Poemas de Saudades de Falecidos

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⁠Saudade

Sinto saudades das pessoas importantes que tive o privilégio de conviver em minha breve vida.
Algumas perdas são realmente irreparáveis do ponto de vista humano, sendo difícil lhe dar com isso.

Essas pessoas deixam uma espécie de ouro em pó conosco, como o carinho e a consideração de valor incalculável e acabamos querendo transmitir a outrem essa mesma riqueza.

⁠O som


Te ouvir te amar
Te sentir e te abraçar
Lembrei que não falei
Saudades vi chegar

Sobre a lua escutei
Sua voz disse me amar
Só pra mim eu guardei
O som do amar

Desperdiçar teu amor
Hoje eu pago com dor
Escrevi pelo sentimento
Pra lembrar teu valor

Quando você falou
Quantas vezes chorou
Eu lembro você pediu
Eu quero conversar meu amor

⁠⁠Não sinto mais nada além de saudades.
Saudades daqueles momentos em que você me abraçava,dos pequenos beijos que você me roubava e das sensações de segurança que você me passava.
Teria como você me devolver tudo isso? pelo menos por um instante, eu queria saber se isso não foi apenas uma fantasia da minha cabeça, já que ela é muito boa em criar cenários que eu queria estar.

⁠Saudades
Ha um ano atrás
Conversava e me
Encantava contigo
Princesa menina..
Saudades de dar-te
Bom dia...
Saber como Estás..
Tiras-te essa chance
Que pena!!!
Te amo...
Viverei com você em
Minhas lembranças.

⁠Que Saudades de você
Um passarinho chegou
A minha janela.
Quer falar com ela?
Disse-lhe que sim mais
Não podia.
Ele perguntou, :
Porquê??
Disse-lhe..
Ela não me quer....
Ele disse:
Aquiete seu coração
Ela não te merece....
Que pena !!!
Um amor tão lindo e verdadeiro ser recusado.
Realmente ....
Nem todo mundo tem o
Poder de amar..
Graças à Deus...
Eu tenho...

⁠Ando pelos caminhos da vida
Sozinho.
Olho para o celular, sinto saudades
Da mensagem recebida.
É mesmo do Bom dia que você me dava
Com carinho..
Hoje procuro seu nome ele está na
Lembrança.
Me acostumar sem você é muito difícil
Mas vou conseguir....
Não devo nada a ninguém..
Minha consciência está limpa....
Seguirei meu caminho...
E acostumarei sem precisar olhar no zap.

⁠Me amarro em ter liberdade
Criar laços até que rola
Aperta, pode dar saudades
Preso me deixa pistola

À moda antiga

" Meu bem, estou lhe escrevendo para matar saudades e ir um pouco contra essa digitalização virtual, onde o romantismo é constantemente trocado por likes e o amor desfigurado, tornou-se digital. Pois bem minha querida, ainda que tenhamos que conviver com todas essas tecnologias e elas são ótimas, escrevo para que reviva nossos tempos de adolescentes, onde eu lhe dedicava tantas cartas de amor. Faz tempo que não se escrevem cartas de amor.
- Escrevo pois se falasse, as palavras morreriam ao vento, mas escritas,elas se perpetuam no papel e enquanto houver papel, escreverei que amo você...

⁠fotografias tão cheias de você
tantas saudades desses momentos
registros de nós dois
cúmplices de nossa loucura

MADRUGADA DE JULHO DE 2015

Nesta madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2015
Cerrado goiano
Falecimento do meu velho pai.
(José Lino Spagnol)

Eu, a poesia e o cerrado

Com os cascalhos do cerrado
e as saudades em entrelinhas
eu alicercei o meu versado
em sulcadas poesias minhas

e no horizonte além
deixei os meus sonhos
junto ao entardecer, porém,
não foram olhares tristonhos

nem sei bem se eram fados
ou lamentos do árido viver
só sei que eram suspiros calados

mas nas trovas tinha o querer
tinha poemas alados
tinha eu, tinha zelo, tinha o crer...

(também, tinha
o poeta mineiro do cerrado
em versos apaixonados.)

