Poemas de Rock
No principio Deus criou..
O céu e a terra..
E posteriormente criou o homem..
A sua imagem e semelhança..
Hoje conhecido como PRIMATAS..
Da era contemporânea..
" Este verso fazia parte de um letra de musica criada por 5 amigos na adolescência, 1997, José Bonifácio - SP.
Eramos amigos inseparáveis, nos finais de semana reuniamos sempre na casa de alguem para ouvir e cantar o bom e velho Rock regado a conhaque e guarana. Aquelas 16 anos ainda fica na melhoria. Pena que o destino mudou a vida de todos. O nosso sonho era ter uma banda rock chamada Primatas. Mas o que realmente importanta são as memorias daquele epoca e o rock que esta em cada um de nós.
Dedico essa coleção aos meus amigos.. Cristiano,Alexandre,Paulo e Daniel.
Viva ao Rock.. Viva a Amizade. Viva a Vida. Viva em Paz . Viva a Familia. Viva o Amor. Viva a Felicidade. Viva a Deus.
"Heróis em desgraça"
Quanto custa no mercado uma pontinha de alegria?
Nas desordens desas leis entre o sangue e a agonia,
Não existe guerra por paz, vivemos no passado agora, onde Mesmo sabendo agente esquece, até mesmo o que mais queria Ter.
As sombras do passado não trazem esperança ainda mais Nesse abismo criado numa imensidão de ignorância,
Não procure fantasmas no quarto e nem coma no prato de Ninguém, seremos sempre "heróis" em desgraça fechando os Olhos também.
Drogas e virtudes companheiros da liberdade e essa Brincadeira de estatua já mais trara o dom igualdade muito Menos muda o curso da maldade
"As vezes eu quero gritar, porque assim evito fechar meus olhos para o que acontece ao meu redor, as vezes me sinto responsável por tudo.
Na beleza e no grande prazer de quebrar uma vidraço e correr como se fugíssemos de tudo,
na loucura de viver na noite e nunca ser só mais um na multidão, é como gritar a plenos pulmões na certeza que alguém pode te ouvir, enlouquecer junto deturpar a sanidade perturbar a ordem insana já existente.
o que é ser são? não existe! ou o que é ser insano? o que é certo?
"ninguém é certo"
Mas agora, você me manda ir embora
Eu sempre estive fora de cogitação
Eu nunca quis ouvir demais o coração
Que sempre me falou
Que eu gostava tanto de você amor
Faz tempo que eu estou confuso,
mas minhas estradas, elas me guiam pra você.
Eu não posso simplesmente me virar e ir embora...
É difícil dizer o que vejo em você
Pensando se eu estarei sempre com você!
Mas palavras não podem dizer, e eu não posso fazer
O bastante pra provar, que é tudo por você...
(All for You)
Segure minhas mãos - 2015
Segure minhas mãos,
Não vá embora, não se afaste,
O que carrega é tão pesado,
E falar não faz que passe,
Que histórias traz consigo
Dentro do seu coração,
Venha aqui cantar um rock
É só um rock, meu irmão
É o bastante pra expulsar
Da sua vida a solidão,
Conte pra mim, mesmo em lamento
O que te vai no pensamento
Ninguém quer estar sozinho
Sente aqui, bem a meu lado,
Bem aqui onde eu me sento,
Venha aqui olhar a vida
Deixe a vida olhar voce
A vida quer te dar a chance
Se levante, encare o lance,
Pois do chão nada se vê...
Não se desespere se eu desaparecer
A gente tem que dar um tempo
Deixar tudo em seu tempo
Não existe certo ou errado
Existe o bom a se fazer e é o que você quiser
Quando não me achar eu devo estar em casa
Realizando nostalgias
Vou deixar uma pista pra você
Tenho que dar um tempo
Tudo tem seu tempo
Não existe argumento
Políticos aliados aos bons costumes cristãos.
Headbangers (metals, rockeiros, ecléticos, etc.) aliados aos bons costumes políticos.
Cuidado para não perderem seus direitos!
Não mais brincos, cabelos compridos, tatuagens, moto clubes, etc.
Pois se não seremos obrigados a seguir os bons costumes do padrão social.
O que eu tenho a dizer sobre o metal?
É meu estilo de vida primeiro, ele é a trilha sonora da minha vida.
Gera satisfação musical, intelectual, política, filosófica e existencial.
Só os melhores entendem sua linguagem, que está sempre para além de tudo o que é absurdo, sua logica é incontestável...
É por isso que, quem o escuta é forte, pois, tem um "metal heart"!!!
O que devemos fazer para fortalecer o metal principalmente o de Minas é ter união, não deixando misturar ideologias religiosas, o metal é pagão, independente se fala de politica, sexo, droga, álcool etc...
Já basta a hipocrisia cristã no mundo, e nos dias de hoje saber
que no meio do movimento rock/metal muitos se escondem atrás
de uma bíblia para pedir perdão pelas músicas que ouvem, pelo álcool que consomem, pela luxúria, e pela sua própria hipocrisia.
Um estilo de música que é muito expressivo, possui vivacidade em cada nota, faz a adrenalina ganhar ritmo num fluxo de emoção que toma conta da mente, acelera o coração,
sendo assim, o rock é bastante envolvente e causa uma forte satisfação, onde a vida é evidente
com um sentimento de libertação.
