Poemas de Saudades de quem Já Morreu
Solange partiu...
Lamentável quando a vida é ceifada e leva de nós nossos entes queridos...Devemos entender que Deus já nos criou com a certeza da partida que a dor da nossa perda possa ser diminuída um pouquinho a cada dia e que daqui para frente esta ausência seja capaz de fortalecer ainda mais os laços da família. O vazio que ficou jamais será preenchido, mas com a paz de Deus em nosso corações será bem menos difícil.hoje Solange partiu para a vida eterna e para sempre estará na nossa memória e na nossa história.
que nosso Senhor Jesus conforte a todos e o Espírito Santo de forças para a família continuar a caminhada, a tristeza e a saudades são inevitável mais tenho certeza que ainda de alguma forma existirá o reencontro, agradeço a todos os amigos e amigas pelas orações,mais essa foi a vontade de Deus ele sabe o que é melhor para cada um de nós, e sei que pela pessoa que ela foi,ela esta nos braços do pai.
Meus sentimentos a família Limpp.
Se existisse um telefone Celestial, não tenho duvidas que ele viveria ocupado! Afinal, todos sentimos saudade de alguém que já se foi .
#BateuSaudade #AmigosQueJáSeForam
Tência Medeiros.
Em minha lápide será escrito:
Aqui jaz um homem
Um menino, um louco
Que se escondeu, que chorou
Que teve medo de amar
Que amou sem medo
Que se escondeu atrás de textos
Que se expôs através de textos
Que aprendeu a sorrir mesmo triste
Que sorriu por pura felicidade
Aqui jaz um homem
Como outro qualquer.
Me lembro de um grupo de amigos
que ficou vinte anos se reunindo e sempre faltava alguém.
Toda vez que estavam juntos era só:
– Ué? Hoje o fulano não vem?
Se ia um não ia outro,
quando não cancelavam o encontro também.
Mas no dia que o marcão morreu
No velório não faltou ninguém....
E aí tem aquela histórinha assim:
– Vamos marcar algo?
– Ah, não… Semana que vem, talvez!?
– Pô cara, eu tô com saudade tua!
– Eu também! Um dia desse ligo pra vocês…
– Faz tempo que a gente não se vê, né!?
– Ah, verdade, é que a minha vida agora tá uma correria!
– Pô, então aparece lá em casa!
– Claro… Logo, logo eu te aviso o dia…
Isso me lembrou de um grupo de amigos
Que ficou vinte anos se reunindo e sempre faltava alguém
Toda vez que estavam juntos era só:
– Ué, hoje o fulano não vem?
Se ia um não ia outro
Quando não cancelavam o encontro também
Mas no dia que o Marcão morreu
No velório não faltou ninguém
"Eu estou morto.
Eu não sei quem me matou.
Também, há muito, que nem sei quem sou.
Então, não sei quem morreu, ou quem me matou.
Mas sei que estou morto e que morto, estou.
Ser ou não ser, ser quem não ama, ou ser quem odiou?
Ser quem ela deseja, ou ser quem sou?
Nessas idas e vindas, não sei se fico; não sei se vou.
Não sei se é ódio, não sei se é amor.
Coração empedrado, desprezo, rancor.
Amaldiçoo-a pela madrugada, acordei respirando n'outro dia, que azar, senhor.
Meu corpo vive, mas minh'alma, há muito que jaz, e não sei quem a matou.
O que sei? Mesmo respirando, sorrindo, coração batendo, divertindo; morto estou..."
"Hoje, vai chover, eu sei; pois o vento, me lembrou seu cheiro.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o gelado do vento, arrepiou-me a pele e me fez lembrar seu beijo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois roguei aos céus que chovesse, para mascarar as águas do meu rosto.
Hoje, vai chover, eu sei; pois mesmo quando as lágrimas do céu, não recaem sobre mim, em sua ausência, será tempestade em meu eu, nada de novo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o rugir do trovão, não foi capaz de tirar da minha mente, o seu choro.
Erro, erro, erro sim, de amarguras, meu peito roto.
Avido, escritor, vívido, parvo, o tolo.
Penso em ti, o relâmpago acende o escuro do meu quarto e em um súbito luzir, vejo seu rosto.
O brilho do castanho dos olhos, me paralisa o corpo.
Sinto que estou morto.
