Poemas de Saudades de Amigos
É uma pena ter que nos afastar das pessoas que amamos, mas a vida é assim, as pessoas crescem e tomam rumos diferentes em suas vidas, mas o que importa, é os laços que foram construídos antes de sua partida, e são esses laços que ficaram e nos manterão unidos apesar de toda distância.
Inventando melodias, chorando com comédias, rindo de cachorrinhos, contando estrelas, observando formigas, imaginando formas em nuvens, tomando banhos de chuva, sorrindo para desconhecidos, andando de bicicleta pela cidade, rindo, sentindo, vivendo...Cultivando lembranças, para que assim elas floresçam e deêm frutos na minha velhice, frutos esses que tem um sabor diferente, único, como costumam chamar mesmo?Ah, sim! Felicidade...
Pessoas vem e vão em nossas vidas , algumas passam despercebidas... mas há aquelas que entram com muita euforia e nos fazem pessoas que jamais acreditávamos que fossemos, e quando elas se partem arrastam consigo uma parte de nós, mas engana-se ela que ficamos vazios, muito pelo contrário, pois a parte que ela tirou e levou deixou-a conosco para dizer que não importa a distância, onde ela estiver parte dela estará com nós
Aprenda a valorizar as coisas simples da sua rotina enquanto elas ainda são simples em vez de saudades.
Sempre invencíveis, inabaláveis, e por isso; irreais. Quem pode ser sempre assim? apenas alguém das páginas de um gibi. Não é fácil vencer a dor; de fato, ela é minha maior inimiga. Sabe, quando se perde todos que se ama, ela chega e preenche o espaço. Ainda mais porque as memórias não se vão com eles. É difícil aceitar que a vida é desse jeito, ou melhor, o fim dela. Para mim, a dor é inevitável, pois apenas pode-se derrotá-la se aceitar, e eu não aceito. Deveria ser diferente. Ou ainda, se esquecer, mas não posso. Minha mente é o único lugar onde permanecem vivos, e enquanto eu viver serão eternos.
Que a distância nos ensine o valor das coisas simples que hoje estamos com receio de fazer: abraçar apertado, dar aquela boa crise de risos com os amigos. Aviso logo que aquelas reuniões chatinhas de família e de trabalho vão fazer falta, se já não estiverem fazendo. O amigo que você liga e encontra quase que sem pensar, ou aquela ida à padaria próxima, o tão falado “vamos ali tomar um café”. Nossa, tanta coisa simples deixando de ser simples. No fundo, não passa daquela velha máxima: é preciso perder para dar valor ao que se tem. E adianta frase ou provérbio? Só quando sentimos acreditamos!
A vida nunca cansa de nos surpreender. De repente, você se pega sentindo falta de coisas que achou que jamais sentiria um dia. Sente falta daquele amigo enchendo o saco, sente falta da última casa que viveu, da última cidade que passou, da última viagem para a praia que se tornou sua preferida em menos de cinco minutos, sente falta do sorriso escandaloso da sua ex melhor amiga, do livro inacabado encostado na sua cabeceira, do emprego chato que jurou que aquilo não seria permanente, do sentimento de satisfação ao descobrir que a escrita era o seu lugar. No final das coisas, são as pequenas coisas que nos fazem seguir, no final das contas é a sensação de que tudo valeu a pena, de que tudo acontece exatamente quando e porque deve acontecer. É a esperança na humanidade, é a esperança em dias melhores. São os sorrisos das pessoas que você ama, é o abraço apertado deles que você não pode sentir fisicamente mas ao fechar os olhos, é como se estivessem ali. É a sua fé que te faz permanecer de pé enquanto o mundo desaba.
O reencontro com velhos amores é fatídico e decepcionante. Pois ninguém tem o direito de apagar com a velhice, antigas, boas, lindas e excitantes recordações.