Poemas de Rosa
"I. A."
"Padrão de beleza", palavrinhas que matou muitas meninas, facilitou vários estupros e jogou para o esquecimento a beleza das mulheres maduras.
Já vejo a próxima guerra da tal "dita beleza" inatingível.
Sou planteira, sim.
Aprendi que não existem apenas catadores de reciclagem; existem as planteiras, que vasculham os descartes de plantas. Não jogam nem uma sementinha fora; querem fazer mudas e mais mudas de tudo, basta um espacinho no vaso.
A escola tradicional, dos anos iniciais até a faculdade, matou meu eu criativo e dificultou totalmente tudo na minha vida!
Piorou quando percebi que por ter nascido mulher, preta, pobre e ambidestra, a jornada em um mundo feito para "branco" e por "branco", não iria me selecionar para uma vida melhor, de igual para igual, a todos os viventes.
Acredito que ainda há esperança para o ser humano e que adquirir conhecimento é o caminho mais viável!
Com Scarlett O'Hara,
no filme O Vento Levou,
aprendi que é possível quebrar padrões.
Os tropeços são paraobjetivar e não desistir!
Se a vida exige que caminhe pelo inferno,
ande como se fosse a dona do lugar!
Quando te olho, meu peito se enche,
Ao ver teu sorriso, meus olhos brilham.
Quando ficas envergonhado, sinto a necessidade de te beijar.
Cada momento que passa, a euforia de te ver aumenta.
Os momentos em que vencíamos, mesmo que fossem poucos, são ricos em sentimentos.
O desfecho desse instante é algo muito mais que importante, são nestes momentos em que criamos vínculos surreal.
Noites bordôs, assim denominadas por mim, são nossos momentos juntos.
Assim como as mais belas frases de amor, que são proferidas no silêncio de um olhar.
Noite bordô
Na noite, mistério de encanto sutil,
Fulgor ardente, suor na pele a bailar,
Teu toque é doce e selvagem,
como um passeio na trilha misteriosa,
Euforia fenomenal, vício a se amar.
Teu olhar, poesia que o coração recita,
Timbre de sotaque, melodia celestial,
Desejo intenso, formas que a alma habita,
Três invernos esperei, um amor especial.
No turbilhão inicial, confusão brotou,
Sentimentos caóticos, dias a fio,
Mas o cenário transformou-se, e então
Amor retornou, paixão a consumir.
Os dias agora tingem-se de ardor,
Chamas que acendem a alma, fulgor,
Desvanecem-se as sombras do caos,
E a paz se instala, finda o alvoroço.
dia 10 de fevereiro de 2024
Thamires, és a luz que brilha no horizonte,
Harmonizando nossos momentos com ternura,
Amando-te, sinto-me como um viajante,
Mergulhado num mar de amor e doçura.
Inspiras-me a cada olhar, és meu diamante,
Resplandece em ti a mais pura formosura.
Em teus braços encontro paz constante,
Serei para sempre teu, minha doce Thamires.
O Brasil 'fingiu' ter libertado os pretos escravos, porem os aprisionou na miséria e na marginalização social.
O brasileiro é 100% de raça mista e mesmo assim há, não só os ditos 'brancos' como até mesmo alguns pretos, que ainda trás a consciência de que para os preto só cabe a escravidão!
Se o resignificar consciência e atitudes, tanto social e governamental, sempre haverá o racismo escravista de desigualdade sócio econômico cultural, principalmente aos de pele preta.
E se ainda há dúvidas sobre o tema, para e observa o meio em que habita, quantos pretos há ao teu redor e qual a posição que os mesmos ocupam. Qual o sentimento que verdadeiramente tem.
A vida é como um ser que está sonhando, e o medo de morrer do sonhador se resume, em, de repente, despertar em um outro mundo desconhecido, e assim por diante. Depois, despertar e novamente adormecer em outro sonho maior ou menor, tanto faz. E uma vez mais dormir e sonhar em outro sonho que já estava lá, apenas te esperando: você despertar do sonho anterior.
Ideia baseada no conceito do eterno retorno de Nietzsche, mas não do mesmo.
É sempre 8 ou 80
Minha mente sempre bem intensa
Sentimentos que vem e vão
Nem sei se estou são
Minha vida é uma música
Começa no Si e termina no Dó
Meu estomago sempre dá um nó
Toda vez que ela muda
Será que estou vivendo errado
Pela dúvida paguei caro
Sou um autosabotador nato
Cansado pelo fato
Fato esse que não aprendo
As vezes sou bem lento
Pertenço, mas não me encaixo
Perco, mas não saio
Lidar com traumas.
