Poemas de Saudades de quem Já Morreu

Cerca de 1473 poemas de Saudades de quem Já Morreu

Viver Saudade


Uma vez ouvi dizer que a saudade mata...
Mas a morte empregada aqui é o extremo...
Causado por diversos momentos de angustia, dor, alegrias, tristezas, risos, choro, palpitações, aceleração,paixão... Todos estes são sintomas que a saudade causa.
Saudade...
Concluo que saudade é um conjunto de derivados que tornam um ser humano mais humano, pois quando se sente saudade é que em algum momento as lacunas de sua vida foram preenchidas por alguém que com certeza te completou e mostrou que a saudade muitas vezes pode ser um sentimento bom... pois um conjunto vazio é o mesmo que estar em um estado vegetativo... Inerente... Sem vida.
A pessoa sem vida esta morta, mesmo as vezes estando viva...
Então diria que a saudade revive... porque nos faz lembrar quem somos, como começamos nosso processo de humanização, e quem nos ajudou a enxergar este mundo encantado...
A saudade nos faz lembrar que amamos... Que lutamos... Que fizemos valer apena...
... Que conseguimos!!!
Na realidade a causa da saudade é o verdadeiro trunfo nisso tudo...
Este alguém que faz com que tenhamos um turbilhão de sentimentos compulsórios, transitórios, como veículos em um cruzamento se sinalização... completamente loucos... mas comum destino traçado.
Este alguém que te faz pensar, calcular, mirabolar, planejar, transformar, e tudo mais que for possível ou não para conseguir estar junto desta pessoa...
Este alguém me fez sentir saudade hoje...
Que bom!!!
Pois agora estou pronto para o impossível... e se o impossível for inalcançável, aguardo pelo próximo momento de saudade, porque ai estarei pronto para o inalcançável...

Meu Jardim Lageado

Próximo da morte
longe de tudo.
Aqui chegou o migrante.
Saudade.

Pequena e bela capela
templo cristão e indígina,
catequese.
Evolução, progresso, repressão.

Ocupação urbana, favelas.
Saneamento; sacramento.
Rio Tietê da nascente à poluentes.

Nordestinos e nortistas
na labuta na lida, fizeram
destas paisagens de São Miguel,
a nova capital da Bahia.

Manoéis e Marias
Antonios e Joaquins,
neste pedaço de chão
no breu a luz fez surgir.

Volto à infância
a caça de pardais.
Lagoa verde, lagoa azul,
draga, rio toco virado, olaria...
prainha, chácara pirâni.

Ioiô, peão
bolinhas de gude
pipas e cabuchetas.

Meus pais.
Lembranças do sertão.

Banhos de chuva.
Peladas na rua, crua.
Bola de capotão.
Descalço de malicia,
desconhece solidão.

Ruas empoeiradas,
cheiro de mata,
orvalho, chuva,
relva, e lamaçal.

Lageado!
Que saudades
de tempos idos,
e de entes queridos...

Jangadas
arroios
raios
desnudos,
infantilidade
molecagens.

Lembro
ainda
garoto;
extrovertido
arruaceiro
danado.
Oxente...

Morte

Onde o corpo findou a história,
fez a alma viva na memória.
Laços em nó na saudade,
ao consolo divino.
Lembrança de um amor ainda vivo.

⁠Dor da saudades!!
...A morte lhe levou deixou-me sem sem chão a dor se apossou o silêncio se instalou...

Tristeza gritou tão forte nesse peito que as lágrimas rolou , sua falta e intensa oh ! Saudades imensas, as palavras não ditas nos momentos de paixão...

Não o verei mais nesse universo , deixou um vazio profundo, só restaram nossos momentos de amor e paixão... Que ainda dói nesse coração o luto eterno será sem ti nesse verão...

O rio de lágrima a gritar das águas a cair do céu a chorar por ti nesse mundo por colorir seu sorriso fará falta nas minhas noites a cantar com você a me aplaudir sem ritmo a canção...
Licia Madeira

MADRUGADA DE JULHO DE 2015

Nesta madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2015
Cerrado goiano
Falecimento do meu velho pai.
(José Lino Spagnol)

⁠Pandemia

Pior que bala perdida
Acertou a raça humana
Na morte sem despedida
É a saudade quem devora

Explodiu sem fazer som
Devastou os inocentes
A esperança sobrevive
Nesse imenso mar de gente.

