Poemas de Rosa

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NOS DECEPCIONAMOS QUANDO FAZEMOS DEMAIS AOS OUTROS E ESQUECEMOS DE NÓS MESMO . Passamos tudo aquilo de bom a outrem e gostaríamos que fosse igual. É onde nos decepcionamos ...

As florzinhas repolhudas sempre foram minha paixão, as pétalas não acabavam e as cores me fascinavam, eu queria pegá-las todas na mão.

Esse balaio de gato é meu. Contém memórias verdadeiras estórias de paixões, desilusões... Todos os choros e os sorrisos dos dias meus... Não mexa, ele é meu! Se quer revirar um balaio, vá revirar o seu.

"...o sono esqueceu de mim e foi dormir sozinho!" disse a menininha. #Micro_conto

"A fome me achou...(Preciso achar um esconderijo melhor") , pensou a menininha.. #Micro_conto

Eu não sabia que isso existia até você nascer...
Esse amor tão imenso que faz todo o resto diminuir diante do que sinto por você.

Quero que fique com o gosto de quero mais.
Que você esteja saboreando o melhor doce aquele que você degusta bem devagar e seu cérebro já corresponde com prazer.

⁠Você cai, levanta, torna a cair e novamente a levantar. A vida é um teste de resistência. E brinde! No meio disso tudo tem felicidade.

⁠Às vezes, calar te resguarda, camufla, te protege de falar demais. Te livra de transtornos.

⁠Assim como qualquer outra qualidade, a generosidade é uma questão de escolha, você a tem se quiser ter.

⁠A capacidade que algumas pessoas tem de olhar para o lado, faz a diferença e a distingue perante as outras. Ninguém vive nesse mundo sozinho e quanto mais cedo nos conscientizarmos disso, mais cedo teremos o retorno feliz.

⁠⁠Felizes são aqueles que não precisam jogar as fraquezas e defeitos dos outros no ventilador para assim se sentirem melhores.

Jamais, aqui, hão de me ensinar o nunca. E eu queria voltar a um terno recanto perdido, universo: amorável. Se sorri, era o mundo todo coincidindo com a minha atualidade.

Guimarães Rosa
Estas histórias. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Nada em rigor tem começo e coisa alguma tem fim, já que tudo se passa em ponto numa bola; e o espaço é o avesso de um silêncio onde o mundo dá suas voltas.

Guimarães Rosa
Estas estórias. João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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"Pobre coração que derrama seus prantos incansavelmente. Lágrimas de uma tristeza imensa que jamais cessará. Uma cicatriz de um corte profundo causado pela afiada lâmina de uma ilusão. Bonita ilusão que nos faz cegos para a realidade da vida e nos tira os sentidos. Agoniante dor de uma despedida indesejada e repentina. Memórias travessas que retornam repetidas vezes no fundo mais profundo da mente consciente e inconsciente. Maldito cupido. A flecha acertou o coração e agora ele sangra infinitamente para uma morte impiedosa."⁠

"Aqui estou eu novamente. Incontáveis repetições. 2:15 da madrugada. Relembrando mais uma vez tudo aquilo que já passou. Por que teve de ser assim? Me pergunto qual atrocidade eu cometi para a vida me castigar tão fortemente. Mágoas, enfermidades, decepções, finais. Talvez não me tenham trazido a este mundo para viver feliz. Meu destino deve ser apenas me apropriar temporariamente de um gota passageira de felicidade que num instante se tornará uma profunda angústia interminável. Não me sai da mente infinitas possibilidades de acabar com este sofrimento em mim mas que porém as passariam para aqueles que amo. Não desejo isso que sinto a mais ninguém muito menos para minhas razões de porções de felicidade. Que a vida se ajeite para que minha mente se alinhe em concordância. Mente traiçoeira mas que também é companheira. Nesses momentos de solidão é apenas ela a quem eu tenho. Maldita solidão."⁠

"Vida maluca. Me arranca repentinamente um sorriso quando eu estou prestes a derramar meu pranto. Que sensação maravilhosa é essa de viver a vida. Um momento pode mudar seu dia tal como um dia pode mudar um momento. Inseguranças podem ser quebradas através de um simples momento intenso de felicidade genuína. Que plano magnifico a vida me planejou. Prantos se cessam e sorrisos brotam como flores num imenso jardim. Ciclos se encerram e novos começam. Bela vida. Todas minhas lagrimas encheram uma piscina apenas para que eu pudesse me refrescar do caloroso clima de sol. Que gostosa eudaimonia. Mesmo que depois de um diluvio nenhuma tempestade dura para sempre basta esperar que no tempo certo o brilho do sol cobrirá até seus dias mais nublados."⁠

"Quanto tempo mais esperarei que o tempo resolva as coisas? A vida não espera para acontecer. As coisas que passaram não podem ser mudadas muito menos desfeitas. Depois que saíram da boca as palavras não podem voltar. Lagrimas roladas não retornam pro olho. Tempo perdido não se tem nunca mais. O passado já passou e nada pode mudar dele. Tudo o que podemos fazer é seguir a vida e mudar o nosso futuro vivendo o presente e esquecendo o passado."⁠

Se você não sabe e mesmo assim discorda sem conhecer, é uma bênção, pois, ao não querer saber evita grande angústia.

⁠A vida sorri mais bela quando estamos de bem conosco.
Nunca deixe a arte de ser feliz se apagar.