Novamente, perdi jogando o seu jogo.
Odeio a chuva, por fazer-me lembrar de quem, destruira o meu todo.
Eu já sabia, hoje choveu; para o meu desalento, amanhã, eu sei; vai chover, de novo..."
O tempo voa e o que resta é a memória no fundo da alma.
Todos se vão e a solidão fica,
Até chegar o momento da nossa partida ao reencontro da nossa saudade.
ÍNDIA
Como nós:
Índia,
incrivelmente apaixonante
Inexplicável
Na superfície, barulhenta, confusa e incoerente
Nas profundezas, quando atravessamos a superfície, às vezes sólida, encontramos o silêncio fluido, esclarecedor e coerente.
Alguns dias em silêncio, percebemos a vastidão de palavras desnecessárias e a imensidão de afetos clamando por uma voz que não verbaliza, mas que pulsa
Como a vida:
Índia,
indescritível, não vale ser só contada, é preciso ser vivida
Não dá pra deixar pra depois, ela te chama a todo momento para o agora
O medo de visitá-la retrata também o medo de visitarmos-nos
Com medo, não encaramos o mal, mas também abrimos mão do bem.
Como a morte:
Índia,
não importa o tempo que convivemos, sempre foi pouco tempo
Um susto, um salto, uma surpresa
Nunca se sabe quando e o que está por vir
Como o amor:
Índia,
inspiradora
Dá asas à nossa imaginação
O belo gruda nos nossos ossos
Só ficar olhando, já expande o coração
Tem o dom de nos fazer sorrir e nos fazer chorar numa fração de segundos
É única a cada olhar do mesmo
Como a saudade:
Índia,
vai doer ficar longe
Se houver reencontro, nos abraçamos na alegria
Mas se não houver, abraçamos as lembranças que vão dando lugar ao carinho e à referência
Gratidão infinita pelo aprendizado eterno já banhada de muita saudade
" Construímos castelos
majestosos, imponentes,
à beira mar
onde as ondas da vida vêm e
essa história todos conhecem...
No dia que parti
Não estava bem certo se era para nunca mais voltar.
Eu levei comigo os teus sorrisos
Teus abraços
E todo amor que nesse tempo pode me dar.
No dia que parti, queria muito dizer adeus.
Senti um desejo enorme de te avisar
Mas, ao mesmo tempo, eu não queria
Por nenhum instante te ver chorar.
Não sei o que carrego na bagagem.
Lá eu vou abrir e recordar.
Porém, no último momento eu senti medo
Do brilho dos teus olhos não poder olhar.
Agradeço a Deus por todos os dias
Que ao teu lado eu pude estar
E todos os passos que me ensinaste
Com você os quero deixar.
Quando te lembrares de mim
Não entristeça porque parti
Me veja como um ser amadurecido
Que a sua missão precisou concluir.
No momento que parti
Lembranças passaram em minha mente
Eu não queria te fazer sofrer.
Ainda assim, sei que me amarás incondicionalmente.
Continue trilhando a tua jornada
E não tenhas pressa por me reencontrar.
Saiba que para onde eu parti
Eternamente posso te esperar!
Um dia depois já estou aqui
Ontem te vi pela última vez
E agora já tenho que continuar minha vida
Me pego lembrando e tento não chorar
Eu não sei quanto tempo vai ter que passar
Mas sei que eu vou te ver de novo um dia
Enquanto isso
Eu deixo em mim a saudade
Tuas brincadeiras e piadas
Tua rabugice
Teu carinho e amor
Tudo isso vai ficar na minha memória
Obrigado por ter escolhido ser da minha família
E nos veremos em breve Vô
“Todo dia, morre um romântico na cidade.
A sua grande maioria, morre pela indiferença, uns de amor, outros de saudade.
Sinto, que aos poucos estou morrendo, morro pelas mãos da ausência, daquela beldade.
Rogo aos céus, para que ela não me mate.
Já não existe em mim, o pujar de outrora, aquele sentimento da puberdade.
O amor é como fogo, e quem não o alimenta, vai perdendo seu calor, a sua claridade.
Talvez, já não exista mais o brilho no olhar, talvez nossos corpos, já não mais baile ao som da valsa, da intensidade.
Sei que sangro, e ao coração que ama, fazer sofrê-lo, é maldade.