Voltar a Várzea da Palma (nos 30 anos do Forró da Palma) é viajar no tempo e nas memórias afetivas, ao som dos álbuns “Out of Time” e “Automatic for the People”, da Banda R.E.M.
#VZP Cidade do Sol, do calor humano, do Rio das Velhas, do Cerrado e da Serra do Cabral...
ADÁGIO
Um carro verde avança o sinal vermelho
Um viaduto espera o suicida chegar
Trazendo no seu bolso um ás de espadas afiadas
O naipe é de metais e sustenta as notas no ar
É um adágio tenso e desgovernado
Seu riso de partida dilacera a cidade
Como um palhaço louco que há pouco incendiara seu circo
E agora a recompensa vale mais que o vilão
Agora um erro fez prevalecer a razão
Agora a sombra se faz aurora e senhora da luz
E aqui um desconhecido foi assassinado
por outro desconhecido.
LABIRINTO EM LINHA RETA
Estou perdido nesse imenso e insano poema sem fim
Nesse mar furioso, esse grande deserto, essa constelação
Sou um beduíno, um velho marujo, surfista dos céus
Navegando a esmo, buscando faróis, naufragando no cais
São teses, hipóteses, temas, teoremas
Conceitos, preconceitos, catedrais e cinemas
Homem x Vírus, Q.I. x poema, escalas de valores
Labirinto em linha reta
Eu viajo atento nessa rodovia de areia movediça
Sigo a canção do vento, caio junto com a chuva numa vila esquecida
Sou meu próprio risco, sou meu próprio templo , miragem de Deus
Com o coração em prantos, despedaçando meu colar de contas
São teses, hipóteses, temas, teoremas
Conceitos, preconceitos, catedrais e cinemas
Homem x vírus, Q.I. x poema, estou perdendo sangue
Labirinto em linha reta
Drive In
A noite brilha quando ela deixa seu habitat
Nada natural para quem vive em qualquer lugar
Está sozinha esta noite à meia noite num drive-in
Numa trip enluarada um beijo nunca tem fim
E a noite despe e deflora
Eu finjo estar indo embora
Espero em qualquer esquina
A tempestade
São princípios, precipícios, príncipes da sedução
São navalhas e estiletes a cortar um coração
São imagens que se movem, são memórias num museu
E mentiras absurdas num romance que ela leu.
E a noite despe e deflora
Eu finjo estar indo embora
Espero em qualquer esquina
A tempestade
Drive-in.
Kaspar Hauser
Quem é você e quem somos nós
Entre as dálias e os girassóis
Espera a praça com as nossas dores
Os chafarizes, as luzes e as flores
Um viajante nunca espera a noite chegar
Mas descansa o nobre descanso dos nômades
Ciganos
Vim te buscar, com sede e suor
Não chora Kaspar
Esse brilho frio de guilhotina suspensa em segredo no ar
Qual segredo estaria entre nós, cigano
E o que você esperava encontrar, campos verdes ao sol
Verdes mares ao sul,
Mas a paisagem mudou a paisagem, a paisagem mudou..
a paisagem
Aprendemos tecer nossas teias sem fim,
nossas celas escuras e os olhos assim, tão brilhantes
tão frios, vazios e ausentes
E o que eu vou enxergar e o que você vai ver
O que vou enxergar e o que você vai ver, lá fora
Arco-íris distante na tarde cinzenta e a sombra de um muro
Caindo bem devagar, cigano
Vim te buscar, com sede e suor
Não chora Kaspar
I´m lonesome boy
I´m lonesome boy in your city
ASFALTO
Hoje eu acordei com os pensamentos fora de ordem
Cruzei a rua com os braços cruzados e os olhos cansados
Entre vitrines confusas & coloridas
”Borboletas num caleidoscópio”
Um bêbado tropeça num tijolo invisível
Cheio de riso de dança e de dor
Gotas de luz caindo no meu rosto
Diluindo sombras
Inaugurando a manhã
Motores bocejam rosnando como cães
Desafiando a nudez dos semáforos
E eu voo Pégaso
Alado, em círculos,
Meus sapatos de ferro pisando o asfalto em flor.
Desconhecida é a tarde no parque
Estilhaçando poesia no ar
Embriagando o bronze das esculturas
Antecipando o que está por chegar
Hoje eu não quero envelhecer
Já calculei a idade do tempo
Hoje eu me recuso a envelhecer
Hoje eu tenho a idade do tempo
Eu vou regar os rios
Acender velas ao Sol
Soprar a rosa dos ventos que me diz: pétalas
Pra esquecer
Às vezes eu me lembro sinto falta
E até chamo teu nome
Acordo e tudo gira tão distante
Tão distante de tudo
Preciso esquecer que é madrugada
Estou em outra cidade
Às 03:15 e as horas ao meu lado passando alucinadas
São fotos, filmes, livros discos, cartas
Que não dizem mais nada
Vestígios espalhados como minas
Num campo de batalha
Há luz em toda parte
Janelas e cortinas fechadas
Valsas, violinos e casais
Dançando embriagados
Pra esquecer...