, o que farei com os apelidos?
Onde jogarei tudo o que fora vivido?
Dai-me pai, um alívio.
Dessa profundidade, um respiro.
Fito as estrelas, lembro o seu nome e faço um pedido.
Duvido muito que o céu atenderá meu pedido.
Mas tudo bem, estou tranquilo.
Talvez, não deveria ter sido..."
"Deixei de precisar, no momento em que mais precisei.
Deixei de me importar, quando eu mais me importei.
Como Sócrates, quanto mais sei, nada sei.
Tornei-me seu escravo, pensando ser um rei.
Deixei de chorar, quando eu mais chorei.
Minha loucura, rouba o espaço, da minha sensatez.
Deixei de beija-la, quando eu mais beijei.
Por suas tempestades, eu velejei.
Nas suas idas e vindas, eu aguardei.
Uma vida sem ti, eu não suportei.
Você indo embora de mim, eu não superei.
Deveria ter lhe odiado, mas não odiei.
Não deveria ter te olhado, pois, me apaixonei.
Quisera eu, ter deixado de te amar, naquela tarde, onde eu mais te amei..."
Somente podemos avaliar corretamente
Aquilo que conseguimos sentir com clareza
Uma vez que não se tendo clareza,
Dúvidas invadem nossos corações
Angústias acordam com as dores
Dores que, nunca antes sentidas
Estavam à espreita, na espera da oportunidade
Sempre foi assim, e sempre será
DIAS FELIZES
Dias felizes ao teu lado se tornaram um abismo escuro e sem esperança.
Dias felizes ao teu lado se tornaram a lágrima fria escorrida pelo rosto, pálido e sem sentimentos.
Dias Felizes ao seu lado se tornaram o motivo de me olhar no espelho e ver refletida a solidão.
Hoje, os dias felizes se tomaram um poço de saudades, escuro, vazio e sem cor.
E, na minha mente, me encontro sozinho novamente, sem saber onde estou, triste comigo mesmo e sinto rancor de mim próprio por não ter mostrado a tempo o meu verdadeiro amor.
SE você "mudar"
para agradar alguém e/ou,
para satisfazer as exigências de um grupo,
você ira se sentir insatisfeito (a) consigo mesmo (a)
em algum momento de sua triste vida e, pior;
lamentará e sentirá saudades
do quão feliz você foi
quando você era você mesmo (a)!
Incrivel como é estranhamente ruim
amar alguem ao ponto de aturar algumas
questões um pouco tanto que hostil
Sabe quando você só quer o básico ou o mais
simples que isso, sabe quando vc se sente
que estar se tornando um fardo não tão
leve e totalmente desprezível com um tipo
de insignificância total, e até mesmo um
toque de insatisfação junto com todos os
outros não belos xingamentos
É tão chato sentir o mesmo frio que não é das borboletas, e sim o medo de perder
alguem que as vezes sinto que não faz tão
bem assim pra mim...e msm assim amo, e
msm assim não canso por mais que canse,
e msm assim continuo amando e me
preocupando e chorando pelos mais lindos
olhos e sorriso que algum dia eu nunca
vi igual e que se por azar acaso, por azar dos azares perder esses
mais belos sorrisos nunca irei de encontrar iguais novamente
Pendências
Às vezes tenho pendências exalando como se fossem me afogar em águas desconhecidas. São águas profundas de um oceano infinito e misterioso. Noutras, tenho urgências gritando de dentro pra fora. Em meio a essas loucuras, há um fio invisível que me corta ao meio. É a saudade desgovernada que me atropela e deixa marcas. Essa saudade não tem freio. Ela assola o que está na frente. Por isto preciso me recompor diante de uma falta que não consigo repor. Reinvento momentos que me deixam quase sã das minhas loucuras, mas que nada consegue preencher esse vazio. Componho-me de urgências que deveriam ser calmarias, mas que me empurram para um abismo que desconheço e sei que não vou cair. Há uma falta de conhecimento sobre abismos e tal, que preciso atingir. Mas, meu instinto fala mais alto dizendo que o medo é consequência da insegurança. Recomponho-me diante dos fatos e sinto que o amor que exala de dentro, eleva o que me deixou sem chão.
Aprenda a se adaptar às diferentes situações da vida
Quantas vezes já ouvimos as pessoas falarem sobre ser resiliente, sobre nos refazermos em meio as crises e o quanto devemos enxergar oportunidades quando os problemas aparecem. Sempre quando nos submetemos a uma mudança de país, de casa, de relacionamento ou de vida, acabamos por viver coisas novas, desafios jamais experienciados e situações inesperadas.
Existe algo que devemos lembrar e jamais esquecer, sempre quando saímos da nossa caixa e nos aventuramos no mundo, precisamos acolher o novo que se apresenta, seja um idioma, uma cultura, as pessoas, o clima e acima de tudo, a perspectiva existencial daquele lugar. Por vezes esperamos que todo o mundo se adapte as nossas expectativas e se comportem da maneira como achamos adequado, mas a parte que não entendemos é que quando chegamos a casa do outro, precisamos respeitar seu funcionamento e sua forma de ser no mundo, o que exige de mim flexibilidade, sensibilidade e muito bom senso.
O que me ajuda a lidar com qualquer tipo de mudança é a palavra planejamento! Isso fará uma incrível diferença na permanência e sustentação da sua decisão. Fazer um plano nos exige fazermos uma previsão do que vamos encontrar, ensaiar possíveis situações as quais precisamos estar prontos e certamente permitirá que estejamos mais seguros quanto ao nosso processo decisório.
Uma outra dica é estarmos cientes do que nos motiva a tomar tal decisão, você só entenderá o quanto isso é importante quando já estamos vivendo longe do que nos trazia conforto. Essa lista possui um poder gigante na manutenção do nosso processo motivacional e de resiliência no tocante ao que escolhemos fazer das nossas vidas.