Aquele beijo, que a tempos me ressuscitaria, hoje, parece-me, rouba a minha vivacidade.
Hoje, encontraram meu corpo, frio, sem alma, sem ela, normalidade.
Hoje, estou morto, pois todo dia, morre um romântico na cidade…”
ETERNO
Mergulhei nas duras pedras
E afoguei-me na escuridão
Todo o meu ser fez-se em guerra
Lutando contra minha razão
Desfrutei doçuras, esferas
A alegria era o motor
Libertei todas as feras
De uma paixão em ardor
Mas, o tempo sombreou a soleira
Amarelaram-se as verdes folhas
E a caminhada antes ligeira
Desacelerou todas as coisas
Vi as horas estampadas no rosto
E a minha força fraquejar
Senti o cansaço chegar a coice
E me lançar contra o mar
E na imensidão mergulhei
Perdi-me sem poder voltar
E tudo o que eu deixei
Foi o amor que puder
E a fila andou
A fila andou,
era assim que Fátima dizia,
só que ela estava na fila
e eu não sabia,
um dia, depois de muito sofrimento,
a morte tirou-lhe a vida.
foi embora para sempre
a minha esposa querida.
O que ficou foi tristeza
Amargura e muita dor,
um vazio indescritível
um angustia persistente
do meu amor ausente,
de tudo que fomos nós.
A fila andou, sim senhor
e me deixou de presente
um lar que um dia foi da’ gente
e que agora não tem nome,
vazio e só tem lembranças
de tudo aquilo que fomos.
Quando será a minha vez?
Encontro celestial
Um dia te encontrarei no paraíso e te pedirei desculpas por não te escutar, te pedirei perdão por ficar com raiva de ti e pensar só em mim.
Quando eu te encontrar, te darei o meu melhor abraço, o presente mais caro da loja, o doce mais apetitoso da confeitaria, o perfume mais cheiroso, a flor mais graciosa e a fruta mais apetitosa.
Quando eu te encontrar, te contarei todos os meus segredos e burradas, meus desejos não realizados e meus sonhos ainda não conquistados.
Quando eu te ver, levarei comigo o melhor sorriso, a áurea mais pura, falarei as palavras mais lindas, contarei todas fofocas que eu souber e todas as piadas sem graças que eu puder.
Enquanto eu estiver chegando bem perto de ti, ficarei te observando com atenção pra nunca mais te esquecer, lembrarei dos nossos dias juntos, de quando por ti sofri e da saudade que por ti eu senti.
E, no dia em que finalmente eu puder sentir a tua presença, esquecerei de todas as lágrimas que chorei e dos dias de luto que enfrentei.
Não sei se estou fraco ou sem forças
Não sei se caminho ou se paro
Meu coração não me permite mais saber, ele pulsa angustiando meu corpo e minha mente
Por diversas vezes olho para o horizonte e me conecto com ele num sono profundo que já não quero mais despertar
Me sinto um egoísta e também inútil
A morte me abençoa todos os dias e a vida vai se esvaindo
Tudo que tento já não gera resultado
Tudo que toco apodrece
Não ouço mais aquelas vozes que vi nascer e me traziam vida, isso me massacra todos os dias
Não sei se estou fraco ou sem forças...
"Quando a vida se esvai...
E o amor é dividido entre que fica e quem se vai...
Ah... dor infinita; universo silencioso e profundo!
Ah, saudade que grita; breu da alma, solidão no mundo!
Ah, buraco negro no peito que esmaga a cada segundo!
Ah, choro bandido que leva a alegria pro fundo!
Quando a vida se esvai...
Resta-nos o consolo de um breve encontro!
E provisoriamente, vêm como"trailer":
Os sonhos, "flashes" de vivências, novos espisódios...
...vêm como presente, quando a vida se esvai!..."
Houveram muitos momentos felizes e poucos tristes.
Tua doença só existe na terra e nossa maior cura foi a dos teus sorrisos sinceros em momentos complicados.
Eu te abracei faz muito tempo e nem sabia que era a despedida.
Tenho FÉ em Deus que você vai ser curada, mas Deus falou que em breve você precisa alegrar mais ainda o céu.
Paulo Gustavo é do tipo de pessoa que nos provoca sentimentos bons.
Difícil Falar no passado.
Já estamos com saudade!