Nos jardins da saudade

Nos jardins da saudade
Colho pequenas flores de morte
Pequenos ramos de sorte
Por meio das folhas sagradas do amor
Entendo que sou eu, o lavrador.

Aqui, os ventos são plantados no chão,
Coloridos e assobiam uma canção.
São as flores do sol que exalam
O mais tênue perfume

E os brotos de noite
Lagrimam ritmos da primavera.
A classe dos sonhos
Embalam toda a atmosfera

Nos jardins da saudade
As ruas são feitas de pó
Tem veredas de dar dó
E a flor do mundo
Move-se em segredo
Recriando segundos
Com seus pequeninos dedos.

Aqui nos jardins da saudade
Há flores de todas as estações
Feitas de sombras e de ilusões
Bebem-se pequenos goles de felicidade
E fica-se longe da flor da realidade.

Enide Santos 02/09/14

Inserida por EnideSantos

A morte do amor

O amor nasce e morre todo dia, em corações diferentes.
E deixa saudade com marcas evidentes.
É tão triste ver um amor verdadeiro sendo velado.
Mas, mais triste é quando o amor é sepultado.

Inserida por SHAWERLOCUTOR

ENLUTADO

Enlutado. Pela morte da memória, pela morte das lembranças que hoje sepulto sem saudades. A morte da tolice, a morte da maldade, a morte do engano e da vaidade, hoje sepulto o mistério, a magia, a idolatria, o feitiço, hoje sepulto a traição e a desonestidade. Sepultamento sem morte, sem dor, sem lágrima, sem sangue, mas com muita sinceridade. Sepulto o fracasso e o fracassado, sepulto a incapacidade, a tristeza a vergonha a imoralidade. Sepultamento sem túmulo, sem flores, no chão duro, no monturo, no chão seco sem qualquer vitalidade, sepulto no pântano, na lama fria e suja, no lugar mais desprezado. Para ser esquecido, desfragmentado, deletado, apagado. Hoje sepulto "O PASSADO".

Inserida por Aquino2014

Morte, saudade, vida...

Vida que sempre exige tomadas de decisões sem muito tempo para pensar.

Vida que gira, em ângulos inimaginados, e te pede, sempre, para decifrar e seguir.

Eu, sempre desafiei o destino,
descumpri rotinas, inventei caminhos,
desobedeci.
Subi pelos telhados,
Me pendurei em precipícios
sem me preocupar se eu ia cair
ou se ia voar...

Apostei com sangue, contei com a sorte, acreditei.

Fui nadar sem medo em águas desconhecidas, desbravando a cada braçada um novo sentido.

Subi e saltei de árvores e montanhas como um pássaro que carrega no instinto a urgência de viver...

E cada voo, ou mergulho, me mostrou que seguia, não a razão e a lógica matemática,
mas sempre a intuição
e a verdade visceral, expontânea
do ser infinito
que em todos nós habita...

Eu confio nesta voz, interna, que traz reações físicas, impossíveis de dissimular.
A verdade sagrada do corpo.
Que se mostra pura e liberta,
tal como deve ser.
O pulsar da vida no peito.

Adriana Carvalho Adam

Inserida por Adrianacarvalhoadam

Saudade dos seus olhos...

A vida não é nada mais que a morte
Enquanto você está vivo vc está morrendo
Aqueles que deixam marcas de si tem sorte
Aqueles que apenas vivem estão perdendo

Ah seus olhos tao belos e sedentos
Aquele olhar de desejo que so faz querer mais
E que hoje em minha memória são apenas fragmentos
Que apenas me trazem saudades demais

Vontade tenho de te ter de volta
Te tocar, te ver, ter comigo uma última vez a sua presença
Uma presença que de tão pura mudou tudo a minha volta
Como uma luz q ilumina na escuridao você fez a diferença

(Primeiro poema, Hariel ribeiro)

Inserida por hariel_ribeiro

UM ANO SE PASSOU, naquela madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças nós acolhia.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Saudade Vicio e Morte
Saudade e Dor

A saudade é muito parecida com a vontade de comer,só termina qundo alimentamos a fome.
Mas as vezes a sudade dói tanto,que choramos o por despreso e magoa.
A fome se come e se acaba.
Mas a saudade machuca e não sara.