Ações independentes podem gerar mais expectativas, depressão e elevar a ansiedade.O assunto "traumas" é algo particular de cada pessoa, havendo reações diversas de cada indivíduo, mediante ao gatilho ativador.
Mãe Benedita
Mãe Bendita
Quando me faltou a fé, você me mostrou o poder do "Louvado seja Deus".
Quando temerosa aconcheguei-me em teus braço.
Quando triste, mostrou-me sorrindo motivos para ser forte.
Lindamente cumprisse sua jornada.
Obrigada mãe.
Disseram que eu não conseguiria.
Juntei tudo com uma pitada de
foco, objetivo e resiliência,
estou a acontecer!
Tudo que disseram,
só são meras desculpas
para tentar derrubar,
não os gênios,
mas aquele que
nunca aceitou ficar caído e
ressignifica
a si próprio,
todos os minutos!
A cultura do sacrifício humano, religioso ou não tem que acabar.
Um inocente é sempre a vítima!
Não há justificativa para as atrocidades do Humano a outro Humano!
Os tempos se findam, a História se faz e a Cultura de Época, sim, são gatilhos e alimentos às Políticas Contemporâneas. Entre erros e acertos, este termômetro não esfria.
A forma de ver e analisar "Fatos Históricos", nunca será igual para todos.
Então, a quem deve ser destinado a menos valia, àqueles que praticaram e praticam sacrifícios humanos ou àqueles que só passam pela História da Humanidade, com "cara de paisagem", sem nunca ter dado um gesto ou uma palavra,
para que tais fatos que recheiam a História de atrocidades e dores, findam, fingindo incompreensão da política da não violência, do humano contra outro humano, para justificar o que um terceiro humano não consegue entender.
A violência, seja em qualquer tempo, estância e grau, nunca deve ser palco de êxito e vitórias para os algozes.
A cultura de sacrifícios religiosos têm que acabar.
O lar é mais do que um espaço físico; é um estado de pertencimento, um canto onde o mundo cessa e o silêncio respira. Pode estar na parede descascada de uma casa, na mesa velha que guarda histórias de risos e brigas, ou no calor que transborda de um olhar. O lar, de fato, são as pessoas — aquelas que acolhem nosso desalinho e com quem compartilhamos o peso da existência.
Mas e quando essas pessoas se vão? O lar desaba. Ficamos vagando dentro de paredes intactas, mas despedaçados por dentro. É uma ausência que grita, um vazio que ecoa na mobília, nas fotos, nos sons que não existem mais. Perdemos não só quem amamos, mas também quem somos, porque um pedaço nosso sempre mora nelas. A ausência faz de tudo uma recordação: a cadeira é o lugar onde ela sentava, o cheiro do café é o rastro de quem partiu.
E assim, o lar, que um dia era abrigo, torna-se um labirinto. Afinal, o que é um lar sem as mãos que o sustentam?
Fico pensando: será que realmente se importam comigo? Acho que todos já tiveram esse pensamento. A vida parece uma caixinha de surpresas, sempre trazendo novos desafios, novas pessoas ou até mesmo trazendo o passado de volta. Às vezes, me pego refletindo na janela do meu quarto. Fico pensando em como o tempo passa rápido, em como as estações mudam, as pessoas mudam, e eu também. Parece que ontem eu tinha 15 anos, e agora já tenho 18.
Já terminei a escola, saí do meu emprego, amei, me machuquei, enfrentei traumas. Passei por tudo isso sozinha... mas aqui estou eu, escrevendo novamente. Hoje já é 5 de janeiro de 2025, e parece que o ano novo ainda não começou de verdade, como se estivesse preso em um longo "recomeço". Às vezes, sinto que estou tão perto do sucesso, mas ao mesmo tempo sinto uma sombra de perigo por perto. É estranho.
Uma coisa que sempre ouço é: "Ninguém sabe o dia de amanhã." E é verdade... ninguém sabe. Fico imaginando: e se todos soubessem o que vai acontecer amanhã? Será que alguma coisa mudaria? Ou a vida continuaria do mesmo jeito, repetindo os dias, como hoje, ontem, anteontem e os anos que já passaram?
Não estou tentando dar conselhos, só estou seguindo os meus pensamentos e sentimentos, aqueles que guardo dentro de mim e raramente compartilho. Enfim, como será o meu amanhã?
que saudade da tapioca com goiabada e queijo, suco venenim de groselha, no café da manhã!
que saudade do bom dia com geleia de pitanga, suco de goiaba e pão com manteiga na sanduicheira!
que saudade do beijinho de tchaw, do me avise quando chegar lá, porque o suco de manga e os ovos com bacon estavam deliciosos!
Aquela morena que baila cabelos soltos ao vento, continua ser, sem perceber, a dona dos meus pensamentos.
Tino Máximo