Poemas de Saudade do Amor
Amigo fica.
Amigos, que saudade !
Por onde anda nossas gargalhadas?
Quero sorrir contigo, chorar contigo.
Estar junto sem prazo de validade.
Amigos, no dia da angústia sua visita me alegrou, as coisas mudam, mas eterno é oque ficou.
Amigos, veja o valor dessa figueira.
Nossa amizade é como a luz de uma fogueira que ilumina e nos esquenta.
Porém sozinho quem aguenta ?
A correria o dia a dia, tenta sempre afastar, inevitável essa rotina, mas ainda me lembro da nossa amizade e o peito se alegra, me lembro da nossa amizade e o peito aperta.
comunhão, valiosa comunhão !
Nada é para sempre, escuto sempre alguém falar.
Prefiro acreditar, que tudo tem seu tempo !
E mesmo assim, seremos vivos como o vento, que vai, que volta , sempre bem vindo, chorando ou rindo...
Felipe almaz
Como suportar tamanha saudade?
Cada segundo que se passa, a ânsia
De estar contigo só aumenta.
Meus lábios gritam pedindo o toque
Com os seus...
E meu coração acelera, querendo te encontrar.
Ah, meu amado!
Como desejo estar contigo
Nos dias frios, então...
Tê-lo comigo, e ficarmos abraçados
Ah, meu amado!!
Como explicar tudo isso?
Se estiver dormindo, sonho contigo
Se estiver acordada
Você é o dono dos meus pensamentos.
Não consigo te esquecer,
Nem se quer um momento.
Como quero nós dois na chuva
No toque suave dos nossos lábios;
As gotas caindo sobre nossas faces,
E aquele prazeroso beijo molhado...
Ah, meu amado!
"Com o tempo nos acostumamos a viver com a dor da saudade que dói tão menos que quase podemos dizer que nem dói; mais o vazio que ela deixa, essa não acostumamos nunca."
—By Coelhinha
A cama sente falta do cheiro que nunca sentiu
E com a noite vem a saudade, do alguém que nem partiu
Meu corpo lamenta a ausência do seu calor não emitido
Enquanto pulsa o coração à menção do amor jamais vivido.
Saudade,
vontade,
necessidade,
de me deliciar com uma boa bebida,
ir em um lugar, uma boa música,
nós ali
corpo a corpo,
sentindo teu cheiro,
suas palpitações,
o calor que sai do seu corpo e mistura com o meu,
mesmo com muita gente,
sozinhos,
cada vez mais aproximo seu corpo do meu,
e deixa passar a vida,
deixa passar o tempo,
só eu e você, assim, sem ninguém ou nada para nos atrapalhar,
quantas vezes fizemos isto,
e faremos,
chegará este momento de novo amor,
por isto se cuide amor
e eu também, preciso me cuidar,
para viver meus sonhos,
viver nossos sonhos,
saciar minha sede,
absorvendo este néctar,
você
meu amor, minha flor...
Tenho muita saudade
De tudo que ainda não vivi
Das vitórias que ainda não conquistei
De voltar aos caminhos que nunca percorri
De concretizar os sonhos que nunca sonhei
Se eu tivesse feito outras escolhas?
Se eu tivesse agido diferente?
São tantos se sem respostas
Que habitam a minha mente
E sigo vivendo esse dilema
Entre realidade e nostalgias
Me sinto pedido no tempo
Ou era tão feliz e não sabia.
Se a saudade falasse ela iria
odiar seu nome
suplicar que suma
Se a saudade falasse
ela te mandaria embora
Cairia fora todas as vezes
que te sentisse
Pois até a saudade não conseguiria lidar
Com o fato de estar sem você...
POÇO (soneto)
Dizem que a saudade é a dor profunda
Que no peito nem o suspirar a estanca
Todos querem tirar, mas pouco arranca
E se mais a cava, tanto mais se afunda
Contudo, padece sempre, ó prava tunda!
Que nessa sofrência mina e desbarranca
E vai dando aflição, tão velhaca retranca
Que desalenta e de insatisfação inunda
Quanto vazio, e noite que não encerra
Dando ao olhar um gemido que berra
Té que o silêncio a prostração convida
E então, nesta lavra tão árida e tão nua
Que na lembrança só se tem a falta tua
Sufoca, estrangula e empobrece a vida!
© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
20/07/2020, 09’46” - Triângulo Mineiro
Deveria existir um lugar onde poderíamos voltar
Sempre que a saudade vem
E nossa vontade é de nos conectar
Com pessoas que não estão mais nas ruas
O mundo das pessoas que amamos
Que evoluíram e se foram para um outro plano .
"Coração Nômade"
Alexandra Barcellos
Mal secreto (soneto)
Se o vazio que sente, na saudade que mora
No peito, e sufoca cada gesto recordado
Cada olhar do passado, que a dor devora
Pouco será a imensidão do vasto cerrado
Pra que se possa ecoar tal tristura sonora
A sensação que chora, e a lágrima da face
Que escorre, e que chameja a toda hora
Na recordação, sem que haja desenlace
Se se pudesse, do ser a ventura recrear
Da alma só felicidade então aí dimanar
Tudo seria melhor neste amor inquieto
Mas, está cólera que espuma, e jorra
Da ausência, e a solidão que desforra
Nos cala, e estampa um mal secreto...