Ela também serve para nossos momentos de crise existencial “por que escolhi viver isso? Por que estou passando por isso? Por que estou me submetendo a isso?”.
Alexsandro Lucas
Lua rasa vida mansa
Céu de prata frio avança.
Sinto falta de chamego
De um abraço, do aconchego;
Da magia do momento
Do calor do sentimento…
Meu peito está apertado
Sozinho, desamparado;
Saudades, tristeza e dor
Tortura e ausência de amor;
Meu alento a lembrança dos idos
Momentos vividos, jamais esquecidos
Uma lágrima rola no rosto
Noite vazia, dor e desgosto!
Onde está aquele sorriso que enche a minha alma de luz?
Onde estão os teus abraços que me acolhem e em ti me seduz…
SAUDADE SEM FIM
Essa Saudade que meu peito invade,
mata-me aos poucos sem bondade,
e tudo Parece uma grande loucura,
de um amor que parece não ter cura,
No brilho da graça da lua me abrigo,
Eu queria que estivesse ali comigo,
Desviar a tristeza do meu coração ,
Que em silêncio chora essa paixão ,
Essa saudade me fere; saudades sem fim.
Mas me abandonastes, enfim ,
Sei que em teu coração, não há lugar para mim .
Nas noites te busco ,no fascínio do luar
Pra sempre irei te amar; choro; não vou mentir
Queria que o brilho da lua trouxesse você aqui
Direitos Autorais Reservados Sob a Lei -9.610/98
Amanheceu ouvir os pássaros a cantar.
E uma voz no meu ouvido vamos levantar.
Era você toda bela.
E por minutos não conseguir acreditar.
Que realmente você estava la.
Der repente um forte vento bateu.
Me espantei e você desapareceu.
Era apenas imaginação...."Pequena flor.
Hoje, eu senti um lampejo de saudade.
Uma saudade indescritível e imensurável de você.
Não do seu corpo, sua boca, seus olhos, ou até mesmo suas manias.
Senti saudade da sua alma.
Das conversas inacabáveis.
Da sua voz ao proclamar que me ama.
Sinto saudade de ser amada.
Se bem que não mereço o amor.
Não sou merecedora de nada.
Vivo embasada em desejos súbitos e insaciáveis.
Te desejo.
Te desejo na mesma intensidade que te amo.
E esse sentimento é incapaz de ser descrito no papel.
Sinto muito, – por mim.
Sinto muito pelo meu caos.
"Nas delicadas intersecções do coração, a saudade nos lembra do passado recente que deixou marcas profundas, enquanto o desejo intenso de continuar vivendo nos conduz pelas estradas do futuro, tecendo uma narrativa de autenticidade e plenitude."
#Aniz
Mediterrâneo
Nas ondas do seu mediterrâneo sem fim,
Sou ilha, a sua saudade é salgada, me cerca, envolve a mim,
Dela não posso saciar-me sem morrer, meu fim,
A corrente marítima da saudade nos mantém assim,
Um sobe e desce de saudades, como ressaca de maré, um vai e vem, sem fim,
Mas um dia, pelo vento, juntos estaremos, unidos, um só, enfim.
Aqueles que cativamos, pelos quais, também somos cativados, fazem morada nas nossas melhores lembranças por meio de momentos vivenciados com a vitalidade de uma criança, corações imensamente gratos, sem cobranças insensatas de sentimentos, assim, um amor constantemente compartilhado que se mostra cada vez mais verdadeiro.
Quando estão longe ou simplesmente ausentes, deixam saudades calorosas que os trazem para perto, o peso da distância é atenuado para não sofrermos tanto pelo impacto do distanciamento, a felicidade do reencontro decerto será demasiada, mas, por enquanto, a vontade de estarmos juntos vai só aumentando até chegar a ocasião tão esperada.
Tipo de laço que é muito forte e amável, daqueles que o tempo não desata, desde que seja sempre abençoado e conduzido por Deus, permitindo que haja uma reciprocidade sincera e ativa, consequentemente, nossas vidas permanecerão conectadas pela indispensável providência divina, conexão valiosa que não será abalada mesmo entre chegadas e despedidas.
Em um efêmero instante, se me fossem concedidos meros 10 segundos para articular as profundezas do afeto que albergo em relação a ti, e, por um lapso mais prolongado de 10 minutos, a oportunidade de persuadir-te a permanecer ao meu lado, eu proclamaria que uma década de existência é manifestamente insuficiente para abarcar a plenitude da minha ânsia de tua presença. Com ânsia, ansiaria por possuir uma dezena de vidas, a fim de repetidamente experimentar a intensidade de meu amor por ti em um ciclo ininterrupto.
Numa fugaz e efêmera fração temporal de mero decênio, a tentativa de condensar a essência de minha devoção para contigo revela-se uma empresa hercúlea. Tais segundos, contados em escassos dedos, são ínfimos diante da vastidão do sentimento que me devora, como se, em seu íntimo fulgor, ousasse desafiar a própria natureza efêmera do tempo.
Nos protraídos minutos que se estendem como fios da meada, desejo persuadir-te a compartilhar deste mesmo anseio que me consume. Dez anos, quebrados em seus ciclos perpétuos, apresentam-se como um escasso tributo à voracidade de minha paixão. Seriam apenas o início, quando meu desejo, voraz e insaciável, almeja, na verdade, dez vidas, dez oportunidades para, de forma ininterrupta, celebrar nosso amor em uma dança cíclica e eterna. Afinal, o amor que professo transcende os limites do efêmero e busca a imortalidade nos anais de nossas existências entrelaçadas.
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