Poemas de Rosa
Naquele dia chuvoso eu só disse a Deus: Não me deixe apagar aquele rosto da memória, mesmo que passe anos. Porque mesmo morto, ele disse um dia que estaria aqui quando eu precisa-se.
E o que eu preciso mesmo? Dele.
Sua alma é vazia, teu coração é oco, e tuas palavras não são nada pra mim então não venha me dizer o que é correto fazer!
Pois o amor tem valor enquanto possamos viver ele, mesmo que o autor não exista mais, vivera dentro nós. E nem o tempo, nem outras pessoas jamais mudará isso.
Aquela mini frustração quando chega uma mensagem no celular e você pensa que é dele e quando vai ver é da operadora fazendo promoçao.
NOITE INSONE - NOITE SONSA - NOITE ZONZA
Xô insonia! Xô mente de prontidão! Xô sons invasores de ouvidos aguçados na madrugada. Minha alma precisa de silêncio. Meu corpo de descanso. Minha mente de libertar-se de algumas preocupações. Palavras fervem e borbulham em minhas veias. Sentimentos também. As palavras - dei para prendê-las nas gaiolas da pasta de rascunhos de minha caixa de e-mails e por lá já existe uma superpopulação. Talvez qualquer hora eu volte a libertá-las e as deixe voarem livremente. Porem, no momento, elas vestem as partes desnudas de minha alma, porque minha alma sente frio. Os sentimentos estão todos numa gaveta bastante bagunçada e eu com preguiça de arrumar gavetas
Nossos sentimentos são só nossos e nunca ninguém vai saber o tamanho da dor que dói em você e nem do tamanho da alegria que lhe enche de prazer. Também ninguém nunca saberá o quanto qualquer coisa representa para você.
O silêncio não tem medidas e, sem medida, não tem distância, sem distância vai e volta sem permissão.
Minha alma é um balão bêbado.Voa movido com o vapor das incertezas inventando mirabolantes maneiras de aterrissar em qualquer lugar.
É tão bom ver a vida pulsar. Sigo por essa estrada, ora acompanhada das minhas idéias desvairadas, ora pelos meus desatinos conscientes
Os sentimentos descondensados tentam encontrar sintonia em mim, mas que decepção, continuam revirados, bagunçados, desajuizados, acelerados, violentados e sem culpas.
As palavras são os meus verdadeiros esconderijos.O meu choro sem lágrimas, o meu canto sem voz, o meu eco sem fim.