(2020, 01 de agosto)
Passa tempo, tempo passa,
vai correndo sem parar,
E a saudade vai ficando,
Para sempre em seu lugar.
Tal e qual o universo, infinita é a minha saudade.
Para sempre meu pai.
"SAUDADE"
Existem dias tão quentes
Que ate mesmo o vento foge para a sombra
É agonizante, parece que o tempo esta parado
Que a terra não gira
Mas por alguns breves segundos
Bate uma brisa em sua pele
E a vontade é instantânea
Desejo absurdo
Vontade de que se prolongue aquele momento
Que alivia a agonia
Que por alguns segundos te traz paz
Mas então acaba
e a brisa se vai
E agonizando você fica
Esperando a próxima brisa
A próxima oportunidade
Não saber quando nem de onde
Nem por onde
Sua única escolha é esperar
Saudades
A tarde passa lentamente.
O dia aninha-se nos braços da noite.
Pássaros cantam sem tanto alarde.
E eu... eu apenas contemplo.
Não há mais lamento
Tu te foste...
Outros braços te abraçam
E eu sorrio... sonho:
são os meus lábios que sentes
é o meu calor que te aquece...
Tu, de mim, jamais te esqueces.
Sonho... aos poucos umas lágrimas rolam dos meus olhos...
Silenciosamente... Sinto saudades.
A saudade é desesperada e desesperadora. Ela vem com pressa, com velocidade, em chamas.
A saudade queima, acelera o peito, faz curva sutil nos lábios, molha os olhos e queima a face. É uma tortura gostosa, como fazer uma tatuagem tão sonhada.
A saudade nos faz lembrar que alguém esteve "aqui", "aqui" e "aqui" sem nunca estar... de olhos fechados é possível sentir o "coffe seduction" se misturando com outros perfumes, o sabor do "7 belo" se misturando com outros sabores. A saudade faz refém os que ainda sabe esperar.
EM SUMA
Assim como vos vejo na saudade
distante, devoluto, assim me veja
despido de tudo, e assim esteja
sem haver em nós mais vontade
Que, pois eu fui o que na verdade
espirou nu na solidão, e nu seja
qualquer sentimento de peleja
pois, não se agrada pela metade
Quiseste vós, e assim, ter partido
sendo vós o amor meu, eu vosso
o devanear que me faz esquecer
Que, pois por vós tenho padecido
e último trovar esse de vós, posso
crer... O adeus a vós, é mais viver!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/11/2020, 14’24” – Triângulo Mineiro
Nostálgicos eventos
Me deixam com saudade
Uma saudade distante
Distante idade
Um engasgo poético
Nessa fatídica sociedade
Seria um engasgo profético
Provocado pela dor aguda
De quem fora o vilão responsável
Por toda patética pontiaguda
A uma população que não aguenta mais
A idiotice de um Governo que não ajuda
E escreves por um pecado lastimável
Causado por um tresloucado
Que endoidecido das loucuras
Usa das palavras armamento pesado
Contra uma população indefesa
Condena um pobre desavisado
Que nesta próxima ação
Entre em cena a dor
A mesma vilania provocada
Que se ache no conforto o favor
Que se detone a mina explosiva
No colo do mais infame amor
TURRA
Que desmedidas saudades se formaram
Sob os olhos da lembrança. Imensa hora!
Em que o silêncio surgiu! Funesta aurora!
Que amargas lágrimas na face escoaram
Falta, que o peito rasgado, amortalharam
Que aflitivos suspiram, e a saída implora
Chora, e das tétricas angustias brotaram
Pra abraçar a sofreguidão que vive agora
Depois uma sensação em treva chorando
E o passado em sombras, que não partiu
Morre, nasce, seca, flora. Flagelo infando!
Até quando o sentir no que já separou
És emoção que o flagelo empederniu
Ou turra viva do amor que não acabou?
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/11/2020, 15’15” – Triângulo Mineiro
SAUDADE ANTIGA
Há qualquer coisa de saudade antiga
na poesia que suspira e chora agora
alguma coisa tal uma sensação amiga
na trova o brilho de sol posto, outrora
Há a razão de toda a agonia, que diga:
pesar que estrangula e vai noite afora
no sentimento, pensamento, ó urtiga
que pinica, intriga e não vai embora
É dor com alma, é dor humana, dor...
ó Senhor, preenche este verso incolor
com mais agrado e agrado possa ter
Ah! aflijo sem nome, ah! aflijo infrator
que o fado verse com cuidado e amor
prosa suave e, assim, sossego no viver!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG – 24/07/2021, 18’58”
"Encontrou desejo na saudade
descobriu abrigo na felicidade
e despertou para a vidana realidademas quando percebeua vida tinha passadoem alta velocidade."
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