Inserida por GmFontes

MORTE DO POETA
Marcio Souza
Meu mundo perdeu-se as cores,
Transformou-se em saudades,
Já não canto mais versos de amores,
Foi-se embora a felicidade.

Será meu canto de despedida?
Que o próprio tempo revela?
Dessas surpresas da vida,
Que o pobre poeta não espera?

É uma angústia sem fim,
É uma dor que arrebata,
Que tomou conta de mim,
E que aos poucos me mata.

E nessa adversidade sentida,
Levada à própria sorte,
O poeta morre, com a poesia em vida,
E a posteriori, com o seu próprio corpo a morte!

De tantos versos e cantigas,
Hoje é um poeta que jaz,
Sem lágrimas de despedidas,
Que apenas, partiu em paz.

Marcio Souza

Inserida por marsouza42

Saudade

Não precisamos temer a morte, pois é através dela que a vida pode renascer. Com ela podemos nos tornar uma linda fénix e aceitando ela, podemos cada vez mais crescer.

A morte é uma consequência natural é tão comum quanto nascer. Ela é pausa para o recomeço e sempre permite um novo amanhecer.

Ela faz parte do processo do conhecimento, é uma importante aliada. Não! Nunca será uma inimiga! Ela não fere, não dilacera, não dói e nem nos arrasa, quem faz isso é a saudade.

Inserida por lucianotbrandao

Saudades eternas

A morte é estúpida. Na maioria das vezes, retira, sem avisar, pessoas de nossa vida que mais amamos. Todos passarão por isso.

Inserida por laisson_amaral

SAUDADE!

Feito a morte a SAUDADE maltrata igual
Como o sol que vai se apagando aos poucos
Reparte-se e para o coração vai o SAL
A outra parte vai levar o que sobrou desse corpo!

Inserida por marcos_vinicio_dias

Simplesmente É

É fera ou ferida
É morte ou a vida
É escura, é acesa
É prato, é mesa
É saudade, é tristeza
É usura, é avareza
É luxúria, é pobreza
É peso, é leveza
É arte, é lazer
Sou eu, é você
É feto, é embrião
É café, é o pão
É a vontade, é a fome
É a mulher, é o homem
É o ouro, é a mina
É o menino, é a menina
É o ser, é o querer
É o ter, é poder
É rainha, é o rei
É o lugar...
Onde amar, será lei.

Inserida por ClebioCarvalho

A Vi...(A Morte)...da!

A interrupção , a divisão, a frustração, a tristeza, a partida , a saudade...
A Separação!

A Angustiada lacuna , a vertiginosa amargura, a desesperada secura, a inveterada procura de explicação...


A sina humana é forte, não se trata de azar ou sorte, essa certeza da morte , gera uma enorme interrogação!
Tratamos com indiferença, tentamos criar a crença, pra amortecer a desilusão...

Buscamos na teologia, criamos filosofia, de posse de ideologia, burlamos a aflição...
Morte é morte e é dolorosa, na sua capa impetuosa, carrega escondida seu aguilhão...

Embora saibamos que a carne é Pô,
E para o pó volta, sem piedade e sem dó
A realidade não faz confusão!
O fim da historia e da trajetória, parece derrota e não vitória, mesmo esperando a Redenção...

Criados nós fomos pra eternidade,,
o pecado entrou na humanidade.
Cessou a inocência e a santidade
A morte surgiu como condenação...
Só há uma chance e uma esperança,
A Cruz do calvário e sua herança
Onde Cristo sangrando a todos alcança
Basta crer e aceitar com Convicção!


Creia e Viva!!!






Inserida por luispensante

Morte

Se encherga muito sobre a vida menos que morte é seguir em frente tanto quanto.
Saudades e difícil conformação sobre o que julgamos deixar de existir.
Pensa-se na existência como sendo aqui e só.
Como se "partir" fosse deixar de pertencer.
Quando podemos mesmo é não ser daqui.
É louco ! Mas certa compreensão existe.
Se concebem tantas ideias,
Se defendem facinantes ideais.
Mas a convicção não é simples de se convencer.
Eu penso sobre ...
Vago lento nesse abstrato em busca de revelações discretas próprias da curiosidade.
Talvez considere algo tão próximo como são os sonhos onde vozes eternas ecoam sugestões e contam sobre mistérios e milagres enquanto dormimos.
Nada sei.
Só acredito que não é simplesmente o fim.

Inserida por landeira