Poemas de Sabedoria
Recuso-me a folhear os jornais baratos que se beneficiam da tragédia alheia. Mas como não notar essa realidade massacrante que enche as nossas bancas e livrarias de notícias de morte, assaltos e estupros? Questiono se esses editores e jornalistas empenhados em tal atividade grosseira estão realmente preocupados em trazer algum benefício à sociedade, que os patrocina com os seus humildes centavos. Pois em suas escassas folhas “ensanguentadas” há até uma extensão destinada aos “maníacos sexuais.
O líder é uma grande mistura de habilidades e qualidades, porém a humildade, comprometimento em ajudar e a dedicação em fazer os outros melhores é o que mais influência.
Uma pessoa sorridente e carismática é sempre um diferencial entre a multidão se for de caráter e diligente.
O homem preguiçoso não suporta a exaustão do trabalho que é a força geradora e finalizadora de resultados.
Vivemos desesperados por um pouco mais de paz e culpamos o governo e a própria sociedade: que somos eu e você, que estamos a ler isto?
Confesso que, quando acordo com o temor do porvir, o que mais penso é em procurar um lugar mais seguro. Mas nem sempre insegurança interior se soluciona com segurança exterior.
Sobram-nos exigências, mas faltam-nos responsabilidades. Como seria bom se fôssemos patriotas o bastante a ponto de não entregarmos a nossa nação nas mãos de corruptos larápios.
Pleiteamos com afinco nossos direitos; – é direito, é humano! ... Mas perdemos o foco de nossas responsabilidades. Consequentemente precisamos de mais culpados. E onde estão os culpados?
Culpamos o governo; culpamos a grama alta do vizinho; culpamos o que passar à nossa frente quando injustificavelmente não temos a quem vitimar. Vitimamo-nos porque é mais fácil atribuirmos a culpa a algo ou alguém.
Acho linda a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Tem que ser lida por cada cidadão como a mais bela obra de arte literária escrita pelo dedo do próprio Criador. Mas incomodo-me furtivamente quando penso que exigimos tanto nossos direitos a ponto de deixarmos à espreita as nossas responsabilidades.
A imigração haitiana em Manaus tem solucionado alguns problemas do presente, como a necessidade de mão de obra na grande demanda da construção civil, principalmente com o advento da copa de futebol. Contudo, o que será após 2014? Será que o mesmo incentivo permanecerá ou teremos maiores problemas a serem solucionados?
É necessária uma análise mais formal das políticas governamentais sobre os efeitos da imigração em vários âmbitos: tanto cultural, como social e econômico. Contudo, é imprescindível a participação da sociedade civil e de organizações não governamentais no intuito de propor estratégias de imigração segura e ordenada.
Tudo o que os imigrantes haitianos querem é trabalhar. Um país de muitos povos certamente sempre terá espaço para mais um que queira somar.
Quando vejo a situação dos haitianos em Manaus, viajo no tempo e imagino a chegada de nossos ascendentes no Brasil. Creio que as condições eram semelhantes, apesar de um contexto histórico diferente. Coisa difícil é um estrangeiro encontrar acolhimento fora de seu país de origem!
A imigração tem muitos lados positivos para a economia local, porém também têm lados negativos, pois pode vir a causar o crescimento desordenado mais do que já está. Manaus já vem sofrendo com o crescimento exagerado por parte da população que tem migrado dos interiores e de outros estados em busca de melhores empregos.
Imigrantes de várias nacionalidades, instalados no Brasil, desenvolveram variados ramos de negócio dando um excelente valor cultural para a formação da nacionalidade conhecida hoje como pátria amada Brasil.