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
maio, 2016 – Cerrado goiano

PAIXÕES

Amores, latejo em ti, nas saudades, por onde
Estive! e sou estórias, e rasto, e madrugadas
E, em recordações, o meu coração responde
Num clamor tal ao vendaval e folhas levadas

Daqui do cerrado, e teus cipós, e tua fronde
Gorjeiam as melodias, e desenham estradas
Na memória, onde, além, o passado esconde
Da pressa, e as doces perfumadas alvoradas

Recordo, choro em pranto, eram dias felizes
No prazer, tal uma flor, de ti, pimpo e exulto
E eu, suspirando, poeto loas com cicatrizes

Tu golpeada e finda, - e eu fremirei sepulto:
E o meu silêncio cravado, em vão, tal raízes
Se estorcerão em dor, penando sem indulto.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

⁠Desapego

Chega uma hora em que aprendemos que é inútil carregar pesos mortos como saudades bobas, esperanças vãs, sonhos impossíveis, planos inexequíveis e relações estéreis de mão única. No final descobriremos como é libertador nos livrarmos dessas cargas inúteis.

⁠A arte do desapego.

Deixa no vácuo, ela(e) vai sentir saudades!
Não responde, ela(e) vai pensar em você o dia todo, não vai se aguentar, tá apaixonada(o).
Deixa que ela(e) corra atrás, não se mova ja ganhou ela(e) mesmo. Tem outra(o)na fila para conquistar!
Essa(e) aí já é garantida(o),rs.
Caramba fiz tudo que me ensinaram, mas ela(e) agora está com outro(a) que deu a atenção em meu lugar, vacilei e perdi.
Em quanto eu saia para pescar, o outro(a) esperava paciente para ocupar o meu lugar.

Reflexão do dia.
O que você esnoba, tem sempre alguém aguardando a oportunidade para agarrar.

Islene Souza

⁠⁠Por falta dela,
Não vou á janela
Não a pra que,
Estar nela;

Por falta dela,
Eu sinto saudades
Daquela Claridade,
Espero por ela;

Por falta dela,
Me vejo no escuro
Em cima do muro,
Ansiando por ela;

E nessas rimas roncas,
Amarelas feito ela;
Perco-me cada vez mais
Pensando nela!

⁠"De amor eu nunca morri, de saudades muitas vezes..."
Haredita Angel
24.11.17

Saudades do saber.

Que saudades do saber, que hoje encerro aqui,
Aos meus mestres com carinho, vou dizer o que aprendi.

Aprendi a ver a vida de um modo diferente,
Aprendi que o saber não ocupa lugar na gente.

Se chorei nesta jornada,
Por minhas dores e sofrer,
No riacho do conhecimento com avidez saciei
Minha sede do saber.

Se o saber não ocupa lugar,
Como já citei aqui,
Também não se pode roubar o que de meus mestres aprendi

Sigo então o meu caminho,
No desejo de aprender,
E quem sabe a gente se encontre,
Lá ao longe no horizonte de um novo amanhecer.


Autor: Cícero Marcos


Saudades,
Baú do Passado
que possui duas Chaves
Uma é a da Tristeza
para as perdas não superadas
A outra é a da Gratidão
Para cada ocasião desfrutada
também guardada no coração,
Ele é sempre carregado,
mas deve ser sabiamente aberto,
o presente não deve ser atrapalhado,
é preciso seguir em frente.

⁠Algumas saudades se multiplicam
num expressivo sentimento
que deixa cada vez mais difícil
de esquecê-las ou de enumerá-las
como as muitas estrelas que brilham
no imenso universo,
não dão sossego à mente por um tempo,
às vezes, provocam risos,
outras vezes, trazem lamentos.

PAIS, MÃES E FILHOS

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Nunca tive saudades do meu pai. Tive, sim, saudades do pai que meu pai não foi. Na verdade, saudades de qualquer saudade que teria, se a minha história e de meus irmãos com ele fosse outra.
Ao me tornar e “retornar” pai, passei a ter medo. Um medo imenso de que minhas filhas algum dia não tenham saudades do pai que tiveram, mas, do pai que não fui. Ou que tenham saudades de qualquer saudade que pudessem ter, se nossa história fosse outra. Se tivéssemos história, pelo menos que valesse a pena lembrar.
Pais e mães deveriam refletir mais a respeito disso. Deveriam se preocupar em construir com seus filhos, histórias relevantes. De amor e presença. De atenção e cumplicidade. Se houver sofrimento - e sempre há -, que o sofrimento seja compensado por esses atributos indispensáveis à relação pai, mãe e filhos.
Que seja por egoísmo. Pelo simples deixar saudades. Não tem problema, porque esse egoísmo tem a capacidade mágica de salvar os filhos de uma frustração eterna.